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quinta-feira, 2 de junho de 2016

O Comunismo vai "comendo pelas beiradas" e impondo sua intenção de alcançar o poder no planeta... Veja o vídeio

quinta-feira, junho 02, 2016


IMIGRAÇÃO EM MASSA TRAÇADA PELA UNIÃO EUROPÉIA E ONU VISA DESTRUIR A CIVILIZAÇÃO OCIDENTAL

ATENÇÃO: CLIQUE EM FERRAMENTAS NO VÍDEO PARA DEFINIR LEGENDAS EM PORTUGUÊS, BEM COMO EM OUTROS IDIOMAS.
Conforme prometi em post anterior vou iniciar uma série de postagens de matérias em textos e também em vídeos a respeito da do levante comunista contra a civilização ocidental por meio do manejo da imigração em massa que vem acontecendo na Europa e avançará sobre todos os países ocidentais. 
Essa invasão começou já há bastante tempo, mesmo antes da queda do Muro de Berlim e do esfacelamento da ex-URSS. Mas notem que se tornou sistemática e em alta escala a partir da denominada ‘globalização’e a criação do blocos econômicos, que começou justamente com a União Européia. 
Sintomático é o fato de a ALCA - Área de Livre Comércio das Américas, liderada pelos Estados Unidos e que reuniria os países do Alasca aos confins gelados da America do Sul, foi abortada pelo movimento comunista. Isto por causa da liderança e do poder dos Estados Unidos. Esta, aliás, é a única alternativa para brecar a destruição da civilização ocidental.
O vídeo que ilustra este post é do excelente site This Is Europa, que oferece um extraordinário estoque de informações que inclui além dos vídeos reportagens em texto. Pena que todo esse material é oferecido apenas em inglês, embora alguns vídeos ofereçam alternativa de legendas em praticamente todos os idiomas. Vale a pena conferir.
Mesmo assim, e na medida do possível, farei algumas postagens desse material como o vídeo acima que possui a alternativa de tradução automática por meio de legendas em português e na maioria dos idiomas mais falados no mundo. Mesmo que a tradução automática não seja muito boa, já ajuda a entender o conteúdo dos vídeos.
Aproveito a oportunidade de sugerir ao ótimo site brasileiro “Tradutores de Direita”, que dêem uma olhada no acervo do site "This is Europa" e se for possível traduzam aquele material mais urgente de forma a levar ao público de idioma português o acesso a essas preciosas informações, mormente escamoteadas pela grande mídia. Claro, a grande mídia  é o principal aparelho de difusão da ‘engenharia social’ desenvolvida pela União Europeia e a ONU. O viés prático de aplicação desse redesenho do mundo que visa o esfacelamento dos pilares da civilização ocidental se dá, nesta primeira fase, por meio dos ditames do “pensamento politicamente correto”. 
Portanto, este assunto não é apenas importante. Ele é vital para a manutenção da civilização ocidental. Em outras palavras isto quer dizer: a manutenção das liberdades civis e o direito individual. 
Na verdade, o mundo já vive uma guerra global, mas de viés diferente das guerras convencionais. No lugar da violência física é utilizada uma violência incruenta que consiste na aplicação sistemática de lavagem cerebral em massa.
O único antídoto possível para barrar essa guerra global é a informação. Como a grande mídia está sob o domínio absoluto dos “engenheiros sociais” da União Europeia e da ONU, a salvação da civilização ocidental será possível por meio da internet, ou seja das redes sociais e dos sites e blogs independentes.
JORNALISMO CRIMINOSO
Recomendo muito que compartilhem amplamente esta postagem. Viralizem em todas as redes sociais. Isto não é brincadeira e muito menos 'teoria da conspiração'. Isso é um fato, ou seja, uma verdade incontestável.
Para concluir deve-se assinalar que entre os poucos líderes de alcance global que têm denunciado essa barbaridade que é a imigração em massa é o candidato republicano Donald Trump. Não é à toa que venha sendo atacado criminosamente pela grande imprensa nacional de internacional e mesmo assim tem tudo para vencer a eleição presidencial americana.
Portanto, prestem bem a atenção nisso. Você que está lendo este post verá que não leu uma linha sequer da grande mídia que não seja para atacar, ridiculalizar e menosprezar Donald Trump. Entretanto, ele continua no topo das pesquisas. Os americanos, principalmente a classe média, já sentiram o cheiro de carne queimada há muito tempo. Sabem que levar a imoral Hillary Clinton à presidência é o mesmo que fazer uma aliança com satanás. 
Saibam que vocês estão sendo enganados impiedosamente pela canalhada da grande mídia nacional e internacional. São os jornalistas bundalelês acumpliciados com a camorra comunista os principais difusores dessa mentirada, dessa lavagem cerebral sorrateira e criminosa cujo objetivo é o assassínio em massa dos cidadãos/cidadãs ocidentais.

O Brasil parece um país cheio de leis que não funcionam... para os bandidos, assassinos, pedófilos e marginais distintos...

DISSIDENTE DO MTST DE BOULOS OPERA EM BRASÍLIA E RESPONDE A INQUÉRITO SOB ACUSAÇÃO DE EXTORQUIR 'MORTADELAS'

Líder do grupo de dissidente do MTST, Edson Francisco da Silva, responde a inquérito sob acusação de extorquir dinheiro dos integrantes do movimento que fundou em Brasília. Foto: DP
Líder do grupo que permanece no prédio onde funcionou o Torre Palace Hotel, no Eixo Monumental, transformado em uma cracolândia vertical no Centro de Brasília, Edson Francisco da Silva, responde a inquérito sob a acusação de extorquir dinheiro de integrantes do tal “Movimento de Resistência Popular” (MRP), que fundou. Na invasão do prédio, estão ainda duas crianças e oito adultos, segundo a Polícia Militar.
De acordo com a investigação, Edson exigia que os participantes do “MRP” repassassem a ele um percentual dos R$600 que eram pagos às famílias,  pelo governo do Distrito Federal, a título de auxílio aluguel.
Cercados pela polícia os invasores começaram a atear fogo no prédio em que haviam invadido. Foto: DP
Ele foi preso temporariamente em dezembro de 2015, em uma operação que aprendeu armas de fogo, munição, R$ 26 mil e um automóvel Toyota Corola 2015. A Polícia acredita que Edson Francisco da Silva é o dono do automóvel, pois as prestações do carro venciam logo após o pagamento do auxílio aluguel às famílias.
O MRP foi fundado por Edson no ano passado, depois que ele foi expulso do MTST, o Movimento do Trabalhadores Sem Teto, liderado por Guilherme Boulos, do qual também foi fundador, nos anos 90, em São Paulo. Ele cobrava R$ 50 por mês dos participantes do movimento. Do site Diário do Poder

Amarildo e Chico Caruso... / Charges

Humor


  • Charge (Foto: Amarildo)
  • Charge (Foto: Chico Caruso)
  • Charge (Foto: Amarildo)
  • Charge (Foto: Chico Caruso)

quarta-feira, 1 de junho de 2016

Máquina do Esporte / edição 512 ; Novas mídias levam esporte a dobrar de faturamento em 7 anos

Novas mídias levam esporte a d obrar de faturamento em 7 anos
OFERECIMENTO QUARTA-FEIRA, 1º DE JUNHO DE 2016 
US$ 2,6 bi é o quanto ESPN e Turner vão pagar por ano à NBA pelo novo contrato de mídia da competição NÚMERO DO DIA EDIÇÃO • 512 

POR ERICH BETING 
A mudança no meio de consumo de informação causada pelo advento das novas mídias, como as redes sociais e os dispositivos móveis, levou a um salto de arrecadação no esporte histórico na indústria do esporte desde 2010. Essa é parte da conclusão que se chega em estudo divulgado pela Repucom sobre as tendências da indústria do esporte nos próximos anos tendo como base o que ocorreu recentemente. Segundo o levantamento, desde 2010 os gastos com a indústria do esporte foram de US$ 35 bilhões e devem chegar a US$ 62,2 bi no ano que vem. Os novos contratos de mídia e valores cada vez mais altos de patrocínio são os motivos que levam a esse crescimento. Com as novas mídias, as empresas de televisão tem no entretenimento ao vivo a forma de reter melhor o fã. Isso as leva a investir mais em direitos de transmissão. O melhor exemplo disso é a NBA, que viu uma valorização de 186% nos contratos de mídia, que entram em vigor a partir de 2017. Outro fator que leva ao incremento de receita é a tecnologia, com os fantasy games e os próprios games gerando uma receita cada vez maior para o esporte. O estudo diz ainda que a rela- ção entre marcas e esporte deve incrementar nos próximos anos, e que, por conta da fragmentação do consumo de informação, será preciso criar relacionamentos mais sólidos e de melhor qualidade, em que a entrega de inovação por meio do esporte deve ser a maior tendência nesse mercado. Isso levará à sofisticação do cálculo de retorno sobre o investimento, que exigirá novas estratégias de mensuração do gasto. Com mais dinheiro, a tendência é de que a indústria esportiva veja também uma melhoria na governança das entidades. A revolução que atravessa a Fifa é a melhor indicação de que esse deve vir a ser o caminho para um esporte cada vez mais profissionalizado.

PM dissolve manifestação de ativistas profissionais do MTST em São Paulo

quarta-feira, 1 de junho de 2016

PM dissolve, prende e expulsa ativistas lulopetistas que invadiram escritório da Presidência em SP

A ativista lulopetista do MTST foi imobilizada depois de enfrentar a PM.


A Polícia Militar atirou bombas durante o protesto de ativistas lulopetistas do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) que invadiram o prédio da Presidência da República em São Paulo, na Avenida Paulista, na tarde desta quarta-feira. Segundo os manifestantes, o ato é contra o governo do presidente em exercício, Michel Temer (PMDB).]

Os ativistas lulopetistas não tentaram nada parecido antes e nem invadiram quando foi revelado o escândalo de Rosemary Noronha, que era chefe do escritório paulista. 

Cinco quadrilheiros foram presos. 

A confusão começou por volta de 16h30 na esquina da Avenida Paulista com a Rua Haddock Lobo, quando a polícia foi prender um manifestante. O homem, que faz parte do MTST, foi abordado após soltar rojões. Outros manifestantes foram atrás para tentar evitar a detenção. Houve tumulto e a polícia usou bombas de gás e spray de pimenta para dispersar a multidão. Os manifestantes derrubaram uma guarita móvel da PM. Além dos detidos, a PM também apreendeu uma mochila com rojões.

O PT falando de Ética é uma atitude surreal...

AS INACREDITÁVEIS PREOCUPAÇÕES ÉTICAS DO PT

por Percival Puggina. Artigo publicado em 

 Contando não se acredita. O Partido dos Trabalhadores, esse mesmo cujo governo proporcionou os maiores escândalos da vida republicana, com dois tesoureiros presos e algumas de suas maiores lideranças encarceiradas ou sob investigação, está muito impressionado com os desvios éticos do governo Temer. A angústia petista em preservar o bom nome das instituições brasileiras levou o partido a formalizar uma série de denúncias à Comissão de Ética da Presidência.
Assim, por exemplo, o ex-ministro José Eduardo Cardozo denunciou o atual Advogado -Geral da União, Medina Osório, por haver aberto uma sindicância contra ele, Cardozo, devido à sua atuação nitidamente partidária e de legalidade duvidosa na defesa da presidente Dilma Rousseff durante os atos iniciais de seu impeachment. O deputado petista Afonso Florence denunciou como antiético o fato de deputados e senadores que votaram a favor da tramitação do processo contra a presidente Dilma haverem assumido ministérios do governo imediatamente após seu afastamento. Essa lista envolve uma dúzia de ministros cuja conduta, ao assumirem posições no governo, feriu a sensibilidade moral do seu acusador.
A bancada petista, por sua vez, questiona a Comissão de Ética da Presidência a respeito do ministro José Serra. O PT considera reprovável o fato de o novo ministro haver instruído as representações do Brasil no exterior a tratarem do tema impeachment com base em crime de responsabilidade, sem falarem em “golpe”... Para a “ética” petista, o fato de sua presidente haver trombeteado ao mundo que estava sendo vítima de um golpe, atingindo, com isso, o Tribunal de Contas da União, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal, não envolve deslize ético. Tampouco vê o PT crime de traição no fato de Dilma haver solicitado a organismos internacionais sanções contra o Brasil e, por decorrência, contra o povo brasileiro. Ao mesmo tempo, os rufiões do Tesouro Nacional, das estatais e dos fundos de pensão, consideram gravíssimo afirmar que sua "presidenta" foi afastada por crime de responsabilidade, em conformidade com a Constituição. 

China apresenta 'ônibus do futuro', que leva 1200 pessoas e trafega sob...


Este ônibus enorme evitaria uns 16 a 17 coletivos e onde ele 
passasse os veículos mais antigos seriam proibidos de trafegar

https://youtu.be/-OMjL5lBIOY

Oklahoma City Thunder vs Golden State Warriors - Game 7 - Full Highlight...


Aprecie o show da final da Conferência Oeste 
de Basquete nos EUA
https://youtu.be/9RdLmnNXhKg

Ensaio > Os intestinos da República / José Nêumane

José Nêumanne: Constituição, a 

primeira vítima do oportunismo

Eleição direta para presidente agora é golpe à vista do oportunismo 

que governa o Brasil

Por: Augusto Nunes  
Publicado no Estadão
Na teoria, o sistema de governo no Brasil é presidencialista. Na prática, vige um semipresidencialismo de coalizão. Neste, o presidente manda e os parlamentares o chantageiam permanentemente, sem terem condições de mandar sequer no Orçamento da União, a principal lei da República. Mas, com capacidade para arrancar do Poder Mandante (muito mais do que Executivo) todos os privilégios para seus membros, o Legislativo não se responsabiliza por praticamente nada. E o Judiciário protela mais do que julga. No fundo, vige sempre, agora mais, o oportunismo, que, na crise, prospera, mas também fica nu.
Essa radiografia dos intestinos da República como ela é não resulta exclusivamente da alta tecnologia e da falta de decoro, que permitem o grampo de telefones, a revelação de e-mails e a publicação de gravações de conversas privadas. Mas também da hipocrisia generalizada, que põe à venda na feira das ilusões o despudor mais descarado em nome dos conceitos mais nobres. É o caso da antecipação em dois anos da eleição presidencial de 2018 como forma mais “democrática” de resolver o impasse causado pelo processo de impedimento da presidente da República. Afastada do poder por um prazo de até seis meses para responder a um processo, ela poderá ser alijada de vez do cargo e substituída pelo vice-presidente, momentaneamente no exercício deste.
Não se trata só de uma quimera, um projeto ou um lance de esperteza. É um golpe, para usar a palavra posta na moda pelos asseclas e vassalos do Partido dos Trabalhadores (PT), que quebrou a Petrobras, desempregou milhões de assalariados, fechou centenas de milhares de empresas, depauperou a economia e paralisou a gestão do Estado Democrático de Direito. Não é um pronunciamento militar clássico que joga a Constituição no lixo, rasga-a à força de baionetas ou a torna periódica, como os que derrubaram o Império, a República Velha e a democracia liberal de 1946. Mas apenas uma cusparada nela.
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Luiz Inácio da Silva recorreu à sua lábia incomum para ascender à Presidência da República duas vezes e pôr no lugar quem bem ele quis. Mas terminou por fazer um mal enorme à própria biografia e à sobrevivência de 200 milhões de patrícios. Agora esse ex-líder sindical planejou e tenta construir uma boia de saliva para emergir vivo do tsunami pelo qual ele é o maior responsável. Desmascarado, se não por ter chefiado a organização criminosa composta por dirigentes dos partidos com que mandou e desmandou no país nestes 13 anos, 4 meses e 12 dias para praticarem a maior rapina da História, por no mínimo ter dela participado, apela de novo para a capacidade de iludir para ficar de pé neste instante.
Para isso, Lula dispõe-se a desmentir Tancredo Neves, que avisava às raposas felpudas do PSD mineiro que a esperteza é um bicho que, quando cresce demais, engole o dono. Para ser mais esperto do que a maior esperteza o for, ele sabe que precisa contar com o oportunismo de próceres políticos que podem pegar uma carona em sua balsa de saliva.
Já aderiu a essa cantiga de sereia a ex-senadora petista Marina Silva. Ministra do Ambiente no primeiro mandato dele e sobrevivente à luta pela redenção dos povos da floresta, que tem em Chico Mendes um mártir de fama internacional, ela tem um partido pra chamar de seu, a Rede Sustentabilidade, e a fisionomia identificada com as de pobres e oprimidos que todo colega de ofício gostaria de ter. Essa era uma vantagem de Miguel Arraes, que, oriundo da mais antiga e próspera oligarquia rural nacional, representou como ninguém com os traços marcados de suas rugas o rosto do sertanejo miserável, vítima da seca e do coronelismo. Agora Marina hasteou a bandeira popular do “nem Dilma nem Temer”, na certa porque pesquisas de intenção de voto a dão como favorita, mas quem garante agora que em 2018 ela ainda será?
Na condição de um dos 81 senadores que decidirão se o provisório Temer fica ou a afastada Dilma cai, o senador Cristovam Buarque joga sua reputação ilibada numa candidatura presidencial que o fez mudar do PT, de que saiu após ter sido demitido do Ministério da Educação por Lula numa chamada telefônica internacional, para o PDT. Agora está no PPS, pois o chefão de seu ex-partido, Carlos Luppi, prefere um governo em extinção à mão a uma disputa sedutora, mas improvável.
À espreita completa o Trio Esperança outro senador, Aécio Neves, presidente do PSDB. Ele comunga os mesmos interesses dos adversários, mas prefere esperar, pois deve ter percebido que abusou ao alimentar o monstro da esperteza e o viu devorar porção significativa dos 51 milhões de votos que teve em 2014 e dificilmente voltará a ter agora. Talvez seja mais cauteloso esperar para observar até que ponto chegarão seus correligionários que se oporão ao seu voo do ninho tucano de Minas direto para a rampa palaciana.
Talvez seja mais sensato para o presidente do que se acha, embora na prática não comprove sê-lo, o maior partido da oposição esperar que seus desafiantes naufraguem, cada qual na sua tempestade. O governador Geraldo Alckmin arrisca-se a perder o controle do PSDB em São Paulo se ocorrer a anunciada derrota de seu candidato à Prefeitura da Capital, João Dória. E o senador José Serra pode afundar se a nau capitaneada por Michel Temer naufragar no Mar das Tormentas de um ministério, com os arautos da esperança Serra e Henrique Meirelles e vários parlamentares com dívidas a pagar à implacável “república de Curitiba”, à prova de queda.
A História mostra que, nesse quadro, pode vencer um inesperado, como Jânio e Collor. Joaquim Barbosa, por exemplo. Desmentem suas juras de que não quer concorrer suas manifestações públicas contra o impeachment, et pour cause, contra a Constituição, que ele deveria conhecer bem. Seja como for, esta será a primeira vítima do eventual vencedor.

terça-feira, 31 de maio de 2016

Humor de Aroeira no blog de Josias de Souza

Ópera Bufa! 
9

Josias de Souza



Humor 

– Via Aroeira.

Humor ... Fabiano, o breve / Antonio Lucena


HUMOR

Arte de Antonio Lucena


"Poucos são os empregados que conhecem a razão de pagar tanto dinheiro aos sindicatos laborais." / José Pastore

terça-feira, maio 31, 2016

As ‘jabuticabas’ do sindicalismo 

JOSÉ PASTORE 

O ESTADÃO - 31/05

Poucos são os empregados que conhecem a razão de pagar tanto dinheiro aos sindicatos laborais. Quando muito sabem que são descontados em um dia de salário por ano a título da contribuição sindical (imposto sindical). A cobrança é obrigatória para quem é e quem não é filiado ao sindicato. Isso é lei, não há o que reclamar. É uma jabuticaba brasileira.

Para quem ganha R$ 3 mil por mês, por exemplo, são R$ 100 anuais. E a cobrança não para aí, porque os sindicatos recolhem dos empregados, de uma só vez ou em parcelas, valores que chegam a 10% do salário a título de contribuição assistencial ou negocial. No caso em tela, isso dá mais R$ 300 por ano, descontados de forma generalizada, a despeito de decisões judiciais do Supremo Tribunal Federal e do Tribunal Superior do Trabalho, que limitam essa cobrança aos empregados filiados dos sindicatos e que assim concordarem.

Além dessas duas contribuições, há a associativa – de valores variados, para os filiados dos sindicatos – e a confederativa, que é cobrada para a manutenção do sistema confederativo. São quatro contribuições! Para o empregado que ganha R$ 3 mil por mês, pode-se estimar um dispêndio anual de, no mínimo, R$ 500.

Será que todos os empregados estão de acordo com essas cobranças? Para quem discorda, o primeiro passo é calcular exatamente o quanto de seu salário vai para entidades sindicais, que muitas vezes nem conhecem.

É claro que os sindicatos precisam de dinheiro para formar líderes, promover campanhas salariais, atuar nos poderes públicos e prestar serviços aos seus representados. Sei que muitos fazem tudo isso com rara competência. Mas, como em qualquer outra associação, agremiação ou clube, só deveria pagar quem é filiado ou os que aprovarem o referido pagamento em assembleias democráticas.

As jabuticabas não param aí. Por força de um dispositivo constitucional (artigo 8.°), os sindicatos brasileiros não têm nenhuma obrigação de prestar contas do que gastam aos seus filiados ou representados, nem mesmo ao Poder Público. Você já viu algum balanço anual de sindicato publicado em jornal de grande circulação?

Em nenhuma parte do mundo entidades que recebem recursos públicos estão isentas da responsabilidade de prestar contas aos poderes constituídos e aos seus representados (José Pastore, Reforma sindical: para onde o Brasil quer ir?, São Paulo: Editora LTR, 2003). No Brasil, essa estranha prerrogativa é garantida pela Constituição Federal. Os sindicatos podem fazer o que quiserem com o que arrecadam, até mesmo se engajar em campanhas políticas com apoio a este ou àquele candidato. Você, caro eleitor, alguma vez foi consultado sobre o uso do seu dinheiro para apoiar candidatos ou movimentos sociais?

Nos Estados Unidos, os professores da Califórnia estão neste momento na Suprema Corte pedindo para não pagar contribuições aos sindicatos que usam seus recursos em campanhas políticas que contrariam os seus princípios. Tudo indica que a Corte proibirá a cobrança de professores não sindicalizados.


O Brasil chegou perto de resolver esses problemas quando, em 2003, representantes dos empregados, empregadores e governo, reunidos no Fórum Nacional do Trabalho, firmaram um acordo para eliminar gradualmente a cobrança das contribuições compulsórias, ampliando, no mesmo ritmo, a cobrança de contribuições voluntárias, com a aprovação e controle dos representados. Lula engavetou o histórico acordo que, no fundo, era e é a espinha dorsal da reforma sindical. Sem isso não há como ter no País sindicatos representativos e como fazer valer as regras básicas da democracia.
Sei que o tema é espinhoso. Mas é preciso mudar. O Brasil não pode insistir em querer ser o único certo em todo o mundo.

*É professor da Universidade de São Paulo, presidente do Conselho de Emprego e Relações do Trabalho da Fecomercio-SP e membro da Academia Paulista de Letras

"A multiplicação de patetas" / José Casado

terça-feira, maio 31, 2016

A multiplicação de patetas - 

JOSÉ CASADO

O GLOBO - 31/05

De Sarney a Lula, de Dilma a Renan, o que choca é a naturalidade da conivência, o ambiente de cumplicidade, a consciência de ilícitos, sem lembrança do interesse público


A conversa ganhou um tom confessional:

— O Michel, presidente... Eu contribuí pro Michel.

— Hum...

— Não quero nem que o senhor comente com o Renan. Eu contribuí pro Michel pra candidatura do menino... Falei com ele até num lugar inapropriado... na Base Aérea.

— Mas alguém sabe que você me ajudou?

— Não, sabe não. Ninguém sabe, presidente.

Com oito décadas e meia de vida, seis delas dedicadas ao artesanato da imagem de raposa política, o ex-presidente José Sarney conversou com o aliado Sérgio Machado com a naturalidade de quem se imagina com poder de influir sobre ministros do Supremo ou qualquer magistrado. Efeito, talvez, de meio século de interferências em indicações, promoções e remoções de juízes.

Na intimidade caseira, assentado na longa convivência e conivência com Machado, sentiu-se confortável para confessar a “ajuda” secreta do ex-presidente da Transpetro, que sabia estar sob investigação por corrupção em negócios feitos durante uma década no grupo Petrobras.

Trombou no gravador ambulante e, pela própria voz, colocou-se sob suspeitas. A “contribuição” sigilosa e outras transações agora devem ser expostas pelo mais novo “colaborador do complexo investigatório denominado Caso Lava-Jato” — identificação de Machado no acordo recém-homologado pelo juiz Teori Zavascki.

Hipocondríaco, Sarney procurava um elixir político, como também faziam Lula, Dilma Rousseff, Renan Calheiros, Romero Jucá e outros do PT, PMDB, PP e PSDB. Lula, por exemplo, começara o ano mobilizando sua tropa aliada no Congresso para modificar a essência das leis sobre colaboração de pessoas físicas e empresas. A origem delas remonta a abril de 1989 na Câmara, na comissão criada por iniciativa de Miro Teixeira, com participação de Michel Temer, relator, do então deputado Sigmaringa Seixas, hoje advogado de Lula, e José Genoino, ex-presidente do PT.

Lula, com a mesma singeleza de Sarney, julga decisivo o seu seu poder de influência. Na manhã de segunda-feira, 7 de março, por exemplo, queixava-se ao prefeito do Rio, Eduardo Paes, dos “meninos” do Ministério Público: “Eles se sentem enviados de Deus”. Paes concordou: “Os caras do Ministério Público são crentes, né?”. Lula reforçou: “É uma coisa absurda (...) Eu acho que eu sou a chance que esse país tem de brigar com eles pra tentar colocá-los no seu devido lugar. Ou seja, nós criamos instituições sérias, mas tem que ter limites, tem que ter regras...” Antes de dormir, falou ao advogado Sigmaringa Seixas de sua frustração com Rodrigo Janot. Lula entendia que ele tinha um dever a cumprir, a genuflexão em agradecimento por nomeá-lo procurador-geral da República: “Essa é a gratidão... Essa é a gratidão dele por ele ser procurador” — lamentou.
De Sarney a Lula, de Dilma a Jucá e Renan, os grampos escandalizam porque expõem o modo arcaico de se fazer política no Brasil. Há delitos previstos no Código Penal. Chocante, porém, é a naturalidade da conivência, o ambiente de cumplicidade, a consciência de ilícitos dos agentes públicos. É notável que os diálogos gravados não contenham sequer resquícios de lembrança do interesse público, ou mesmo referências à honestidade. Convergem na intenção de “acabar” com as investigações, em autodefesa. Talvez seja o milagre da multiplicação de patetas.

"... será que os petistas de raiz querem mesmo a volta de Dilma?" / Eliane Cantanhêde

terça-feira, maio 31, 2016

ELIANE CANTANHÊDE Resultado de imagem para fotos de eliane cantanhêde

Ruim com ele, pior sem ele - 

O Estado de S. Paulo - 31/05
Perguntar não ofende: qual o objetivo de quem é contra o impeachment de Dilma Rousseff e está queimando pneus em estradas, invadindo prédios da Cultura, gritando “Fora Temer” na parada LGBT, exibindo cartazes no exterior para dizer que “there is a coup in Brazil”? E qual o objetivo de quem é a favor do impeachment, mas torce contra o governo interino de Michel Temer, condena as propostas para combater o rombo das contas públicas e repudia a indispensável reforma da Previdência?

Tanto quem é a favor quanto quem é contra o afastamento de Dilma tem de ter em mente a responsabilidade coletiva com a história e que só há três saídas para um país mergulhado em tantas crises. Fora disso, não há alternativa, a não ser anarquia.

Uma saída é dar uma trégua para Temer governar e a equipe de Henrique Meirelles tentar por a economia em ordem nesses dois anos e meio, para entregar para os eleitores em 2018 um país razoavelmente saneado. Temer não é perfeito e o PMDB tornou-se muito imperfeito, mas ele foi escolhido por Dilma e por Lula e eleito na chapa do mesmo PT que anima os queimadores de pneus, os invasores da Cultura, os que gritam “Fora Temer” e uma turma que mora fora – uns, há tantas décadas, que deveriam estar mais preocupados com o Trump.
Além de habitar o Jaburu, Temer despacha agora no Planalto por força da Constituição, que assim determina: sai um(a) presidente, assume o vice. Não importa se é bonito, feio, gordo, magro, se é Itamar Franco ou se é Michel Temer. Ele está lá, e o Brasil, os brasileiros, a indústria, o comércio e os 11 milhões de desempregados precisam desesperadamente que comece a equilibrar as contas públicas e a fazer a economia andar.

A saída número 2 é a volta de Dilma. Sério mesmo, alguém deseja de fato a volta de Dilma, com sua incapacidade de presidir o País, negociar com o Congresso, ouvir os conselhos do padrinho Lula ou, aliás, ouvir qualquer expert de qualquer área sobre qualquer coisa? No aconchego dos seus lares, na convivência com familiares, amigos e vizinhos e nas conversas com seus travesseiros – e com o próprio Lula –, será que os petistas de raiz querem mesmo a volta de Dilma?

Os deputados não são lá essas coisas, mas acataram o impeachment pelo crime de responsabilidade fiscal, previsto na Constituição e confirmado pelo resultado final: um rombo que o governo Dilma admitia ser de R$ 96,6 bilhões e que a equipe de Meirelles descobriu bater em R$ 170 bilhões. Mas, além do fato formal, deputados e senadores tocaram o processo adiante pelo desmantelamento da economia, o esgarçamento das relações políticas e porque Dilma conseguiu ser a presidente mais impopular do país desde 1985.

A opção 3 (dos favoráveis e contrários ao impeachment) seria a antecipação de eleições diretas, empurrando Temer ou Dilma para a renúncia (dependendo de o Senado confirmar ou não o impeachment), ou dando um golpe branco e mudando a Constituição por questões conjunturais. E o que viria depois? Uma eleição às pressas, sem que os partidos tivessem se preparado e sem candidatos à altura da crise. Dá um frio na espinha pensar nos aventureiros que se lançariam como salvadores da pátria, da ética, da economia, dos “bons costumes”, da “ordem” deles, do “progresso” deles.

Isso não é brincadeira. O seguro, que morreu de velho, recomenda respeitar a Constituição, o Congresso que o eleitor elegeu e a posse do vice que 2014 jogou no Jaburu, na perspectiva de assumir com o afastamento constitucional da presidente. Vale, sim, gritar contra muitas coisas, inclusive a nomeação de um ministro da Transparência indicado, ora, ora, pelo senador Renan Calheiros. Mas o esforço para derrubar Temer, neste momento, é trabalhar contra o Brasil.