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domingo, 3 de julho de 2016

""Empresas escolhidas a dedo dentro da política megalomaníaca de campeãs nacionais, todas foram anabolizadas por generosos empréstimos do BNDES nos governos Lula e Dilma""

Corrupção campeã

Corrupção (Foto: Arquivo Google)
Odebrecht, Oi, Sete Brasil, e agora o Grupo J&F, dono da JBS – Friboi, o maior frigorífico do mundo. Diferentes nos negócios, elas têm tudo em comum. Escolhidas a dedo dentro da política megalomaníaca de campeãs nacionais, todas foram anabolizadas por generosos empréstimos do BNDES nos governos Lula e Dilma. E, sem exceção, estão arroladas e enroladas na roubalheira de dinheiro público apurada pela Lava-Jato e suas sucursais.
Tanto políticos quanto empresas remetem suas culpas a um sistema que os obrigaria a corromper e ser corrompido. E o fazem sem qualquer escrúpulo.
Empresários descolados e multimilionários afirmam, em juízo, que se não topassem pagar as cotas-corrupção estariam fora do jogo e que outros o fariam. Na outra ponta, o PT quer fazer crer que perdeu a sua pureza para o mundo dos maus. E que, se errou, o fez em nome do povo. Não se contentou em ter institucionalizado a bandidagem, quis dar a ela ares Robin-Hoodianos.
Para virar gigante, a Friboi recebeu mais de R$ 8 bilhões do BNDES entre 2006 e 2014 e, de acordo com o Tribunal de Contas da União (TCU), teria lesado o banco em R$ 847 milhões. Regalias, empréstimos e renovações sem contrapartidas.
Novato no grupo de denunciados, a J&F detém 80,9% da Eldorado Brasil Celulose, um dos alvos da Sépsis, nova etapa da Lava-Jato, deflagrada na sexta-feira. De acordo com a denúncia, a empresa teria pagado propina para a ala nobre do PMDB para obter recursos do fundo de investimentos FI-FGTS.  Chama atenção o fato de os outros 19,1% das ações da Eldorado estarem nas mãos dos também encrencados fundos de pensão Petros e Funcep, usados e abusados pelo governo petista.
Pelo menos parte da conduta criminosa dessas campeãs é conhecida. A Sete Brasil pintou e bordou e deixou um buraco de quase R$ 20 bilhões, a Oi acaba de pedir recuperação judicial de R$ 65 bilhões, a maior de que se tem notícia na história no país, e a Odebrecht, junto com outras seis grandes empreiteiras, está afundada na pilhagem da Petrobras.
Menina dos olhos de Lula, a Sete Brasil nasceu para ser grande. Construiria 29 sondas até 2020 para explorar petróleo em mar profundo. Só junto ao BNDES, obteve R$ 10 bilhões. Não entregou sonda alguma. Financiou companhas do PT e de aliados, enriqueceu outros e deixou a conta para ser paga pelos impostos dos brasileiros.
O processo da Oi seguiu na mesma batida. Apareceu parcialmente no Mensalão, nos negócios com Portugal, e, ao lado de Lula, na Lava-Jato.
Em benefício da operadora, Lula descriou e criou leis, entregando a ela a telefonia fixa de mais da metade dos municípios do país, a maioria deles no Norte e Nordeste. Com investimentos Oi, o filho Lulinha enricou. Virou empresário da área de games, que, mesmo com prejuízos anuais, continuou recebendo aportes da operadora. Isso sem falar dos mimos, como a antena particular instalada a poucos metros do sítio de Lula em Atibaia, que o ex afirma que não é seu.
A intimidade de Lula com a Odebrecht completa as ligações espúrias entre o governo do PT e as empresas eleitas para brilhar que, em contrapartida, lustravam o brilho da estrela.
A fórmula se repetiu nos governos do PT por mais de uma década, com maior ou menor sofisticação.
Empresas premiadas com contratos e financiamentos públicos superfaturavam e devolviam a dádiva.  Legalmente, por meio de doações eleitorais, declaradas e assinadas, ou diretamente para o bolso de uns e outros, por meio de pagamentos em papel-moeda - malas de dinheiro -, ou em contas externas em paraísos fiscais, offshores, trusts.
A política de eleger empresas campeãs nada rendeu ao país e deixou dívidas gigantescas – calcula-se mais de R$ 50 bilhões só ao BNDES.  Mas consolidou o PT na liderança do ranking da corrupção – pódio que custa caríssimo ao Brasil.

Mais desvio de dinheiro para tapar prejuízos do BNDES ...

sexta-feira, julho 01, 2016


O FUNDO DO FGTS: DINHEIRO DE QUEM TRABALHA DIRETAMENTE PARA OS COFRES DE LULA E SEUS SEQUAZES.

O jornalista Leandro Narloch, em sua coluna no site de Veja, creio que resumiu tudo mo qiue se refere à patifaria do Lula quando criou em 2007 o tal FI-FGTS, um fundo com a dinheirama depositada pelos trabalhadores que movimentou uma grana fabulosa que foi parar nas mãos do PT e da canalhada dita "grandes empresários" acumpliciadados com o esquema lulístico. O título original do artigo de Narloch é "Do bolso do trabalhador para a irmã do JBS". Leiam:
Se alguém decidisse dedicar a vida para azucrinar e tripudiar os trabalhadores brasileiros, não teria ideia melhor.
Primeiro, você obriga os trabalhadores a depositar parte do salário numa conta, a do FGTS, e avisa a eles que reajustará os valores a taxas menores que metade da inflação.
Depois, cria um fundo de investimento com a montoeira de dinheiro que os trabalhadores depositam todo mês. E então – jogada de mestre! – torra parte do dinheiro em investimentos tolos, só para ajudar compadres, financiadores de campanha e quem estiver disposto a pagar propina.
MIL VEZES CANALHAS
O Fundo de Investimento do FGTS foi criado por Lula em 2007, com o objetivo, dizia o ex-presidente, de estimular investimentos em infraestrutura. Na prática, o fundo cobriu rombos do BNDES e ajudou a corromper o capitalismo brasileiro.
Fundos como esse são causas, e não só alvos da corrupção. Como cientistas políticos não se cansam de repetir, a possibilidade de obter dinheiro fácil com o governo dá mais incentivos para empresas prestarem favores a políticos, em vez de tentarem lucrar oferecendo produtos melhores e mais baratos.
Em 2015, o FI-FGTS perdeu 900 milhões de reais. Quase o mesmo valor (940 milhões) que investiu na Eldorado Brasil, o projeto de celulose da J&F, que controla gigantes brasileiras como a Alpargatas e a JBS (a maior financiadora de campanhas de 2014).
Há no Congresso um projeto de lei, do deputado Irajá Abreu, filho da senadora Katia Abreu, para extinguir o FI-FGTS. Mas a relatora do projeto, deputada Moema Gramacho, do PT da Bahia, se posicionou contra a extinção do fundo. E acredita que ele é um sucesso.
“Os resultados do FI-FGTS mostram que o fundo tem obtido sucesso em trazer rentabilidade e significativos avanços para a capacidade produtiva do país, por meio do investimento em projetos de infraestrutura em setores extremamente estratégicos”, diz ela em relatório de suas semanas atrás.
Esta é a cereja do bolo: a deputada favorável ao fundo que motivou toda essa piada com os trabalhadores pertence Partido dos Trabalhadores.

terça-feira, 7 de abril de 2015

BNDES na fila dos escândalos e dos maiores escândalos... /


BNDES, UM ESCÂNDALO GIGANTESCO (O DA PETROBRÁS É APENAS GORJETA) --REPASSANDO...   


 Vejam o que o governo petista estava escondendo sob a alegação de “sigilo necessário”. Dá para assustar! Ver artigo “BNDES, um escândalo gigantesco” de Liberato de Póvoa, desembargador aposentado do TJ-TO       BNDES, UM ESCÂNDALO GIGANTESCO (O DA PETROBRÁS É APENAS GORJETA)   
Liberato Póvoa liberatopovoa@uol.com.br (Desembargador aposentado do TJ-TO, escritor, jurista, historiador e advogado)

 Li, estarrecido, um artigo do abalizado constitucionalista Leonardo Sarmento, publicado no “JusBrasil” do último dia 4 de fevereiro, que denuncia: “O BNDES patrocina ideologia partidária, enriquece protagonistas do sistema e empobrece o Brasil”. Acesse e leia a matéria, que vale a pena. O risco é você cair de costas. 
  Logo no encabeçar da matéria surge a imagem de um imenso “iceberg” em cuja ponta aparece o “mensalão” e, quase dez vezes maior, o “petrolão”, e - pasmem!  - na parte submersa, aparece o BNDES, com o tamanho no mínimo o suficiente para considerar o “petrolão” um mero troco, e o “mensalão”, uma insignificante gorjeta.   Discorre o articulista dizendo que nós sofremos uma crônica falta de infraestrutura, para cuja correção existe o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Mas ele financia portos, ferrovias, estradas e outras obras necessárias. Só que ele financia outros países, como se estivéssemos fazendo algo em troca de um retorno que nunca virá, ou se tivéssemos uma espécie de colônias com o dever de desenvolvê-las. 
  Todos devem lembrar-se de que, desde o primeiro governo petista, o cenário é o mesmo para personagens que a cada hora desempenham papéis diferentes, mas dentro de um mesmo “script”. Mercadante saiu do ministério da Educação, mas encarapitou na Casa Civil; Guido Mantega presidiu o BNDES até 2006, quando pulou de galho e foi empoleirar-se no ministério da Fazenda. Na sua gestão o total de empréstimos do Tesouro para esse Banco saltou de menos de 10 bilhões para 414 bilhões de reais. Esses empréstimos financiam atividades de empresas brasileiras no exterior, que, até bem pouco tempo, eram “segredo de Estado”, pois foram consideradas secretas pelo banco (o que já dava a impressão de maracutaia, para usar um vocábulo inventado por Lula, quando era oposição). 
  Mas no início do segundo semestre do ano passado o Ministério Público Federal acionou a Justiça para liberar tais informações. E a juíza federal Adverci Mendes de Abreu, da 20.ª Vara Federal de Brasília, considerou que a divulgação dos dados de operações com empresas privadas “não viola os princípios que garantem o sigilo fiscal e bancário” dos envolvidos (e a ilustre magistrada vem incomodando o PT com suas decisões: foi ela quem, esses dias, mandou deportar o terrorista Cesare Battisti, que Lula aninhara no Brasil, desafiando o Supremo)

   A partir da decisão da intrépida juíza, o BNDES está obrigado a fornecer dados solicitados pelo Tribunal de Contas da União, o Ministério Público Federal e a Controladoria-Geral da União (CGU). E aí é que a coisa começou a ganhar uma dimensão que até então era sequer imaginada: 

...descobriu-se que o BNDES concedera mais de 3.000 empréstimos para a construção de usinas, portos, rodovias e aeroportos no exterior. Só uma amostra para o leitor se estarrecer junto comigo: as obras que o banco considerou estarem aptas a receber investimentos financiados por recursos brasileiros são obras tocadas por empresas flagradas pela “Operação Lava-Jato”, figurinhas conhecidas no lamaçal da corrupção. A Odebrecht obteve financiamentos de 957 milhões de dólares para o Porto de Mariel (Cuba), 243 milhões de dólares para a Hidrelétrica de San Francisco e 124,8 milhões de dólares para a Hidrelétrica de Manduruacu, ambas no Equador; 320 milhões de dólares para a Hidrelétrica de Cheglla, no Peru; um bilhão de dólares para o Metrô da Cidade do Panamá e 152,8 milhões de dólares para a Autopista Madden-Colón, ambas as obras no Panamá; um bilhão e 500 milhões para Soterramento do Ferrocarril Sarmiento, ambos na Argentina; 732 milhões de dólares para as Linhas 3 e 4 do Metrô de Caracas e 1 bilhão e 200 milhões para a segunda ponte sobre o rio Orinoco, na Venezuela; 200 milhões de dólares para o Aeroporto de Nacala e 220 milhões para o BRT de Maputo, ambas as obras em Moçambique. 

A OAS foi contemplada com 180 milhões de dólares para o Aqueduto de Chaco, na Argentina e a Andrade Gutiérrez, com 450 milhões de dólares para Barragem de Moamba Major, em Moçambique. E assim, aparecem outras empreiteiras, como a Queiroz Galvão, com obra na Nicarágua (Hidrelétrica de Tumarin), ao custo de um bilhão e cem milhões de dólares, e 199 milhões de dólares em obra na Bolívia (Projeto Hacia El Norte – Rurrenabaque-El-Chorro), sem se falar em outras obras no Peru e no Uruguai. Percebe-se que a “Lava-Jato” vem apenas se antecipando na revelação dos colaboradores da quadrilha. E isto foi apenas uma minúscula parte que se soube, pois o BNDES, alegando “sigilo necessário”, só revelou os beneficiários de 18% dos empréstimos. E foram mais de três mil. 
  
E recentissimamente, Dilma esteve, de araque, na posse de um “companheiro” na presidência do Uruguai, quando, na verdade, foi acertar com o colega Tabaré Vasaquez a construção de um porto naquele país companheiro, ao custo de um bilhão de dólares, dinheiro do BNDES. Com o Brasil atravessando uma crise sem precedentes, totalmente sucateado, é estranho que tais obras em países sem qualquer perspectiva de parceria útil, apenas unidos por ideologia, estejam jogando pelo ralo nosso minguado dinheirinho. E o que nos assusta é saber que, malgrado a boa vontade do Ministério Público e o verdadeiro heroísmo da Polícia Federal, estamos desesperançados com tanta corrupção, sem saber a quem recorrer. Em carta de 798 d.C, Alcuin de York advertiu Carlos Magno: “Vox populi, vox Dei”.Mas vamos provar muito em breve que “a voz do povo é a voz de Deus”. O povo que elegeu será o mesmo povo que tomará de volta o poder.   (Publicado no “Diário da Manhã” de 09/02/2015)