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terça-feira, 21 de novembro de 2017

O Brasil gasta mal e de forma injusta

Brasil gasta mal e de forma injusta, diz Banco Mundial http://flip.it/ZWeM8c

BRASIL

Brasil gasta mal e de forma injusta, diz Banco Mundial

Instituição internacional afirma que país gasta mais do que pode, e o faz de maneira ineficiente e socialmente incorreta. Despesas com previdência e funcionalismo são as mais preocupantes, aponta relatório.
Symbolbild Finanzen Buchhaltung Taschenrechner Kugelschreiber (picture-alliance/dpa/Arno Burgi)
O Brasil gasta mais do que arrecada e, além disso, de forma ineficaz, já que as despesas não cumprem plenamente seus objetivos, e muitas vezes injusta, porque beneficiam os ricos em detrimentos dos mais pobres. A conclusão é de um relatório do Banco Mundial divulgado nesta terça-feira (21/11).
O estudo, intitulado "Um ajuste justo: uma análise da eficiência da equidade do gasto público no Brasil", foi encomendado pelo ex-ministro da Fazenda Joaquim Levy.
Ele analisa as raízes dos problemas fiscais brasileiros, os programas sociais existentes e as alocações das despesas, centrando-se em oito setores dos gastos públicos, com diagnóstico detalhado de cada um. Também aponta possíveis reformas para promover uma gestão de recursos mais eficaz e justa.
O Banco Mundial afirma que o governo brasileiro terá que enfrentar "escolhas difíceis" para ajustar suas contas, com o perigo de "mergulhar novamente na espiral da inflação e do baixo crescimento".
No entanto, após a análise de uma série de dados, o órgão concluiu que "é possível [no Brasil] economizar parte do orçamento sem prejudicar o acesso e a qualidade dos serviços públicos, beneficiando os estratos mais pobres da população".
O relatório alerta, por exemplo, que os gastos públicos brasileiros aumentaram de forma consistente nas últimas décadas, colocando em risco a sustentabilidade fiscal do país – o déficit fiscal já atinge 8% do PIB, e a dívida subiu de 51,5%, em 2012, para 73% neste ano.
Nesse sentido, ressalta que será necessário reduzir as despesas em 0,6% em proporção ao PIB do país a cada ano, bem como reduzir as despesas dos estados e municípios em 1,29%.
Previdência
Um dos problemas apontados pelo banco é referente aos gastos com previdência, descrita como o "motor do desequilíbrio fiscal" do país. Segundo o estudo, sua reforma seria a medida com maior impacto para a economia brasileira.
Se a situação atual for mantida, em treze anos, o gasto com previdência esgotará o limite do teto de gastos do governo federal e não haverá dinheiro para salários, manutenção de escolas e hospitais ou investimentos. Em 2080, essas despesas corresponderiam a 150% do PIB nacional.
Além disso, a previdência brasileira é "altamente injusta", aponta o Banco Mundial. Isso porque 35% dos subsídios beneficiam aqueles que estão entre os 20% mais ricos, enquanto penas 18% dos subsídios vão para os 40% mais pobres.
Serviço público
Na esfera do serviço público, aposentadoria e salários registram uma injustiça ainda maior. Segundo o relatório, os servidores públicos federais ganham, em média, 67% a mais do que os trabalhadores da iniciativa privada. Já os servidores estaduais recebem salários 30% maiores.
A remuneração acima da média, afirma o estudo, é o que leva os gastos com funcionalismo no Brasil serem tão altos, ultrapassando as despesas de países como Estados Unidos, França e Portugal.
O Banco Mundial revela que os gastos com servidores, em todas as esferas do governo, chegaram a 13,1% do PIB em 2015, em comparação com os 11,6% registrados há dez anos. Em outros países desenvolvidos, esse percentual é de cerca de 9% do PIB.
Ensino superior gratuito
Em relação à educação, o estudo aponta injustiça também no ensino superior gratuito, onde 65% dos estudantes estão entre os 40% mais ricos do país. O governo gasta 0,7% do PIB com as universidades federais.
A fim de cortar gastos sem prejudicar os mais pobres, a sugestão do Banco Mundial é o fim da gratuidade na universidade pública, com a criação de bolsas para aqueles que não podem pagar. Já os alunos de renda média e alta, que tendem a ter um aumento de renda depois de formados, poderiam pagar pelo curso após a graduação.
Outro alerta do relatório é referente às políticas públicas de incentivo ao setor privado. Segundo o banco, elas estão presentes em gastos tributários, créditos subsidiados e gastos diretos com empresas.
Os gastos nessa área correspondem a duas vezes o custo de todos os programas de assistência social e apoio ao mercado de trabalho e mais de dez vezes o custo do programa Bolsa Família, por exemplo.
EK/efe/ots
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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

O mês de fevereiro em imagens

O mês de fevereiro em imagens http://dw.com/p/2Wp0b

O mês de fevereiro em imagens

Reveja alguns dos principais acontecimentos do mês.

A Corrupção é moda no mundo...

Romenos protestam contra descriminalização da corrupção http://dw.com/p/2WsRz

MUNDO

Romenos protestam contra descriminalização da corrupção

Milhares vão às ruas pedir revogação de decreto e renúncia do governo social-democrata. Trata-se da maior manifestação na Romênia desde a queda do comunismo, em 1989. São registrados confrontos com a polícia.
 
Assistir ao vídeo01:08
Centenas de milhares foram às ruas pedir a revogação do decreto e a renúncia do governo social-democrata, cujo líder está envolvido num escândalo de corrupção. É a maior manifestação na Romênia desde a queda do comunismo, em 1989. Houve confrontos com a polícia, que reagiu com canhões d'água e detenções.
  • Data 02.02.2017
  • Duração 01:08 min.

O novo jato da Lava Jato...

Edson Fachin será novo relator da Lava Jato no STF http://dw.com/p/2Wra7

Edson Fachin será novo relator da Lava Jato no STF

Ministro substitui Teori Zavascki, morto em acidente aéreo em janeiro. Principal tarefa será analisar as delações de executivos da Odebrecht, homologadas pela presidente da corte, Carmen Lúcia.
Edson Fachin
Edson Fachin
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin foi escolhido em sorteio nesta quinta-feira (02/02) como o novo relator da Operação Lava Jato na corte.
O magistrado assume a função que era desempenhada pelo ex-ministro Teori Zavascki, morto num acidente aéreo no dia 19 de janeiro, em Paraty.
A principal tarefa de Fachin será conduzir as análises das delações de 77 executivos e ex-funcionários da Odebrecht, homologadas nesta semana pela presidente do STF, Carmen Lúcia.
Em seu depoimento, o ex-diretor da empresa Marcelo Odebrecht citou nomes de políticos para quem fez doações de campanha com origem ilícita. Os detalhes são mantidos sob segredo de Justiça para não atrapalhar as investigações.
Antes de morrer, Zavascki tinha autorizado juízes auxiliares do STF colher depoimentos de confirmação em janeiro, durante o recesso do Judiciário. Interrompidos com a tragédia que vitimou o ministro, os trabalhos foram retomados no dia 24 de janeiro, após autorização da presidente do STF. 
Carmen Lúcia fez a homologação das delações no último fim de semana, às vésperas de a corte voltar do recesso. 
Sorteio eletrônico

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

ACONTECEU minutos atrás... / DW.COM

BRASIL

Cármen Lúcia autoriza prosseguimento do caso Odebrecht

Presidente do STF determina que auxiliares de Teori Zavascki retomem os depoimentos de homologação dos acordos de delação premiada de 77 executivos da empreiteira.
Presidente do STF, Cármen Lúcia, ao lado do presidente do Brasil, Michel Temer, e do presidente do Senado, Renan Calheiros
A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, autorizou que auxiliares do gabinete do ex-ministro Teori Zavascki retomem os depoimentos de homologação dos acordos de delação premiada de 77 executivos do Grupo Odebrecht, comunicou nesta terça-feira (24/01) a própria corte. Zavascki, que era o relator da Operação Lava Jato no STF, morreu na semana passada na queda de um pequeno avião perto de Paraty.
As audiências, que começam já nesta terça-feira, devem se estender por toda a semana. O principal objetivo delas é confirmar se os executivos da Odebrecht assinaram seus acordos de delação premiada sem terem sido coagidos. A decisão dá a Cármen Lúcia mais tempo para decidir sobre quem será o novo relator da Lava Jato no STF. Na segunda-feira, ela iniciou consultas informais com os demais ministros sobre o futuro da Operação Lava Jato na corte.
Além de procurar alguns ministros, Cármen Lúcia foi ao gabinete de Teori conversar com servidores e os juízes auxiliares do ministro sobre o andamento do processo de homologação das delações de executivos da Odebrecht. Segundo os auxiliares, a análise dos depoimentos estava avançada, e Teori estava prestes a homologar os 77 depoimentos que chegaram ao tribunal em dezembro. A decisão estava prevista para fevereiro.
Caberia ao ministro decidir pela homologação dos depoimentos, fase em que as oitivas passam a ter validade jurídica. O ministro poderia recusar os acordos se entendesse que os depoimentos não estavam de acordo com a lei que normatiza as colaborações premiadas.
Entre os depoimentos dos delatores, figura o do empresário Marcelo Odebrecht, condenado pelo juiz federal Sérgio Moro a 19 anos e quatro meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva, associação criminosa e lavagem de dinheiro na Operação Lava Jato. Nos depoimentos, o empreiteiro citou nomes de políticos para quem ele fez doações de campanha, que teriam origem ilícita. Os detalhes são mantidos sob segredo de Justiça para não atrapalhar as investigações.
Com a morte do ministro, o trabalho dos juízes auxiliares e dos funcionários com os documentos da Odebrecht foi suspenso, já que eles executavam as tarefas com autorização delegada por Teori. Após o acidente, a delegação para executar os trabalhos cessou, o que impedia a continuidade da análise.
Também na segunda-feira, Cármen Lúcia recebeu o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, chefe das investigações da força-tarefa de procuradores que atua na Lava Jato. O conteúdo da conversa não foi divulgado.
PV/abr/efe