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sexta-feira, 11 de julho de 2014

Calma todo mundo... Torçam pela seleção brasileira de futebol com leniência. O Mundo não acaba em jogo com goleada

http://www.dw.de/na-fronteira-com-gaza-israelenses-querem-o-fim-do-hamas/a-17777926

MUNDO

Na fronteira com Gaza, israelenses querem o fim do Hamas

Cansados dos ataques aéreos, muitos cidadãos de Israel apoiam investida contra o lado palestino. Em Sderot, próxima à Faixa de Gaza, as aulas foram canceladas e o comércio permanece fechado em meio ao clima de tensão.

Israelenses observam os ataques aéreos à Faixa de Gaza
"É o governo do Hamas que está nos atacando. No momento, não tenho sentimento algum pelos que vivem na Faixa de Gaza. Se quiserem fazer alguma coisa e viver em paz, precisam mudar o próprio governo", diz Kogan Baruch, morador de Sderot, a apenas um quilômetro da fronteira com Gaza. Ele é um dos 24 mil habitantes da cidade israelense, atualmente tomados pelo medo constante de serem atingidos pelo próximo foguete.
Baruch, de 56 anos, vivencia de perto os efeitos do conflito com o Hamas, o partido no poder na Faixa de Gaza. A fábrica de tintas que ele dirigiu por 30 anos pegou fogo há quase duas semanas, ao ser atingida por dois foguetes não interceptados pelo sistema de defesa antimíssil Iron Dome. Baruch conhece bem a difícil situação no lado israelense da fronteira e se mostra insensível quanto ao crescente número de mortos na Faixa de Gaza.
As vítimas fatais dos ataques israelenses já passam de 100, divulgaram as autoridades palestinas nesta sexta-feira (11/07). Além disso, o serviço de emergência na Faixa de Gaza contabilizou 670 feridos desde o início da ofensiva de Israel, nesta terça-feira.

Foguetes atingiram Sderot, localizada perto da Faixa de Gaza
Foguetes destrutivos
No início da noite desta quarta para quinta-feira escutaram-se quatro explosões em Jerusalém, que fizeram com que as pessoas corressem para os abrigos aéreos. Dois dos mísseis foram interceptados, e outros dois caíram fora da cidade, sem ferir ninguém.
O Exército israelense afirma que mais de 550 foguetes foram lançados contra Israel nos últimos três dias. Enquanto isso, a Força Aérea de Israel bombardeou 1.100 alvos na Faixa de Gaza, segundo as autoridades do país, sendo metade deles rampas de lançamento de foguetes.
Enquanto a reportagem da DW visitava Baruch em sua fábrica em Sderot, dois foguetes foram interceptados. A fábrica de Baruch, seriamente avariada após pegar fogo, empregava 30 pessoas. Por sorte, nenhum dos funcionários ficou ferido, pois os foguetes caíram num fim de semana. Mas as explosões foram tão fortes que quatro trabalhadores da fábrica vizinha ficaram feridos.

Sirenes de alerta advertem moradores israelenses, que correm para abrigos
Baruch, que prometeu reconstruir sua fábrica e seu negócio em Sderot, diz ser a favor da invasão da Faixa de Gaza, mesmo não estando seguro de que isso trará alguma resultado.
"A cada quatro ou cinco anos, nossos militares avançam adentro e limpam todas essas redes terroristas, retiram toda a munição, mas eles já começam a coletar novamente. Isso nunca tem fim", diz Baruch. "Mesmo matando todos eles, novos virão e vão começar tudo de novo."
"A vida mudou"
Próximo ao centro de Sderot, veem-se guindastes pontilhando o horizonte. De acordo com o prefeito da cidade, Alon Davidi, 500 novos apartamentos estão sendo construídos, e cada vez mais pessoas querem se mudar para Sderot.
"Por quê? Em Sderot, nós amamos as pessoas, somos um microcosmo de religiosos, não religiosos, jovens e velhos", diz Davidi à DW. Mas a vida em Sderot parou de forma incomum esta semana. Os moradores permaneceram em casa, pois as aulas foram canceladas e lojas e restaurantes estão fechados.
De acordo com Noam Bederin, um morador local, as pessoas em Sderot têm convivido com a incerteza há mais de uma década. "Mas este é um dos momentos mais tensos", diz.

O sistema sistema de defesa antimíssil Iron Dome já interceptou vários foguetes sobre Sderot
Dov Dracheman, um estudante de 22 anos, conta que os exames finais foram adiados. Devido à tensão e aos foguetes, "estamos dormindo mal por aqui, é realmente muito chato".
Dacheman diz ainda que, desta vez, Israel foi atingido por mais foguetes do que durante o último fogo-cruzado entre a Faixa de Gaza e Israel, em novembro de 2012. "A vida mudou, as pessoas estão com medo e mal saem de casa." O jovem diz que sente muito pelas mortes de inocentes na Faixa de Gaza, reconhecendo que muitos deles não estão associados ao Hamas.
Combate ao Hamas
O general aposentado Uzi Dayan, ex-membro das Forças de Defesa de Israel, acredita que a única solução seja voltar a ocupar a Faixa de Gaza, mesmo que isso leve meses, ou até mesmo um ou dois anos. O ex-militar concorda que os custos podem ser altos e não espera que uma invasão acabe inteiramente com o terrorismo.
Dayan sugere que, se o Hamas deixar a Faixa de Gaza, o presidente Mahmoud Abbas deverá tentar preencher a lacuna de poder na Faixa de Gaza. Mas, para o jovem, não importa se um eventual próximo líder for do Hamas ou não. "Se ele se meter com Israel, vai pagar por isso."
O prefeito de Sderot concorda que os militares de Israel devem fazer tudo o que puderem para desmantelar o Hamas. "O Exército israelense é capaz de destruir o Hamas, e espero que não pare até que execute essa tarefa. Se o Exército tiver que ficar em Gaza por um ano, que assim seja", diz Davidi.

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quinta-feira, 15 de novembro de 2012

"Emoções intempestivas" dominam um ponto do planeta que nunca esteve em paz...


Israel divulga vídeo de ataque que matou líder do Hamas

Imagem mostra carro de Ahmed Al-Jabari sendo monitorado por militares e atingido por bombardeio em Gaza

BBC Brasil 
    BBC
O governo de Israel divulgou imagens da operação que matou na quarta-feira o principal líder militar do Hamas, em Gaza. O vídeo aéreo mostra o carro de Ahmed Said al-Jabari sendo monitorado pelos militares. Poucos segundos depois, o carro é atingido por um bombardeio.
Al-Jabari, de 46 anos, morreu na hora. A porta-voz do Exército de Israel disse que a ação militar foi uma resposta a uma onda de mísseis disparados pelo Hamas contra cidades israelenses. Os ataques teriam sido feitos a partir de Gaza.
Já o Hamas reagiu com palavras duras e promessa de vingança. O porta-voz do grupo afirmou que o país inimigo vai pagar um preço caro pelo assassinato de al-Jabari.
Veja o vídeo:
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terça-feira, 3 de abril de 2012

Sderot, a cidade blindada que vive à espera de um ataque - Internacional - Notícia - VEJA.com

Sderot, a cidade blindada que vive à espera de um ataque

Como os moradores se adaptam para enfrentar as situações diárias de perigo

Cecília Araújo, de Sderot
Helicóptero alugado pelo Israel Project chega a Sderot, na fronteira com Gaza
Helicóptero alugado pelo Israel Project chega a Sderot, na fronteira com Gaza - Cecília Araújo / VEJA
                       







  








Não é preciso muito tempo para sobrevoar Israel, um país de área menor do que o estado brasileiro de   Sergipe. Da cidade de Herziya, 10 quilômetros ao norte de Tel Aviv, até Sderot, localizada na fronteira de Israel com Gaza, não se perde nem trinta minutos no ar. De cima, é possível ver mais claramente as limitações geográficas do país e a extensa barreira de 515 quilômetros completos, feita de arame e concreto, que separa Israel da Cisjordânia palestina. Em um helicóptero privado, a reportagem do site de VEJA, juntamente com dois jornalistas espanhóis, participou de um voo instrutivo promovido pela organização não governamental Israel Project. O objetivo era entender por que a barreira é tão necessária e ver de perto a ameaça sofrida pelos israelenses que vivem próximos à fronteira com Gaza.
"As cercas de arame não são elétricas, mas eletrônicas. Ou seja, elas não dão choque, mas avisam a uma central de segurança israelense que houve tentativa de furar a fronteira", explica David Harris, diretor de pesquisa e conteúdo da Israel Project. Ele admite que, muitas vezes, a barreira corta o território de um proprietário palestino em dois, o que o obriga a pedir uma autorização formal ao governo israelense para atravessá-la. Porém, Harris garante que Israel tem tentado facilitar a vida desses palestinos. "Até recentemente, os deslocamentos só eram permitidos uma vez por turno, em horários específicos. Agora, eles podem ser feitos a qualquer momento, desde que o palestino tenha permissão para isso."
Entenda, no infográfico abaixo, como se configura a barreira israelense:
Infográfico da barreira de Israel
Terrorismo - Se nos últimos três anos houve uma sensível baixa de ataques terroristas em Israel, muito desse crédito é conferido às diversas formas de obstrução física instaladas por Israel, somadas às estratégias de inteligência, que impediram a continuação dos atos de violência. "Entendo que os palestinos se sintam desconfortáveis com as divisórias, já que seus acessos foram dificultados. Porém, não vemos outra saída por hora se não mantê-las enquanto continuamos a receber ataques", diz o pesquisador sênior do Instituto Internacional de Contra-Terrorismo em Israel Ely Karmon, especialista em violência política, extremismo, racismo e anti-semitismo.
Mapa Gaza
Além de Sderot, Karmon cita pelos menos três outras cidades bastante afetadas por atos terroristas: Ashqelon, Ashdod e Netivot. São locais que sofreram e ainda estão sujeitos a novos ataques (confira os principais pontos no mapa ao lado). Mesmo assim, mais de 1 milhão de pessoas continuam vivendo nessa região, pois não querem deixar seus lares. E o Hamas não é a única ameaça terrorista - há também a Jihad Islâmica, um braço da Al Qaeda, e o Hezbollah, que controla parte do Líbano e forneceria armas biológicas e químicas à Síria, país próximo a Israel. "Durante a Guerra do Líbano de 2006, os terroristas atingiram a terceira mais importante cidade de Israel, Haifa, no norte do país. Com fronteiras tão frágeis, todo o nosso território está constantemente ameaçado por mísseis de vários lados", destaca Karmon.
Sderot - Prestes a pousar em um heliporto da cidade, a aeronave sobrevoou a fazenda da família do ex-premiê israelense, Ariel Sharon. Em coma desde 2006, ele foi transferido para essa casa em 2010, sob os cuidados dos familiares. Perto dali, está um ponto relativamente alto do lado israelense, que fornece uma visão privilegiada da Faixa de Gaza, onde até o mar pode ser avistado. Além disso, o local se tornou o preferido de fotógrafos e cinegrafistas por prover imagens dos momentos em que Sderot é atacada pelos palestinos de Gaza. Para que possam permanecer em suas casas, os habitantes da cidade precisaram tomar alguns cuidados peculiares. As casas possuem abrigo antibombas, além de paredes, portas e janelas resistentes. Elas garantem 15 segundos extras para os moradores se protegerem no caso de um ataque no local. Em muitas delas, marcas de rojões podem ser vistas nos telhados. Nenhuma mulher anda de salto alto nas ruas - todos precisam estar prontos para correr a qualquer momento....>http://veja.abril.com.br/noticia/internacional/sderot-a-cidade-blindada-que-vive-a-espera-de-um-ataque