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quinta-feira, 2 de novembro de 2017

" A mãe de 103 anos que voltou a cuidar do filho de 75 diagnosticado com câncer" / BBC




A mãe de 103 anos que voltou a cuidar do filho de 75 diagnosticado com câncer

Margaret Gilbert tem 103 anos. Ela tem um filho único chamado Richard, de 75 anos. Os dois sempre moraram juntos e ele costumava cuidar dela.
Mas os papéis se inverteram quando ele foi diagnosticado com câncer em estágio terminal.
A idosa passou a ter que tratar do filho, apesar das naturais limitações que a idade trouxe.
“É um trabalho terrivelmente difícil. No outro dia, ele caiu da cama”, conta ela. “Foi um esforço terrível para levantá-lo. Eu liguei para a minha vizinha. Uma vizinha muito gentil. Ela veio aqui a 1 hora da manhã e me ajudou.”
Na Inglaterra, existem mais de 92 mil “cuidadores” com mais de 85 anos. São pessoas que, por uma circunstância ou outra, acabaram tendo que cuidar de parentes ou amigos, mesmo tendo idade avançada.
Margaret tem medo do que pode acontecer com o filho se ela adoecer e não puder mais cuidar dele. “Eu prefiro colocá-lo para descansar enquanto ainda estou aqui, do que deixá-lo para trás, sozinho”, confidencia ela.
“Isso não soa natural para uma mãe dizer, soa? Mas é como me sinto.”
Richard acabou morrendo um tempo depois, em um lar de idosos. “Eu sinto muito a falta dele”, diz Margaret. “Eu ter vivido tanto tempo... É um sentimento estranho, na verdade”, afirma.
Margaret foi uma das centenárias entrevistadas pelo programa Panorama, da BBC, que destaca a existência de 14,5 mil pessoas com mais de 100 anos no Reino Unido. A quantidade vem aumentando ao longo dos anos, graças a avanços na medicina e na qualidade de vida das pessoas.
No Brasil, a expectativa de vida atualmente é de 76 anos, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), mas há mais de 20 mil centenários.

sexta-feira, 28 de abril de 2017

Agora são mais de 14 milhões de desempregados, diz IBGE / vEJA


Desemprego atinge recorde de 14,2 milhões de pessoas, diz IBGE

A taxa de desemprego subiu a 13,7%, o maior valor desde o início da série histórica deste indicador, inciada em 2012

O número de desempregados no país atingiu 14,2 milhões de pessoas no trimestre encerrado em março, um novo recorde, segundo divulgou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira.  O número é 1,8 milhão maior que o verificado no trimestre anterior e 3,1 milhões superior ao registrado no mesmo trimestre de 2016. O total de desempregados é o maior desde o início da série histórica desse indicador, em 2012.
O IBGE considera como desempregado as pessoas que buscam, mas não conseguem, ocupação formal. Essa taxa de desocupação foi estimada em 13,7%, e representa a porcentagem da população em condições de trabalhar que não conseguiu emprego. Esse índice também bateu recorde nos três meses encerrados em março deste ano, e era de 12% no trimestre encerrado em dezembro, e de 10,9% entre janeiro e março de 2016.


NOTÍCIAS SOBRE

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Brasil tem mais de 56% de obesos com mais de 18 anos... / G1 / IBGE / PNS

http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2015/08/569-dos-brasileiros-tem-excesso-de-peso-diz-pesquisa-de-saude-do-ibge.html
21/08/2015 10h00 - Atualizado em 21/08/2015 10h27

56,9% dos brasileiros têm excesso de peso, diz pesquisa de saúde do IBGE

Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) visitou 81.767 casas de todo o país.
Levantamento traz dados sobre saúde da mulher, do idoso e da criança.

Do G1, em São Paulo
Sobrepeso (Foto: Roos Koole/ANP MAG/ANP/Arquivo AFP)Mais da metade da população brasileira tem excesso de peso (Foto: Roos Koole/ANP MAG/ANP/Arquivo AFP)
No Brasil, 56,9% das pessoas com mais de 18 anos estão com excesso de peso, ou seja, têm um índice de massa corporal (IMC) igual ou maior que 25. Além disso, 20,8% das pessoas são classificadas como obesas por terem IMC igual ou maior que 30. A obesidade é um fator de risco importante para doenças como hipertensão, diabetes e câncer.
Selo-Sobrepeso
Os dados são da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que teve o terceiro volume de resultados divulgados nesta sexta-feira (21). O primeiro volume de dados foi divulgado em dezembro de 2014 e o segundo foi divulgado em junho de 2015.
A pesquisa, que está em sua primeira edição, visitou 81.767 casas em todos os estados brasileiros no segundo semestre de 2013, entre as quais 62.986 aceitaram responder ao questionário do IBGE. Enquanto todos os entrevistados tiveram peso, altura, circunferência da cintura e pressão arterial medidos, 25% tiveram também amostras de sangue e urina coletadas para exames.
A PNS constatou ainda que 2,5% da população com mais de 18 anos tem déficit de peso, ou seja, IMC menor do que 18,5.
Na avaliação do tamanho da cintura dos brasileiros, a conclusão foi que 37,7% tem cintura aumentada, o que também eleva riscos de doenças cardiovasculares e diabetes. A cintura é considerada aumentada quando é maior que 88 cm para mulheres e que 102 cm para os homens. Entre elas, esse problema foi bem mais prevalente: 52,1% das mulheres e 21,8% dos homens têm o problema.
A pressão alta, que pode estar relacionada ao sobrepeso, foi constatada em 22,3% dos entrevistados no momento da pesquisa. Já 5,9% das pessoas apresentavam pressão baixa.
Selo - Saúde da Mulher - Pesquisa Nacional de Saúde (Foto: Reprodução/TV Integração)
Saúde da mulher
Entre as entrevistadas que já tinham dado à luz, 54,7% fizeram cesárea e 45,3% tiveram parto vaginal. Das que fizeram parto cesáreo, 53,5% agendaram o parto com antecedência. Ao todo, 97,9% das mulheres que já tiveram filho fizeram seu último parto em hospital ou maternidade. A idade média da primeira gravidez das brasileiras é de 21 anos, segundo os dados coletados pela PNS.
Selo Saúde Mulher -PNS
Entre as mulheres de 18 a 49 anos sexualmente ativas e que ainda menstruavam, 61,1% disseram fazer uso de métodos contraceptivos. Na mesma faixa etária, o percentual de mulheres que declararam já ter sofrido aborto espontâneo foi de 15,2%. O risco de aborto é maior em mulheres que têmproblemas como endometriose e infecção vaginal.
Além disso, 2,1% delas disseram já terem tido um aborto provocado. No Brasil, o aborto só é legal nas situações em que a gravidez decorre de estupro, quando há risco de vida para a gestante ou quando o feto é anencéfalo.
Quanto aos exames de rotina, 79,4% das mulheres de 25 a 64 anos disseram ter feito o Papanicolau - exame usado para detecção precoce de câncer de colo do útero - nos três anos anteriores à pesquisa. Entre as mulheres com idade entre 50 e 69 anos, 60% declarou ter feito mamografia - teste usado para detecção precoce de câncer de mama - nos dois anos anteriores à pesquisa.
Selo - Idosos
Saúde dos idosos
Segundo os dados coletados pela pesquisa, a população com 60 anos ou mais corresponde a 13,2% dos brasileiros. Dentro desse grupo, 6,8% das pessoas sofrem com limitações para fazer suas atividades cotidianas. Entre as que têm limitações, 84% precisa de ajuda para concluir essas atividades e, dos que precisam de ajuda, 17,8% recebem cuidados remunerados e 78,8% recebem cuidados de familiares.
Nessa faixa etária, 24,4% das pessoas declaram participar de atividades sociais organizadas. Essa informação foi coletada para verificar os graus de autonomia e independência dos idosos no Brasil. No país, a expectativa de vida é de 74,9 anos, segundo dados do IBGE.
Selo - Saúde Criança (Foto: Justyna Furmanczyk)
Saúde das crianças
A PNS também coletou informações sobre a saúde de crianças com menos de 2 anos de idade. Um dos itens avaliados foram os exames básicos que devem ser feitos nos primeiros dias de vida.
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Selo-Crianças
Entre as crianças dessa faixa etária, 70,8% fizeram o teste do pezinho na primeira semana de vida. O exame consegue detectar doenças metabólicas, genética e infecciosas. O teste da orelhinha, para avaliar a audição da criança, foi feito por 56% das crianças dessa faixa etária no primeiro mês de vida. Já o teste do olhinho, para detectar alterações oculares, foi feito por 51,1% no primeiro mês de vida.
Quanto à alimentação das crianças de até 2 anos, a pesquisa constatou que 60,8% já comem biscoito, bolacha ou bolo e 32,3% tomam refrigerante e suco artificial. 50,6% das crianças entre 9 e 12 meses de idade continuam tomando leite materno como alimentação complementar.
Selo - Pessoas com deficiência  (Foto: Toni Mendes/ EPTV)
Pessoas com deficiência
Segundo a PNS, 6,2% dos brasileiros têm pelo menos uma deficiência, seja intelectual, física, auditiva ou visual. A deficiência mais comum é a visual, que atinge 3,6% das pessoas, seguida pela deficiência física (1,3%), deficiência auditiva (1,1%) e intelectual (0,8%).
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Selo - Pessoas com deficiência
Outras pesquisas nacionais de saúde
Pesquisas nacionais sobre a saúde da população feitas anteriormente não coletavam amostras de urina e sangue para exames. É o caso da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), que abordou o tema da saúde em 1998, 2003 e 2008 e também do Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), feito anualmente desde 2006.
A PNS ainda terá uma terceira etapa de divulgação de dados no final do ano, que deve incluir informações sobre a pressão arterial dos entrevistados. Os dados levantados a partir dos exames de sangue e urina, por sua vez, só serão divulgados em uma etapa posterior.

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