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sábado, 11 de novembro de 2017

Estátua de Hitler sofre bullyng em museu da Indonésia.../ BBC

Mulher posa com estátua de Hitler: Fotos coim a estátua de Hitler causaram uma grande revolta© AFP Fotos coim a estátua de Hitler causaram uma grande revolta
Uma reprodução em tamanho real de Adolf Hitler com a qual visitantes de um museu faziam selfies foi tirada de exposição na Indonésia.
Em fotos compartilhadas por redes sociais, pessoas posam com a estátua do líder nazista, que ficava em frente a uma imagem de um dos portões do campo de concentração de Auschwitz.
Foi apenas diante da repercussão internacional que o De ARCA Statue Art Museum se deu conta que a obra tinha sido considerada ofensiva.
A instituição da cidade de Jogjakarta, na ilha de Java, disse que seu propósito era "educar".
"Não queremos ser alvo de uma grande revolta", disse o gerente de operações do museu, Jamie Misbah, à agência de notícias AFP.
Entre as fotos com a estátua em fibra de vidro de Hitler, estava a de um grupo de jovens vestidos com uniformes laranja e fazendo a saudação nazista.

Holocausto

Imagens assim deixaram muitas pessoas incomodadas. O museu afirma que nenhum visitante havia reclamado antes.
O rabino Abraham Cooper, do grupo judaico de defesa de direitos humanos The Simon Wiesenthal Center, disse à agência AP: "Tudo sobre isso é errado. É difícil achar palavras para dizer o quanto é desprezível. A imagem ao fundo é repugnante. Zomba das vítimas que entraram ali e nunca mais saíram".
Estima-se que 1,1 milhão de pessoas, a maioria delas judeus europeus, mas também ciganos, prisioneiros políticos e homossexuais, tenham morrido em Auschwitz durante o Holocausto.
Alguns disseram que a estátua e as fotos demonstram uma falta de sensibilidade com esse fato histórico e que o motivo para isso seria falta de educação sobre o Holocausto.
Mas o pesquisador de direitos humanos Andreas Harsono acredita que podem estar por trás desse episódio sentimentos antissemitas na nação muçulmana mais populosa do mundo.
A polêmica com a estátua de Hitler, uma dentre as 80 do museu, ocorreu menos de um ano após um café com temática nazista ser fechado em Bandung, também em Java.

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Más notícias... Igreja Universal é denunciada por esquema ilegal em seus braços no exterior

Ex-bispo afirma que Igreja Universal mantinha esquema ilegal no exterior

© Fornecido por New adVentures, Lda.
Um ex-bispo da Igreja Universal do Reino de Deus afirma que a entidade mantinha um esquema ilegal para operar milhões de dólares no exterior por pelo menos sete anos.
Alfredo Paulo Filho, 49, afirma ter sido responsável pela Universal em Portugal entre 2002 e 2009 e um dos principais auxiliares do bispo Edir Macedo, fundador da igreja, por mais de dez anos. Antes disso, diz que coordenou trabalhos da igreja em Estados como São Paulo, Rio, Minas e Rio Grande do Sul.
Segundo conta o ex-bispo, o esquema ilegal teria sido utilizado para financiar a instituição e sua emissora de TV, a Rede Record, na Europa. A cúpula da Universal teria criado uma rota para fazer remessas ilegais de dinheiro, ao menos duas vezes por ano, da África para a Europa.
Os dólares, diz, vinham da 'Fogueira Santa', uma campanha da igreja em Angola, e cerca de US$ 5 milhões eram despachados por viagem.
Ao dar detalhes, o ex-bispo relata que participou do esquema e afirma que que os milhões de dólares chegavam à Europa em um jato particular, depois de terem sido levados, de carro, de Angola até a África do Sul.
Já na Europa, em Portugal, conta ele, os dólares eram trocados por euros e depositados em uma conta no banco BCP como dízimos da igreja. A partir daí, afirma, eram transferidos para outros países europeus.
"A igreja em Portugal sustentava outras igrejas na Europa", diz Paulo Filho, sobre o motivo da operação.
O dinheiro proveniente de Angola, diz, ficava em sua própria casa em Portugal até ser depositado na conta da igreja, segundo informações da Folha de S. Paulo.
"Eu que ia pegar o dinheiro. Sabia que era ilegal", diz. O ex-bispo garante que Edir Macedo sabia de tudo.
Há pouco mais de um mês, Paulo Filho passou a postar vídeos na internet com as acusações e o caso foi divulgado pela mídia angolana.
O ex-bispo recebeu a Folha de S. Paulo em sua casa no Rio e mostrou, além de fotos com o Macedo, papéis a respeito de sua relação com a Universal, mas diz não ter provas do que relata.
"Minha prova sou eu. Participei e vi", diz. "O bispo Edir Macedo já falou em reunião de pastores que, para a obra de Deus, vale até gol de mão."
Paulo Filho deixou em 2013 a igreja, conta, depois de trair sua mulher. A informação chegou à cúpula da igreja e ele foi rebaixado para funções administrativas.
A Igreja Universal do Reino de Deus afirmou, por sua vez, por meio da assessoria, que "prepara um processo judicial contra o ex-bispo" Alfredo Paulo Filho por calúnia e difamação.
"Portanto, não se pronunciará sobre o assunto fora dos tribunais", afirmou

quarta-feira, 30 de março de 2016

Olha isso: "Por que rompi com o PT '?"

http://www.msn.com/pt-br/noticias/crise-politica/caciques-do-pmdb-respondem-por-que-rompi-com-o-pt/ar-BBr5GXn?li=AAggV10

Caciques do PMDB respondem: 'Por que rompi com o PT?'




© Fornecido por BBC
Sob gritos de "Brasil para frente, Temer presidente", líderes do PMDB anunciaram nesta tarde, em Brasília, o afastamento definitivo entre partido e governo e a proibição a filiados de assumirem ou permanecerem em cargos federais – sem comentarem, entretanto, os motivos que os levaram a tal.
"A partir de hoje, nesta reunião histórica, o PMDB se retira da base do governo da presidente Dilma", anunciou, aplaudido, o vice-presidente do partido, senador Romero Jucá (RR), que presidiu a mesa ao lado de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara.
Após a fala, que não durou cinco minutos, Jucá deu a cerimônia por finalizada: "A decisão está tomada. Encerramos dizendo: viva o Brasil”.
A BBC Brasil aproveitou a profusão de líderes peemedebistas no pequeno salão do Congresso e conversou com três figuras importantes do partido: o vice-presidente Jucá, ex-líder do governo no Senado; o ex-ministro da Aviação Civil Eliseu Padilha, próximo de Michel Temer; e a senadora Marta Suplicy, cotada para disputar a Prefeitura de São Paulo pelo partido.
"Por que rompi com o PT?", foi a principal pergunta endereçada aos três. Veja a seguir as respostas.

Eliseu Padilha

© Fornecido por BBC
Para o ex-titular da Aviação Civil do governo Dilma Rousseff e ex-ministro dos Transportes da gestão FHC, a principal razão para o afastamento entre os partidos é a vontade de "11 entre 10 peemedebistas da base" de uma candidatura própria à Presidência da República, em 2018.
"Nas eleições municipais, queremos aumentar nossa representação, com mais prefeitos e vereadores, para termos o alicerce para as eleições de 2018", diz. "Se tivermos hegemonia nos municípios, decerto seremos um 'player' competitivo (nas eleições presidenciais) em 2018. Se ganhamos, não sei. Mas seremos competitivos."
Padilha também diz lamentar que o "PMDB nunca tenha feito parte do núcleo duro do governo".
A reportagem perguntou ao ex-ministro o que quer dizer a frase – já que o partido ocupou sete ministérios na última reforma ministerial, além de ter a Vice-Presidência e as presidências da Câmara e do Senado.
"O partido nunca fez parte das formulações de políticas do governo. O PMDB não foi chamado, não teve como contribuir", respondeu. "Quem se subordina pode se sentir desconfortável. Nos sentimos desconfortáveis, pronto!"

Romero Jucá

© Fornecido por BBC
"A aliança se rompeu", definiu o senador, vice-presidente do PMDB e ex-líder do governo no Senado.
"As condições de governabilidade se exauriram. O Brasil é maior que qualquer entendimento político e qualquer partido tem que representar a vontade do povo brasileiro."
Para Jucá, o afastamento do PT é um consenso entre a sociedade. "Esta é a vontade do povo brasileiro. O partido que virar as costas para isso vai pagar um alto preço."
A jornalistas, o senador insistiu que o impeachment "não é uma pauta do PMDB", apesar das articulações de integrantes do partido neste sentido na Câmara dos Deputados.
"O impeachment é uma questão para a sociedade brasileira resolver. Não nós."

Marta Suplicy

© Fornecido por BBC
Senadora e pré-candidata à Prefeitura de São Paulo, Marta Suplicy foi a única a mencionar o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff entre os argumentos para o divórcio.
"Tudo o que está justificado no pedido oficial de impeachment", respondeu a senadora à pergunta feita pela reportagem sobre o motivo do rompimento. E então prosseguiu, enumerando outros três argumentos.
"Falta de governabilidade, incapacidade da presidente de conduzir o país e o clamor popular."
Desde que deixou o PT, em abril do ano passado, Marta se tornou opositora ferrenha de seus ex-colegas de partido. Ao entregar sua carta de desfiliação, a senadora chegou a dizer que se sentia "constrangida" pelas denúncias endereçadas ao PT.
Questionada, a senadora não comentou as denúncias ligadas ao PMDB nas investigações da Operação Lava Jato.

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Mudança de política de filho único na China / agência Tixuan / Msn news

http://www.msn.com/pt-br/noticias/mundo/china-anuncia-fim-da-pol%c3%adtica-do-filho-%c3%banico/ar-BBmzsvw?li=AAaB4xI
China anuncia fim da política do filho único

<p>Muitos especialistas chineses de agências oficiais ou centros de pesquisa já haviam pedido nas últimas semanas ao governo que tomasse esta decisão.</p>
© Foto: Frederic J…

A China anunciou nesta quinta-feira o fim da política do filho único e autorizará a partir de agora que todos os casais tenham dois filhos, segundo um comunicado do Partido Comunista divulgado pela agência oficial Xinhua.

A decisão histórica foi tomada dois anos depois que o governo autorizou os casais em que um dos cônjuges é filho único a ter um segundo filho.

O objetivo é corrigir o desequilíbrio entre homens e mulheres e conter o envelhecimento da população.

A decisão, que acaba com 35 anos de uma política muito critica por seus excessos, em particular os abortos forçados, era esperada depois que muitos especialistas chineses de agências oficiais ou centros de pesquisa já haviam pedido nas últimas semanas ao governo que avaliasse essa medida.

A decisão foi tomada durante a quinta sessão plenária do Comitê Central do Partido Comunista, que terminou nesta quinta-feira depois de quatro dias dedicados ao próximo plano quinquental (2016-2020), informou a agência Xinhua.

A medida de 2013 teve por ora um efeito limitado porque não se aplica a todo o território e porque muitos casais preferem ter apenas um filho por razões econômicas.


A política do filho único tinha, além disso, algumas exceções: a quase totalidade das 55 minorias étnicas do país não tinham que obedecê-la e também os casais de zonas rurais podiam ignorá-la caso seu primeiro filho fosse uma menina.



Reunida a portas fechadas desde segunda, a sessão plenária do PC também adotou um objetivo de crescimento econômico "de médio para alto" para 2016 e os anos seguintes, segundo a agências de notícias oficial, que não forneceu cifras.

Também foi adotado o objetivo de dobrar a renda per capita entre 2010 e 2020 e apoiar o consumo.

Por outra parte, o partido colocou em andamento a exclusão de 10 de seus membros acusados de corrupção, infrações e abusos.

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Quanto custa para uma nação a epidemia de corrupção ? IstoÉ

Mas afinal, quanto custa a corrupção?

postado em Artigos | Istoé


Revista IstoÉ
08/2012
Por Ricardo Amorim

Os efeitos nocivos da corrupção são muitos e óbvios. Olhando apenas o lado econômico, ela prejudica a eficiência do gasto público e desestimula investimentos, reduzindo o crescimento, a geração de empregos, os serviços como educação e saúde, e a renda da população.

Estimar seu custo não é fácil. Corrupto não passa recibo, pelo menos não na maioria das vezes. Ainda assim, várias tentativas foram feitas para mensurar quanto é desviado da atividade produtiva através de atos corruptos no Brasil e no mundo.

Ainda que imprecisas, estimativas indicam que a corrupção reduz nosso PIB em até 2,3% desviando, em valores atuais, cerca de R$ 100 bilhões da economia brasileira todo santo ano. Se este dinheiro não fosse surrupiado seria possível ampliar em sete vezes o Bolsa Família. Outra opção seria dobrar os investimentos públicos em infraestrutura, melhorando estradas, ferrovias, portos, aeroportos. Outra ainda seria abolir o imposto de renda sobre rendimentos do trabalho, aumentando o poder de consumo de cada um dos brasileiros. Mais uma seria extinguir o IPI e o IOF, tornando produtos e financiamentos mais baratos no país.

Infelizmente, nada disso acontecerá. Pior, estas estimativas abrangem apenas custos mensuráveis. Além deles, há custos incomensuráveis significativos. Um deles é a perda de foco de outros problemas que limitam nosso crescimento. Enquanto o país acompanha a novela do julgamento do mensalão e a CPI do Cachoeira, projetos de reformas fundamentais não são nem discutidos no Congresso.

Outro custo incalculável é a desconfiança que se lança sobre o lucro, o qual deve ser um dos principais motores de qualquer economia capitalista saudável. Quanto mais o governo se envolve em atividades econômicas, mais suspeitas – corretas ou não – recaem sobre sucessos empresariais, com menos incentivo ao empreendedorismo, e como consequência menos crescimento, riqueza e empregos.

Corrupção não é exclusividade brasileira. Estima-se que, neste ano, o mundo perderá R$ 2,5 trilhões, equivalentes à metade de tudo que será produzido no Brasil. Eliminá-la completamente é uma utopia, mas inúmeros casos de sucesso em reduzi-la, em outros países, mostram que combatê-la ferozmente vale muito a pena.

Economista, consultor, apresentador do programa Manhattan Connection da Globonews, colunista da revista IstoÉ e presidente da Ricam Consultoria. Realiza palestras em todo mundo sobre perspectivas econômicas e oportunidades em diversos setores, é o único brasileiro incluído na lista dos melhores e mais importantes palestrantes mundiais do site inglês Speakers Corner e é o economista mais influente do Brasil e um dos dez mais influentes do mundo de acordo com o site americano Klout.com
  



domingo, 24 de maio de 2015

Luciano Hulk e família passaram por um susto: avião em que viajavam fez pouco de emergência em fazendo no Mato Grosso do Sul

Angélica e Luciano Huck estão casados há mais de 10 anosLuciano Huck, Angélica e os filhos são internados após pouso forçado de aeronaveLuciano Huck, Angélica e os filhos são internados após pouso forçado de aeronave
Luciano Huck e Angélica passaram por um grande susto na manhã deste domingo (24). O avião turbo-hélice Carajá, onde estava o casal de apresentadores, os três filhos, Eva, Benício e Joaquim, e duas babás precisou fazer um pouso forçado em uma fazenda a 30 km de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. Angélica estava no Pantanal gravando uma temporada do seu programa, o "Estrelas".
Todos os nove tripulantes - incluindo piloto e copiloto - passam bem e foram encaminhados para o hospital Santa Casa de Campo Grande, onde foram submetidos a exames. Segundo o Corpo de Bombeiros e a Aeronáutica, a aeronave decolou às 9h da Estância Caimam, em Miranda, na cidade de Bonito, e seguia para a capital do estado. O pouso forçado ocorreu nas imediações da rodovia MS-080, por volta das 10h52, quando o piloto, Osmar Frattini, informou a Torre de Controle que estava em situação de emergência.
Segundo o jornal "Correio do Estado", quando estavam a aproximadamente 10 minutos do aeroporto de Campo Grande, a aeronave apresentou uma pane na bomba de combustível. Em seguida, os dois motores falharam. O responsável pela aeronave precisou ainda desviar do gado. A perícia será feita pela Força Aérea Brasileira, que ja foi à fazenda.
Angélica teve fratura na bacia, e Luciano, em uma das vértebras

domingo, 12 de abril de 2015

Impeachment no grito não pode... Só com crimes descritos na Lei Federal 1.079/50

Protestos não bastam para abrir processo de impeachment 


© Fornecido por Deutsche Welle
Parte da população brasileira volta às ruas para protestar neste domingo (12/04), e um dos principais pontos na pauta dos organizadores é o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Segundo pesquisa do Instituto Datafolha divulgada neste sábado (11/04), 63% dos entrevistados são a favor da abertura de um processo de impeachment – impedimento do exercício legal do mandato, em bom português.
Mas protestos e insatisfação política não bastam para remover um presidente. É preciso haver provas de que ele tenha cometido algum dos crimes descritos na Lei Federal 1.079/50, de 10 de abril de 1950.
Basicamente, a pessoa no cargo da presidência deve ter atentado contra a Constituição Federal. Mais especificamente, contra: a existência da União; o livre e exercício dos poderes Legislativo e Judiciário; o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais; a segurança interna do país; o cumprimento das decisões judiciais; a probidade da administração; a lei orçamentária; e a guarda e o emprego legal do dinheiro público.
Os manifestantes acusam Dilma de ter pecado contra esses três últimos. Mas cartazes nas ruas não substituem provas judiciais contra a presidente, o que, segundo especialistas, nada indica que a presidente tenha tido qualquer participação nos escândalos da Petrobras ou soubesse dos casos de corrupção..
Denúncia pode ser feita por qualquer brasileiro
O pedido de impeachment não pode ser feito via abaixo-assinado, nem decidido por voto popular, nem via CPI, mas qualquer cidadão pode entrar com um pedido de impeachment. A denúncia deve ser feita à Câmara dos Deputados, que, por meio do seu presidente, acata ou não a proposta – e, em caso negativo, arquiva-a sumariamente.
Desde 2010, já foram 14 tentativas contra Dilma, todas malsucedidas. Luiz Inácio Lula da Silva teve 34 em seus dois mandatos; Fernando Henrique Cardoso, 17.
Apoio político conta
Cada pedido é analisado em até 48 horas por uma comissão especial, da qual participam representantes de todos os partidos. Em 10 dias, um parecer dirá se a denúncia será levada adiante.
Em seguida, ainda na Câmara, os deputados discutem a proposta: dois terços dos 513 parlamentares precisam votar pela aprovação. No Senado, também será preciso que dois terços dos parlamentares – de um total de 81 – aprovem a denúncia.
Atualmente, Dilma conta com o apoio de 304 dos 513 deputados e de 52 dos 81 senadores.
E se a denúncia for acatada?
Encerradas as discussões, a denúncia pode ser arquivada – como ocorreu com todas contra Dilma até o momento. Se por ventura uma denúncia for aceita, o processo é enviado ao Supremo Tribunal Federal (em caso de suspeita de crime comum) ou ao Senado Federal (em caso de crime de responsabilidade).
O denunciado dispõe de 20 dias para contestar e indicar provas que possam demonstrar inocência. Recebida a contestação, ocorrem os trâmites legais, com depoimentos de testemunhas. Os membros de uma comissão especial têm então 10 dias para divulgar parecer sobre a procedência ou improcedência da denúncia.
E, em caso de impeachment, quem assume?
Segundo a pesquisa do Instituto Datafolha, 40% das pessoas que apoiam o processo de impeachment contra Dilma Rousseff não sabem quem assumiria o governo em seu lugar. Outros 15% acreditam que o cargo ficaria para o segundo colocado nas últimas eleições, o senador Aécio Neves (PSDB), enquanto 8% mencionaram outros nomes.
Apenas 37% dos entrevistados estavam informados sobre o que manda a Constituição: que é o vice-presidente da República quem assume. Destes, apenas 10% sabiam que o vice-presidente do Brasil é Michel Temer (PMDB).
Uma nova eleição só é convocada caso o vice-presidente também seja afastado na primeira metade do mandato. Nesse caso, quem assume a Presidência da República interinamente é o presidente da Câmara dos Deputados, cargo ocupado atualmente por Eduardo Cunha (PMDB).
Política e legislação lado a lado
Resumindo: além de provas jurídicas e resiliência aos trâmites legislativos, um processo de impeachment também depende de uma enorme rivalidade política em Brasília para ocorrer.
Foi o caso do processo contra Fernando Collor de Melo, em 1992. O impeachment contra o ex-presidente foi aprovado por 441 dos 509 deputados. Antes de ser afastado, Collor renunciou em 29 de dezembro de 1992. O Senado, entretanto, prosseguiu com o julgamento e, por 76 votos a 3, privou-o dos direitos políticos por oito anos.
A decisão foi confirmada pelo STF em 1993. Em abril de 2014, porém, Collor foi absolvido pelo STF por falta de provas no processo em que era acusado de chefiar um esquema de propinas para facilitar licitações na época em que era presidente.
Além do caso brasileiro, apenas outros cinco processos de impeachment ocorreram até hoje no mundo: três nos Estados Unidos (Andrew Johnson, em 1865, foi absolvido; Richard Nixon, em 1974, renunciou; e Bill Clinton, em 1999, também foi absolvido), um no Paraguai (Fernando Lugo, afastado pelo Senado em 2012) e um na Tailândia (Yingluck Shinawatra, processo aprovado em janeiro deste ano).
Autor: Guilherme Becker
Edição: Francis França