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sábado, 24 de novembro de 2012

Notícias de AMSTERDÃ... meca da contracultura


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Enviado por Mariângela Guimarães 
30.4.2012
 | 
18h18m

Tudo ao mesmo tempo agora

Dia da Rainha em Amsterdã - 2012

O governo caiu, o inverno acabou, o primeiro dia de sol com temperatura acima de 16 graus finalmente aconteceu, e o ‘dia da sainha’ (‘rokjesdag’, como ficou conhecido o primeiro dia de calor do ano, quando as holandesas pela primeira vez saem de saia sem usar meia calça) coincidiu com o Dia da Rainha! Tudo ao mesmo tempo agora na Holanda, e ao quadrado em Amsterdã!

Motivos de sobra para este blog sair do seu longo período de hibernação...

Sem grandes shows na programação – a prefeitura não quer mais saber da folia exagerada no centro da cidade -, o Dia da Rainha foi mais calmo em Amsterdã este ano, com menos turistas do que de costume (segundo a mídia local), mas ainda assim a cidade estava lotada e em clima de festa por toda parte.

Depois de um 2011 sem verão, um inverno com temperaturas congelantes, como há tempos não se via por aqui, e uma primavera que até agora estava com cara de outono , com dias chuvosos, vento e frio, ter um Dia da Rainha ensolarado e com termômetro passando dos 20 graus foi o melhor presente para nobres e plebeus. Até eu agora sou a favor da monarquia: viva o astro rei!

Pra quem nunca ouviu falar do Dia da Rainha, a data começou a ser comemorada no século 19, celebrando o aniversário da então princesa e depois rainha Wilhelmina, no dia 31 de agosto. Depois que sua filha Juliana assumiu o trono, em 1948, o Dia da Rainha passou a ser comemorado na data de seu aniversário, 30 de abril. A atual rainha, Beatrix, faz aniversário no inverno (31 de janeiro), por isso preferiu que a festividade continuasse a ser celebrada no dia 30 de abril. E gente agradece, porque o Dia da Rainha realmente não seria o mesmo com temperaturas abaixo de zero.

Esta é provavelmente a maior festa popular da Holanda. Uma espécie de carnaval em que as pessoas se vestem como bem entendem (em geral com roupas ou acessórios cor de laranja - a cor da família real) e se soltam como nunca (afinal, tudo isso, como não poderia deixar de ser, também é regado a muito álcool).

Outra característica do Dia da Rainha é o mercado livre: neste dia, todo mundo pode vender o que quiser nas ruas. É o dia de limpar os armários e o sótão e tentar fazer uns trocados com o brinquedo que perdeu a graça, a roupa que não sai da gaveta há mais de um ano, livros, discos, CDs, DVDs, apetrechos e cacarecos de toda ordem. E os preços têm que ser convidativos. Ninguém vai pagar o que as coisas realmente valem. O Dia da Rainha é pra isso mesmo. Uma oportunidade de passar pra frente um objeto indesejado que para outra pessoa vai virar objeto de desejo, desde que seja bem baratinho. 

No final, todo mundo sai feliz. Viva a rainha!
Dia da Rainha em Amsterdã - 2012
Dia da Rainha em Amsterdã - 2012
Dia da Rainha em Amsterdã - 2012
Dia da Rainha em Amsterdã - 2012
Dia da Rainha em Amsterdã - 2012

Notícias do México // Elisa Martins / O Globo


Enviado por Elisa Martins - 
22.11.2012
 | 
15h33m

Projeto de lei pode mudar nome do México


Um projeto de lei pode mudar o nome do México - pelo menos na Constituição. É que o nome oficial do país, na verdade, é "Estados Unidos Mexicanos". Esse é o termo que aparece na Constituição, na bandeira mexicana e demais símbolos pátrios. Hoje, o presidente Felipe Calderón enviou uma iniciativa ao Congresso para reduzir o nome oficial apenas para México, como o país é conhecido mundialmente.
Calderón justificou o projeto afirmando que o nome "Estados Unidos Mexicanos" é uma referência aos Estados Unidos. O nome foi dado em 1824 tendo como parâmetro o vizinho do norte.
"O México não necessita um nome que evoque outro país e que nenhum de nós usa no dia-a-dia", afirmou o líder mexicano. A iniciativa é uma das últimas do seu governo. Calderón deixará o poder em oito dias, quando Enrique Peña Nieto assumirá a Presidência.
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Enviado por Elisa Martins - 
21.11.2012
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13h41m

México inaugura memorial a mortos em guerra contra tráfico


A nove dias de deixar o poder, o presidente do México, Felipe Calderón, inaugurou um memorial em homenagem aos integrantes das Forças Armadas mortos no combate ao crime organizado iniciado durante seu mandato. A "Praça ao Serviço da Pátria" terá um espaço onde será escrito o nome de cada soldado abatido nos enfrentamentos contra delinquentes de cartéis de drogas. Durante o discurso de abertura do local, Calderón chamou os soldados de "heróis contemporâneos" que morreram defendendo as famílias diante da ameaça crescente do narcotráfico ao país.
Calderón fez do combate ao crime organizado sua grande bandeira de governo. Mobilizou as Forças Armadas nas fronteiras (principalmente com os Estados Unidos) e iniciou uma forte ofensiva aos cartéis de drogas que deixou mais de 60 mil mortos desde 2006 - uma das razões para a divisão de opiniões sobre a eficácia da estratégia do líder mexicano.
Tanto que ele prometeu a construção de outro memorial também para lembrar os civis caídos na chamada "guerra de Calderón". Já o memorial recém-inaugurado em homenagem aos integrantes das Forças Armadas fica em uma área militar da Cidade do México e conta com auditório e uma área de exposição que serão abertas ao público.