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terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Hora de ir ... The Economist em 24 de março


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Publicado em 24 de março
economist - Time to Go
Lula elogia imprensa internacional e diz que ela é fiel aos fatos, informou em 2 de dezembro de 2010 o título da reportagem do Globo sobre a entrevista coletiva concedida pelo ainda presidente a correspondentes estrangeiros baseados no Rio e repórteres vindos de outros países. Antes que as perguntas começassem, o entrevistado contemplou os presentes com afagos que sempre negou à imprensa nacional.
“Temos acompanhado as informações que têm saído na imprensa internacional e elas têm correspondido exatamente ao que tem acontecido no Brasil”. começou a rasgação de seda com o elogio que cutucava a mídia reacionária, infestada de reacionários a serviço da elite golpista. “A cobertura favorável também é responsável pela boa imagem que o Brasil goza no exterior”, foi em frente o palanque ambulante.
Só publicações em outros idiomas, por exemplo, haviam captado o clima de euforia reinante no País do Carnaval. “O otimismo do brasileiro é o mais extraordinário entre todos os países”, recitou. “Acabou o complexo de vira-lata, porque hoje somos respeitados no mundo inteiro. Só não enxergam isso aqueles que torcem pelo fracasso do governo que governa para os pobres.
A lengalenga prosseguiu nos anos seguintes, em dueto com Dilma Rousseff e o endosso entusiasmado dos colunistas estatizados, blogueiros de aluguel, artistas dependentes de patrocínio federal e escritores que brilham no ranking dos mais comprados pelo MEC. “Neste país, o principal partido de oposição é a imprensa”, declamou em outubro de 2012 o padrinho que não lê nem sabe escrever. “Pra saber o que acontece aqui é preciso ler o que sai nos jornais lá fora”, concordou em março de 2013 a afilhada que ou não sabe o que diz ou não diz coisa com coisa.
Neste começo de outono, o que estão achando o chefe supremo, a sacerdotisa doidona e o resto da seita do que os principais jornais e revistas do planeta têm publicado sobre o Brasil? Desconfiam que as redações passaram ao controle de coxinhas poliglotas, financiados por capitalistas selvagens decididos a conferir dimensões internacionais à conspiração contra o governo do PT?
O que não podem admitir é que, como tantos milhões de brasileiros, a imprensa estrangeira enfim descobriu que caiu no conto do Brasil Maravilha, aplicado pelo bando de incapazes capazes de tudo. Há poucos dias, por exemplo, The New York Times publicou um editorial com o título “A crise no Brasil se aprofunda”. Entre outras observações desmoralizantes, o texto qualificou de “ridículas” as explicações gaguejadas por Dilma para fingir que Lula se refugiou no ministério não para fugir da cadeia, mas para servir à nação.
No domingo, um editorial do jornal inglês The Guardian aconselhou a governante desgovernada a renunciar ao comando do barco saqueado e à deriva. Nesta quarta-feira, a presidente que já não preside coisa alguma virou a senhora da capa da revista The Economist. Uma Dilma com cara de demitida por justíssima causa desvia os olhos para a esquerda, como se quisesse escapar da leitura de três palavras penduradas sobre a sua cabeça: TIME TO GO. Hora de ir. Ir embora, ir para casa ─ pela simples e boa razão de que já não há como ficar.
“Fiel aos fatos”, como disse há cinco anos o dono do sítio que não é dele, a publicação inglesa apresenta aos leitores um cortejo de verdades perturbadoras: o escândalo do Petrolão, a relevância histórica da Operação Lava Jato, o desempenho sem precedentes do juiz Sérgio Moro, as bandalheiras milionárias protagonizadas por Lula, a destrambelhada patifaria forjada para transformá-lo em ministro, as portentosas manifestações de rua, a incompetência do governo que produziu a maior crise econômica enfrentada pelo Brasil desde 1930.
Fica claro que chegou a hora de Dilma ir embora — ou com as próprias pernas, pelo caminho da renúncia, ou arrastada pela trilha do impeachment. Antes que o drama chegue ao desfecho, a criatura e seu criador deveriam convidar os representantes da imprensa internacional para outra entrevista coletiva, e explicar-lhes que os culpados são inocentes.
Se forem convincentes, os gringos talvez até saiam do local da entrevista avisando aos berros que não vai ter golpe. Caso contrário, os jornais e revistas estrangeiros vão transferir o noticiário sobre o Brasil para a seção reservada a casos de polícia.

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

'Cheiro' de renúncia no ar ? Teremos uma semana misteriosa, tensa, intensa ... / blog de Aluizio Amorim

segunda-feira, agosto 22, 2016


MUITO MISTÉRIO ÀS VÉSPERAS DO 

IMPEACHMENT

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Quando o noticiário político parece que dá uma travada e fica incompreensível é porque há algo no ar além dos aviões de carreira como repetiria se vivo fosse o Barão de Itararé. Parece que enquanto rolava a Olimpíada os ratões da política brasileira embrenharam-se no breu das tocas. O resultado disso foi a decisão de Rodrigo Janot de suspender a tal delação premiada do empreiteiro amigão de Lula, Dilma e seus sequazes por conta de vazamento que rendeu reportagem de capa da revista Veja.

Um resumo da matéria publiquei aqui no blog. Mas olhem que estive a fim de nem postar a matéria, haja vista para o seu conteúdo que não tem pé nem cabeça afinal circunscreve-se a uma ameaça, sim, porque de concreto não há nada. A reportagem de Veja tem como lead uma ilação. No mínimo é uma coisa muito estranha. Quem vazou a história da delação de Léo Pinheiro?

Se a reportagem não aventa um fato concreto em contrapartida a decisão do PGR atira no lixo o que seria uma série de documentos na formulação da decisão do empresário Léo Pinheiro que, nestas alturas, e no condicional, teria decidido abrir o bico. Com a canetada de Janot, fica o dito pelo não dito.

Entranhamente, até a esta hora o site de Veja não postou aquilo que no jargão jornalístico qualifica-se de "suite". Todavia, enquanto a revista não se manifestar tem-se a impressão que a reportagem de capa da edição que chegou às bancas neste sábado é no mínimo estranha, se é que me entendem.

E, quando o noticiário político e os comentário que se tecem em torno do que está rolando soam estranhos sempre vem à tona a velha frase: 'há algo no ar além dos aviões de carreira". E, juntando-se os cacos, realmente chega-se a esta conclusão, mormente quando coisas estranhas começam a ocorrer às vésperas do impeachment da Dilma.

A propóstio, a jornalista Joice Hasselmann gravou um vídeo em que relata e comenta o que estaria sendo decidido no breu das tocas com uma possível renúncia da Dilma para mais adiante conseguir uma absolvição. O plano seria esvaziar o impacto do afastamento definitivo da "ex-presidenta", limpando a sua biografia. De quebra, o plano ainda teria o efeito de esvaziar a Operação Lava Jato livrando Lula, Dilma e a petralhada do Juiz Sergio Moro.

Como o evento político do impeachment e da desarticulação do esquerdismo liderado pelo PT parecem mas não são apenas um assunto doméstico do Brasil - lembrem-se do Foro de São Paulo - há forças também em nível internacional jogando tudo para salvar o projeto esquerdista, mesmo com Dilma afastada do poder. Deve-se sempre lembrar que o movimento comunista é e sempre foi global. E talvez sua globalização na atualidade seja muito maior do que fora no passado recente.


Seja como for, os fatos estão aí. No momento parecem soltos no ar. Faço portanto a postagem do vídeo de Joice Hasselmann. Afinal, melhor prevenir do que remediar. Vejam:
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quarta-feira, 2 de março de 2016

Dilma Roussef é âncora de seu pedido de impeachment ... segundo Paulo Sales

quarta-feira, março 02, 2016


EM CARTA ABERTA, PAULO SALES, O DONO DAS BATERIAS MOURA, PEDE PARA DILMA RENUNCIAR.

Empresário Paulo Sales
O empresário Paulo Sales, principal executivo do Grupo Moura, líder brasileiro na produção de baterias automotivas com mais de 60 anos no mercado, publicou na sua página no Facebook, sábado (27), uma carta aberta em que pede a renúncia da presidente Dilma Rousseff.
“O seu jogo já está perdido. Procrastiná-lo por mais três anos só aumentará o seu martírio e o sofrimento da nação”, diz ele, afirmando que uma nova lógica terá que nos ser apresentada, pois “só assim aumentaremos as chances de darmos início de imediato à reconstrução do nosso já destroçado País”. Está na hora de “dar adeus ao povo que a elegeu!”.
Sales, aos 61 anos, compara o Brasil a um transatlântico e diz que “’seu comandante não consegue mais comandá-lo, a sua tripulação sabota as ordens do enfraquecido comandante, os piratas roubam-lhe os mantimentos e os passageiros por enquanto ficam apenas batendo panelas, esperando que apareça no distante horizonte algum sinal de salvação.
O empresário afirma que o equívoco da presidente foi sua reeleição. “Durante o primeiro mandato ainda seria possível nos fazer acreditar que a senhora estava muito bem-intencionada e que o seu sonho seria tentar transformar as suas crenças ideológicas em ações para o bem do povo e consequentemente da nação.”
Ele diz que poderia ficar calado, por conveniência, mas diante de tantos desatinos e desacertos que comprometem o futuro do País dos nossos netos, decidiu publicar sua carta aberta na rede social. Do site Diário do Poder

domingo, 12 de abril de 2015

Impeachment no grito não pode... Só com crimes descritos na Lei Federal 1.079/50

Protestos não bastam para abrir processo de impeachment 


© Fornecido por Deutsche Welle
Parte da população brasileira volta às ruas para protestar neste domingo (12/04), e um dos principais pontos na pauta dos organizadores é o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Segundo pesquisa do Instituto Datafolha divulgada neste sábado (11/04), 63% dos entrevistados são a favor da abertura de um processo de impeachment – impedimento do exercício legal do mandato, em bom português.
Mas protestos e insatisfação política não bastam para remover um presidente. É preciso haver provas de que ele tenha cometido algum dos crimes descritos na Lei Federal 1.079/50, de 10 de abril de 1950.
Basicamente, a pessoa no cargo da presidência deve ter atentado contra a Constituição Federal. Mais especificamente, contra: a existência da União; o livre e exercício dos poderes Legislativo e Judiciário; o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais; a segurança interna do país; o cumprimento das decisões judiciais; a probidade da administração; a lei orçamentária; e a guarda e o emprego legal do dinheiro público.
Os manifestantes acusam Dilma de ter pecado contra esses três últimos. Mas cartazes nas ruas não substituem provas judiciais contra a presidente, o que, segundo especialistas, nada indica que a presidente tenha tido qualquer participação nos escândalos da Petrobras ou soubesse dos casos de corrupção..
Denúncia pode ser feita por qualquer brasileiro
O pedido de impeachment não pode ser feito via abaixo-assinado, nem decidido por voto popular, nem via CPI, mas qualquer cidadão pode entrar com um pedido de impeachment. A denúncia deve ser feita à Câmara dos Deputados, que, por meio do seu presidente, acata ou não a proposta – e, em caso negativo, arquiva-a sumariamente.
Desde 2010, já foram 14 tentativas contra Dilma, todas malsucedidas. Luiz Inácio Lula da Silva teve 34 em seus dois mandatos; Fernando Henrique Cardoso, 17.
Apoio político conta
Cada pedido é analisado em até 48 horas por uma comissão especial, da qual participam representantes de todos os partidos. Em 10 dias, um parecer dirá se a denúncia será levada adiante.
Em seguida, ainda na Câmara, os deputados discutem a proposta: dois terços dos 513 parlamentares precisam votar pela aprovação. No Senado, também será preciso que dois terços dos parlamentares – de um total de 81 – aprovem a denúncia.
Atualmente, Dilma conta com o apoio de 304 dos 513 deputados e de 52 dos 81 senadores.
E se a denúncia for acatada?
Encerradas as discussões, a denúncia pode ser arquivada – como ocorreu com todas contra Dilma até o momento. Se por ventura uma denúncia for aceita, o processo é enviado ao Supremo Tribunal Federal (em caso de suspeita de crime comum) ou ao Senado Federal (em caso de crime de responsabilidade).
O denunciado dispõe de 20 dias para contestar e indicar provas que possam demonstrar inocência. Recebida a contestação, ocorrem os trâmites legais, com depoimentos de testemunhas. Os membros de uma comissão especial têm então 10 dias para divulgar parecer sobre a procedência ou improcedência da denúncia.
E, em caso de impeachment, quem assume?
Segundo a pesquisa do Instituto Datafolha, 40% das pessoas que apoiam o processo de impeachment contra Dilma Rousseff não sabem quem assumiria o governo em seu lugar. Outros 15% acreditam que o cargo ficaria para o segundo colocado nas últimas eleições, o senador Aécio Neves (PSDB), enquanto 8% mencionaram outros nomes.
Apenas 37% dos entrevistados estavam informados sobre o que manda a Constituição: que é o vice-presidente da República quem assume. Destes, apenas 10% sabiam que o vice-presidente do Brasil é Michel Temer (PMDB).
Uma nova eleição só é convocada caso o vice-presidente também seja afastado na primeira metade do mandato. Nesse caso, quem assume a Presidência da República interinamente é o presidente da Câmara dos Deputados, cargo ocupado atualmente por Eduardo Cunha (PMDB).
Política e legislação lado a lado
Resumindo: além de provas jurídicas e resiliência aos trâmites legislativos, um processo de impeachment também depende de uma enorme rivalidade política em Brasília para ocorrer.
Foi o caso do processo contra Fernando Collor de Melo, em 1992. O impeachment contra o ex-presidente foi aprovado por 441 dos 509 deputados. Antes de ser afastado, Collor renunciou em 29 de dezembro de 1992. O Senado, entretanto, prosseguiu com o julgamento e, por 76 votos a 3, privou-o dos direitos políticos por oito anos.
A decisão foi confirmada pelo STF em 1993. Em abril de 2014, porém, Collor foi absolvido pelo STF por falta de provas no processo em que era acusado de chefiar um esquema de propinas para facilitar licitações na época em que era presidente.
Além do caso brasileiro, apenas outros cinco processos de impeachment ocorreram até hoje no mundo: três nos Estados Unidos (Andrew Johnson, em 1865, foi absolvido; Richard Nixon, em 1974, renunciou; e Bill Clinton, em 1999, também foi absolvido), um no Paraguai (Fernando Lugo, afastado pelo Senado em 2012) e um na Tailândia (Yingluck Shinawatra, processo aprovado em janeiro deste ano).
Autor: Guilherme Becker
Edição: Francis França

sábado, 28 de março de 2015

The Economist > " ... impeachment de Dilma seria uma má ideia "





Como lidar com Dilma

THE ECONOMIST - O ESTADO DE S. PAULO
28 Março 2015 | 12h 37

Muitos brasileiros estão fartos de sua presidente. Mas seu impeachment seria uma má ideia

Ela está em menos de três meses de seu segundo mandato, mas a maioria dos brasileiros já quer ver Dilma Rousseff pelas costas. Às voltas com uma economia capengando e um escândalo de corrupção estarrecedor na Petrobras, o gigante de petróleo controlado pelo Estado, ela está quase sem amigos em Brasília. Ela já perdeu o controle do Congresso onde, em teoria, sua coalizão tem uma maioria confortável. Mais de 1 milhão de brasileiros foram às ruas em 15 de março para repudiar sua presidente. Os índices de aprovação de Rousseff caíram 30 pontos em seis meses, para 13%, o mais baixo para um presidente brasileiro desde Fernando Collor em 1992, às vésperas de seu impeachment por corrupção.
Quase 60% dos entrevistados em uma pesquisa acreditam que Rousseff merece o mesmo destino. Não é difícil ver por que os eleitores estão irados. Ela presidiu o conselho de administração das Petrobras no período 2003-2010, quando procuradores acreditam que mais de US$ 800 milhões foram roubados em propinas e canalizados para políticos do governante Partido dos Trabalhadores (PT) e seus aliados, 47 dos quais enfrentam investigações criminais. Rousseff venceu a eleição presidencial no ano passado – por uma margem de meros 3% dos votos – assegurando aos brasileiros que seus níveis de vida, empregos e benefícios sociais só estariam ameaçados em caso de vitória de seus adversários.
Na verdade, como muitos eleitores agora percebem, Rousseff estava impingindo uma mentira. Foram os erros cometidos em seu primeiro mandato que levaram aos cortes de gastos e aumentos nos impostos e taxas de juros que ela está agora infligindo (e que lhe renderam a antipatia de seu próprio partido). Some-se a isso a percepção de que sua campanha de reeleição pode ter sido parcialmente financiada por dinheiro roubado da Petrobras e os brasileiros têm toda razão de se sentirem vítimas do equivalente político de um conto do vigário.
Mas concluir que Rousseff deve ser destituída é uma reação excessivamente emocional. A legislação brasileira sustenta que presidentes só podem ser impedidos por atos criminosos – e somente quando eles são cometidos durante seu mandato atual. Os procuradores não encontraram evidências para implicar Rousseff na extorsão da Petrobras – nem na sua continuação. E embora muitos políticos brasileiros achem a presidente dogmática ou incompetente, ninguém seriamente acredita que ela se enriqueceu. Ao contrário de Collor, que embolsou dinheiro que seus associados extraíam com promessas de influência.

Uma lição dolorosa

Um impeachment é sempre um cálculo tanto político como legal. No fim, Collor caiu por causa de sua arrogância, um esquema anti-inflacionário fracassado, e seu desdém pelo Congresso. Esse precedente explica por que Rousseff fica fragilizada por seu isolamento político. Mas a oposição e os aliados insatisfeitos da presidente não deveriam tentar depô-la a menos que venham à luz de evidências claras de malfeitos criminosos contra ela.
As instituições brasileiras estão trabalhando para detectar e punir crimes que foram cometidos pelo grupo dominante. Um impeachment se transformaria numa caça às bruxas que enfraqueceria essas instituições ao politizá-las. Rousseff e o PT precisam assumir a responsabilidade pelo estrago que ela fez durante seu primeiro mandato, e não tornarem-se mártires do impeachment. Os brasileiros também estão pagando pelos erros dela. Mas com Rousseff na presidência, eles terão mais probabilidade de saber que a culpa é das políticas anteriores dela, e não das novas. Essa é uma lição importante.
© 2015 THE ECONOMIST NEWSPAPER LIMITED. DIREITOS RESERVADOS. TRADUZIDO POR CELSO PARCIORNIK, PUBLICADO SOB LICENÇA. O TEXTO ORIGINAL EM INGLÊS ESTÁ EM WWW.ECONOMIST.COM.