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terça-feira, 12 de novembro de 2013

Da Coleção > A Imprensa faz mal à Democracia / blog Goiás 24 Horas


Mais Médicos: estrangeiros levam calote em Goiânia, reclamam e são acusados de “radicalismo”. Dose pra leão


Prefeito de Goiânia
 Goiânia 
 9 de novembro de 2013
Secretária de Saúde de Goiânia
O programa Mais Médicos prevê que as prefeituras paguem auxílio-moradia aos profissionais estrangeiros, mas o acordo não está sendo cumprido em Goiânia.
Até hoje, a prefeitura de Paulo Garcia (PT) não pagou um centavo para os 24 médicos que estão em atividade na Capital desde setembro.
Pior é que, além de levar calote, eles são acusados pelo secretário municipal de Saúde, Fernando Machado, de serem “radicais”.
“Eles [os médicos] entraram sabendo das condições e onde iriam trabalhar. O programa não foi feito porque estávamos com sobra de médicos, unidades bonitas e bem arrumadas. Acho que está tendo muito radicalismo”.
Dose pra leão, né?
censuradoblog

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Preocupação com o Brasil atual... / Paulo Brossard

Deixando cair a máscara


29 de outubro de 2013 
pequeno normal grande
Paulo BrossardO leilão do campo de Libra, o primeiro pré-sal a ser ofertado à iniciativa privada, provocou reação cuja importância não pode ser menosprezada, basta dizer que cerca de 300 manifestantes procuraram impedir a operação oficial e o governo, por sua vez, distribuiu 1,1 mil homens das Forças Armadas, em ruas da Barra da Tijuca, na vizinhança do Hotel Windsor, para evitar que o ato deixasse de realizar-se.
Tenho manifestado minhas inquietações acerca de expediente que vem se tornando habitual, e que consiste em converter opinião em violência, a ponto de levá-la às lindes de luta civil, embora a denominação seja cuidadosamente evitada; não fosse assim, não seria compreensível levar-se às ruas 1,1 mil homens das Forças Armadas gratuitamente. Em sua nudez o dado, em si vulgar, revela de maneira implacável a existência de uma força, propositadamente anônima, capaz de arrostar o poder do Estado. E, queira-se ou não se queira, ele é de indisfarçável gravidade. Qualquer que seja sua real expressão não pode ser visto mediante comentários furta-cores, pois se ainda não enfrenta o Estado sirva-se de guerra de guerrilhas, afim de melhor preparar-se para enfrentá-lo, o que em nada reduz sua perniciosidade, sem falar no fato de o Estado movimentar mais de mil homens armados em razão da ocorrência.
Vale lembrar que tudo começou quando da vaia à chefe do Governo e não cessou de externar-se em ritmo crescente. Na época, a senhora presidente, minimizou o fenômeno ao denominá-lo de “a voz das ruas” e hoje ele legitimaria o deslocamento 1,1 mil homens das Forças Armadas na Barra da Tijuca. Diga-se o que se disser, a estória não está bem contada; nela falta alguma coisa e sobra o estilo do enigma.
A simples distribuição de cubanos em lugares carentes não resolverá o problema
Saio do assunto porque outro, diferente do apreciado, mas de imperiosa relevância, não poderia ser silenciado. A importação de cubanos para, sem a revalidação de suas graduações, aqui exercerem a medicina sem observância das normas historicamente vigentes entre nós, tem gerado generalizado desagrado. Ao demais, a simples distribuição de cubanos em lugares carentes não resolverá o problema, pois em São Paulo, e me limito a falar no grande Estado, há numerosos lugares sem as condições materiais de funcionamento de serviço médico; não falo um hospital, nem mesmo em modesto centro de saúde necessário ao elementar o serviço médico. Diante dessa realidade, aliás, fartamente noticiada, a candidata a reeleição, confirmando declaração anterior de que na sua campanha eleitoral era uma “fera”, a senhora presidente passou todos os limites a ponto de infringir em cheio a lei de responsabilidade. De um médico formado em nossas faculdades de medicina exige-se a observância de condições gerais para exercer a medicina, aos médicos importados, aliás, em condições de discutível e supostas credenciais, as portas são abertas sem as necessárias exigências aos profissionais brasileiros. Deixando de lado as sucessivas notícias acerca do “exame” dos importados, a senhora presidente quer pressa.
Na longa Medida Provisória nº 621, tem a pretensão de estabelecer “novos parâmetros para a formação médica no país”. E não fica aí; depois de irritar-se com a relutância dos Conselhos de Medicina, a senhora presidente encomendou nova MP com o objetivo de retirar do Conselho Federal de Medicina e dos Conselhos Regionais a atribuição de emitir os registros para que médicos estrangeiros possam atuar no país; é aviltar mais de dois séculos de paciente esforço de aperfeiçoamento de que se tornou desde muito inerente à civilização.
Fonte: Zero Hora, 28/10/2013

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

"Mais médicos" tem custo de mais de meio bilhão de reais / Contas Abertas

http://www.contasabertas.com.br/WebSite/Noticias/DetalheNoticias.aspx?Id=2224
08/10/2013     Cheia de eufemismos

Mais Médicos já custa quase meio bilhão

Dyelle Menezes
Do Contas Abertas
Dentre as respostas que o governo federal tenta oferecer à população brasileira depois dos diversos protestos que aconteceram no país no mês de junho está o programa Mais Médicos, que pretende levar assistência médica para regiões onde há escassez e ausência de profissionais. Apesar de ainda sofrer críticas e enfrentar diversos problemas, para o programa já foram reservados em orçamento R$ 452,1 milhões. Ao todo, R$ 584,4 milhões estão autorizados para a iniciativa. 
Os dados levantados pelo Contas Abertas mostram que a maior parcela dos recursos está sendo paga pelo Ministério da Saúde, que é responsável por quase 99% do total autorizado. Os recursos estão alocados no programa “Aperfeiçoamento do Sistema Único de Saúde (SUS)”.
Duas ações são agraciadas pelos recursos. A principal é a “Piso de Atenção Básica Variável - Saúde da Família” que originalmente prevê repasse de verbas do Fundo Nacional de Saúde para os Fundos Municipais de Saúde ou, excepcionalmente, para os Fundos Estaduais de Saúde.
A iniciativa possui o objetivo de estimular a implantação de equipes de saúde da família, agentes comunitários de saúde e equipes de saúde bucal, nos municípios, visando a reorientação das práticas assistenciais básicas, com ênfase nas ações de prevenção de doenças e promoção da saúde.
Outra ação inserida no Mais Médicos é a “Educação e Formação em Saúde” que, a princípio, compreende as iniciativas de ensino da Fiocruz, em nível médio, em nível de pós-graduação lato e stricto sensu e os cursos de formação para o SUS, para a melhoria da qualidade de atendimento nos serviços de saúde e a formação de pesquisadores.
A entidade favorecida pelos recursos do programa é Organização Panamericana da Saúde (Opas), que já recebeu R$ 111,6 milhões em razão do Mais Médicos.  Além disso, mais R$ 400 milhões já foram empenhados em favor da entidade. A reserva, conforme descrição, destinou-se a atender o “1º termo simplificado de ajuste ao 3º termo aditivo ao 80º termo de cooperação e assistência técnica com a Opas para o desenvolvimento de ações  vinculadas ao projeto ampliação do acesso da população Brasil”.
Apesar de já estar em execução, o Mais Médicos ainda precisa da aprovação da MP 621/2013, que está na pauta do Congresso Nacional desta semana. Depois da reunião dos líderes da base com a presidente da República, Dilma Rousseff, nessa segunda-feira (7), o líder do PT, deputado José Guimarães (CE), disse que o partido está disposto a abrir mão da obstrução ao projeto da minirreforma eleitoral (PL 6397/13, do Senado) para viabilizar a votação amanhã.
“Para nós, a prioridade é votar o Mais Médicos e nada pode interditar a votação nesta terça”, declarou. Guimarães destacou, no entanto, que o PT vai votar contra a minirreforma.
A votação do Mais Médicos depende do desfecho da minirreforma porque o PMDB ameaçou obstruir a MP em defesa da votação das mudanças eleitorais, que não foram apreciadas nas últimas duas semanas porque PT, PSB, PDT, PCdoB e Psol se uniram para inviabilizar a análise do projeto.
Ministério da Educação
Apesar da maior parcela dos recursos estar sendo coordenada pelo Ministério da Saúde, a Pasta da Educação também desembolsa verba para a iniciativa. O restante dos valores orçados, R$ 6,2 milhões, é aplicado por meio do  programa “Educação superior - graduação, pós-graduação, ensino, pesquisa e extensão”.
A ação possui o objetivo de desenvolver programas e projetos de Ensino, Pesquisa e Extensão universitária e de atendimentos à comunidades como a implementação de ações educativas e culturais, a manutenção da infraestrutura da extensão universitária para garantir o seu funcionamento e demais atividades inerentes às ações de ensino pesquisa e extensão.
Além disso, a verba da Educação prevê a formação de grupos tutoriais e de apoio acadêmico, compostos por alunos dos cursos de graduação, pós-graduação, mestrandos ou doutorandos, a realização de cursos de capacitação e qualificação de recursos humanos, a promoção de congressos, seminários e simpósios científicos e culturais e outras atividades necessárias ao desenvolvimento dos projetos em questão.
A iniciativa também tem como finalidade a concessão de recursos financeiros destinados à melhoria da infraestrutura de ensino e de pesquisa, à aquisição de insumos para laboratórios, à melhoria das condições de funcionamento de cursos e bibliotecas, à promoção e participação em eventos científicos, mediante critérios que levem em conta.

Polêmicas

O Conselho Federal de Medicina vai entrar com uma representação na Organização Mundial de Saúde (OMS) denunciando o contrato firmado pelo governo brasileiro com a Organização Panamericana de Saúde (Opas). O contrato possibilitou a vinda de médicos cubanos para trabalhar no Programa Mais Médicos.
Durante audiência pública na última quarta-feira (2), promovida pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias, o representante da Federação Nacional dos Médicos, Jorge Darze, afirmou que o estatuto da Opas não prevê que a entidade tenha a função de intermediar contratações de médicos, funcionando como agência terceirizadora de mão de obra no caso dos cubanos.
A mesma opinião é compartilhada pelo presidente do Conselho Federal de Medicina, Roberto Luiz D’Avila. Ele afirmou que o Código Global de Conduta da OMS, que trata da contratação de pessoal da área da saúde, está sendo desrespeitado, pela falta de transparência no caso dos médicos cubanos. "Vários artigos da OMS impediriam a Opas de fazer essa intermediação. Tanto que nós vamos representar, na OMS, contra esse contrato de intermediação que a Opas fez. Vamos alegar que a Opas descumpre o Código de Conduta da própria OMS. Para nós, isso é o suficiente para uma denúncia."
O convênio do Brasil com a Opas foi divulgado, mas o convênio da Opas com Cuba não é público. Por isso, segundo o deputado Mandetta (DEM-MS), não se sabe exatamente, por exemplo, quanto o médico cubano vai receber por trabalhar no Brasil: parte do salário deve ir para o governo de Cuba. Os outros profissionais que atuam no Mais Médicos vão receber R$ 10 mil.
De acordo com o presidente do Conselho Federal de Medicina, os cubanos vão ter a seu dispor apenas uma pequena parcela desse valor: cerca de 10%, segundo ele.

Passaportes retidos

Além disso, Roberto D'Avila afirmou que existem indícios fortes de violação dos direitos humanos dos médicos cubanos no Brasil. Ele destacou que os profissionais daquele país têm os passaportes retidos quando chegam ao Brasil, para não poderem deixar o País. Médicos de outras nacionalidades não sofrem essa mesma restrição.
O procurador-geral do Trabalho, Luis Antônio de Melo, afirmou que o Ministério Público do Trabalho já instaurou um inquérito civil público para analisar os aspectos trabalhistas do Mais Médicos. "As investigações já começaram e estão sendo realizadas. Eu não posso dizer que o Programa Mais Médicos está irregular ou que o Programa Mais Médicos é maravilhoso. No curso desse inquérito civil, nós vamos verificar se há alguma irregularidade. Havendo alguma irregularidade, nós temos dois caminhos: buscar uma regularização em sede administrativa, com um Termo de Ajuste de Conduta, ou provocar o Judiciário, se for o caso".
*Com informações da Agência Câmara

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Fogo de morro acima, água de morro abaixo, Brasil quando quer dar, ninguém segura...


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Duzentos trabalhadores rurais sem terra ligados ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) invadiram a sede do Conselho Regional de Medicina do Ceará (Cremec) no final da tarde nesta quarta-feira (18). O motivo da invasão seria a não concessão do registro provisório para os 34 médicos estrangeiros atuarem no programa federal Mais Médicos no Estado.
A Polícia está no local. O clima é tenso. O Cremec fica na rua Floriano Peixoto, no Centro de Fortaleza. Os 34 médicos só aguardam o registro para começarem a trabalhar em 14 cidades cearenses.