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quinta-feira, 7 de novembro de 2013

A Educação no Brasil vai bem, obrigado! / Meninada da USP resolve ficar na reitoria, sem pagar aluguel, em vez de ir pra casa...

http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2013/11/estudantes-passam-noite-em-vigilia-na-ocupacao-da-reitoria-da-usp.html

07/11/2013 07h23 - Atualizado em 07/11/2013 09h39

Estudantes passam noite em vigília na  ocupação da Reitoria da 



USP



Na noite de quarta, maioria dos alunos votou pela manutenção da ocupação
Apreensão era pela chegada da PM para a reintegração de posse. 


Ana Carolina MorenoDo G1 São Paulo

Alunos jogam bola em frente á reitoria da USP (Foto: Ana Carolina Moreno/ G1)Alunos jogam bola em frente á reitoria da USP (Foto: Ana Carolina Moreno/ G1)
Os estudantes da Universidade de São Paulo (USP) passaram a madrugada desta quinta-feira (7) em vigília no prédio da Reitoria da instituição, ocupada desde o dia 1º de outubro. Com música, mas sem bebidas, e jogo de futebol, eles se aglomeraram no gramado em frente ao prédio na expectativa de uma possível reintegração de posse. Os alunos têm como principal reivindicação a adoção de eleições diretas para reitor.
Após o amanhecer e sem a chegada do oficial de justiça e da Polícia Militar, o clima de apreensão deu lugar ao de tranquilidade por volta das 6:30. Após as 7h, alguns estudantes voltaram para dentro do prédio, mas dezenas seguiam na entrada da Reitora.
As duas principais reivindicações dos estudantes são a reforma do estatuto da USP e a implantação de eleições diretas na universidade para os cargos de reitor, vice-reitor e diretores. No último dia 31, a Reitoria apresentou uma proposta de termo de acordo que contemplava a convocação de uma estatuinte "livre e autônoma" para alterar o estatuto, inclusive contemplando a discussão de mudança do processo eleitoral.
Porém, na quarta-feira a comissão enviada pelo atual reitor João Grandino Rodas retirou a palavra "estatuinte" do termo e passou a sugerir apenas a realização de um congresso no primeiro semestre de 2014 para discutir as regras que regem a universidade. Arielli afirma que a nova proposta representou "um retrocesso".
Na noite de quarta, a maioria dos mais de 1.200 estudantes presentes votou pelo rechaço à proposta de acordo feita pela Reitoria. De acordo com Arielli Tavares, diretora do Diretório Central dos Estudantes "Alexandre Vannucchi Leme" (DCE-Livre da USP) e membro da comissão de negociação da greve estudantil, a maioria dos estudantes entendeu que a negociação com a Reitoria ainda precisa avançar mais.
"Os estudantes estão em meio a um processo de negociação com a Reitoria e decidimos ontem [quarta] continuar a greve e seguir a ocupação porque entendem que a Reitoria ainda não atendeu as principais reivindicações", disse ela ao G1.
Na noite de quarta, os alunos concordaram em se reunir em nova assembleia na noite desta quinta. Segundo a estudante, isso aconteceu porque a reunião de quarta "não conseguiu votar o conjunto das deliberações".
Nova reunião
A jovem disse que a comissão de negociação dos estudantes aguarda a confirmação de uma nova reunião com os negociadores indicados pela Reitoria, pré-marcada para as 10h desta quinta. O objetivo do movimento estudantil é apresentar formalmente o resultado da assembleia e discutir o novo termo de acordo apresentado na reunião de quarta.
Enquanto o diálogo com a Reitoria se mantém aberto, Arielli diz que "seria totalmente injustificável que a Polícia Militar reintegrasse posse nesse momento". Ela afirmou que os estudantes não votaram por nenhum indicativo de resistir fisicamente a uma possível reintegração de posse e que "o uso de força policial e de bombas de gás não é e nunca serão uma forma de calar os estudantes da USP"
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