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sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Oito espanhóis são presos depois de participarem da guerra na Ucrânia.. A guerra é um hobby dos machos




Oito espanhóis presos depois de regressarem da guerra na Ucrânia

Os oito homens combateram ao lado dos rebeldes pró-russos e podem vir a ser acusados de vários crimes.
Dois dos espanhóis agora detidos numa imagem fornecida pelo Ministério do Interior DR




 Oito espanhóis que estiveram no Leste da Ucrânia a combater ao lado dos rebeldes separatistas pró-russos foram presos esta sexta-feira quando regressaram a Espanha. São acusados de cumplicidade em homicídios, numa operação que a polícia espanhola descreve como inédita na Europa.
A operação “Danko” foi realizada quase em simultâneo em seis regiões espanholas e visou os oito homens que tinha regressado a casa depois de terem regressado das regiões de Donetsk e Lugansk, onde estiveram vários meses a combater ao lado dos separatistas.
Segundo as autoridades de Kiev, cerca de 30 mil combatentes estrangeiros estiveram envolvidos no conflito, sendo a maioria russos e homens de antigas repúblicas soviéticas. Mas também terão sido identificados “mercenários provenientes de Israel, da Sérvia, de Espanha, Itália e Brasil”.
Do lado de Kiev, quase mil voluntários estrangeiros combateram ao lado do exército ou integrados em milícias pró-governamentais.
Os oito espanhóis, ligados a movimentos de extrema-esquerda, inspiraram-se nos milhares de combatentes estrangeiros das brigadas internacionais que lutaram contra as tropas de Franco durante a guerra civil espanhola (1936-1939), segundo explicou à AFP uma fonte próxima da investigação.
Durante a sua estadia no Leste da Ucrânia, os espanhóis “difundiram através das redes sociais imagens dos seus treinos, fazendo-se filmar fardados com uniformes paramilitares e empunhando espingardas de assalto e engenhos explosivos, e proclamando o seu apoio aos separatistas armados”, fez saber o Ministério espanhol do Interior
Os homens são suspeitos de "posse de armas de guerra", "cooperação e cumplicidade de participação num homicídio” e de “violação da neutralidade” do Estado espanhol em relação a um conflito. Os vídeos que fizeram serão apresentados como prova pela acusação.
Num desses vídeos difundido na internet, “Maki”, de 27 anos, que foi agora preso, treina o manuseamento de uma AK-47, exibindo uma braçadeira com as cores da bandeira republicana de Espanha.
Ao lado de “Zidane”, de 22 anos, “Maki” explicou em Agosto a uma televisão espanhola as suas motivações: "Os Estados Unidos tentam provocar uma terceira guerra mundial aqui contra a Rússia". Tatuado no peito tinha Estaline de um lado e Lenine do outro.
"Neste conflito centenas de civis foram mortos, a maioria ucranianos", recordou a polícia espanhola, sublinhando que a prisão dos oito espanhóis se trata da "primeira operação realizada na Europa visando combatentes estrangeiros no quadro do conflito ucraniano". A guerra no Lesta da Ucrânia já fez mais de 5800 mortos em dez meses.

quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

"As figuras públicas não merecem lucrar ou ficar ricas por causa dos cargos que ocupam..." Rei Filipe da Espanha !


Rei de Espanha pede “grande impulso moral e colectivo” contra a corrupção


PÚBLICO

25/12/2014 - 12:58


As figuras públicas não merecem “lucrar ou ficar ricas” por causa dos cargos que ocupam, disse Filipe, dias depois de ser conhecida a acusação de crimes fiscais contra a sua irmã."Os íncides de desemprego são inaceitáveis", considerou o rei na sua mensagem de Natal ANGEL DIAZ/AFP

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Rei de Espanha: "Devemos cortar pela raiz e sem contemplações a corrupção"


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Infanta Cristina vai ser acusada por cooperação nos alegados crimes do marido

Na sua primeira mensagem de Natal, o rei Filipe de Espanha disse que o país precisa de “uma profunda regeneração da sua vida colectiva” para que “a corrupção não ganhe raízes” e de medidas para promoção do emprego já que a actual taxa de desemprego, de 24%, é “inaceitável”.


Filipe, que este erão sucedeu ao seu pai, Juan Carlos, que abdicou, não se referiu directamente à acusação da sua irmã mais velha, a infanta Cristina, e do marido, Iñaki Urdangarin. O diário espanhol El País diz que o rei não alterou o discurso, que já estava escrito antes da notícia, esta semana, de que Cristina seria também acusada por crimes fiscais (Urdangarin, soube-se já no início de Dezembro, era acusado de vários crimes de fraude, branqueamento de capitais e evasão fiscal no âmbito do caso Nóos, a organização sem fins lucrativos para promoção do desporto que serviria para obter contactos inflacionados com entidades públicas e autarquias).



Mas o rei disse que “não deve haver tratamento favorecido para os que ocupam uma posição de responsabilidade pública” e que quem ocupa cargos públicos não merece “lucrar ou ficar rico” por causa disso.

A investigação a Cristina e Urdangarin foi um dos motivos para a abdicação de Juan Carlos. O antigo monarca disse que a justiça era igual para todos, mas o discurso do novo rei é muito mais directo ao falar do tema. “A luta contra a corrupção é um objectivo irrenunciável”, declarou Filipe. Para que “a corrupção não ganhe raízes”, é necessário “um grande impulso moral colectivo”.

Filipe deixou, no entanto, uma nota positiva: “É certo que os responsáveis de condutas irregulares estão a responder por elas, essa é uma grande prova de funcionamento do nosso Estado de Direito.”

De seguida, Filipe falou no que é a principal preocupação dos espanhóis, a economia. “Os índices de desemprego são inaceitáveis e frustram as expectativas dos nossos jovens e de muitos mais homens e mulheres que estão há algum tempo no desemprego”, disse. Esta luta deve ser “a grande prioridade”, defendeu.

Na mensagem houve ainda lugar para a Catalunha, onde o ano foi dominado por um referendo à independência que Madrid não autorizou e onde foi feita ao invés uma consulta popular informal. “Milhões de espanhóis têm a Catalunha no seu coração”, disse Filipe, prometendo promover um “reencontro” com os catalães. “O que faz de Espanha uma nação com uma força única é a soma das nossas diferenças”. Assim, defendeu, é preciso “continuarmos a construir, todos juntos, um projecto que respeite a pluralidade”.

domingo, 15 de dezembro de 2013

200 mil ucranianos enfrentam frio e governo em manifestação .... / publico.pt

200 mil manifestantes pró-europeus concentrados em Kiev

por Lusa, publicado por Luís Manuel CabralHojeComentar

Cerca de 200.000 ucranianos estão hoje concentrados na Praça da Independência, em Kiev, respondendo ao apelo da oposição para uma manifestação contra o Presidente e a sua decisão de privilegiar uma aproximação à Rússia em detrimento da integração europeia.
Pelas 10:00 (mesma hora em Lisboa), a hora do início oficial da manifestação, a grande Praça da Independência já estava repleta de pessoas e os manifestantes continuavam a chegar, de acordo com o relato de uma jornalista da agência AFP.
Com bandeiras e cachecóis com as cores da Ucrânia e da União Europeia, os manifestantes começaram cedo a concentrar-se, apesar da baixa temperatura.
Esta é a terceira concentração, depois de, nos dois últimos domingos, centenas de milhares de ucranianos se terem manifestado para protestar contra a recusa do Presidente, Viktor Ianoukovitch, em assinar um acordo de associação com a União Europeia e as suas tentativas de reaproximação com a Rússia.
Os manifestantes da oposição ucraniana estão em protesto desde finais de novembro.



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sábado, 27 de julho de 2013

Maquinista do trem que descarrilhou fez a curva a 190 km por hora...


Maquinista diz que fez curva a 190 quilómetros por 

hora quando limite era de 80

Troço não tinha sistema de controlo de velocidade.



Até ao momento a Renfe não adianta as causas que terão estado na origem do acidente de um comboio perto de Santiago de Compostela, que fez pelo menos 78 mortos. Mas após o descarrilamento, numa comunicação por rádio, um dos maquinistas disse que entrou a uma velocidade de 190 quilómetros por hora numa curva onde o limite é de 80 quilómetros.
Segundo o El País, na primeira comunicação por rádio após o acidente e ainda dentro da cabine, antes de saber se havia vítimas, um dos maquinistas repetia “somos humanos, somos humanos”, acrescentando que lhe doíam as costas. “Espero que não haja mortos porque isso cairia na minha consciência”, acrescentou, descrevendo que entraram na curva onde só se podia circular a 80 quilómetros por hora a uma velocidade superior a 190 quilómetros por hora.
Entretanto, o maquinista que seguia no momento do acidente aos comandos do Alvia, Francisco José Garzón Amo, foi chamado para ser interrogado na condição de arguido. Porém, o secretário-geral do sindicato de maquinistas (Semaf) de Espanha, Juan Jesús García Fraile, defende que o acidente se deve a “um conjunto de circunstâncias” e que é preciso esperar para tirar conclusões. O responsável salientou que o maquinista estava há três anos a trabalhar na Corunha nos serviços de longa distância e que está na profissão desde antes de 2000. Por seu lado, o presidente da Renfe, salientou que o maquinista de 52 anos operava naquela linha há mais de um ano.
Eram 20h41 quando o comboio que fazia a ligação de Madrid à cidade costeira de Ferrol, na Corunha, estava a chegar a Santiago de Compostela. Na composição viajavam 222 pessoas. O acidente ocorreu em Angrois, freguesia que fica a quatro quilómetros da estação de Santiago. Até ao momento estão confirmadas 78 vítimas mortais e mais de 140 feridos. As causas do acidente estão por apurar, mas algumas informações iniciais indicam que o comboio circularia a quase 200 quilómetros.
Porém, segundo a conversa apurada pelo mesmo jornal e que está a ser avançada por vários meios de comunicação do país, o maquinista não terá adiantado se o excesso de velocidade teria sido um erro humano ou se tinha existido qualquer tipo de falha técnica que tivesse impedido a composição de reduzir velocidade antes da curva, visto que há muito pouco tempo para desacelerar dos normais 200 quilómetros por hora para os recomendados 80.
O troço de via férrea onde se deu o acidente não estava dotado de um sistema de segurança que obriga o comboio a parar quando o maquinista não obedece à velocidade à qual nele se pode circular. Esse sistema – que consiste numa transmissão de dados permanente entre a via e a cabine do comboio – termina umas dezenas de metros antes do local do acidente.
Até aquele ponto, a via por onde seguia o comboio era uma linha de alta velocidade, dotada com os mais modernos sistemas de segurança e onde, se o maquinista excedesse a velocidade prevista e não reagisse em segundos a um sinal de aviso, a composição pararia imediatamente. Mas precisamente à entrada de Santiago de Compostela a linha de alta velocidade (AVE) desemboca num corredor ferroviário por onde passa também a linha convencional. Isto acontece porque se quis evitar a expropriação de terrenos caros e aproveitar a linha já existente, uma vez que, na malha urbana, tão pouco valia a pena ter uma infra-estrutura para velocidades elevadas dado que a estação se encontra a centenas de metros mais à frente.
Ora, por ser um troço mais antigo, este está dotado de um sistema ASFA (Aviso de Señales y Frenos Automáticos), que é uma tecnologia menos moderna, na qual há uma décalage entre o momento da detecção de que o comboio vai com velocidade excessiva e a actuação do sistema para o fazer parar. Se, como consta das gravações entre o maquinista e a estação, a composição seguia a alta velocidade onde não poderia ir a mais de 80, então o ASFA não tinha tempo suficiente para actuar.
Em Portugal, o sistema Convel (Controlo de Velocidade) usado em mais de metade das linhas portuguesas teria evitado este acidente.
Curva perigosa
Porém, o El País lembra que a curva é conhecida para quem faz habitualmente a viagem entre Madrid e Ferrol, já que aquando da inauguração do novo traçado (a 10 de Dezembro de 2011), precisamente naquela curva, o comboio balançou. Até chegar a este local desde Ourense são cerca de 80 quilómetros praticamente rectos. Esta é também uma das poucas zonas em que o AVE circula num troço que não é totalmente independente – uma opção que foi feita para evitar mais expropriações quando se acrescentou a linha de alva velocidade.
A Renfe confirmou que o comboio circulava com um atraso de cinco minutos, mas não comentou a possibilidade de seguir em excesso de velocidade para compensar o tempo perdido. Algumas fontes da Renfe, citadas pelo La Voz de Galicia, adiantaram que as caixas negras do comboio podem ajudar a explicar as causas do acidente do comboio com oito vagões, além da cabeça e cauda – onde seguem os maquinistas.
Além disso, o presidente da Renfe, Julio Gómez-Pomar Rodríguez, à agência espanhola Efe, adiantou que a linha onde aconteceu o acidente tinha precisamente sido alvo de uma revisão na manhã de quarta-feira. Por seu lado, a rádio Cope diz que a “caixa negra” já está nas mãos das autoridades judiciais que vão conduzir a investigação do acidente.
Entretanto, o Presidente da Xunta da Galiza, Alberto Núñez Feijoó, decidiu declarar sete dias de luto para esta comunidade autónoma. É o pior acidente ferroviário dos últimos 40 anos em Espanha.