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terça-feira, 28 de maio de 2013

Oscar Schmidt, o maior pontuador da história do Basquete Mundial, tem câncer no cérebro...

Oscar Schmidt é diagnosticado com câncer no cérebro e inicia tratamento

Ídolo do basquete brasileiro passou por exames e já inicia luta contra a doença

iG São Paulo  - Atualizada às 
Vicente Seda
Oscar Schmidt faz tratamento contra o câncer
     O ex-jogador de basquete Oscar Schmidt foi diagnosticado com um câncer no cérebro e foi submetido a uma cirurgia há 15 dias no Hospital Albert Einstein, em São Paulo.
A primeira informação que o quadro do ex-jogador é grave foi divulgada pelo jornalista Fernando Vannucci. Segundo ele, o nódulo era considerado grande e a doença preocupa a família do ex-atleta, que não queria que a notícia fosse divulgada.
A informação vazou durante um jantar de comemoração dos 50 anos do bicampeonato mundial da seleção masculina de basquete no último fim de semana. Oscar estaria se recuperando em casa, onde segue realizando quimioterapia diariamente.
Oscar tem 55 anos e em 2011 também foi submetido a uma cirurgia para retirada de um tumor na cabeça, na época apontado como benigno.
Oscar: Ídolo do basquete anunciou aposentadoria em 2002, mas ficou em quadra até 2003, aos 45 anos. Foto: Getty Images

Mais maluquice ....Violência contra recém-nascido

CHINA - 28/05/2013 13h57 - Atualizado em 28/05/2013 14h09
TAMANHO DO TEXTO

Recém-nascido fica por três horas em tubulação de esgoto na China

Bebê de 2,3 quilos foi resgatado do encanamento de apenas 10 cm de diâmetro. Polícia abriu investigação para saber se bebê foi lançado no vaso sanitário

REDAÇÃO ÉPOCA COM AGÊNCIA EFE




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Equipe de resgate retira bebê de dentro de uma tubulação de esgoto na província de Zhejiang, na China (Foto: AP Photo)
Um bebê recém-nascido foi resgatado de uma tubulação de esgosto em um prédio na província de Zhejiang, na China. A emissora estatal "CFTV" mostrou imagens da operação. O bebê, de apenas dois dias, foi libertado três horas após ser localizado no encanamento de apenas 10 centímetros de diâmetro.   
Conforme as agências internacionais de notícias, os moradores do imóvel alertaram a polícia após escutarem o choro de um bebê na segunda-feira (27). As autoridades se deslocaram para o local e constataram que a origem dos gemidos era de um recém-nascido. Em seguida, os bombeiros começaram a quebrar o encanamento para encontrar a criança.  
Equipe de resgate retira bebê de dentro de uma tubulação de esgoto na província de Zhejiang, na China (Foto: AP Photo)
Por questões de segurança, o bebê foi levado ainda dentro do encanamento para o hospital para ser libertado. A criança tinha cortes na face e nas extremidades do corpo. Segundo o jornal local, o bebê ainda estava unido à placenta. 
O bebê do sexo masculino, com 2,3 quilos, foi transferido para uma incubadora e sua situação é estável. Às agências internacionais, a polícia local informou que a mãe da criança, de 22 anos, que não é casada, escondeu a gravidez dos vizinhos pelo medo de ser vítima de preconceito. Segundo a polícia, a mulher deu à luz de maneira inesperada quando foi ao banheiro no sábado e a criança caiu no vaso sanitário. A polícia abriu uma investigação. O pai do bebê não foi localizado. 
As famílias chinesas sofrem uma grande pressão social e financeira em função da política que impõe multas altas para os casais que têm mais de um filho. Além disso, os bebês nascidos fora do casamento costumam ser abandonados para evitar o estigma social e as dificuldades financeiras.   
Os pés do bebê recém-nascido foram vistos em um vaso sanitário (Foto: AP Photo)
IK

Enquanto Dilma ignora falhas, sedes acumulam problemas - Esporte - Notícia - VEJA.com

Enquanto Dilma ignora falhas, sedes acumulam problemas - Esporte - Notícia - VEJA.com

Futebol

Enquanto Dilma ignora falhas, sedes acumulam problemas

No rádio, presidente elogiou estádios e festejou 'pontualidade e competência'. Enquanto isso, a cobertura da Fonte Nova se rompia, o Maracanã continuava incompleto e torcedor se arrependia de ter ido ao Estádio Nacional de Brasília

Na Arena Fonte Nova, chuvas abriram um buraco na cobertura
Na Arena Fonte Nova, chuvas abriram um buraco na cobertura - Marco Aurélio Martins/Ag. A Tarde/Folhapress
"A construção desses seis estádios mostra que o nosso povo tem determinação, capacidade e competência para fazer a melhor Copa de todos os tempos", empolgou-se Dilma
Quem ouviu a presidente Dilma Rousseff falando sobre a Copa das Confederações nesta segunda-feira, em seu programa semanal de rádio, ficou com a impressão de que o Brasil está mais do que pronto para receber o torneio - que começa no próximo dia 15, em Brasília. Quem passou por alguns dos palcos da competição no fim de semana e nesta segunda, no entanto, viu a dura realidade do país-sede do evento, considerado um teste importante para o Mundial do ano que vem. Faltando menos de três semanas para a abertura, o Estádio Nacional de Brasília recebeu seu primeiro grande jogo - e o torcedor se arrependeu de ter torrado até 400 reais por um ingresso, já que teve de encarar filas de até quatro horas para entrar na arena mais cara do Mundial. No Rio de Janeiro, palco da grande final do torneio, o Maracanã foi entregue à Fifa na sexta-feira, mas engana-se quem acha que o estádio já ficou totalmente pronto: o local continua sendo frequentado pelos operários, que seguem fazendo os últimos trabalhos da reforma bilionária. Enquanto Dilma discursava no rádio, a Arena Fonte Nova, que receberá partidas importantes, como o superclássico entre Brasil e Itália, sofria um problema imprevisto: as chuvas em Salvador abriram um buraco na cobertura do estádio. Para a presidente, contudo, manifestar dúvidas sobre os preparativos para o evento é coisa de quem torce contra o país.
"Parece aquele velho complexo de vira-lata de que falava o nosso Nelson Rodrigues. Mas os trabalhadores que construíram esses estádios, os empresários contratados para fazer essas obras e todos os governos envolvidos provaram que o Brasil é capaz de aceitar desafios e cumprir os compromissos que assume pontualmente", afirmou Dilma, esquecendo-se de que a Fifa teve de adiar duas vezes o prazo máximo para a entrega dos estádios. A presidente, que participou de todas as seis inaugurações de arenas da Copa das Confederações, se disse "impressionada com a beleza e a modernidade desses novos palcos do futebol". "A construção desses seis estádios mostra que o nosso povo tem determinação, capacidade e competência para fazer a melhor Copa de todos os tempos", empolgou-se. A presidente evitou falar dos atrasos nas obras, da falta de tempo hábil para a realização dos eventos-teste em quantidade ideal, dos problemas de organização dos primeiros jogos e das falhas que já apareceram nesses locais. "Eu tenho certeza que o Brasil vai brilhar dentro e fora do campo. Vamos mostrar a todos os que vierem acompanhar os jogos, turistas internacionais e nacionais, jogadores e equipes técnicas, que nós sabemos receber, que somos um país alegre e pacífico. Tenho certeza de que todos que vierem nos visitar vão se apaixonar e vão querer voltar para a Copa do ano que vem", apostou.
Ao falar sobre a Arena Fonte Nova, Dilma classificou o estádio baiano de "um exemplo da criatividade do povo daquele estado". Ao mesmo tempo, operários subiam ao teto da estrutura para tentar reparar o rombo surgido na cobertura. Ninguém ficou ferido, mas a pressão da água acumulada sobre o estádio fez com que parte da cobertura, feita de um material flexível, se soltasse de sua armação. O estádio foi inaugurado no começo do mês passado, num evento que contou com a presença de Dilma e do governador da Bahia, Jaques Wagner. Funcionários usaram baldes para tentar escoar a água que se acumulou em vários setores. A cena foi parecida com a que foi vista no Maracanã também no mês passado, pouco antes de uma inspeção da Fifa. O Maracanã, aliás, foi o estádio mais elogiado pela presidente na gravação transmitida nesta segunda. "É uma emoção muito grande olhar para o Maracanã e ver toda aquela imponência, aquela grandiosidade que é, sem sombra de dúvida, o maior símbolo do futebol brasileiro. A reconstrução do Maracanã preservou a sua histórica fachada e, ao mesmo tempo, garantiu conforto e segurança que a gente vê nos estádios mais modernos do mundo." Poucas horas depois, em uma reunião de integrantes do Comitê Organizador Local (COL), o gerente de Operações do órgão, Tiago Paes, confirmou que o estádio carioca ainda não está pronto. "Cem por cento, o Maracanã só estará no dia 15. Até porque falta a instalação de uma série de equipamentos temporários", explicou ele.

Copa das Confederações: como estão as 6 cidades-sede

1 de 6

Rio de Janeiro

Depois de muitos tropeços e desencontros, a saga do Maracanã parece estar próxima do fim: o estádio enfim foi reaberto para um jogo-teste em abril e está confirmado como palco do amistoso entre Brasil e Inglaterra, no início de junho. Isso não significa, porém, que a novela da reforma não possa ser prolongada - muitos apostam que será necessário realizar novos reparos entre o fim da Copa das Confederações e o início do Mundial de 2014, principalmente no entorno do estádio. O governo nega e garante que o estádio ficará aberto sem interrupções. A disputa entre os consórcios privados que brigam para administrar o novo Maracanã está na reta final, com vantagem para o grupo que conta com o bilionário Eike Batista entre seus sócios. Quem ganhar terá de realizar a demolição dos centros de natação e atletismo que faziam parte do velho complexo. A região, portanto, continuará sendo um canteiro de obras até 2014.
ESTÁDIO: JORNALISTA MÁRIO FILHO (MARACANÃ)
Capacidade: 79.000 pessoas
Custo previsto: 705 milhões de reais
Custo final: 951 milhões de reais
Aumento de 34,8% no orçamento
Status: Pronto
MOBILIDADE URBANA
Custo: 1,9 bilhão de reais
Principal obra: corredor exclusivo de ônibus entre a Barra da Tijuca e o Aeroporto Antônio Carlos Jobim
Início: março de 2011
Previsão de término: fevereiro de 2014
Status: 48% concluídos
AEROPORTO
Custo: 844,7 milhões de reais
Previsão de término: abril de 2014
Principais obras: reforma de terminais de passageiros e revitalização de pistas e pátios
Início: 2011
Status: 30% concluídos
Taxa de ocupação em 2010: 68%
Taxa de ocupação prevista para 2014: 68,9%
HOTELARIA
Número atual de leitos: 45.000
Recomendação para 2014: 23.700
Previsão: 53.300
(Com Estadão Conteúdo)

segunda-feira, 27 de maio de 2013

O futebol alemão é austero nos campos e na organização...

MOMENTO ESPORTIVO - 22/05/2013 07h00
TAMANHO DO TEXTO

O segredo do futebol alemão

Bayern e Borussia jogaram bem. Beneficiaram-se também de uma organização inteligente para bater os espanhóis e fazer uma final alemã na Liga dos Campeões, no sábado (25), em Wembley

RAFAEL CISCATI, COM MARCOS CORONATO

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GERMÂNIA futebol clube A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, brinca com uma bola durante uma entrevista, em 2012. A gestão mais austera explica o  sucesso dos clubes de futebol alemães (Foto: Odd Andersen/AFP/GettyImages)
"Olé!”, gritavam os torcedores do Bayern de Munique, no dia 1º de maio. Eles vibravam, enquanto o time toureava o Barcelona e rumava para a final da Liga dos Campeões, o campeonato europeu de clubes. Em dois jogos, o Bayern cravou sete gols no Barça, sem levar nenhum. O massacre fez com que 2013 entrasse para a história do futebol alemão. Dois times do país se enfrentarão na final. O também alemão Borussia Dortmund eliminou o também espanhol Real Madrid. Parte do sucesso do Bayern e do Borussia deve ser creditada aos fatores futebolísticos óbvios – uma boa mistura, dentro do campo, de talento, raça, treino e sorte. Mas uma observação atenta do futebol alemão nos últimos anos mostra que, fora do campo, eles acertaram em outros quesitos, úteis para todo dirigente e torcedor que invejem aqueles resultados. Para chegar a este 2013 glorioso, os alemães passaram por reviravoltas.
O futebol germânico, três vezes ganhador da Copa do Mundo e quatro vezes vice, sofreu um baque em 2000. Naquele ano, a seleção nacional marcou apenas um gol na fase final do Campeonato Europeu. Saiu da disputa sem vencer nenhuma partida. Apesar da conquista do vice-campeonato mundial na Copa de 2002, o futebol germânico sangrava. Os clubes tradicionais gastavam muito e tinham resultado fraco. Ficaram perto de quebrar. Só o Borussia precisou pegar emprestados US$ 2,6 milhões.

A partir daí, a primeira divisão alemã, a Bundesliga, adotou um controle de gastos mais severo. Os clubes tornaram-se modelos de gestão (ao menos para os padrões do futebol). A firmeza no controle das contas encheria de orgulho a chanceler Angela Merkel, nos últimos tempos a maior opositora da gastança governamental como saída para a crise europeia. Segundo o mais recente relatório financeiro da liga alemã, embora a receita total tenha crescido 7% em 2012, os salários aumentaram apenas 1%. “A Bundesliga é a única liga europeia que adota um modelo de gestão sustentável”, afirma Emmanuel Hembert, especialista em negócios esportivos e sócio da consultoria A.T. Kearney. Trata-se da liga mais lucrativa do continente. Essa virtude não necessariamente levaria a um futebol melhor. Na Alemanha, ela teve consequências diretas no que se vê no gramado.
Mais competição (Foto: reprodução/Revista ÉPOCA)
A organização financeira inteligente da liga equilibra os times. A limitação do endividamento reduz a diferença na capacidade de gasto entre os clubes mais ricos e os mais pobres. Entre as grandes ligas, a inglesa e a alemã se mostram as mais equilibradas. As receitas com os direitos de transmissão dos jogos pela TV na Alemanha são negociadas em bloco e, assim, distribuídas de maneira mais uniforme entre as equipes (na Espanha, os times negociam isoladamente, e o duopólio Real Madrid-Barcelona fica com 50% da verba). Também há limitações na propriedade. Na Alemanha, um único investidor não pode ser dono de um clube. Isso diminui a exposição de cada time ao humor ou sucesso de um milionário. Todos esses fatores se refletem num equilíbrio de forças. Entre as cinco grandes ligas europeias, a alemã e a francesa se revelam as mais competitivas, com vários times médios fortes e resultados menos previsíveis, segundo a consultoria Roland Berger. Nos últimos dez anos, cinco times alemães se revezaram como campeões (Borussia Dortmund, Bayern de Munique, Wolfsburg, Stuttgart e Werder Bremen), mais que na Inglaterra, na Itália e na Espanha. “O campeonato espanhol enfraqueceu por causa da quantidade desproporcional de dinheiro que Barcelona e Real Madrid têm”, diz John Carlin, colunista esportivo do jornal espanhol El País e autor de um livro sobre o Real Madrid.
>>Infográfico: As seleções que participam da Copa das Confederações>>Dos 12 estádios da Copa, só 2 foram entregues dentro do prazo inicial

A estrutura do futebol alemão reproduz o que se vê na economia do país. A Alemanha se beneficia de uma camada de firmas de porte mediano, ultracompetitivas e exportadoras agressivas. Elas não têm fama, mas esbanjam competência. São chamadas, em alemão, de Mittelstand (algo como “lojas do meio”) e também de “campeãs escondidas”, apelido criado pelo consultor alemão Hermann Simon, em 1996. Bem distribuídas pelo país, as Mittelstände ajudam a sustentar a classe média dos times alemães, ao comprar cotas de patrocínio e lugares nos estádios.

O olé entoado pela torcida do Bayern serve de lembrete também sobre a importância do torcedor no modelo alemão. Os preços dos ingressos são menores na Alemanha – custam menos de € 30, em comparação com os cerca de € 50 que afastaram os torcedores dos estádios na Inglaterra e na Espanha. O torcedor alemão se beneficia das obras da Copa de 2006, que custaram US$ 1,8 bilhão. Os estádios renovados reduziram os gastos dos clubes e acomodaram melhor os fãs. Eles agradecem comparecendo em peso, para ver bons times em bons estádios. A média de público por partida saltou de 28 mil em 2001 para 44 mil em 2012, a maior da Europa.
PRATA DA CASA Thomas Müller, atacante do Bayern formado no próprio clube. A primeira divisão alemã gasta menos com salários de jogadores e técnicos (Foto: Baron/Bongarts/Getty Images)
A receita alemã inclui o cuidado com a formação de jogadores, que exigiu € 713 milhões desde 2001. A essa geração pertence o atacante Thomas Müller, um dos goleadores da vitória do Bayern sobre o Barça. Ele se juntou à base do time aos 10 anos, em 2000. A medida ajuda os clubes a moderar o gasto com jogadores caros. Nos últimos anos, a manutenção e a compra de novos jogadores consomem, na Itália, 74% da receita dos clubes. Na Espanha, 59%. Na Alemanha, 50%.

Por fim, deve-se reconhecer o jogo bem jogado. Os que ainda pensam no futebol alemão apenas em termos de tática e condicionamento físico estão presos ao passado. Os germânicos exibem habilidade. “Os alemães tiveram a humildade de observar o futebol espanhol nos últimos anos e de aprender com ele”, diz Carlin.

Nada disso significa que a receita alemã seja infalível ou eterna. O Bayern, avaliado isoladamente, gasta com seu elenco quase tanto quanto os megatimes da Inglaterra e da Itália. Mesmo nos últimos anos, houve escândalos financeiros com times menores. O presidente do Bayern está em apuros por ter sonegado impostos. Até a ausência de Lionel Messi jogou a favor do Bayern no dia 1º. Mas, desta vez, o modelo funcionou. Os alemães festejam. Qualquer que seja o resultado na final, no sábado (25), o grande futebol alemão venceu.