Postagem em destaque

Migrantes afegãos infernizam Paris ...

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Os discursos da presidente Dilma em Bruxelas, na UE, representam o nível de escolaridade do Brasil atual ???


26/02/2014
 às 11:01 \ Direto ao Ponto

Editorial do Estadão endossa a constatação feita pela coluna há 5 anos: os discursos de improviso de Dilma Rousseff são um desfile de frases inacabadas, parágrafos incompreensíveis e ideias sem sentido 

“Os dois discursos de Dilma Rousseff estavam repletos de frases inacabadas, períodos incompreensíveis e ideias sem sentido”.
“Dilma é a representante de todos os brasileiros – e não apenas daqueles que a bajulam e temem adverti-la sobre sua limitadíssima oratória”.
“Dilma continuou a cometer desatinos gramaticais e atentados à lógica”.
“É possível imaginar, diante de tal amontoado de palavras desconexas, a aflição dos profissionais responsáveis pela tradução simultânea”.
“Depois, em discurso a empresários, Dilma divagou, como se grande pensadora fosse, misturando Monet e Montesquieu – isto é, alhos e bugalhos”.
“A presidente julgou desnecessário preparar-se melhor para representar de fato os interesses do Brasil e falou como se estivesse diante de estudantes primários – um vexame para o País”.
Embora lembrem os textos de Celso Arnaldo Araújo, as seis frases foram extraídas do editorial publicado pelo Estadão na edição de hoje, sob o título Ela fala pelo Brasil. Há poucos meses, o jornal descobriu o que esta coluna repete desde que abril de 2009, quando nasceu: a presidente da República não se expressa em português, mas em dilmês. Nesta quarta-feira, finalmente se rendeu à constatação aqui reiterada há cinco anos: Dilma Rousseff não fala coisa com coisa. Confira a íntegra do editorial. Volto em seguida.
Até mesmo o lusófono presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, deve ter tido sérias dificuldades para entender os dois discursos da presidente Dilma Rousseff proferidos em Bruxelas a propósito da cúpula União Europeia (UE)-Brasil. Não porque contivessem algum pensamento profundo ou recorressem a termos técnicos, mas, sim, porque estavam repletos de frases inacabadas, períodos incompreensíveis e ideias sem sentido.
Ao falar de improviso para plateias qualificadas, compostas por dirigentes e empresários europeus e brasileiros, Dilma mostrou mais uma vez todo o seu despreparo. Fosse ela uma funcionária de escalão inferior, teria levado um pito de sua chefia por expor o País ao ridículo, mas o estrago seria pequeno; como ela é a presidente, no entanto, o constrangimento é institucional, pois Dilma é a representante de todos os brasileiros – e não apenas daqueles que a bajulam e temem adverti-la sobre sua limitadíssima oratória.
Logo na abertura do discurso na sede do Conselho da União Europeia, Dilma disse que o Brasil tem interesse na pronta recuperação da economia europeia, “haja vista a diversidade e a densidade dos laços comerciais e de investimentos que existem entre os dois países” – reduzindo a UE à categoria de “país”.
Em seguida, para defender a Zona Franca de Manaus, contestada pela UE, Dilma caprichou: “A Zona Franca de Manaus, ela está numa região, ela é o centro dela (da Floresta Amazônica) porque é a capital da Amazônia (…). Portanto, ela tem um objetivo, ela evita o desmatamento, que é altamente lucrativo – derrubar árvores plantadas pela natureza é altamente lucrativo (…)”. Assim, graças a Dilma, os europeus ficaram sabendo que Manaus é a capital da Amazônia, que a Zona Franca está lá para impedir o desmatamento e que as árvores são “plantadas pela natureza”.
Dilma continuou a falar da Amazônia e a cometer desatinos gramaticais e atentados à lógica. “Eu quero destacar que, além de ser a maior floresta tropical do mundo, a Floresta Amazônica, mas, além disso, ali tem o maior volume de água doce do planeta, e também é uma região extremamente atrativa do ponto de vista mineral. Por isso, preservá-la implica, necessariamente, isso que o governo brasileiro gasta ali. O governo brasileiro gasta um recurso bastante significativo ali, seja porque olhamos a importância do que tiramos na Rio+20 de que era possível crescer, incluir, conservar e proteger.” É possível imaginar, diante de tal amontoado de palavras desconexas, a aflição dos profissionais responsáveis pela tradução simultânea.
Ao falar da importância da relação do Brasil com a UE, Dilma disse que “nós vemos como estratégica essa relação, até por isso fizemos a parceria estratégica”. Em entrevista coletiva no mesmo evento, a presidente declarou que queria abordar os impasses para um acordo do Mercosul com a UE “de uma forma mais filosófica” – e, numa frase que faria Kant chorar, disse: “Eu tenho certeza que nós começamos desde 2000 a buscar essa possibilidade de apresentarmos as propostas e fazermos um acordo comercial”.
Depois, em discurso a empresários, Dilma divagou, como se grande pensadora fosse, misturando Monet e Montesquieu – isto é, alhos e bugalhos. “Os homens não são virtuosos, ou seja, nós não podemos exigir da humanidade a virtude, porque ela não é virtuosa, mas alguns homens e algumas mulheres são, e por isso que as instituições têm que ser virtuosas. Se os homens e as mulheres são falhos, as instituições, nós temos que construí-las da melhor maneira possível, transformando… aliás isso é de um outro europeu, Montesquieu. É de um outro europeu muito importante, junto com Monet.”
Há muito mais – tanto, que este espaço não comporta. Movida pela arrogância dos que acreditam ter mais a ensinar do que a aprender, Dilma foi a Bruxelas disposta a dar as lições de moral típicas de seu padrinho, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Acreditando ser uma estadista congênita, a presidente julgou desnecessário preparar-se melhor para representar de fato os interesses do Brasil e falou como se estivesse diante de estudantes primários – um vexame para o País.
Vamos acabar vencendo porque temos razão, repito a amigos compreensivelmente afetados por algum surto de pessimismo. Hoje ganhamos outra briga. Até agora, além desta coluna, só o Blog do Planalto (cujos editores decerto morrem de medo de alterar discurseiras da chefe) reproduzia sem qualquer correção ou retoque os aterradores improvisos de Dilma Rousseff.  O Estadão é o primeiro grande jornal a publicar exatamente o que a presidente disse em dilmês, não o que os redatores imaginam que o neurônio solitário queria dizer.
O restante da imprensa não demorará a entender que traduzir para o português as falas de Dilma é um desrespeito aos leitores e um pontapé no direito à informação correta. Os brasileiros merecem saber que são governados por alguém incapaz de explicar o que pensa. Se é que consegue pensar.

Os vândalos têm mais simpatia da Imprensa do que os policiais // BBC

Governos devem facilitar e não criminalizar manifestações, diz ONU

Atualizado em  28 de fevereiro, 2014 - 05:58 (Brasília) 08:58 GMT
Policiais e manifestantes entram em confronto em São Paulo (foto: Getty)
Analistas criticam falta de órgão independente para investigar abusos de policiais
Em meio a manifestações ocorridas na Ucrânia e na Venezuela, autoridades da ONU e especialistas em direitos humanos afirmaram que os governos devem facilitar as manifestações em vez de criminalizá-las.
O alerta ocorre em um momento de frequentes manifestações contra a Copa do Mundo no Brasil e em que autoridades do país discutem um eventual endurecimento das leis para punir manifestantes violentos.
Em relação ao Brasil, os especialistas, que participavam de um debate nesta semana na Universidade de Genebra, criticaram o fato de que os policiais acusados de abusos em protestos são investigados por outros policiais – ao invés de órgãos independentes.
Segundo as Nações Unidas, o direito à assembleia, expressão e associação é garantido pelo direito internacional. "Mas é crucial que os Estados apoiem no nível nacional esses parâmetros", afirmou Christof Heyns, relator especial da ONU sobre execuções extrajudiciais, sumárias ou arbitrárias.
Heynes disse que os governos devem assegurar que defensores dos direitos humanos e jornalistas tenham acesso às manifestações e possam operar efetivamente no contexto dos protestos.
No caso do Brasil, duas questões atualmente levantam preocupações dos analistas: a aprovação de novas leis que podem inibir os direitos democráticos de manifestações populares e a impunidade no caso da investigação de policiais que teriam cometidos atos de violência na repressão a protestos.
O projeto de lei 499, que tramita no Senado, passou a ser tratado com prioridade depois da morte do cinegrafista da Rede Bandeirantes Santiago Andrade. A proposta aponta como crime inafiançável "provocar ou infundir terror generalizado" e estabelece como grupo terrorista a reunião de três ou mais pessoas "com o fim de praticar terrorismo".

Corregedoria

Em São Paulo, a Corregedoria que investiga denúncias de abuso de força por policiais pertence aos quadros da própria Polícia Militar. Segundo dados aos quais a BBC Brasil teve acesso por meio da Lei de Acesso à Informação, desde junho do ano passado foram instaurados 21 inquéritos na Corregedoria, mas nenhum foi concluído e nenhum policial foi punido.
Na ocasião o Comandante-Geral da Polícia Militar de São Paulo, coronel Benedito Roberto Meira disse que "o tempo mostrou que a Corregedoria é totalmente independente", citando investigações de policiais envolvidos de execuções.
"A polícia não deveria ser responsável por julgar membros da própria polícia", afirmou à BBC Brasil Neil Corney, especialista em procedimentos policiais da Omega Foundation, no Reino Unido. Segundo ele, órgãos independentes ou o Poder Judiciário poderiam estar à frente dos inquéritos.
O relator da ONU, Heyns, também destacou a importância do treinamento adequado das forças de segurança. "O uso de armas de fogo para conter protestos só é admissível em caso de proteção à vida", alertou.
Um relatório sobre o tema foi distribuído na Universidade de Genebra com mais recomendações detalhadas, entre elas: "O treinamento de policiais e soldados deve prever cenários reais, incluindo instruções sobre o uso de armas não letais no contexto dos protestos" e "os oficiais devem ser informados sobre os princípios e leis de Direitos Humanos".
Em junho de 2013, a alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, Navi Pillay, pediu ao governo brasileiro moderação na resposta aos protestos sociais que se espalharam por várias cidades do país. Ela defendeu manifestações não violentas e condenou o uso excessivo de força por policiais.
"Com mais protestos planejados, nos preocupa que o uso excessivo da força por parte das forças policiais possa se repetir", afirmou Pillay em uma declaração escrita. Na ocasião, ela também declarou que seu escritório em Genebra recebeu "relatórios sobre feridos e detenções, incluindo a de jornalistas que cobriam os eventos".

Leia mais sobre esse assunto

Notícias de Brasília... / coluna de Cláudio Humberto

  • 28 DE FEVEREIRO DE 2014
    Assim como ontem (27), quando o governo Dilma Rousseff anunciou que em 2015 o Brasil será “autossuficiente em petróleo”, o ex-presidente Lula prometeu exatamente o mesmo nesta época, no ano eleitoral de 2006, quando se preparava para a campanha de reeleição. Ele jurou que a Petrobras conquistaria a definitiva autossuficiência na produção de petróleo. Oito anos depois, a promessa não foi cumprida.
  • Lula adotou a estratégia de tentar ofuscar denúncias contra seu governo com “descobertas” frequentes de novas reservas petrolíferas.
  • Em março de 2006, o Brasil produzia 1,75 milhão de barris/dia. Pouco mudou: em dezembro de 2013 a média não passou de 1,96 milhão/dia.
  • A explicação do governo para a perda da “autossuficiência” supostamente conquistada em 2006 foi “aumento do consumo”.
  • Chance de autossuficiência só mesmo no ano de 2020, quando novas refinarias começarem a operar. Até lá o Brasil continuará importando.
  • Essa turma não aprende: um novo escândalo de corrupção pode estar em gestação no Ministério do Trabalho, alvo de duas operações da Polícia Federal em 2013, com a prisão de funcionários ligados ao ex-ministro Carlos Lupi. Agora, uma licitação de R$ 10 milhões para contratar uma agência que cuide de sua assessoria de imprensa tem chamado a atenção pelas suspeitas de cartas marcadas.
  • Yoani Sánchez, famosa dissidente cubana, confirma por linhas tortas no Twitter: além de desodorante, também falta sabonete em Cuba.
  • Caciques do PT insatisfeitos com Dilma incentivam a rebelião da base aliada, por meio do “blocão”, e pregam a volta de Lula.
  • Segundo o líder do PSB, Beto Albuquerque (RS), se o partido lançar candidato em São Paulo, o nome hoje é o do deputado Márcio França.
  • A absolvição dos mensaleiros por formação de quadrilha rendeu uma declaração grave do presidente do STF. Joaquim Barbosa soltou o verbo: “É apenas o primeiro passo (…) da sanha reformadora”.
  • Com a absolvição dos condenados por formação de quadrilha, o Supremo inaugura uma nova tese jurídica, o inciso de Chaves, do personagem da TV: cometeram crimes “sem querer querendo”.
  • O deputado Alfredo Kaefer (PSDB-PR) requereu à Câmara moção de louvor ao sargento Angelus e ao cabo Pamplona, que protegeram o opositor Roger Pinto Molina durante sua fuga da Bolívia para o Brasil.
  • Após aderir ao governo, deixando a oposição para trás, a senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) tem sido ironizada por ex-companheiros de trincheira. “Virou uma dilmista radical”, desdenha um senador do DEM.
  • Os petistas deveriam avaliar melhor a escolha: o saguão do prédio Embassy Tower, na região central de Brasília onde deverá se instalar o QG de campanha de Dilma, lembra o salão de festas do Titanic.
  • É periclitante a ação intestina da Câmara dos Deputados, que após analisar a compra com potes para exames de fezes, contrata a SFDK Laboratório para analisar o açúcar cristal ao custo de R$ 843,50.
  • Patrício, deputado distrital que tirou Cabo do nome, corre o risco de ficar sem a legenda do PT pelo apoio ao motim da Polícia Militar contra o governo Agnelo Queiroz. Agora pode ficar sem partido e sem apoio.
  • A TIM encontrou uma forma marota para burlar a regra que limita o tempo de espera nas ligações para seu 0800: diferentes gravações atribuem seus problemas, inclusive de falta de atendentes, a greves nos transportes ou nos Correios. E o serviço continua muito ruim.
  • … “de onde menos se espera é que não sai mesmo coisa nenhuma”, diria do julgamento do mensalão Apparício Torelly, o Barão de Itararé.

Brutalidade da Rússia contra Crimeia assusta a Europa...

Invasão »Ministro interino do Interior da Ucrânia acusa Rússia de invasão na Crimeia

AFP - Agence France-Presse
Publicação: 28/02/2014 09:17 Atualização:

Manifestantes pró-russos participam de protesto em frete ao Parlamento da Crimeia em Simferopol. Foto: Vasiliy Batanov/AFP Photo
Manifestantes pró-russos participam de protesto em frete ao Parlamento da Crimeia em Simferopol. Foto: Vasiliy Batanov/AFP Photo
O ministro do Interior interino da Ucrânia, Arsen Avakov, acusou nesta sexta-feira as forças russas de "invasão armada e ocupação", depois que homens armados tomaram o controle de dois aeroportos da Crimeia, um deles militar.

"Considero o que acontece como uma invasão armada e uma ocupação. Em violação de todos os acordos e normas internacionais", escreveu Arsen Avakov em sua página do Facebook.

"É uma provocação direta para um banho de sangue armado no território de um Estado soberano. Isso já não compete ao ministério do Interior. Isso depende da competência do conselho de segurança e defesa nacional", acrescentou.

Segundo Avakov, "unidades armadas da frota russa bloqueiam" o aeroporto de Belbek, próximo à cidade de Sebastopol, onde "se encontram os militares e os guardas fronteiriços ucranianos".

"Lá fora, (há) militares em uniformes e armados sem identificação, mas que não ocultam seu pertencimento. O aeroporto não funciona. (...) No momento, não há confronto armado", segundo ele.

Em Simferopol, a capital da Crimeia, homens armados também se apoderaram do aeroporto e "não escondem que pertencem às forças armadas russas".

Um correspondente da AFP havia constatado pouco antes a presença de homens armados com fuzis kalashnikov, vestindo um uniforme sem insígnias, no aeroporto de Simferopol, que, no entanto, continuava funcionando. Quando foram interrogados sobre sua origem, estes indivíduos se negaram a fazer comentários.