sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Guilherme Fiuza : "ou levamos a investigação do 'petrolão' até o fim ou então já pode ir fazendo as malas"... / Época


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O Brasil tem quatro anos para virar a Argentina

Ou levamos a investigação do petrolão até o fim – ou então já pode ir fazendo as malas

GUILHERME FIUZA
31/12/2014 08h00
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Uma grande empreiteira pagou R$ 886 mil a uma empresa de José Dirceu e obteve, em seguida, um contrato com a Petrobras no valor de R$ 4,7 bilhões, para realização de serviços na Refinaria Abreu e Lima. Para quem não lembra, essa é a famosa obra que multiplicou seu valor original pelo menos três vezes e passou dos R$ 40 bilhões. A reportagem de ÉPOCA que mostra a triangulação camuflada sob uma “consultoria” de Dirceu ajuda a entender por que essa refinaria ficou 200% mais cara que ela mesma. Há um outro sócio fundamental dessa transação: o eleitor de Dilma Rousseff.

Essa triangulação, descoberta pela Polícia Federal na blitz conhecida como “Dia do Juízo Final”, se deu entre 2010 e 2011. Exatamente quando Dilma ascendia à Presidência. E Dirceu já era réu no processo do mensalão. As cartas já estavam na mesa, e os anos seguintes apenas as revelaram: Dirceu condenado, e o petrolão descoberto. Quando foi às urnas em outubro passado, o eleitor brasileiro já sabia de tudo: que cardeais petistas haviam plantado uma diretoria na Petrobras para roubar a empresa em benefício da sustentação de seu projeto de poder. Exatamente a mesma tecnologia do mensalão, também tramado de dentro do Palácio do Planalto. Quem votou pela reeleição de Dilma, mesmo que alegue esquerdismo, progressismo, coitadismo ou cinismo, é sócio político do esquema.

A pergunta é: o que será do Brasil nos próximos quatro anos? Algumas vozes respeitáveis têm oferecido um ombro amigo ao governo popular – não para que ele chore suas lágrimas de crocodilo, mas para que não caia de podre. É a tese de que o impeachment é pior para o país do que carregar por quatro anos um governo na UTI. Tudo bem. Só falta combinar com os russos. O segundo mandato de Dilma Rousseff nascerá desmoralizado no país e no exterior. Nesse cenário, como investir no Brasil? Como respeitar as instituições? Como concordar e se submeter às regras do jogo, se o juiz se vendeu na cara de todo mundo?

O mais ortodoxo dos contribuintes, aquele que jamais cogitou sonegar impostos, está revoltado com cada centavo que paga ao Fisco. Caiu a máscara social do PT – e agora todos já sabem que a trilionária arrecadação da União está a serviço de uma indústria de privatização da política. Daí os níveis de investimentos irrisórios, a estagnação da infraestrutura, o desperdício de uma década de bons ventos econômicos sem avançar um milímetro nos sistemas de saúde e educação – enquanto o sistema de corrupção cresceu admiravelmente (o mensalão é troco diante do petrolão), e o bom pagador de impostos não tem mais dúvidas: estão me fazendo de otário.


Traduzindo: o contrato republicano foi rasgado. Se o brasileiro não fosse essa doçura, o primeiro governista que falasse na volta da CPMF seria crucificado em praça pública. Por meio de um dublê de bobo da corte e ministro da Fazenda, o governo assegurou que estava tudo bem com as contas públicas – até avisar, passada a eleição, que daria o golpe na Lei de Responsabilidade Fiscal. A tropa companheira marchou sobre o Congresso e incinerou, ao vivo, o principal compromisso com a saúde financeira nacional. É isso aí: torramos o dinheiro do contribuinte e mudaremos a meta na marra, para legalizar o rombo.

O projeto parasitário do PT está empobrecendo democraticamente ricos e pobres. É sempre indesejável a metáfora do câncer, mas não há descrição mais precisa dessa autópsia: um projeto de poder que plantou células degenerativas a cada movimento no organismo estatal. Como será o embate do respeitável Joaquim Levy com toda a teia de artifícios montada para gerar a famosa contabilidade criativa? Haja quimioterapia.

Seria até esperançoso imaginar que, agora, haverá 100% de esforço e sacrifício em prol do tratamento rigoroso. Só que não... O ponto a que chegou o plano petista não tem volta. A única chance de Dilma, Lula & Cia. é ajeitar as aparências e dobrar a aposta. Do contrário, a mitologia acaba e, aí sim, todos eles pagarão muito caro pelo que fizeram ao Brasil.
Ou o país leva às últimas consequências a investigação do petrolão – se for séria, ela levará a uma inevitável faxina no Palácio – ou pode ir fazendo as malas para a Argentina.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Financial Times comenta : "escândalo na Petrobras 'ameaça engolir governo' "...


Para Financial Times, escândalo na Petrobras 'ameaça engolir governo'

  • 5 fevereiro 2015
Prédio da Petrobras (Foto: Reuters)
Responsabilização pessoal de dirigentes em escândalo tornaria mas difícil escolha de novo chefe para estatal
A dificuldade de encontrar um substituto para Graça Foster e o impacto negativo da crise na Petrobras sobre o governo da presidente Dilma Rousseff são destaque na imprensa internacional nesta quinta-feira.
O jornal britânico Financial Times afirmou que o escândalo de corrupção na petroleira "ameaça engolir o governo" brasileiro.
Guardian, também da Grã-Bretanha, destacou que até R$ 23 bilhões poderiam ter sido desviados da estatal para o pagamento de propina a políticos. Ao se referir a Foster, o jornal disse que o escândalo fez "sua vítima mais proeminente" até agora.
Le Monde, da França, disse que Foster foi "expelida" da Petrobras junto com cinco diretores e ressaltou o suposto envolvimento de grandes empreiteiras brasileiras em esquemas de suborno para a conclusão de contratos.
O americano New York Times chamou a atenção para o fato de Foster ter sido escolhida pessoalmente por Rousseff.
O jornal afirmou também que prevaleceu a sensação de que a ex-presidente da estatal não teria capacidade para lidar com o escândalo em um momento em que a baixa dos preços do petróleo forçam a redução de investimentos em projetos de alto custo.

'Financial Times'

Guardian e Financial Times (foto: BBC)
Troca de diretoria da Petrobras seria tentativa de recuperar confiança de investidores
Financial Times afirmou que a Petrobras deixou de ser conhecida por suas "proezas tecnológicas e descobertas gigantes de petróleo" para se tornar "um símbolo de conduta ilegal e objeto de ridicularização para muitos brasileiros".
Financial Times deixa claro que a ex-chefe executiva da Petrobras não foi ligada ao esquema de corrupção, mas sofreu críticas pela forma como conduziu a crise.
O periódico também destacou a dificuldade que o governo brasileiro terá para encontrar um substituto para Foster capaz de reaver a confiança de investidores.
Especialistas entrevistados na reportagem afirmam que muitos executivos de alto perfil pensam duas vezes antes de aceitar cargos como os que ficaram vagos na Petrobras. Isso porque a lei brasileira permitiria que seus bens pessoais sejam afetados.
Assim, o próximo ocupante do cargo poderia ser responsabilizado pessoalmente por futuros desdobramentos do escândalo – especialmente depois de auditorias externas terem se recusado a aprovar as contas apresentadas pela Petrobras – o que torna difícil a escolha do sucessor.
O jornal também afirmou que o governo brasileiro não estaria disposto a atribuir oficialmente um montante ao dinheiro desviado da Petrobras para que a cifra não seja usada eleitoralmente. O jornal atribui a informação a fontes anônimas.

Jordânia reage à crueldade do ISIS com a forma de matar o piloto de seu país Moaz Kasasbeh / Veja


Terrorismo

Jordânia bombardeia posições do EI em resposta à execução de piloto

País anunciou ataques aéreos depois de prometer responder à morte brutal de Moaz Kasasbeh, queimado vivo em uma jaula pelo grupo terrorista

Rei Abdullah (dir), da Jordânia, conversa com Safi Kasasbeh, pai do piloto Moaz Kasasbeh, queimado vivo pelos terroristas do Estado Islâmico
Rei Abdullah (dir), da Jordânia, conversa com Safi Kasasbeh, pai do piloto Moaz Kasasbeh, queimado vivo pelos terroristas do Estado Islâmico (Petra News Agency/Reuters)
A Jordânia anunciou nesta quinta-feira ter bombardeado posições do Estado Islâmico, dias depois de prometido uma resposta à execução do piloto Moaz Kasasbeh, queimado vivo pelos jihadistas. O país não especificou a área que foi alvo dos ataques, mas uma fonte de segurança afirmou à agência de notícias Reuters que a ação foi realizada na Síria.
Depois dos ataques, os aviões sobrevoaram a vila de Karak, a 120 quilômetros da capital jordaniana Amã, onde o piloto morava. O rei jordaniano Abdullah II visitou familiares de Kasasbeh na região. Ele prometeu intensificar a ação contra o EI – a Jordânia integra a coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos para tentar conter o avanço terrorista no Iraque e na Síria. 
Kasasbeh foi capturado pelos jihadistas depois que o avião que pilotava caiu na cidade síria de Raqqa, tida como sede do território dominado pelo Estado Islâmico no norte do país. A sudoeste, perto da capital Damasco, os combates prosseguem e nesta quinta-feira e quase sessenta pessoas morreram nos bombardeios do regime de Bashar Assad contra zonas rebeldes, em represálias pelo lançamento de obuses dos insurgentes em direção à capital.
Contra-ataque – Em editorial publicado nesta quinta, o jornal oficial jordaniano Al Rai afirmou que a Jordânia "levará adiante uma guerra até a morte para proteger nossos princípios e nossos valores". O texto diz ainda que o país seguirá "em busca deste grupo de criminosos".
Depois de ter se reunido na quarta-feira com militares de alto escalão, o rei Abdullah disse que "o sangue do mártir Moaz Kasasbeh não terá sido derramado em vão, e a resposta da Jordânia e de seu exército será severa".
As autoridades jordanianas não forneceram detalhes sobre o tipo de resposta, mas afirmaram que estão trabalhando com seus aliados da coalizão antijihadista. "Os países dentro e fora da coalizão têm de agir para destruir este grupo de terroristas desumanos", disse o pai do piloto, Safi Kasasbeh.
Segundo analistas, a atrocidade da execução do piloto, que foi queimado vivo dentro de uma jaula, levou todos os jordanianos a apoiar uma reação do governo, razão pela qual a Jordânia poderia inclusive cogitar uma intervenção terrestre.
No vídeo com a execução do piloto, divulgado na terça-feira, o EI também fornece os endereços de outros pilotos jordanianos da coalizão e promete uma recompensa de 100 moedas de ouro a quem os matar.
(Com agência France-Presse)

Mais fatos para a sociedade brasileira desconfiar de suas autoridades... Agora eles aparecem com chancela de Renan Calheiros



Se o Sérgio Machado caiu tudo pode acontecer
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Josias de Souza
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Deus, como se sabe, existe e está em toda parte. Mas havia terceirizado o controle da Transpetro, desde 2003, ao ex-senador cearense Sérgio Machado, um afilhado político de Renan Calheiros. Muita gente já começava a duvidar da existência de Deus. Ou, por outra, suspeitava-se que Ele talvez não merecesse existir. Súbito, Machado decidiu exonerar-se.
Mencionado em delações da Lava Jato, Machado licenciara-se do comando da subsidiária da Petrobras em novembro do ano passado. Afastara-se por pressão, não por opção. Sua saída definitiva já seria uma grande notícia. Mas sucedeu algo mais relevante: Renan Calheiros abriu mão de indicar um substituto. Espanto! Pasmo!! Estupefação!!!
Todo mundo já tinha notado que a Operação Lava Jato tornara-se uma força da natureza. Ela venta, chove, troveja, relampeja. Descobre-se agora que funciona também como elixir contra pulsões patrimonialistas. Se Sérgio Machado caiu, tudo pode acontecer.

"My Way", uma provocação criativa para identificar outra operação da PF sobre a farra de distribuição ilegal de dinheiro da Petrobras...


05/02/2015
 às 16:54 \ História em Imagens

‘My Way’, nome da nona fase da Operação Lava Jato, junta a voz de Sinatra e o coro do novo lote de quadrilheiros

Desencadeada nesta quinta-feira, a nona fase da Operação Lava Jato, que investiga a roubalheira na Petrobras, serviu para que os encarregados de batizar as ofensivas da instituição exercitassem em inglês sua conhecida criatividade. O nome escolhido ─ My Way (‘Meu jeito’) ─ lembra simultaneamente o clássico da música americana eternizado por Frank Sinatra e o apelido inventado por Pedro Barusco, ex-gerente executivo, para referir-se a Renato Duque, ex-diretor de Serviços da estatal saqueada pela quadrilha do Mensalão. Graças a Barusco, o chefe ficou conhecido entre comparsas como “My Way”.
O leitor está convidado a ouvir a canção na voz de Sinatra, conferir a tradução em português e interpretar a letra, incluídas as entrelinhas.

10 sugestões para apartamentos pequenos... / Stumbleupon


Top 10 apartamentos 

por Zupi
O leitor deve saber o quanto curtimos ver soluções criativas para a otimização do espaço de apartamentos, digamos, modestos no tamanho.
Neste post, preparamos um top 10 com os apartamentos mais interessantes que já passaram aqui pelo site. Alguns se destacam pela decoração, outros pela organização espacial, outros ainda pela inteligência na otimização de pequenos espaços. Você com certeza vai encontrar algo pra admirar em cada um deles.
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Pequeno apartamento no East Village, em NY.

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