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Coisa feia e aterrorizante para o Brasil...

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

O Brasil parece um imenso laranjal... /

terça-feira, fevereiro 02, 2016


O laranjal do Guarujá - 

GUILHERME FIUZA 

REVISTA ÉPOCA

A mais honesta de todas as vivas almas anda penando um bocado. O famoso tríplex de Lula que não é de Lula, no Guarujá, entrou na mira da Lava Jato. Sérgio Moro e sua turma são mesmo uns golpistas: por que suspeitar de um entroncamento entre Bancoop, OAS, Vaccari, offshores de operadores do petrolão e Lula? Ou melhor, corrigindo: Lula não tem nada com isso. E as outras almas cheiram a talco. A Operação Triplo X da Polícia Federal só pode ser uma conspiração da direita contra o governo popular — para citar a frase imortal do companheiro Delúbio no mensalão.

As coincidências é que atrapalham a revolução progressista. O tríplex vizinho ao de Lula que não é de Lula pertence a Nelci Warken, acusada de estelionato no escândalo da Bancoop junto com o companheiro João Vaccari. Nelci já está presa pela Operação Triplo X, apontada como laranja do esquema. Ela tem offshores criadas pelo mesmo escritório que constituiu as offshores de operadores do petrolão, como Pedro Barusco, E os investigadores descobriram que outros apartamentos do mesmo conjunto Solaris, no Guarujá, pertencem igualmente a laranjas. O tríplex de Lula que não é de Lula está plantado, desgraçadamente, no meio desse laranjal. E muito azar.

A Lava Jato descobriu que um diretor da OAS foi mobilizado exclusivamente para comprar os armários de R$ 300 mil do tríplex de Lula que não é de Lula. Para uma das maiores empreiteiras do país mobilizar um diretor na missão grandiosa de comprar armários, o cliente deve ser mesmo muito importante. Talvez um xeique árabe ou um desses ditadores bilionários de países miseráveis. Lula é apenas um humilde filho do Brasil, não pode ter sido para ele.

Foi no meio dessa confusão que o ex-presidente e tutor de Dilma Rousseff declarou, para desfazer qualquer dúvida, que não existe uma viva alma mais honesta” que ele. Estão vendo, seus golpistas? Vocês acham que a mais elevada entre as almas honestas aceitaria morar no laranjal do Guarujá? Como essa alma se sentiria em meio àquele entra e sai de picaretas de aluguel? No mínimo, nem se atreveria a descer para um banho de mar com as sandálias da humildade. Vai que você abre a porta do elevador e dá de cara com uma das cunhadas do Vaccari? Ou com a companheira Nelci offshore? As almas puras são vulneráveis às emoções radicais. Para viver enclausurado, melhor ficar em São Bernardo mesmo.

E aí lá vêm as coincidências mórbidas: qual era um dos focos centrais dos mandados de prisão da Operação Triplo X? Justamente São Bernardo. Só pode ser perseguição. Se a polícia está investigando apartamentos no Guarujá, o que foi fazer no ABC, que nem praia tem? Essa elite branca não deixa a classe operária em paz. De tanto procurar, a PF encontrou não só a companheira Nelci Warken, como um rabo do propinoduto ligando a OAS ao doleiro Alberto Youssef, operador do petrolão. Esse dinheiro viajava pela mesma rede de offshores criada para atender prepostos do PT como Renato Duque.

Essa turma boa que a Lava Jato já mostrou estar no guarda-chuva de João Vaccari e José Dirceu (as vivas almas que já foram presas) compõe o presépio do assalto companheiro ao Estado brasileiro — com o qual a mais honesta das almas não tem nada a ver. Lula nem sabe direito quem são esses aloprados. O lobista Milton Pascowitch, por exemplo, que levou Dirceu à prisão com sua delação sobre as propinas da Engevix, acaba de revelar que entregou R$ 10 milhões em espécie ao Diretório Nacional do PT, numa maleta de rodinhas. E R$ 4 milhões em propina na veia da campanha que elegeu Dilma Rousseff em 2010. Se alguém contar ao guardião da suprema honestidade quem é essa tal de Dilma, ele prende e arrebenta.

O Brasil caiu sete posições no ranking da corrupção (infelizmente o 1° colocado é o menos corrupto, senão teria sido uma incrível ascensão). Tudo isso graças a um governo podre que ninguém sabe de quem é, graças a um partido picareta que ninguém sabe a quem obedece, graças a um sistema de pilhagem que brotou do nada numa floresta de almas luminosas como as estrelinhas que carregam no peito.

Não dá para entender por que a elite cultural brasileira não manifesta seu apoio também ao companheiro Zika. Só porque ele não tem um tríplex?



quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Sobre aborto / Recomendo > "O humano me satisfaz plenamente; nele encontro tudo até o eterno" / Crônica-ensaio de Reinaldo Azevedo

Reinaldo Azevedo

“O humano me satisfaz plenamente; nele encontro tudo até o eterno”

A frase é do livro “Memórias de Adriano”, de Marguerite Yourcenar. No momento em que a defesa da morte perdeu qualquer solenidade, cumpre atentar para ela

Por: Reinaldo Azevedo 02/02/2016 às 21:44


Ana Carolina Cáceres: essa jovem não é um aborto que alguém deixou de fazer; é o humano na sua inteireza
Ana Carolina Cáceres: essa jovem não é um aborto que alguém deixou de fazer; é o humano na sua inteireza
A Folha trouxe nesta terça-feira o testemunho da jovem Ana Carolina Cáceres, 24 anos, portadora de microcefalia. Ela se formou em jornalismo, tem um blog e sabe tocar violino.
Notem: assim como acho de um oportunismo asqueroso usar os casos de microcefalia provocados pelo vírus Zika para emplacar a pauta do aborto, não pretendo partir para o outro extremo e brandir o exemplo de Ana Carolina como a evidência de que o aborto não é a melhor saída.
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Até porque não quero fazer de Ana Carolina, que parece não apresentar as características da forma mais severa da síndrome, uma espécie de nota de corte: “Ah, mas ela é quase normal! Com ela, tudo bem!”.
Sim, senhores! É de critério de “normalidade” que estamos falando. É nesse ponto que pergunto onde andam todas as minorias militantes quando se trata da escolha entre a vida e a morte. Na era em que todos os papéis normativos, até o limite da sandice, estão em discussão, seremos incapazes de garantir ao humano o direito de existir, com todas as suas falhas, suas precariedades e suas imperfeições?
Nessas horas, sempre aparece alguém para gritar: “Ah, não queira impor a sua religião aos outros…”. Não é de religião que trato aqui. É de gente. Reproduzo um dos mais belos trechos de um romance em muitos aspectos inigualável, que fez um sucesso estrondoso, embora bem poucos o tenham lido de fato. E eu recomendo vivamente que o façam:
“Nossa arte (quero dizer a arte dos gregos) preferiu limitar-se ao homem. Nós, somente nós, soubemos mostrar a força e a agilidade latentes em um corpo imóvel; nós, só nós, transformamos uma fronte lisa no equivalente a um pensamento sábio. Sou como nossos escultores: o humano me satisfaz plenamente; nele encontro tudo até o eterno”.
Essa é a fala do imperador Adriano, ao menos aquele recriado pela estupenda Marguerite Yourcenar no livro “Memórias de Adriano”. Sou católico, como todos sabem. Mas não preciso apelar à essência divina do homem para recomendar que se trate a diversidade da vida com um pouco mais de cuidado, com um pouco mais de vagar, com um pouco mais de respeito.
A agenda do aborto, como se sabe, já existia antes da explosão dos casos de microcefalia. Explorar agora o sofrimento das famílias e das crianças como pretexto para a militância é de uma indignidade assombrosa.
Tal prática não se distingue da dos demagogos, que espetacularizam a sorte dos infelizes em benefício de seus esquemas de poder, pouco lhes importando as pessoas que realmente sofrem.
Os defensores do aborto sosseguem: essa agenda não vai desaparecer. Sempre haverá um falso motivo para fazer da eliminação do feto uma forma de libertação.
Há certamente muita gente insatisfeita com a publicação da história de Ana Carolina. Não deve ser fácil ler um texto escrito por alguém que, segundo suas teorias, deveria ter desaparecido há muito em algum ralo.
Sou, nesse particular, como o Adriano de Yourcenar: “O humano me satisfaz plenamente; nele encontro tudo até o eterno”.

Brasil é um país decadente, que puxa para baixo a própria economia global, e está infestado de 'mosquitos que infectam sua credibilidade" ..


2/02/2016
Resultado de imagem para imagem do japones da federal  às 8:00 \ Opinião

Fernando Gabeira: 

Nem tudo acaba na quarta-feira

Publicado no Globo
O carnaval é o tempo da alegria, em que as pessoas se irmanam no riso. Segundo o teórico russo Mikhail Bakhtin, a alegria popular é uma contrapartida à seriedade e chatice dos ritos oficiais. Acontece entre nós uma certa carnavalização da política. Algo diferente de se fazerem milhares de máscaras do japonês da Federal e sair cantando: vem pra cá, você ganhou uma viagem ao Paraná. Isso é a política no carnaval. Os discursos de Dilma e Lula são o carnaval na política. Ela conseguiu emplacar dois sucessos em 2015: “Saudação à mandioca” e“Estocando o vento”.
Na primeira, Dilma pré-colombiana se entusiasmou com nossas origens indígenas. Na segunda, apenas mencionou um processo real mas que ainda não está consolidado: armazenar o vento nas rochas, como um ar comprimido. O sucesso da “Saudação à mandioca” é o entusiasmo de Dilma que se derrama para o milho. No “Armazenando o vento”, o refrão “daqui pra lá, de lá pra cá” transmite ação, é bastante expressivo para descrever o vento.
Deixando sua fase mais popular, Dilma ficou zangada com as previsões do FMI. “Estou estarrecida”, confessou. Como se nunca tivesse lido uma previsão que falasse do buraco em que caímos, até 2018, no mínimo. Mas estava reservada ao criador da criatura o papel de vocalista do bloco. Lula disse aos seus blogueiros de estimação que não existe no Brasil alma viva mais honesta do que ele. Com todas as reservas sobre a existência da alma, e dúvidas sobre se a de Lula está realmente viva ou é apenas um fantasma fugindo da polícia, esta frase abriu o carnaval de 2016.
Lula disse isso num momento em que está acossado por várias investigações, medida provisória vendida, compra de caças, triplex, sítio, enfim tudo o que aparece nas notícias e mais alguma coisa escondida nos inquéritos ou no fundo da garganta de um potencial delator premiado. Ao se proclamar a mais honesta alma viva do Brasil, Lula optou por um passe de mágica que deve ter maravilhado seus intérpretes oficiais, os blogueiros que levam grana do governo. É como se o protagonista, completamente cercado pela polícia, ficasse invisível, ou voasse como um herói de história em quadrinho: shazam.
Ele decidiu ocupar um lugar no Olimpo. O interessante é que, ao contrário dos deuses que tudo sabem, Lula nunca sabe de nada. É uma figura mitológica que derrota o amante traído na disputa por ser o último a saber. Bakhtin tem uma outra visão da etimologia do carnaval. Ao contrário dos que dizem que é a festa da carne, amparando-se na palavra latina, Bahktin mostra que a raiz germânica indica para a expressão: procissão dos deuses mortos.
O fato de os dirigentes serem carnavalescos não intencionais não teria o poder de atenuar seus erros com um pouco de humor? Sei que muitos vão escrever: onde está a indignação diante de tudo que roubaram? Não há espaço para rir deles. Concordo com a indignação com a roubalheira porque ela representa sofrimento, e no caso da saúde, morte precoce para o povo brasileiro. O fato é que eles estão aí. Sérios ou engraçados, assaltariam o país de qualquer maneira. Um pouco de humor não atrapalha. Como dizia Vinicius de Moraes, a gente trabalha o ano inteiro, por um momento de sonho, para fazer a fantasia de rei, ou de pirata ou da jardineira.
O sonho de carnaval, na canção de Vinicius, acaba na quarta-feira. Mas nesse ponto concordo com Bakhtin: o carnaval é mais longo. Aí está o nó. O Brasil oficial vive o sonho de uma potência emergente, incessante redistribuição de renda, orgulha-se de sair no bloco bolivariano e rejeita quem insiste que já é Quarta-feira de Cinzas. No entanto, é um país decadente, que puxa para baixo a própria economia global, e está infestado de mosquitos do Aedes aegypti real ao tsé-tsé simbólico. Aqueles blocos que saem depois do carnaval são animados, ganham alguns minutos na TV, mas sabem que são efêmeros.
Os blocos oficiais parecem não saber. Não adianta gritar que o carnaval acabou. Eles não ouvem. Se ouvirem, daqui a alguns meses, vão responder como Dilma ao documento do FMI: “estou estarrecida”. Estamos estarrecidos há muito tempo. E não apenas com a situação econômica, mas com a gravidade da crise, com a perda de oportunidades nacionais, com o estado da imagem do Brasil no mundo, enfim essa longa lista de choros.
O carnaval demarca o tempo da alegria, um prazer com tempo para acabar, a finitude como a qualidade do próprio prazer. O bloco do governo não soube brincar. Confundiu festa e trabalho, realidade e fantasia, partido e país, dinheiro público e patrimônio. É um dos blocos que o carnaval popular rejeita. De um modo geral, são os que saem fantasiadas da cadeia, na Quarta-feira de Cinzas.
Mesmo na política carnavalizada, no entanto, nem tudo acaba na quarta-feira. Um japonês sem máscara vai bater o ponto na Federal de Curitiba, os processos correm, as línguas desatam, daqui a pouco, quem sabe, é domingo de Aleluia.

Petrobras, uma empresa sem inocentes... / José Casado / coluna de Augusto Nunes

02/02/2016
 às 16:00 \ Opinião

José Casado: 

Para Oslo, não há inocentes

Publicado no Globo
Há um ano no comando da Petrobras, o administrador Aldemir Bendine ainda não conseguiu reverter o ceticismo de investidores sobre os rumos da “nova companhia”, como costuma qualificar. Na quinta-feira passada, viu-se confrontado pela desconfiança.
Enquanto Bendine divulgava no Rio o seu “abrangente, estruturante, complexo e revolucionário” projeto de mudanças administrativas na Petrobras, a 10,4 mil quilômetros de distância, em Oslo, o Banco Central da Noruega anunciava a revisão dos investimentos do país em ações da empresa brasileira “por causa do risco de corrupção grave”.
O governo da Noruega é dono de uma fatia de 0,61% do capital da Petrobras. Comprou ações da estatal , no governo Lula, com o dinheiro de um fundo formado com royalties do petróleo.
O aviso sobre a possível retirada de capital ainda neste ano é importante porque esse fundo norueguês é o maior investidor global. Seus ativos superam US$ 750 bilhões, soma do PIB da Argentina e do Chile, e incluem 1,3% das ações de nove mil empresas relevantes em 75 países.
A reclassificação da Petrobras foi recomendada pelo Conselho de Ética do fundo, depois de seis meses de análises e consultas à administração Bendine. O órgão concluiu que “a Petrobras tem responsabilidade pela corrupção grave”. Alertou sobre “o risco inaceitável” de a empresa ter cometido crimes puníveis na Noruega. Também advertiu sobre o perigo de “atos semelhantes no futuro”, por duvidar que o controle anticorrupção da estatal seja “suficientemente eficaz”.
Cinco conselheiros examinaram provas judiciais sobre subornos pagos a diretores e gerentes: “O alcance da corrupção indica que o resto da direção da empresa deve ter tido conhecimento do que acontecia”, escreveram.
A estatal argumentou ser vítima de crimes cometidos por ex-empregados. Eles refutaram: “À luz dos fatos, isso dá a impressão de que a empresa nega qualquer responsabilidade.”
A Petrobras vai enfrentar problemas similares nos Estados Unidos, prevê Isabel Franco, especialista na legislação americana anticorrupção. “A diplomacia pode até conseguir que a promotoria peça uma punição mais leve. Mas na SEC (Comissão de Valores Mobiliários), a Petrobras e seus diretores não têm como escapar. Não haveria como explicar aos que já foram punidos.” Na lista de sanções da SEC por corrupção destacam-se Siemens, Alstom, Halliburton, BAE, Total e Alcoa, entre outras.
Em Oslo, quatro grupos (Sevan, Akastor, Uglands e Acergy) começaram 2016 sob investigação por suspeita de pagamento de US$ 43 milhões em propinas ao ex-diretor da Petrobras Jorge Zelada e o gerente Eduardo Musa, condenados ontem em Curitiba.
A procuradora norueguesa Marianne Djupesland rastreia pagamentos a Zelada e Musa feitos pelos brasileiros, Raul Schmidt Felippe Jr. e João Henriques, e pelo francês Miloud Alain Hassene Daouadji.
A dimensão extraterritorial da corrupção na Petrobras fez o Conselho de Ética do fundo sugerir às autoridades da Noruega que considerem o caso como paradigma, um “sinal claro para o Brasil e o resto do mundo” de que “ninguém vai ficar sozinho — nem os executivos seniores, nem os melhores políticos, nem os funcionários públicos.”
Bendine precisa ser mais eficaz para erguer a “nova companhia”, como imagina.

Ainda bem ...! Malaio recupera pênis depois de decepado... por sexo agressivo


Sexo agressivo deixa malaio com o pênis 

decepado

POR FERNANDO MOREIRA
Cena de 'Instinto Selvagem', com Sharon Stone e Michael Douglas: sexo e violência
Uma sessão de sexo agressivo não acabou bem em Batu Kiker (Malásia).
De acordo com reportagem do "Daily Star", a mulher de 44 anos "quis dar uma lição ao marido" e partiu para uma relação sexual animalesca.
No auge do sexo, o homem, de 51 anos, teve o pênis decepado. Não foram liberados detalhes de como isso se deu.
O superitendente da polícia local, Noorzainy Mohd Noor, afirmou que o incidente ocorreu na residência do casal. O homem tinha escoriações em várias partes do corpo.
A mulher envolvida tem cinco filhos, frutos de um outro casamento.
O pênis foi reimplantado.
Cena de 'Corpo de delito', com Madonna: sexo e violência

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Más notícias para Lula e para os companheiros de Lula / blog de Aluizio Amorim

terça-feira, fevereiro 02, 2016

EXTRA! SAIBA TUDO O QUE LULA NÃO SABIA.

Começam a ir ao ar nesta terça-feira as inserções do Partido dos Trabalhadores em rede nacional de televisão com o objetivo de defender o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que, além de ter em seus calcanhares a Operação Lava Jato, é investigado pelo Ministério Público em São Paulo e Brasília. Enquanto a sigla reduz as evidências colhidas contra Lula a 'preconceito', o ex-presidente volta a utilizar-se da retórica de que nada sabia sobre as traficâncias em série operadas por petistas graúdos com gabinete no Planalto. Também não explica por que as reformas em seus imóveis foram pagas por empreiteiras enroladas no petrolão. Nem dá detalhes de sua amizade com empreiteiros hoje condenados pela Justiça.
site de Veja preparou uma lista com os principais escândalos que envolveram assessores diretos, ou parentes, do ex-presidente. Mas dos quais ele alega nunca ter ficado sabendo. Confira:
Petrolão: o PT de volta à prisão
Gestado e colocado em prática nos governos de Lula, e estendido ao primeiro mandato de Dilma, o esquema de corrupção na Petrobras é o maior já descoberto no Brasil. Conduzida pelo juiz federal Sergio Moro, a Operação Lava Jato levou à carceragem da Polícia Federal em Curitiba José Dirceu, o ex-tesoureiro petista João Vaccari Neto e empreiteiros do chamado “clube do bilhão”, além de diretores da estatal e inúmeros operadores. Segundo delatores da operação, o PT ficaria com 3% dos contratos superfaturados da Petrobras e haveria compra de apoio político no Congresso, aos moldes do mensalão. A Lava Jato chegou aos calcanhares de Lula na semana passada, com sua 22ª etapa, a Triplo X, que apura se imóveis construídos pela cooperativa Bancoop, como o Condomínio Solaris, no Guarujá, foram usados para pagamento de propinas e lavagem de dinheiro. A vizinha de Lula na praia das Astúrias, Nelci Warken, está presa.
Mensalão
Enquanto ainda não se tinha notícia das traficâncias na Petrobras, o mensalão reinou absoluto como maior caso de corrupção da história do Brasil. Descoberto em 2005, após denúncia do ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB-RJ), o esquema se resumia à compra de apoio político ao governo Lula no Congresso por meio de operadores como o publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza. O escândalo levaria José Dirceu e outros petistas estrelados a condenações no STF, mas Lula não se abalou. O presidente caprichou no tom de vítima e mandou, sem corar, o já clássico pronunciamento: “Quero dizer a vocês, com toda a franqueza, eu me sinto traído. Traído por práticas inaceitáveis das quais nunca tive conhecimento. Estou indignado pelas revelações que aparecem a cada dia, e que chocam o país. O PT foi criado justamente para fortalecer a ética na política”.
O caso de Rosemary
Uma das mais íntimas assessoras de Lula, Rosemary Noronha era chefe do escritório da Presidência da República em São Paulo em novembro de 2012, quando foi pega na Operação Porto Seguro, da Polícia Federal, vendendo facilidades no governo do “chefe”, como costumava chamar o presidente. Instado a se pronunciar sobre Rose e suas peripécias, Lula se negou a fazer comentários sobre “assuntos particulares”. Exonerada do cargo pouco depois da deflagração da operação, Rose foi indiciada por tráfico de influência e corrupção passiva.
Os negócios do primogênito
A veia empreendedora dos filhos da família Lula da Silva aflorou depois da chegada de Lula à Presidência da República. A faixa presidencial no peito do pai funcionou como um toque de Midas às brilhantes ideias de Fábio Luís, o Lulinha, e Luís Cláudio. Lulinha foi de monitor do zoológico de São Paulo a beneficiário de um aporte de cinco milhões de reais da antiga Telemar, hoje Oi, em uma empresa aberta por ele em 2004, a Gamecorp. Como a Telemar tinha participação do BNDES, o Ministério Público resolveu investigar o investimento em 2006. Quando o caso veio a público, Lula se mostrou um orgulhoso pai coruja ao classificar o filho como um autêntico “Ronaldinho dos negócios”.
Os negócios do caçula
Luís Cláudio, o caçula dos Lula da Silva, é o caso mais recente de ascensão social na família. Formado em educação física, Luís Cláudio chegou a trabalhar em clubes de futebol, como Corinthians e Palmeiras. Numa guinada empreendedora, no entanto, recebeu 2,5 milhões de reais da Marcondes & Mautoni, empresa especializada em lobby para o setor automotivo, por... uma consultoria esportiva. Os investigadores da Operação Zelotes concluíram que o estudo entregue pelo filho de Lula para justificar tamanho investimento foi retirado da internet. O amador Luís Cláudio não teve a mesma sorte do irmão. Em depoimento à Zelotes, Lula disse que seu caçula não o consultou sobre os pagamentos feitos pelo lobista Mauro Marcondes, preso por supostamente participar da compra de medidas provisórias em seu governo.
Tríplex no Guarujá
A revelação de que Lula possui um tríplex de frente para o mar da praia das Astúrias, no Guarujá (SP), construído por uma cooperativa de bancários que faliu nas mãos de um ex-tesoureiro do PT, hoje preso, e reformado pela OAS, empreiteira enterrada até o pescoço no Petrolão, também seria desmentida pela fábrica de justificativas do ex-presidente. Segundo o portador da imodesta e autoproclamada “alma mais honesta deste país”, Lula, dona Marisa Letícia comprou a prestações uma cota da Bancoop em 2005 e, assim como outras 3.000 famílias, teria a opção de compra do imóvel quando ele saísse do papel. O apartamento não teria interessado e a cota, devidamente declarada no imposto de renda, foi passada para frente. Desta vez, no entanto, Lula terá que sustentar sua versão na condição de investigado pelo Ministério Público, em depoimento que ocorrerá em 17 de fevereiro.
Fundos de pensão
Dos quatro principais fundos de pensão de estatais, Petros (Petrobras), Funcef (Caixa Econômica Federal), Postalis (Correios) e Previ (Banco do Brasil), só o último não é comandado por indicados do PT – e não está deficitário. Segundo o presidente da CPI dos Fundos de Pensão da Câmara, Efraim Filho (DEM-PB), a corrupção nos fundos de pensão segue os moldes de Mensalão e Petrolão, sob influência de nomes ligados a Lula, como José Dirceu, Antonio Palocci e José Carlos Bumlai, cujo aposto mais conhecido é “amigo do Lula”.
"Aloprados"
Em setembro de 2006, a Polícia Federal prendeu dois petistas que tentavam negociar um falso dossiê para envolver José Serra, então candidato ao governo paulista, e Geraldo Alckmin, que disputava a Presidência da República, no caso da máfia dos sanguessugas. Beneficiário dos possíveis estragos causados aos tucanos pelos dossiês, Lula atribuiu o caso a “um bando de aloprados”. O ex-assessor especial da Presidência Freud de Godoy foi acusado pelos tais “aloprados” de participar da negociação dos dossiês, e o coordenador-geral da campanha à reeleição, Ricardo Berzoini, tinha conhecimento de toda a operação. Abusando da lógica, Lula disse que “se tem um candidato que não precisava de sarna para se coçar, era eu”.

Charge de Sponholz no blog de Aluizio Amorim

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

O triplex de Guarujá já foi, era e nunca foi de Lula... / Mary Zaidan


31/01/2016
 às 16:57 \ Opinião

Mary Zaidan: Marisa Letícia, a fábula

Publicado no Globo
Protagonista de absurdos ─ dos canteiros em formato de estrela que mandou plantar nos jardins do Palácio da Alvorada e da Granja do Torto à requisição e obtenção de cidadania italiana para ela e a prole no segundo ano do primeiro mandato presidencial de seu marido ─, Marisa Letícia Lula da Silva volta à cena. E em grande estilo. Seria dela a opção de compra do tríplex frente ao mar no Guarujá, alvo de investigações do Ministério Público de São Paulo e da Lava Jato. O mesmo imóvel que já foi, era e nunca foi de Lula.
Idealizado pela Bancoop, cooperativa criada em 1996 pelos petistas ilustres Ricardo Berzoini, hoje ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República, e João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do PT, condenado a 15 anos e quatro meses pelo juiz Sérgio Moro, o tríplex apareceu na declaração do candidato Lula, em 2006, com um valor irrisório de R$ 47,6 mil. Referia-se a uma parcela do financiamento do Edifício Solaris, então na planta, em que outros petistas, incluindo Vaccari, tinham comprado apartamentos.
Até aí, o anormal era apenas o fato de a Bancoop lançar um empreendimento de alto luxo depois de já ter dado cano na praça, usurpando a poupança e os sonhos de mais de três mil cooperados. Algo que Lula, como sempre, alegará que não sabia.
A estapafúrdia história do tríplex não para aí.
Em 2010, a assessoria de Lula garantiu que o apartamento pertencia ao ex. Quatro anos depois, o Globo publicou reportagem sobre o Solaris apontando que o prédio tinha sido concluído enquanto os mutuários da Bancoop continuavam a chupar dedos. E que a unidade de Lula e sua mulher tinha recebido tratamento de alto luxo da OAS, empreiteira que assumiu o empreendimento: elevador interno, substituição de pisos e da piscina. Tudo supervisionado e aprovado por Marisa Letícia.
De repente, com as investigações esquentando, o frente ao mar do casal (ou de Lula, conforme declaração anterior) virou um negócio exclusivo de Marisa Letícia. Do qual, no papel de The good wife, ela desistiu.
Sabe-se hoje que as idas da ex-primeira-dama ao Solaris causavam frisson. Flores eram colocadas nas áreas comuns, todos ficavam sabendo quando ela chegava. Sabe-se ainda que o presidente da OAS, Leo Pinheiro, condenado pela Lava Jato a 15 anos de reclusão, esteve lá com ela em pelo menos uma das visitas.
E aqui vale a questão: o que faria o dono de uma das maiores empreiteiras do país acompanhar Marisa Letícia na vistoria de uma simples reforma de um apartamento se o imóvel não fosse do ex-primeiro-casal?
Mas há muitas outras perguntas sem respostas. Em um artigo didático, o jornalista Josias de Souza mostra a ausência absoluta de nexo nas explicações de Lula. Argumentos que não explicam, confundem.
Confundir. Talvez seja essa a ideia ou a única saída imaginada por Lula.
Sem conseguir dizer quanto pagou além dos R$ 47,6 mil declarados em 2006 ou apresentar recibos da desistência, com data e valores de reembolso exigidos, tudo que o Instituto Lula fala beira papo para engambelar otário. Nem mesmo a cota nominal para demonstrar que a opção de compra do apartamento foi mesmo de Marisa veio a público. São documentos simples, claros, objetivos. Mostrá-los livraria o Instituto Lula e o próprio ex de torturar os fatos.
Sem isso, resta a Lula, ao PT e aos militantes mais aguerridos atribuir tudo à perseguição histórica ao ex. Tudo – tríplex reformado pela OAS, sítio recauchutado pela Odebrecht, filho que recebe R$ 2,5 milhões por consultoria via Google, os “não sabia” do Mensalão, do escândalo da Petrobras e tantos outros – não passa de uma conspiração para “derreter Lula” e “destruir o PT”, como clama o presidente da sigla, Rui Falcão, no Facebook.
O conto do tríplex ainda vai longe. Mas de cara já se sabe: tem orelha de lobo, focinho de lobo, boca e dentes de lobo. Ninguém vai acreditar que é a vovozinha.

Culto ao atraso... na principal cidade do país patrocinado pelo PT / BLOG de Aluizio Amorim

segunda-feira, fevereiro 01, 2016

PREFEITURA DO PT PROMOVE A ESCULHAMBAÇÃO EM SÃO PAULO E FAZ DA AVENIDA PAULISTA TERRITÓRIO DE CAMELÔS E ASSALTANTES

A degradação da tradicional av. Paulista. Clique sobre a imagem para vê-la ampliada.Foto: Veja.
A Avenida Paulista foi, sem dúvida, um dos principais focos da administração Fernando Haddad (PT) em São Paulo. Com uma gestão voltada desde o início às regiões centrais e a temas de maior ressonância, o petista gastou como poucos energia em discussões referentes ao fechamento da via para carros aos domingos. A Paulista, é claro, ganhou também uma ciclofaixa de 2,7 quilômetros. Toda a atenção provocada em torno desses pontos, porém, mascara um quadro de abandono que salta aos olhos durante uma caminhada por esse cartão postal da cidade. "Chegamos ao fundo do poço", resume Célia Marcondes, presidente da Sociedade Amigos e Moradores do Bairro Cerqueira César (Samorcc). Soma-se ao abandono da administração municipal, a escalada dos furtos na região: hoje agem na Paulista criminosos especializados em furtos de celular. Muitos deles passam de bicicleta próximos às vítimas e fogem antes que possam ser percebidos.
PT ESTÁ DESTRUINDO S. PAULO
Especialistas ouvidos pelo site de VEJA alertam para os riscos de que a Paulista se torne tão degradada quanto o Centro Histórico de São Paulo. "Tudo o que tem uso intensivo precisa ter manutenção e a intervenção do prefeito Haddad é muito improvisada", afirma o professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (USP) Lúcio Gomes Machado. "A vida econômica da Avenida Paulista está declinando porque toda vez que há algum evento, perde-se um dia de trabalho: tem manifestação todos os dias, interrupção do trânsito aos finais de semana. No fim do ano tem o Réveillon, a São Silvestre, a Parada Gay... Tudo isso faz com que as pessoas que têm interesse em usar os imóveis percam a oportunidade de fazê-lo", explicou.
Um dos mais claros sinais da degradação da Paulista é o aumento desordenado de camelôs. Há também cada vez mais moradores de rua espalhados pela avenida - em alguns dias da semana, pelo menos dez deles se reúnem em frente a uma lanchonete próxima à estação Brigadeiro, organizando camas improvisadas com pedaços de papelão e cobertores. Os desabrigados também se acomodam no Museu de Arte de São Paulo (Masp) e próximo às agências bancárias. Segundo a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS), "as pessoas são convidadas a ir para os Centros de Acolhida, mas não são obrigadas a aceitar o encaminhamento". Numa tentativa de evitar que os moradores de rua espalhem seus pertences por ali, agentes da prefeitura chegam a molhar as calçadas com ajuda de um caminhão-pipa. Líder do PSDB na Câmara Municipal, o vereador Andreza Matarazzo afirma que a situação na Paulista é um espelho de toda a cidade. "O comércio que estava com força vai começar a perder o vigor e as empresas vão começar a deixar os prédios. Abandonaram a Paulista assim como abandonaram a cidade toda", avalia.
DEGRADAÇÃO E INSEGURANÇA
Mas nada escancara tanto o abandono da região quanto a explosão dos camelôs, que se somam agora aos artesãos, beneficiados pela Lei de Artistas de Rua sancionada em 2014 pela gestão Haddad. Ambulantes que fabricam seus próprios produtos podem vendê-los pela cidade. Na última quinta-feira, a reportagem do site de VEJA contou 140 ambulantes comercializando livros, peças de artesanato, quadros e outras bugigangas com suas barracas e lonas espalhadas entre os pedestres. O número é quase três vezes superior ao limite estabelecido pela administração municipal.
Há um ano a Subprefeitura da Sé, que administra a região, disponibilizou cinquenta pontos fixos ao longo dos quase três quilômetros da avenida para que os artesãos pudessem trabalhar - para isso, eles precisam estar registrados na Superintendência do Trabalho Artesanal nas Comunidades (Sutaco). Em nota, a subprefeitura da Sé informou que funcionários realizam rondas diárias, acompanhados por agentes da Polícia Militar ou da Guarda Civil Metropolitana, para verificar se os artesãos são cadastrados na Sutaco e para coibir a atividade irregular. Os ambulantes podem exercer suas atividades mediante a emissão de Termo de Permissão de Uso (TPU).
Moradores da região reclamam. "Nós já tivemos problemas antes, mas agora chegamos ao fundo do poço. A gente não vê a atuação do poder público, é uma terra de ninguém", afirma Célia. São problemas que a ciclofaixa ou o fechamento da Paulista para os carros estão longe de resolver. Do site da revista Veja

Procura-se notícias positivas dos companheiros petistas ... sem ônus pra quem divulgar

CHEFÃO DA CUT QUE AMEAÇOU "PEGAR EM ARMAS" PARA SALVAR DILMA DO IMPEACHMENT TEM APARTAMENTO EM NOME DA EMPREITEIRA OAS

Dilma com o sindicalista do PT e chefão da CUT, Vagner Freitas: como Lula, o chefe da central sindical vermelha tem apartamento em nome da OAS. Foto Diário do Poder by Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr
Além do condomínio Solaris, no Guarujá, onde o ex-presidente Lula já teve um apartamento, a força-tarefa da Lava-Jato investiga outros empreendimentos que eram da Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo (Bancoop) e foram assumidos pela OAS. Os investigadores apuram crimes de sonegação e ocultação patrimonial, além de indícios de que parte dos imóveis tenha sido usada para repasse de propina. 
O apartamento do presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, registrado em nome da empreiteira OAS, está entre os imóveis investigados pela força-tarefa da Lava Jato por crimes de sonegação e ocultação patrimonial. O privilegiado sindicalista Vagner Freitas é aquele que ameaçou “pegar em armas” para impedir a destituição da presidente Dilma Rousseff.
A força-tarefa investiga se, além dos crimes de sonegação e ocultação patrimonial, há indícios de que parte dos imóveis tenha sido usada para repasse de propina.
O apartamento do sindicalista, com área total de 100,6 metros quadrados, fica no segundo andar de um bloco do Residencial Altos do Butantã, na Zona Oeste de São Paulo. Por meio de sua assessoria, ele negou qualquer crime e disse que, apesar de ter pagado pelo apartamento "há três ou quatro anos", ainda não alterou o registro em cartório, o que promete fazer nesta segunda-feira.
A pedido do Ministério Público Federal (MPF), no âmbito na Operação Triplo X, o juiz Sérgio Moro determinou a apreensão, nas sedes da OAS e da Bancoop, de documentos referentes a quatro empreendimentos, entre eles o Altos do Butantã, onde Vagner tem seu apartamento, e o Mar Cantábrico, atual condomínio Solaris, no Guarujá, onde a família do ex-presidente Lula era dono de apartamento que atualmente está em nome da OAS e foi o único a passar por uma reforma bancada pela construtora.
Nesse campo, a força-tarefa investigava inicialmente imóveis atribuídos a João Vaccari Neto, ex-presidente da Bancoop e ex-tesoureiro do PT, preso desde abril de 2015 e condenado a 15 anos de prisão na Lava-Jato. No passado, Vagner dividiu com Vaccari funções na Bancoop; em 2007, o atual presidente da CUT era conselheiro fiscal da cooperativa.
A Polícia Federal investiga um imóvel adquirido pela mulher do ex-tesoureiro petista, Gilselda Rousie de Lima, no condomínio Solaris, no Guarujá. Ela declarou o apartamento no imposto de renda, embora ele esteja registrado em nome de uma funcionária da OAS. A suspeita da força-tarefa é que o imóvel tenha sido usado para lavagem de dinheiro e que o ex-tesoureiro o teria recebido como suborno da empreiteira.
Uma cunhada de Vaccari também é investigada sob suspeita de ter usado um imóvel no Guarujá para receber propina da OAS no Solaris. Em 2011, Marice Corrêa de Lima comprou um apartamento por R$ 150 mil. Dois anos depois, a OAS recomprou o imóvel por R$ 432,7 mil. A construtora o revendeu em seguida, amargando prejuízo, por R$ 337 mil. Do site Diário do Poder