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sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Governadores vão reunir bancadas para lutar contra o veto dos royalties


Governadores reúnem bancadas para derrubada de veto

'Vamos insistir para que os royalties do petróleo beneficiem a todos os brasileiros', diz governador do PI

30 de novembro de 2012 | 20h 36
uciano Coelho e Sabrina Valle - Agência Estado
TERESINA - Os governadores e os parlamentares se reúnem em Brasília na próxima terça-feira, 4, para analisarem a reação ao veto da presidente Dilma Rousseff à divisão dos royalties do petróleo para Estados e municípios. São 24 Estados que se sentiram prejudicados com o veto e reagirão para garantir a divisão dos royalties do petróleo extraído em alto-mar.
O governador do Piauí Wilson Martins (PSB) confirmou a reunião dos governadores de 24 Estados em Brasília para discutir o que será feito para derrubar o veto da presidente. "O assunto não se encerrou com o veto da presidente Dilma. Vamos insistir para que os royalties do petróleo beneficiem a todos os brasileiros e não seja privilégio para apenas dois Estados. Essa riqueza e do povo brasileiro.", destacou.
O deputado federal Júlio César (PSD-PI) disse que as bancadas dos 24 Estados prejudicados estão se mobilizando para analisar o veto e derrubá-lo em plenário. Para ele, esta é uma forma de fazer justiça social e partilhar melhor os recursos da União. "Com isso, a popularidade da presidente deve cair bastante. Ela prejudicou a muitos em detrimento de poucos.", adiantou Júlio César.
Segundo Júlio César, o Rio de Janeiro e o Espírito Santo não perdem com a divisão dos royalties. Eles deixam de ganhar. "O crescimento destes dois Estados era vertiginoso por conta dos altos repasses, enquanto outros Estados não têm recursos para investir no básico", argumentou. Para ele, não existe quebra de contrato, como disse a presidente Dilma para justificar o veto parcial.
Ele disse que o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), ameaçou ir a Justiça, ao Supremo, se o veto for derrubado. "Ele não tem motivos para judicializar isso. A situação é que temos uma lei que estabelece critérios para os royalties. Estamos substituindo por outra lei que estabelece novos critérios. O objetivo é fazer justiça social.", comentou o deputado.
A Confederação Nacional de Municípios (CNM) divulgou nesta sexta-feira (30) nota lamentando a decisão da presidente Dilma Rousseff sobre o projeto de lei que redistribui os royalties do petróleo. A nota, assinada pelo presidente Paulo Ziulkoski, convoca para "uma cruzada nacional", todos os gestores municipais e "os 170 milhões brasileiros que foram excluídos da distribuição dos royalties para mobilizarem-se desde já pela derrubada do veto pelo Congresso Nacional". 

"Mel na chupeta" / Editorial do Estadão


30/11/2012
 às 16:56 \ Feira Livre

‘Mel na chupeta’, editorial do Estadão

PUBLICADO NO ESTADÃO DESTA SEXTA-FEIRA
Luís Inácio Adams
É um novelo de desfaçatez este que se desenrola a partir da Operação Porto Seguro, da Polícia Federal (PF). A sem-cerimônia com que se comportaram os já famosos “bebês de Rosemary”, isto é, os funcionários apadrinhados por Rosemary Noronha, a antiga chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo, seria, de si, suficiente para causar estupor. “Eles não paravam de cometer crimes. É o tempo inteiro, é o modus operandi deles, está na vida deles, eles só fazem isso o tempo inteiro”, disse a procuradora Suzana Fairbanks, referindo-se aos irmãos Paulo Rodrigues Vieira, da Agência Nacional de Águas; Rubens Carlos Vieira, da Agência Nacional de Aviação Civil; e Marcelo Rodrigues Vieira, empresário, todos presos sob acusação de integrar uma quadrilha que comercializava facilidades no governo federal. À corrupção desenfreada, porém, some-se o “descuido” ─ digamos assim ─ do ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Luís Inácio Adams, que tinha como seu adjunto o agora notório José Weber Holanda Alves, mesmo sabendo que esse servidor público, agora afastado de suas funções por suas relações com a máfia dos pareceres, havia sido investigado por grossas irregularidades no INSS, onde trabalhava como procurador-geral.

Adams diz agora que não tem mais “confiança profissional” em seu ex-adjunto, mas acha que o “ser humano Weber” vai “esclarecer tudo” e que “as pessoas muitas vezes fazem opções erradas, e a vida traz esses percalços”. O advogado-geral conhece Weber há dez anos, tempo suficiente para saber que o nome dele aparece em ao menos cinco casos de irregularidades no INSS e que o amigo foi objeto de sindicância da Controladoria-Geral da União em 2008 porque seu patrimônio foi considerado desproporcional à sua renda. Ele era suspeito de participar de esquema com contratos do INSS com a Fundação Universidade de Brasília. Weber barrou a investigação na Justiça Federal. Mas a equipe da AGU recorreu e, em outubro de 2011, um advogado da União salientou que “as responsabilidades (de Weber) são caracterizadoras de infração administrativa”. Apesar disso, nessa mesma época, Adams não viu nenhum inconveniente em dar a Weber cada vez mais espaço e representatividade na AGU.
Agora, sabe-se que o prestigiado Weber nem mesmo precisava redigir pareceres para a quadrilha ─ eles vinham prontos. Em um dos casos, Paulo Vieira, apontado pela PF como chefe do esquema, mandou para o então advogado-geral adjunto o parecer em que a AGU facilita o reconhecimento da utilidade pública, para fins privados, de um projeto do ex-senador Gilberto Miranda para a construção de um complexo portuário de R$ 2 bilhões em Santos. Em 30 de outubro passado, Paulo Vieira enviou a Weber um e-mail com a redação do parecer, bem explicadinho: “Segue em anexo nova minuta, que ao que me parece atende às preocupações do parecerista. Todas as modificações estão em vermelho para facilitar a análise da questão”, escreveu Paulo. A prática de preparar antecipadamente os pareceres era corriqueira. Numa conversa com Miranda, Paulo diz que é fácil dar andamento aos processos, “principalmente se levar pronto, principalmente se levar mel na chupeta”.
Esse ambiente nada republicano obviamente não resulta apenas de desvios de caráter. A cultura do oportunismo corrupto é fruto principalmente do inchaço da máquina estatal, por meio da criação desenfreada de cargos e ministérios e sua distribuição de acordo com critérios exclusivamente políticos. Quanto maior o Estado, maior é a sua permeabilidade aos malfeitos. Mesmo diante de um escândalo cuja essência é o descontrole administrativo, porém, o governo petista não parece nem um pouco inclinado a conter seu ímpeto estatista – ou de “partidarizar” o Estado. Acaba de passar na Comissão de Constituição e Justiça do Senado um projeto de lei que cria 90 cargos de confiança nos órgãos da Presidência da República. Para o Executivo, trata-se de um imperativo para o “melhoramento” do funcionamento da Presidência. Mas, como se vê agora, pode servir também para produzir escândalos.

Três advogados recusaram defender Rosemary, a amiga de Lula



30/11/2012
 às 17:24 \ Direto ao Ponto

Alarmados com o estado emocional de Rose, três advogados já recusaram o convite para assumir a defesa da amiga de Lula

Convocado por Lula, Márcio Thomaz Bastos é o coordenador da operação montada às pressas para impedir que o ex-presidente sofra perdas e danos irreparáveis em consequência do escândalo da vez. Cumpre ao ex-ministro da Justiça evitar que os irmãos larápios Paulo e Rubens Vieira falem o que não devem ─ e, sobretudo, impedir que Rosemary Noronha conte tudo o que sabe.
A nota divulgada por Rose, por exemplo, foi concebida pelo doutor que transformou o Ministério da Justiça em departamento jurídico dos mensaleiros e tentou, durante sete anos, livrar da cadeia a quadrilha de estimação do governo. Fracassou, informa o desfecho do processo julgado pelo Supremo Tribunal Federal. E pode naufragar outra vez nesta primavera.
Três advogados já recusaram o convite para assumir oficialmente a defesa da ex-chefe de gabinete do escritório da Presidência da República em São Paulo. Preferiram ficar fora do caso depois de informados sobre o estado emocional da amiga íntima de Lula. A temperatura da mais perigosa caixa-preta do Brasil está próxima do ponto de combustão. Não há jurista capaz de controlar incêndios decorrentes desse tipo de explosão.

Economia do Brasil "tirou nota baixa" neste semestre, diz o professor Financial Times



Mantega 'errou feio', avalia o jornal 'Financial Times'

Diário britânico critica medidas protecionistas e aponta que o México, um mercado mais aberto, está crescendo mais rápido que o Brasil

Para Financial Times, as previsões de Mantega são 'desconcertantes' (Valter Campanato/ABr)
Ministro da Fazenda, Guido MantegaEm reportagem publicada na tarde desta quarta-feira, o jornal britânico Financial Times afirmou que o desempenho da economia brasileira no terceiro trimestre – com alta de apenas 0,6%, abaixo da expectativa do mercado e do próprio Banco Central – foi, no mínimo, frustrante. O diário destacou que a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) nacional ficou aquém do crescimento de todos os países emergentes e que o ministro Guido Mantega "errou feio". Duas foram as principais falhas do economista: em primeiro lugar, o fato de ter espalhado aos "quatro ventos" que a atividade estava em franca recuperação e, em segundo lugar, por ter afirmado a jornalistas, poucos dias antes do anúncio do IBGE, que o crescimento do PIB anualizado entre julho e setembro seria de cerca de 4%. "Os números apresentados hoje fazem com que as afirmações do ministro Mantega tenham um caráter desconcertante", afirma o FT.
O diário reconhece que há uma leve retomada em curso no país. "Em números anualizados, a economia está crescendo 2,4%", afirma. Contudo, a economia não está se recuperando num ritmo acelerado. "Talvez, Mantega tenha prestado excessiva atenção à projeção de PIB divulgada pelo boletim Focus, do Banco Central, em 14 de novembro, que previa um crescimento de 1,15% no terceiro trimestre – e uma taxa de crescimento anualizada de 4,6%", diz o jornal.
Protecionismo – O FT ainda apontou que o Brasil pode estar combatendo o inimigo errado ao criar inúmeras medidas protecionistas, como o aumento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para carros importados e a fixação do Palácio do Planalto por enfraquecer o real. "Muito da retórica do governo tem foco na taxa de câmbio, com Mantega acusando os Estados Unidos de inflarem o valor do real contra o dólar por meio de uma política monetária expansionista. Mas economistas argumentam que muito mais precisa ser feito", afirma o FT. "Esse desempenho fraco abre espaço para a presidente Dilma introduzir medidas de urgência nas tão necessárias reformas que empurrarão o investimento em infraestrutura no país", acrescenta.
México – O jornal comparou novamente o desempenho do Brasil com o do México. "O México, por exemplo, tem uma economia muito mais aberta ao comércio internacional e está crescendo muito mais rápido que o Brasil." "É preciso ver o que o México fez em termos de contenção de custos", disse ao FT o economista Alberto Ramos, do Goldman Sachs. "Ao não conter gastos, o Brasil é precificado fora da economia global. O país não tem problema cambial, e sim um problema de competitividade", afirmou.

A presidente Dilma sancionou com vetos o projeto aprovado pelo Senado...


Dilma veta nova distribuição de royalties para áreas já licitadas

MP com nova fórmula de rateio das receitas do petróleo valerá apenas para contratos firmados a partir de hoje; ganhos com futuras concessões irão para a Educação

Charge de Alves
Agência Estado
SÃO PAULO - A presidente Dilma Rousseff sancionou nesta sexta-feira, 30, com vetos, o projeto aprovado pelo Congresso com a nova fórmula de rateio da compensação financeira paga pelas empresas que exploram petróleo e gás no País. A informação foi dada pela ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffman, durante entrevista coletiva.
Os vetos fazem parte da estratégia do Planalto para tentar evitar uma batalha jurídica entre Estados por conta dos royalties do petróleo e, ao mesmo tempo, garantir que o dinheiro seja aplicado na área de Educação.
De acordo com Gleisi, a Medida Provisória com a nova distribuição valerá para contratos firmados a partir da data de hoje. Essa medida atende ao pleito de Estados como o Rio de Janeiro e o Espírito Santo, responsáveis por mais de 90% da produção de petróleo brasileira.
Segundo o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, a lei votada pelo Congresso violava um direito assegurado e os vetos, portanto, asseguram os contratos já firmados. "Estamos fazendo um aperfeiçoamento da lei", disse Lobão.
Já o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, afirmou que os royalties de futuras concessões irão para a área da Educação. "Não há futuro melhor do que investir na Educação", disse.



Viver é perigoso ... Trair é mais!


Em escuta da PF, Rosemary diz que Lula parece um “velho caquético”

Ex-chefe de gabinete foi indiciada na operação Porto Seguro
    Publicado em 30/11/2012 às 13h19: atualizado em: 30/11/2012 às 13h27
Do R7, com Agência Estado
Uma conversa de Rosemary Noronha grampeada pela Polícia Federal em maio deste ano mostra a ex-chefe de gabinete da Presidência em São Paulo comparando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a “um velho caquético”.  Ela dizia a Paulo Vieira, ex-diretor da ANA (Agência Nacional de Águas), que estava preocupada com a imagem pública de Lula após um suposto tombo levado em casa. As informações são do Jornal Folha de S. Paulo.

No diálogo, Vieira diz que achou Lula muito abatido em evento no Rio e Rose responde: "É, eu já falei pra ele. Ele tem que parar de se expor em público enquanto a perna dele não ficar boa... Ele levou um tombo domingo passado dentro de casa... Ele tá parecendo um velho caquético".
O ex-diretor discorda da comparação e Rose responde que a impressão depende do canal a que se estiver assistindo: “Uma coisa é você ver uma foto no jornal manipulada pelo [Ricardo] Stuckert [fotógrafo do Instituto Lula]. Outra coisa é você ver um movimento na Globo News".
Rosemary e o ex-diretor perderam seus cargos depois que foram indiciados pela Polícia Federal na operação Porto Seguro, deflagrada na última sexta-feira (23). A investigação desbaratou um esquema de venda de pareceres técnicos fraudados para favorecer empresas privadas.
Relatório de inteligência da Polícia Federal revela que Rosemary disse a Paulo Vieira e seu irmão Rubens Vieira, ex- diretor de Infraestrutura Anac (Aeroportuária da Agência Nacional de Aviação Civil), que trataria de suas nomeações para agências reguladoras com Lula. O documento não cita nominalmente o petista, mas investigadores estão certos de que Rose se referia a ele ao escrever "PR" em e-mails trocados com os Vieira.
O jargão é usado no governo para se referir ao chefe do Executivo.
Carvalho
O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, afirmou nesta sexta-feira (30) que a revelação da troca de e-mails entre Rosemary e os irmãos Vieira não complica a situação de Lula.
— Não tem nenhuma complicação para o presidente Lula
A afirmação foi feita quando Carvalho chegou ao Ministério da Previdência para uma reunião de trabalho com o secretário-executivo da pasta, Carlos Gabas.  Ele também  negou que tenha informado Lula da operação da PF, que envolveu Rosemary, que é amiga do ex-presidente.

Verissimo está disposto e faz terapia...!


Em recuperação29/11/2012 | 21h31

"Verissimo está mais disposto e faz fisioterapia", diz filho

Último boletim médico aponta "evolução favorável" e fim de infecção

"Verissimo está mais disposto e faz fisioterapia", diz filho Flávio Jazz/Divulgação
Escritor de 76 anos evolui "aos pouquinhos" segundo o filho, Pedro VerissimoFoto: Flávio Jazz / Divulgação
Internado desde o dia 21 no Hospital Moinhos de Vento, Luis Fernando Verissimo teve seu tratamento contra a infecção finalizado e apresenta "evolução favorável". O escritor de 76 anos segue sob monitorização contínua e em hemodiálise.
- Hoje (dia 29) encontramos ele bem mais disposto. Claro que ainda enfraquecido, mas fazendo fisioterapia, o que é um ótimo sinal. Ele está evoluindo, mas tudo muito aos pouquinhos - relatou o filho do escritor, Pedro Verissimo.
Conforme boletim médico publicado na tarde de quinta-feira (29), em razão de uma dor no peito (angina), Verissimo passou por uma cinecoronariografia - um cateterismo cardíaco, exame que consiste na inserção de cateteres nos vasos sanguíneos das pernas ou dos braços que são guiados até o coração por um equipamento especial de raios-X. No entanto, não foi constatada a necessidade de nenhum tratamento extra nas artérias coronárias.
Segundo Pedro, Verissimo já se comunica com os familiares e assiste TV. O quadro clínico, no entanto, ainda é considerado grave e não há previsão para que ele deixe o Centro de Tratamento Intensivo.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Temas delicados e considerados escandalosos serão debatidos no 40° Debate o julgamento do Mensalão


29/11/2012
 às 16:15 \ Direto ao Ponto

O caso Rose será um dos temas do 40° debate sobre o julgamento do mensalão

Como a São Paulo dos anos 50, a usina de escândalos federais não pode parar. Se o julgamento do mensalão se aproxima do epílogo, mal começou a ser contada a história de horror que mistura gente punida pelo Supremo Tribunal Federal, caso de José Dirceu e Waldemar Costa Neto, a promissores estreantes no noticiário político-policial ─ Rosemary Noronha e os irmãos larápios Paulo e Rubens Vieira, por exemplo.
Oficialmente fora do elenco, o principal personagem dos dois escândalos é Lula. Conseguirá o ex-presidente safar-se da enrascada em que se meteu ao lado da amiga Rose? Esse será um dos temas do 40° debate sobre o julgamento do mensalão, transmitido ao vivo pelo site de VEJA a partir das sete da noite desta quinta-feira. O timaço de comentaristas está convidado a entrar na discussão desde já.

Joelmir Beting não resistiu a doenças como vasculite e AVE


Atualizado: 29/11/2012 18:03 | Por Jose Maria Mayrink, de O Estado de S. Paulo, estadao.com.br

O jornalista que traduziu o economês

Morreu na madrugada desta quinta-feira, aos 75 anos, no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, o...


Morreu na madrugada desta quinta-feira, aos 75 anos, no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, o jornalista Joelmir Beting. Internado desde 22 de outubro para tratamento de vasculite autoimune, Joelmir sofreu um acidente vascular encefálico hemorrágico (AVE) no domingo, permanecendo em estado grave desde então. Seu corpo foi velado das 8h às 14h no Cemitério do Morumbi e cremado, no final da tarde, no Cemitério e Crematório Horto da Paz, em Itapecerica da Serra.
Depois de uma passagem pela Folha de S.Paulo, Joelmir teve sua coluna diária distribuída pela Agência Estado e publicada pelo Estado e pelo Globo entre agosto de 1991 e dezembro de 2003. "Joelmir considerava suas passagem pelo Estado como auge de sua carreira", disse Lucila, sua mulher, com quem foi casado durante 49 anos.
O jornalista que revolucionou a cobertura da economia no jornal, no rádio e na televisão, ao traduzir em linguagem comum o dialeto do economês que só os iniciados eram capazes de entender, desembarcou em São Paulo com a roupa do corpo em 26 de dezembro de 1955. Vinha de Tambaú, a 260 quilômetros da Capital, cidade onde nasceu em 21 de dezembro de 1936.
Neto de imigrantes alemães que ficaram ricos na lavoura e depois perderam tudo, Joelmir José Beting começou trabalhando como boia-fria aos 7 anos, para ajudar o pai na colheita de jabuticaba e limão na roça. Vendeu tomates na rua e foi coroinha do padre Donizetti Tavares de Lima, hoje em processo de beatificação no Vaticano, a quem poderia atribuir um milagre.Foi o padre Donizetti que, milagre ou não, curou Joelmir de uma gagueira crônica, fazendo-o rezar com ele em voz alta. Locutor do serviço de alto-falante da prefeitura de sua terra e, mais tarde, comentarista de economia em São Paulo, o profissional exibia o microfone, falando agora com desenvoltura, para os colegas que riam dele na escola.Joelmir entrou na profissão empurrado pelo padre Donizetti, que o aconselhou a estudar Sociologia e a fazer jornalismo. Uma carta de apresentação do "guru espiritual", como ele o definia, garantiu uma vaga de revisor num dos jornais de Assis Chateaubriand. Fez futebol em O Esporte e no Diário Popular e na rádio Panamericana, atual Jovem Pan. Até aí, queria seguir no magistério, como fizeram dois brilhantes colegas de turma, Francisco Weffort e Ruth Cardoso.
'Chacrinha'
Ao se formar em Ciências Sociais, Joelmir trocou o jornalismo esportivo pelo econômico, em 1962. Quatro anos mais tarde, foi convidado a lançar uma editoria de Automóveis na Folha de S. Paulo. Em 1968, foi nomeado editor de Economia do jornal e, em 1970, passou a assinar uma coluna diária. Em 1991, foi contratado pelo Estado, juntamente com Paulo Francis. Sua coluna era publicada, então, em mais de 50 jornais no País.
"A coluna diária foi meu pau da barraca profissional. Com ela, desbravei o economês, vulgarizei a informação econômica, fui chamado nos meios acadêmicos enciumados de 'Chacrinha da Economia', virei patrono e paraninfo de 157 turmas de Economia, Administração, Engenharia, Direito...", escreveu Joelmir em seu currículo em 2004.
Trabalhava 15 horas por dia. Seu braço direito na organização da agenda era Lucila, com quem se casou em 14 de abril de 1963.
"Lucila é ótima. Temos um casamento de 30 anos (49 anos em 2012) de comunhão total, a ponto de provocar ciúmes em nossos filhos (Gianfranco, de 49 anos e Mauro, de 46 anos). Preciso sempre dela fisicamente ao meu lado, senão fico meio perdido", escreveu no currículo.
O casal se conheceu na Rádio 9 de Julho, da Arquidiocese de São Paulo, em 1958. "Foi lá que a gente se engraçou", escreveu Joelmir, lembrando o começo do namoro. Lucila, discotecária da emissora, tinha 17 anos. Joelmir, aos 23 anos, era locutor comercial.
Consultoria
Joelmir trabalhava muito e ganhava um bom dinheiro. Por conferência ou consultoria, "ganhava mais do que trabalhar em jornal, rádio e televisão juntos". Restringia os compromissos a São Paulo e arredores, estendendo-os no máximo ao Rio.
Dava, em média, oito palestras por mês em empresas, convenções, simpósio, congressos e seminários. "É onde me reencontro com a profissão que pretendia seguir nos tempos da Universidade de São Paulo (USP): o magistério", confessou. Nos últimos anos, era editor e comentarista de Economia da Rede Bandeirantes, para a qual voltou, depois de um período na TV Globo.
Agenda sempre cheia, arrumava tempo para jogar vôlei com amigos no Clube Pinheiros e para uma corrida diária de 7 km. Almoçava sempre em casa e, se tinha algum luxo era beber um bom vinho - branco alemão e tinto francês. Adorava viagens. O implante de cabelo foi vaidade confessada, porque não assumiu a calvície. O que diriam, se usasse peruca e ela caísse no meio da rua? Iam dizer que "um cara que mente o cabelo pode mentir muita coisa mais séria".
Um dos marcos da carreira de Joelmir foi uma entrevista com o líder cubano Fidel Castro. A conversa de 15 horas em Havana virou livro. Os Juros Subversivos, publicado em 1985. O jornalista escreveu também Na Prática a Teoria é Outra. Em 1969, ganhou o Prêmio Esso de Informação Econômica, o mais importante dos muitos troféus que colecionou.

Amar é perigoso...


 
 

Afegã de 14 anos é decapitada após família rejeitar casamento

29 de novembro de 2012  11h08  atualizado às 13h39

A polícia afegã prendeu dois homens acusados de decapitar uma adolescente com uma faca em Kunduz, província que fica no norte do Afeganistão. Antes do ataque, o pai da menina rejeitou uma proposta de casamento feito por um dos suspeitos. "Nossa investigação revelou que quem tentou matá-la queria casar com ela", disse a polícia à BBC.
A menina de 14 anos estava carregando água potável para casa na segunda-feira no distrito de Imam Sahib, quando foi atacada. "As pessoas estavam perturbando a família e pedindo a mão da jovem. Quando eles recusaram, aconteceu isso com ela", disse um dos policiais do caso.
Autoridades afegãs disseram que os detidos são parentes próximos da jovem. O pai não queria ver sua filha casada ainda, por considerá-la jovem demais, segundo uma agência de notícias local.
No começo do mês, quatro policiais foram condenados a 16 anos de prisão por estuprar uma jovem na mesma província.

Capa de - // Empresa Brasileira de Notícias / O maior golpe na impunidade / O Globo

Capa de - // 

Imposto é uma espécie de pedágio que a sociedade brasileira paga ao Governo



Peso dos impostos sobre a economia bate recorde em 2011 e atinge 35,3% do PIB

29/11/2012 - 17h33
Stênio Ribeiro e Wellton Máximo 
Repórteres da Agência Brasil
Brasília – Mais de um terço de tudo o que o Brasil produziu em 2011 foi para os cofres públicos. Segundo números divulgados hoje (29) pela Receita Federal, a carga tributária no ano passado correspondeu a 35,31% do Produto Interno Bruto (PIB), crescimento de 1,78 ponto percentual em relação a 2010, quando a carga havia atingido 33,53%, o maior percentual já registrado. Até agora, a maior carga tributária havia sido registrada em 2008, quando o percentual alcançou 34,54%.
O número corresponde à arrecadação da União, dos estados e municípios, dividida pelo PIB, que é a soma de tudo que é produzido no país. De acordo com a Receita Federal, o crescimento da carga tributária resultou da combinação do crescimento de 2,7% do PIB no ano passado e da expansão real (descontada a inflação) de 8,15% da arrecadação tributária nos três níveis de governo.
Apesar do aumento da arrecadação, a Receita alega que o incremento da carga tributária decorreu muito mais do crescimento da economia do que da elevação de impostos e contribuições. De acordo com o Fisco, isso pode ser comprovado pelo fato de que, no ano passado, não foram observadas medidas legislativas relevantes para aumentar a carga tributária.
Segundo a Receita Federal, a elevação da renda do brasileiro e a formalização do mercado de trabalho foram os principais fatores que impulsionaram a arrecadação no ano passado. Somente o Imposto de Renda teve impacto de 0,52 ponto percentual no aumento da carga tributária, influenciado pelo aumento da massa salarial e pela recuperação dos investimentos em aplicações financeiras. Em segundo lugar, veio a contribuição para a Previdência Social, com impacto de 0,31 ponto percentual.
O bom desempenho do comércio, cujas vendas se mantiveram aquecidas no ano passado, refletiu-se na arrecadação da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), tributo ligado ao faturamento. A arrecadação da Cofins representou 0,20 ponto percentual do crescimento da carga tributária em 2011.
Os tributos federais foram os que mais pesaram no bolso do brasileiro, correspondendo a 24,73% do PIB em 2011. Em 2010, esse percentual havia atingido 23,15%. Os tributos estaduais representaram 8,63% do PIB, índice praticamente estável em relação a 2010, quando os tributos estaduais haviam alcançado 8,53% do PIB. A carga tributária dos municípios subiu de 1,85% do PIB, em 2010, para 1,95% no ano passado.
De acordo com a Receita Federal, a carga tributária brasileira é mais baixa que a da maioria dos países da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), grupo composto principalmente por países desenvolvidos. O peso dos tributos no Brasil é menor que o de 16 países do bloco. Os tributos respondem por 48,2% do PIB na Dinamarca, 45,8% na Suécia, 43,8% na Bélgica, 43% na Itália e 42,9% na França.
Apesar disso, o peso dos impostos sobre a economia brasileira é maior do que nos Estados Unidos, onde a carga tributária somou 24,8% em 2010, e em países emergentes como o México, cuja carga atingiu 18,1% do PIB. Como os dados dos outros países estão desatualizados, a Receita Federal fez a comparação com 2010.
Edição: Carolina Pimentel