sábado, 10 de agosto de 2013

A UPP é uma mentira ? // Ruth de Aquino

A UPP é uma mentira?

É irresponsável com os jovens do asfalto e do morro tentar dinamitar o projeto das UPPs

RUTH DE AQUINO
09/08/2013 21h08 - Atualizado em 10/08/2013 11h25

Só os ingênuos, sem perspectiva histórica ou com má-fé podem proclamar que a Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) é uma enganação para inglês ver. Que jovens de 18 anos de berço esplêndido confundam tudo, até entendo. Mas adultos que sobreviveram aos governos Garotinho e Rosinha (argh!) e à última fase da prefeitura Cesar Maia (argh!) só têm uma desculpa para dizer que a UPP é uma mentira: a pendenga partidária que desmerece tudo que vier de um adversário político. Quando bandeiras de partidos substituem os valores de nossa consciência, a vida e a inteligência naufragam.

Impossível não lembrar – a não ser que sejamos acometidos de uma amnésia oportunista – o pacote dos ex-desgovernos do Rio: a politização da política de segurança do Estado, os pactos sórdidos com traficantes, o descontrole no número de “autos de resistência” (eufemismo para extermínios nos becos por homens fardados), a absurda mortalidade de jovens favelados em brigas de gangues, o abandono total das favelas, que se espalhavam pelas matas e por áreas de risco.

Nossas favelas eram fortalezas do tráfico e do crime organizado, isoladas por barricadas. Havia o terror imposto aos moradores de bem, o aliciamento escancarado de garotos, a gravidez precoce de garotas encantadas pelos chefões, modelos de “heróis” armados e donos do pedaço. Jornalista só entrava ali após acordo prévio com o chefão ou assumindo risco de morte, como aconteceu com Tim Lopes.
>> Comandante de UPP acusa tráfico de sumiço de Amarildo 

É irresponsabilidade com o Rio de Janeiro e com o futuro dos jovens no asfalto e no morro tentar dinamitar o projeto das UPPs só porque a população tomou ódio ao governador Sérgio Cabral em seu segundo mandato, depois de ele ser reeleito com 66,08% dos votos e com a bênção de Lula. Um ódio compreensível diante da arrogância que Cabral construiu, ao menosprezar qualquer crítica e se fazer de “ixperto” como seu ídolo na terra e no céu, Lula.
Quantos Amarildos sumiram nas favelas, quantos pedreiros e filhos e mulheres de pedreiros foram incendiados em fornos por traficantes ou executados por policiais corruptos e metidos no tráfico e ninguém falou nada? Cariocas que hoje condenam pesadamente as UPPs iam à praia, subiam a serra, lotavam os bares e saíam em seus carrões 4x4 sem tomar conhecimento das chacinas nos morros. Era um assunto inconveniente. Os cariocas de bem nunca tinham enlameado nas ladeiras da Rocinha seus tênis made in China – a não ser para comprar droga.
>> Conheça o Blog da Ruth

Só comecei a entender a Rocinha quando dormi ali uns dias, em agosto de 2007, na Rua 2, para escrever sobre a urbanização comandada pelo arquiteto Luiz Carlos Toledo. Já no governo Cabral, mas antes das UPPs. Uma cena nunca me saiu da cabeça. Eu bebia cerveja num boteco. Um rapaz passou na ruela, com um saco de mercado numa das mãos e uma submetralhadora cromada na outra, apontada para baixo. Eu não conseguia enxergar a arma, mesmo alertada por minha amiga. Como todos do asfalto, reconheço uma arma apenas quando é apontada para mim. Ali, na Rocinha, a submetralhadora equivalia às frutas e verduras, quase um peso compensando o outro, carregados com a naturalidade do cotidiano, como se não houvesse contradição entre a fonte da vida e o instrumento da morte.

Vamos, sim, criticar: está muito longe o cumprimento das promessas das UPPs. O secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, está consciente das frustrações. Sempre foi claro: o objetivo era recuperar os territórios e abrir caminho para a ocupação social do Estado e para a integração das favelas e dos jovens à cidade. Nunca se prometeu prender todos os traficantes ou acabar com o tráfico.

Há dois problemas sérios. Um é o Estado, incompetente para tornar prioridade a infraestrutura das favelas. É lenta demais a ocupação social – com saneamento, serviços essenciais de limpeza, luz, habitação, educação, saúde. O outro problema é a força policial: há casos excessivos de desvio de conduta. Foram expulsos 1.500 da corporação? Muito mais terão de ser expulsos.

Os equipamentos desligados simultaneamente na Rocinha – câmeras e GPS – no dia em que Amarildo foi detido bastariam para afastar o comando local da UPP até que se concluíssem as investigações. Ah, agora a versão é que ele e a mulher, Bete, ajudavam o tráfico nas horas vagas? É uma versão plausível, sim. Nada nas favelas é preto no branco. Há uma zona cinzenta, familiar e histórica que não acabará de um dia para o outro. Mesmo que Amarildo e Bete ajudassem, ele não poderia ter sumido depois de ser levado de casa num carro da UPP. Foi morto por traficantes? Por policiais? Ou por ambos?

É forçada a palavra “pacificação”. Não existem favelas pacificadas. Esse “P” da sigla talvez seja um equívoco, porque promete uma utopia irrealizável. Nenhuma cidade deste país, grande ou pequena, está livre de tráfico, assassinatos, latrocínios. Como exigir que uma favela seja uma ilha da fantasia, dissociada da realidade da violência urbana? O Brasil está longe de ser “pacificado

Mais do mesmo... / Lewandowski sumiu com documentos que implicavam PT no Mensalão...

Se em meu ofício, ou arte severa,/ Vou labutando, na quietude/ Da noite, enquanto, à luz cantante/ De encapelada lua jazem/ Tantos amantes que entre os braços/ As próprias dores vão estreitando —/ Não é por pão, nem por ambição,/ Nem para em palcos de marfim/ Pavonear-me, trocando encantos,/ Mas pelo simples salário pago/ Pelo secreto coração deles. (Dylan Thomas — Tradução de Mário Faustino)
10/08/2013
 às 20:06

Lewandowski, como presidente do TSE, interferiu em processo para ajudar o PT e a presidente Dilma. E não era função sua!!!

O Tribunal Superior Eleitoral sumiu com os pareceres técnicos que sugeriam a reprovação das contas do PT na época do mensalão e da campanha da presidente Dilma, em 2010. Documentos revelam que isso ocorreu por determinação do ministro Ricardo Lewandowski
Por Rodrigo Rangel, na VEJA desta semana:
Em outubro do ano passado, o Supremo Tribunal Federal monopolizava as atenções do país quando alinhavava as últimas sentenças aos responsáveis pelo escândalo do mensalão. Naquele mesmo mês, só que em outra corte de Justiça e bem longe dos holofotes, um auditor prestava um surpreendente depoimento, que jogava luz sobre episódios ainda nebulosos que envolvem o maior caso de corrupção da história. O depoente contou que, em 2010, às vésperas da eleição presidencial, foi destacado para analisar as contas do PT relativas a 2003 – o ano em que se acionou a superengrenagem de corrupção. Foi nessa época que Delúbio Soares, Marcos Valério, José Genoino e o restante da quadrilha comandada pelo ex-ministro José Dirceu passaram a subornar com dinheiro público parlamentares e partidos aliados. Havia farto material que demonstrava que a contabilidade do partido era similar à de uma organização criminosa. Munido de documentos que atestavam as fraudes, o auditor elaborou seu parecer recomendando ao tribunal a rejeição das contas. O parecer, porém, sumiu – e as contas do mensalão foram aprovadas.
Menos de dois meses depois, ocorreu um caso semelhante, tão estranho quanto o dos mensaleiros, mas dessa vez envolvendo as contas da última campanha presidencial do PT. O mesmo auditor foi encarregado de analisar o processo. Ao conferir as planilhas de gastos, descobriu diversas irregularidades, algumas formais, outras nem tanto. Faltavam comprovantes para justificar despesas da campanha. A recomendação do técnico: rejeitar as contas eleitorais, o que, na prática, significava impedir a diplomação da presidente Dilma Rousseff, como determina a lei. Ocorre que, de novo, o parecer nem sequer foi incluído no processo – e as contas de campanha foram aprovadas. As duas histórias foram narradas em detalhes pelo auditor do Tribunal Superior Eleitoral, Rodrigo Aranha Lacombe, em depoimento ao qual VEJA teve acesso. Ambas cristalizam a suspeita de que a Justiça Eleitoral manipula pareceres técnicos para atender a interesses políticos – o que já seria um escândalo. Mas há uma acusação ainda mais grave. A manipulação que permitiu a aprovação das contas do mensalão e da campanha de Dilma Rousseff teria sido conduzida pessoalmente pelo então presidente do TSE, o ministro Ricardo Lewandowski.
(…)
VEJA teve acesso a outros documentos ainda mais contundentes, incluindo mensagens eletrônicas despachadas pelo próprio Lewandowski, que revelam o empenho dele na aprovação das contas de campanha da presidente Dilma Rousseff. Faltavam dez dias para a cerimônia de diplomação da presidente eleita. Nas mensagens trocadas com assessores. o ministro, que nada tinha a ver com o processo, cujo relator era o juiz Hamilton Carvalhido. demonstra irritação com o teor do parecer que pedia a rejeição das contas — um “problemão”, nas palavras dele. “Não estamos lidando com as contas de um “boteco” de esquina. mas de um comitê financeiro de uma presidente eleita com mais de 50 milhões de votos. Se fosse assim, contrataríamos um técnico de contabilidade de bairro”, escreveu o ministro a Patrícia Landi, sua funcionária de confiança e então diretora-geral do TSE.
Em outra mensagem, em resposta a uma minuta que acabara de receber apontando justamente as irregularidades nos documentos apresentados pelo PT, o ministro estrila: “Não entendi! Qual a diferença entre faturas e notas fiscais para o efeito de prestação de contas? É uma irregularidade insanável? As despesas no têm origem? Foram fraudadas?”. Ele segue indagando: “Quais as consequências práticas dessa desaprovação? Não seria possível a aprovação com ressalvas ou essa era a única alternativa? De quem foi a decisão? Qual a repercussão desse parecer sobre a diplomação dos candidatos eleitos?”. “Quero receber explicações detalhadas por ocasião do meu retorno na quarta-feira”, arremata o ministro, em tom imperial. Diligente, Ricardo Lewandowski estava em viagem ao exterior. “Assim que voltou a Brasília, ele reuniu os chefes do setor e ordenou as alterações nos pareceres”, disse a VEJA um graduado funcionário da área técnica.
(…)
Trecho do depoimento do auditor: pareceres apontando irregularidades foram ignorados
Nesta semana, o Supremo Tribunal Federal retoma a parte final do julgamento dos mensaleiros. Analisará os últimos recursos dos 25 réus condenados a cadeia. Provavelmente serão reeditados os acalorados debates entre o relator do processo, o ministro Joaquim Barbosa, e o revisor Ricardo Lewandowski. que sempre defendeu a absolvição dos principais acusados.
Um e-mail de Lewandowski: interferência indevida em tom pra lá de imperial
Para ler a essa reportagem na íntegra, procure a edição desta semana de VEJA no IBA, no tablet ou nas bancas.
Por Reinaldo Azevedo

Jornal de BH 'HOJE EM DIA' foi vendido pela Record

sábado, 10 de agosto de 2013
8:14 \ Diversos

Record vai vender seu jornal em Belo Horizonte

Jornal vendido
Record anuncia nos próximos dias a venda do seu jornal em Belo Horizonte, o Hoje em Diapara um grupo de cinco empresários mineiros. O negócio, que ficou em tornos dos 40 milhões de reais, foi conduzido por Honorilton Gonçalves, ex-manda- chuva da Record.
Por Lauro Jardim

Depois de queda de popularidade Maduro cria 350 mil empregos para chavistas

http://www.elnuevoherald.com/2013/08/10/1540866/maduro-crea-350000-empleos-para.html

VENEZUELA






Maduro crea 350,000 empleos sólo para chavistas


 

El presidente de Venezuela, Nicolás Maduro, asisten a un acto hoy, domingo 28 de julio de 2013, en Caracas (Venezuela), para conmemorar el natalicio 59 del mandatario Hugo Chávez, quien falleció en marzo pasado tras 14 años de mandato. Maduro también cumple este domingo cien días de gestión.
El presidente de Venezuela, Nicolás Maduro, asisten a un acto hoy, domingo 28 de julio de 2013, en Caracas (Venezuela), para conmemorar el natalicio 59 del mandatario Hugo Chávez, quien falleció en marzo pasado tras 14 años de mandato. Maduro también cumple este domingo cien días de gestión. 
MIGUEL GUTIÉRREZ / EFE
ENCUESTA:
¿Crees que la popularidad de Maduro está por debajo que la de Capriles?
 
 

ADELGADO@ELNUEVOHERALD.COM

Acosado por una palpable caída en su popularidad, el régimen de Nicolás Maduro ha emprendido una agresiva campaña de contrataciones para incrementar su arraigo en la población venezolana, pero no todo el mundo puede optar a los cargos del sector público. Para acceder a ellos, el aplicante debe demostrar su afinidad con el chavismo.
Las contrataciones, que firmas privadas colocan en más de 350,000 en lo que va de año, son realizadas cuando el régimen trata de mejorar su posición de cara a los comicios municipales de diciembre, evento que el chavismo y la oposición han convertido en la gran prueba que demostrará al mundo cuál de los dos realmente tiene la mayoría en el país.
“Ellos están abultando el sector público porque saben que eso puede ser digitalizado, fiscalizado, y mostrado como un logro ante el espectro de la crisis”, dijo William Barrientos, diputado por el opositor partido Un Nuevo Tiempo.
No obstante, los puestos de trabajo solo están disponibles para los militantes del Socialismo del Siglo XII, y para cerciorarse de que esto sea así, el régimen ha creado un sistema de filtros para detectar las inclinaciones políticas del potencial empleado, comentó el diputado.
Una vez contratado, el empleado es sometido a una minuciosa vigilancia, agregó.
“Por cada empleado que contratan, le ponen al lado dos o cuatro miembros del chavismo que han sido bien entrenados por los cubanos, para los efectos de tener el control sobre ellos y mantener la fiscalización”, alertó Barrientos.
Funcionarios del gobierno venezolano no estuvieron disponibles para hacer comentarios a El Nuevo Herald.
El gobierno bolivariano lleva años utilizando los recursos del Estado como herramienta de proselitismo político, recompensando a sus seguidores con empleos y beneficios sociales y castigando con el abandono estatal a quienes sospecha que son opositores.
Pero las prácticas de apartheid económico se recrudecieron este año, luego de que el régimen descubriera que un gran número de empleados públicos y de beneficiarios de sus programas sociales no votaron a favor de Maduro en los comicios presidenciales de abril.
El heredero del fallecido Hugo Chávez fue declarado el ganador de los comicios por un margen inferior a 1.5 puntos porcentuales, luego de que cerca de un millón de electores tradicionalmente chavistas migraran hacia la oposición.
Esa migración provocó la ira del propio Maduro.
“900,000 compatriotas, 900,000, ya los tenemos, cédula de identidad y todo”, declaró en mayo Maduro, refiriéndose en tono amenazador a los chavistas que no votaron por él.
Los comentarios fueron hechos en medio de las denuncias de miles de empleados públicos de que el chavismo había iniciado una cacería de brujas para despedir a quienes sospechaban que votaron por el opositor Henrique Capriles en la elección presidencial.
“Hoy en día para ser contratado debes demostrar tu lealtad al chavismo”, dijo un joven ingeniero petrolero, quien tras permanecer más de un año desempleado, viajó en busca de trabajo los mil kilómetros que separan a Maracaibo, en el estado Zulia, de El Tigre, en Anzoátegui.
Siga a Antonio María Delgado en Twitter: @DelgadoAntonioM

Você pode acompanhar o Mundial de Atletismo de Moscou pelo site da IAAF

http://www.iaaf.org/competitions/iaaf-world-championships

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