sábado, 3 de maio de 2014
Contrato de comprades
03/05/2014 às 11h11
Contrato entre Petrobras e Odebrecht foi aprovado após doação a campanha, diz revista
SÃO PAULO - Um contrato entre a Petrobras e a construtora Odebrecht, firmado em outubro de 2010, período eleitoral, teria sido aprovado após acerto de uma doação equivalente a US$ 8 milhões (R$ 17,7 milhões) para a campanha de Dilma Rousseff, segundo reportagem da revista “Época”, publicada neste sábado. O contrato, no valor de US$ 826 milhões ( R$ 1,8 bilhão), previa serviços de segurança, meio ambiente e saúde em unidades da Petrobras no Brasil e no exterior. O contrato é investigado pela PF e pelo MPF. E a Petrobras está na iminência de uma CPI.
Segundo a publicação, o lobista João Augusto Henriques afirmou que montara a operação e que a ideia de que a Odebrecht fosse a construtora do projeto era dele. A doação foi acertada com o tesoureiro informal do PT, João Vaccari. Segundo João Augusto, as negociações tiveram início em 2009, época em que funcionava no Senado a CPI da Petrobras. De acordo com a revista Época, pelo acordo, o PMDB ajudaria a enterrar a CPI, relatada pelo senador Romero Jucá. Em troca, a direção da Petrobras, então comandada por José Sérgio Gabrielli, assinaria embaixo do projeto Odebrecht. E o contrato foi fechado.
Pouco mais de um ano, em janeiro de 2012, antes da posse de Graça Foster, auditores encontraram irregularidades graves no contrato. No relatório, os auditores diziam que o contrato deveria ser rescindido. Os auditores entenderam que a contratação fora equivocada, por causa do perfil das empresas convidadas e pelo prazo reduzido para apresentação de propostas. De acordo com auditores, o processo de contratação sequer tinha edital de convocação em língua estrangeira.
A auditoria preliminar apontava que a Petrobras determinara que os serviços relativos às refinarias de Pasadena, nos Estados Unidos, Bahía Blanca, na Argentina, e Okinawa, no Japão, deveriam ser submetidos a autorização específica antes de ser feitos. No caso de Pasadena, isso significou um aditivo de US$ 20,3 milhões ao contrato. Para os auditores, a regra não foi respeita e concluíram que a Odebrecht atribuiu preços elevados a serviços que serão feitos em maior quantidade durante a execução do contrato. A prática é conhecida como jogo de planilha, onde a empresa contratada lucra mais e a contratante costuma ficar no prejuízo.
Por causa do relatório, a presidente da Petrobras, Graça Foster, e sua equipe pretendiam anular o contrato. Ao saber disso, João Augusto e o PMDB reagiram. De acordo com a Época, o presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, procurou Graça Foster para impedir a anulação do contrato e chegou a mencionar as contribuições políticas decorrentes do contrato.
Depois disso, outra versão de auditora foi apresentada, a qual não recomendava a anulação do contrato. Em janeiro de 2013, a Petrobras anunciou a redução do contrato: de US$ 826 milhões, para US$ 480 milhões.
Em nota enviada à revista Época, a Odebrecht afirma: A Odebrecht nega veementemente a existência de qualquer irregularidade nos contratos firmados com a Petrobras, conquistados legitimamente por meio de concorrências públicas.
A construtora disse ainda que desconhece questionamentos feitos em auditoria interna da Petrobras e as conclusões dessa mesma auditoria. A empresa está à disposição de qualquer órgão de fiscalização para fornecer informações sobre o mencionado contrato, cujas obras previstas já foram concluídas e entregues.
Duelo político na Ucrânia faz mais mortes
Pro-Russian anger at Odessa deaths
3 de maio de 2014 13:37
The BBC's Fergal Keane reports from Odessa's Trade Unions House
Pro-Russia supporters in the Ukrainian city of Odessa have voiced their anger a day after 42 people were killed.
Friday's clashes culminated in a major fire at a trade union building where most of the deaths occurred. Hundreds of people gathered there on Saturday.
The protest comes as Ukraine says it has seized a security building from rebels in the east of the country.
Seven international monitors held by pro-Russian activists in eastern Ukraine were released earlier.
US Secretary of State John Kerry and his Russian counterpart, Sergei Lavrov, have again spoken by phone about the crisis.
Mr Lavrov urged Mr Kerry to put pressure on Kiev to stop its military operation, which he said risked "plunging the country into a fratricidal conflict".
Mr Kerry said Moscow should stop backing the pro-Russian separatists.
Both men also discussed the possibility of greater involvement by the Organization for Security and Co-operation in Europe (OSCE) in trying to find a solution to the crisis.
Grief and anger were evident outside the burned out trade union building in Odessa
Ukrainian troops man checkpoints round the rebel-held town of Sloviansk
The Ukrainian government claimed some success in its military operation in Kramatorsk
The violence in Odessa was the most serious in Ukraine since February when more than 80 people were killed during protests in Kiev against the ousted President Viktor Yanukovych.
Groups sympathetic to Russia, some armed, are reported to have attacked a larger protest against separatism. Skirmishes between the two groups then broke out in several parts of the south-western city.
Pro-Russia protesters are later said to have sought refuge in the trade union building after their encampment was burned down. Petrol bombs were thrown leading to the deaths of at least 36 people inside, according to official figures.
The blackened trade union building, its windows broken, was ringed by police on Saturday as the crowd assembled. Some laid flowers; others chanted pro-Russian slogans.
There were isolated scuffles between rival groups and Ukrainian flags were burned or bundled away.
Military operation
Early on Saturday, the Kiev government resumed military action against Russian separatists in the east of the country, with fighting reported in some areas.
In Kramatorsk, south of rebel-held Sloviansk, Ukrainian forces recaptured the headquarters of the SBU security service from pro-Russian separatists, according to the interior ministry.
Interior Minister Arsen Avakov said the "active phase" of the military operation was continuing, with Ukrainian forces also taking a television tower in Kramatorsk.
The defence ministry also reported "serious fighting" on Friday night in Andreevka, some 6km (4 miles) west of rebel-held Sloviansk, with two Ukrainian soldiers killed.
Ten separatists were killed in Andreevka, a spokeswoman for the pro-Russian force in Sloviansk said.
'Without conditions'
The seven international military observers freed early on Saturday were captured a week ago and held in Sloviansk.
Separatist leader Vyacheslav Ponomaryov (left) said the observers left after celebrating his birthday
German Col Axel Schneider praised his observer team's attitude
There was a heavy police presence in Odessa as hundreds gathered outside the burned out trade union building
A pro-Russian activist and a pro-Ukraine supporter scuffle for a Ukrainian flag in Odessa on Saturday
Five Ukrainian officers captured with the observers, who are linked to the OSCE, were also released.
Pro-Russian separatists in Sloviansk say they released the observers "without conditions".
"As I promised them, we celebrated my birthday yesterday and they left. As I said, they were my guests," the self-proclaimed mayor of Sloviansk, Vyacheslav Ponomaryov, said.
Russia had sent an envoy to negotiate the releases. Vladimir Lukin said he hoped the "voluntary act" by the separatists would be reciprocated by Kiev, adding: "I would very much like military actions to end."
One of the observers, German Col Axel Schneider, said the team had been treated "as good as possible" in what was a "miserable situation".
Western leaders had condemned the abductions.
The observers - four Germans, a Dane, a Pole and a Czech - are not part of the main OSCE monitoring mission, which was agreed after long negotiations by Russia, Ukraine and the US.
Are you in Odessa or eastern Ukraine? How have you been affected by the recent violence? You can email your experiences to haveyoursay@bbc.co.uk using the subject line 'Ukraine unrest'.
BBC © 2014
Restaurantes com vista para degustação sem moderação....
http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/feira-livre/um-passeio-por-restaurantes-que-garantem-a-degustacao-de-vistas-deslumbrantes/#more-826944
03/05/2014
às 8:19 \ Feira LivreUm passeio por restaurantes que garantem a degustação de vistas deslumbrantes
Neste fim de semana, a coluna convida os leitores a maravilhar-se com um giro pelos restaurantes que acrescentam vistas deslumbrantes aos almoços e jantares. Em lugares assim, a comida sempre saborosa costuma perder para a paisagem.
Notícias horrorosas de Brasília.... / Cláudio Humberto
- 3 DE MAIO DE 2014A presidenta Dilma meteu o ministro Gilberto Carvalho em seu frigobar: já não o recebe há exatos 17 dias. O “gelo” coincide com o crescimento do movimento “Volta, Lula”, e essa atitude não é represália ao secretário-geral do Planalto, mas a seu padrinho. É que Lula tem mandado Carvalho negar sua eventual candidatura este ano, e Dilma sempre achou que o próprio ex-presidente é quem deveria desmenti-la.
- Indicado por Lula, Gilberto Carvalho tem o papel de repassar a Dilma os recados, os pedidos e as recomendações do ex-presidente.
- Na crise do “Volta, Lula”, Gilberto Carvalho virou “algodão entre cristais”, tentando preservar as relações entre Dilma e o ex-presidente.
- Não tem sido fácil a vida do ministro Gilberto Carvalho: hostilizado por Dilma, ele encarou a gigantesca vaia no 1º de maio para defendê-la.
- Outros muito próximos de amigos de Lula, como o rico fazendeiro José Carlos Bumlai, seriam alvo de hostilidades do governo Dilma.
- A gaúcha Maria de Fátima Stocker da Silva, 41, presa há dias na Espanha e ex-“gerente financeira” da máfia italiana Ndrangheta em Basel, na Suíça, poderá aceitar delação premiada para explicar o contrabando de duas toneladas mensais de cocaína em portos do Brasil. Em 2003, ela abriu uma empresa de fachada para lavar a grana em imóveis, e pagava “cash” aos chefões do tráfico no Peru e Bolívia.
- Ao contrário de Delúbio Soares, que ri à toa, José Genoino, que foi magro, entrou na Papuda sem disfarçar proeminente barriguinha.
- Nelson Trad (PMDB) acha que tomou do senador Delcídio Amaral (PT) a condição de favorito, em Campo Grande.
- No Fórum de Comandatuba, o empresariado parecia tão furioso com Dilma quanto a multidão de trabalhadores que a vaiou, no 1º de Maio.
- Advogados de Alberto Youssef procuraram o deputado Protógenes Queiroz (PCdoB-SP), que prendeu o doleiro em 2001 e atuou em sua delação premiada, para pedir nova intermediação. O comunista refutou.
- Com a prisão de Genoino, a ex-ministra Maria do Rosário (Direitos Humanos) descobriu no Twitter que “parte” da população carcerária é “discricionada” em seus direitos, como o ex-ministro José Dirceu.
- A Fifa do secretário-geral Jerôme Valcke já faz por merecer um pé na bunda: é grande a aflição de estrangeiros, às vésperas de viajar ao Brasil, com a falta de informações oficiais no site da entidade.
- O ex-senador Gerson Camata está indócil com a decisão de Paulo Hartung (PMDB-ES) de disputar o governo, o que inviabilizou sua candidatura como vice do governador Renato Casagrande (PSB).
- O governador Jaques Wagner (PT-BA) ficou visivelmente incomodado com a desenvoltura e as críticas de Aécio Neves no Fórum Empresarial de Comandatuba, na Bahia. Para aliados, ele “finalmente saiu da toca”.
- O processo de extradição do mensaleiro Henrique Pizzolato já tem data para ser julgado: 5 de junho. Também é cidadão italiano, ele se mandou para escapar da pena de 12 anos e 7 meses pelo mensalão.
- Líder do PSD, Moreira Mendes (RO) exigirá que o presidente da Câmara, Henrique Alves (PMDB), designe os membros da CPI dos Precatórios no TRT de Rondônia. O PSDB, DEM, PT, PR, PV e PSC até agora não indicaram nomes para comissão começar a funcionar.
- Pelé, que ultimamente não dá uma dentro, minimizou o ato racista sofrido pelo jogador Daniel Alves. O “rei” considerou “banal” o fato de jogarem banana contra o atleta: “No meu tempo, jogavam jaca”.
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…foi emblemático o “desembarque” na Papuda do ex-presidente do Partido dos Trabalhadores, José Genoino, no Dia do Trabalho.
sexta-feira, 2 de maio de 2014
Ensaio sobre sobre a má vontade de personagens do PT com São Paulo // J R Guzzo
J. R. Guzzo
Brasil brasileiro
Foi em São Paulo que o Brasil ouviu pela primeira vez a palavra ‘greve’, e os senhores da corte no Rio de Janeiro ficaram sabendo de uma novidade revolucionária — a de que um trabalhador era um ser diferente de um escravo, precisava ser pago e tinha direitos
J. R. Guzzo
Vista panorâmica do centro de São Paulo, com destaque para as antenas da avenida Paulista, ao fundo (Danilo Valentini)
Voltou a ser moda no mundo político brasileiro falar mal de São Paulo; aparentemente, essa velhacaria parida pelo ressentimento e pela demagogia foi incluída de novo na caixa de ferramentas dos heróis da nossa vida pública. Para muitas estrelas do PT é uma tentativa de enfiar-se no coro contra as elites inventado pelo ex-presidente Lula — num desses repentes de inspiração que só ele tem para criar inimigos imaginários, em cima dos quais pode jogar a culpa de tudo sem citar o nome de ninguém. São Paulo, segundo essa visão, seria o covil mais perigoso das “elites brasileiras” de hoje. Trata-se, também, de um alvo multiuso. Serve tanto para o infeliz deputado André Vargas como para o senador José Sarney. Serve para governadores calamitosos, que tentam explicar seus fracassos inventando que São Paulo fica com “todos os recursos do país”. Serve para a defesa de qualquer corrupto — estão sendo “linchados”, costumam dizer, porque combatem “os interesses da elite paulista”. Serve para rebater denúncias contra aberrações como a compra da refinaria de Pasadena ou a construção da refinaria Abreu e Lima, próxima ao Recife; tais denúncias, dizem os suspeitos, são armadas por elitistas de São Paulo, que querem “privatizar a Petrobras” e não se conformam com o avanço industrial de Pernambuco.
Junta-se à tropa, agora, o governador do Acre, Tião Viana, que acusa São Paulo de abrigar elites culpadas pelo triplo delito de preconceito, racismo e tentativa de “higienização” contra imigrantes haitianos. Recentemente, uma secretaria do governo paulista havia reclamado que em três dias vieram do Acre para São Paulo três vezes mais haitianos do que nos últimos três anos — todos com passagens entregues por funcionários do governo acriano, incapaz de lidar com a massa de imigrantes do Haiti que vem se acumulando em seu território. O governador, um servidor opaco do médio clero do PT, estava apenas aplicando o velho golpe dos grão-senhores que reinam nos fundões mais atrasados do Brasil: combater a miséria através da exportação dos miseráveis. Mas não resistiu à tentação de enfiar na história a “elite paulista”, embrulhando com palavrório “ideológico” o que é uma simples trapaça para esconder sua inépcia.
Esse gigante da luta de classes, como alguns ainda podem se lembrar, é o mesmo senador Tião Viana que em 2009 tentou empurrar para o Senado Federal uma conta de 15 000 reais que sua filha gastou com ligações no celular durante uma viagem particular de duas semanas ao México; só pôs a mão no bolso para devolver esse dinheiro aos cofres públicos depois que o caso foi revelado pela imprensa. Os outros militantes anti-São Paulo não estão muito acima. Até caciques do PT, como o secretário paulistano de Transportes, já chegaram a afirmar que “São Paulo é a cidade mais reacionária do Brasil”. O ex-deputado cearense Ciro Gomes, nascido em São Paulo, é outro que gosta de bater bumbo nessa banda. Tempos atrás, veio com uma teoria bem estranha. Pelo que deu para entender, ele acha que São Paulo “não é bem o Brasil”; seria uma espécie de território estrangeiro, habitado por gente que talvez nem devesse ter pleno direito à nacionalidade brasileira, por lhe faltar “brasilidade”. Esse tipo de devaneio, comum entre políticos do Nordeste, talvez venha da impressão de que São Paulo é o bairro dos Jardins, o único que conhecem. O deputado poderia passar uma ou duas horas num dos outros 500 jardins que há na cidade. Poderia ir, por exemplo, ao Jardim Peri-Peri ou ao Jardim Quá-Quá; teria oportunidade de verificar, então, se está ou não no Brasil.
São Paulo, gostem ou não, é a mais brasileira das cidades do Brasil — nenhuma outra, nem de longe, é o lar de tantos brasileiros vindos de outros estados. Tem 3 milhões de habitantes nordestinos, mais que qualquer cidade do Nordeste. A eles se somam os filhos, netos e bisnetos das massas vindas do Norte — os verdadeiros paulistanos de hoje. “Elite branca”, na cidade onde milhões de moradores formam a maior mistura de etnias de todo o Brasil? A cidade mais reacionária do país? São Paulo é onde o Brasil descobriu, com os imigrantes estrangeiros, que existia algo chamado “trabalho”. Foi em São Paulo que o Brasil ouviu pela primeira vez a palavra “greve”, e os senhores da corte no Rio de Janeiro ficaram sabendo de uma novidade revolucionária — a de que um trabalhador era um ser diferente de um escravo, precisava ser pago e tinha direitos. O ex-presidente Lula nunca teria existido sem São Paulo; não é com Acre ou Ceará, esses paraísos de progressismo político onde a “elite branca” já foi varrida do mapa, que se constroem mudanças assim.
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Outros destaques de VEJA desta semana
Outros destaques de VEJA desta semana
O pessoal do PT é 'barra pesada'...
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/acordo-com-labogen-teve-padilha-como-testemunha/
Por Reinaldo Azevedo
02/05/2014
às 15:36Acordo com Labogen teve Padilha como testemunha
Pois é… Quanto mais o ex-ministro da Saúde, Alexandre Padilha, esperneia, mais o caso insiste em cair no seu colo. Vejam esta foto e leiam o que informa, na sequência, Cleide Carvalho, no Globo Online:
O termo de compromisso da Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (PDP) de citrato de sildenafila com o Labogen — empresa usada pelo doleiro Alberto Youssef para remessas ilegais de dinheiro para o exterior — que reunia o Laboratório Farmacêutico da Marinha (LFM) e a indústria farmacêutica EMS, foi assinado em dezembro passado sem levar em conta alertas de setores técnicos do Ministério da Saúde. O documento foi assinado em 11 de dezembro pelo secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do ministério, Carlos Gadelha, e pelo capitão Almir Diniz de Paula, do LFM. O então ministro da Saúde Alexandre Padilha assinou o documento como testemunha.
No ato da assinatura, estava presente também Leonardo Meirelles, apontado como testa de ferro de Youssef e sócio da Labogen. Ele chegou a ser preso na Operação Lava-Jato e é um dos réus no processo, acusado de crime financeiro e lavagem de dinheiro.
O GLOBO teve acesso aos documentos do projeto de PDP, desfeito após a Operação Lava-Jato, da Polícia Federal (PF), revelar que o Labogen era uma empresa de fachada. O projeto era por cinco anos, com valor de R$ 134,4 milhões. Na análise, na qual consta um “de acordo” de Gadelha, os técnicos afirmam que o Labogen não possuía os documentos necessários, como o Certificado de Boas Práticas de Fabricação, embora fosse o responsável pelo desenvolvimento e fabricação do insumo. Dizem ainda que a EMS já fabricava as versões 25mg, 50mg e 100mg e tinha tecnologia para transferir ao LFM, e que a demanda apresentada estava superestimada. Isso porque o projeto previa 4,55 milhões de comprimidos de 20 mg por ano, enquanto as compras, de julho de 2012 a junho de 2013, tinham chegado a apenas a 2,161 milhões.
Dois dias antes da assinatura do compromisso, José Miguel do Nascimento Junior, diretor de Assistência Farmacêutica do ministério, enviou e-mail ao diretor responsável pelos projetos de parceria, Eduardo Jorge Oliveira, alertando que a necessidade maior era para o medicamento na versão 50 mg, e não na de 25 mg ou 20 mg, como previsto no projeto: “Favor atentar para o destaque em vermelho: Neste sentido, não deve haver PDP para a apresentação de 25 mg e sim, somente da sildenafila 50 mg”. Ele repassou junto um e-mail da área técnica, que havia sido consultada.
Tudo misturado... humor, verdade dentro de uma paródia
sexta-feira, maio 02, 2014
DOLEIRA BRASILEIRA PRESA NA ESPANHA TERIA CONEXÃO COM ESQUEMA DE YOUSSEF DETONADO PELA OPERAÇÃO LAVA-JATO E ENVOLVE O TRÁFICO DE COCAÍNA DO BRASIL PARA A EUROPA
A doleira Maria de Fátima Stocker já aparecia como procurada nosite da Interpol. Clique sobre a imagem para vê-la ampliada. |
Está presa na Espanha a doleira brasileira Maria de Fátima Stocker, gaúcha de 41 anos, nascida na município de Vicente Dutra, mas que tem os parentes morando no município de Parobé, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Maria de Fátima Stocker está presa na Penitenciária Madrid V - Soto Mayor, na Espanha, há cerca de 15 dias. Mária de Fátima Stocker foi presa pela Interpol, em uma operação na qual participaram representantes das polícias especiais da Espanha, Suiça, Inglaterra e Itália.
Quem encaminhou à Interpol o pedido para a sua prisão foi a Polícia Federal de Santos, no litoral paulista, segundo reportagem do jornalista Vitor Vieira em seu blog VideVersus, que prossegue:
A investigação que acabou levando até o pedido de prisão dela, deferido pela Justiça Federal, foi iniciativa após um alerta da polícia italiana a respeito do tráfico de duas toneladas mensais de cocaína pura, originária do Peru e da Bolívia, promovido pela máfia italiana Ndranghetta.
Os traficantes peruanos e bolivianos ingressavam no porto de Santos à noite, arrombavam contêineres com destino a portos europeus e colocavam a carga de cocaína dentro deles. Depois avisavam seus comparsas da mafia Ndranghetta para invadir navio na Itália e resgatar a cocaína de dentro dos contêineres.
A Ndranghetta pagava para a doleira Maria de Fátima Stocker, que passava aviso ao doleiro Alberto Youssef, avisando que já estava com o dinheiro, e que ele podia passar o valor correspondente, no Brasil, aos traficantes donos da cocaína pura. Onde o doleiro Youssef levantava o dinheiro para financiar os pagamentos do tráfico de cocaína? Junto com seus relacionamentos no PT e no governo petista, nos desvios de recursos públicos, da Petrobras e de outros órgãos governamentais, como no Ministério da Saúde. Do blog VideVersus - Clique AQUI para ler TUDO
quinta-feira, 1 de maio de 2014
O pessoal do PT é "barra pesada"
Graça Foster tomou o cuidado de ser mais política”, diz Cristiana Lôbo
Presidente da Petrobras afirmou na Câmara que o prejuízo com a compra da refinaria de Pasadena no Texas (EUA) poderá ser revertido.
30/04/2014 15h44 - Atualizado em 30/04/2014 15h48
quarta-feira, 30 de abril de 2014
Todas as criaturas são humanas.... // Roberto Damatta
Um surto etnológico
30 de abril de 2014 | 2h 07
Roberto Damatta - O Estado de S.Paulo
Um escritor advertia que o personagem central de um texto é o leitor. Sigo o conselho e explico o meu título: surto significa arrebatamento, transporte, rapto. Etnológico diz respeito ao estudo de sociedades tidas como "selvagens" ou "primitivas" porque não tinham escrita, desconheciam uma tecnologia onipotentemente destrutiva, sua sabedoria estava na cabeça de um punhado de idosos e, eis um escândalo: não cobriam seus corpos.
NOTÍCIAS RELACIONADAS
Discutiu-se se tinham alma e imaginou-se que habitavam uma variante do Éden, mas a convivência - essa rotina que transforma presidentes em donos de quitanda e deputados em canalhas logo mostrou que os "primitivos" eram humanos como nós e, como dizia Mark Twain, não pode haver nada pior do que ser um homem.
Surtado, perambulei pelas minhas notas de campo, escritas entre 1961 e a primeira quadra de 1970, quando vivi intermitentemente nas aldeias dos povos gaviões e apinaiés, falantes da língua jê. Na estação atual da minha vida, senti saudade de mim mesmo e fui em busca dos meus 20 e poucos anos, quando tinha uma letra bonita; e não havia experimentado sofrimento, morte e perigo. Sabia de sua existência, mas essas coisas não tocavam meu coração (que era maior do que o mundo) nem os planos de marcar a profissão que abracei com entusiasmo inocente e alucinado.
Queria descobrir se eu havia deixado passar em branco aquilo que meus colegas mais jovens haviam elaborado debaixo da liderança intelectual de Eduardo Viveiros de Castro, a quem eu dedico essa pequena memória.
Viveiros de Castro é um raro mestre pensador. Num ensaio de grande alcance intelectual, ele formulou uma relação que havia passado despercebida, a saber: no universo dos indígenas americanos, o denominador comum entre os seres vivos não era a natureza, mas a cultura.
Para nós, a humanidade é o centro definitivo e absoluto de consciência e vontade, mas não é assim entre os índios. Para eles, ser humano é um modo de ser entre outros. Talvez seja o mais visível, mas não é o mais central ou definitivo como dizem as cosmologias mais conhecidas e mais influentes, as quais asseveram que o ato final da criação são os humanos. Entre os ameríndios não há sete dias que culminam no Homem. Há uma multidão de narrativas reveladoras que as diferenças entre homens, bichos e plantas não é de substância.
Vejam o contraste. Do nosso ponto de vista, a sociedade humana é a herdeira de toda a criação. Homens, animais e plantas se unem pela sua "natureza" física. No mais, são radicalmente diferenciados, pois foi apenas a humanidade que recebeu o sopro divino.
Entre os "índios", porém, a humanidade é um modo de ser, estar e perceber, entre outros. Eduardo Viveiros de Castro cunhou o conceito de "perspectivismo" para designar esses outros modos de enxergar a vida. Os mortos, os animais, as plantas e os fenômenos naturais seriam outras formas ou possibilidades de vivenciar a subjetividade que não seria algo exclusivo do humano.
Neste sentido, os mitos não são criações destinadas a explicar o inexplicável. São testemunhos de que somos parte de um imenso todo capaz de se comunicar o qual, em momentos memoráveis, se dividiu em entidades com uma aparência diferenciada, mas todas dotadas da capacidade de comunicação. Como pode adivinhar o leitor, tal reencontro se faz por meio de rituais ou em situações especiais - acima de tudo quando o ser (seja humano ou bicho) passa por um estado de extremada individualidade e solidão.
Consultando e lendo minhas notas de décadas passadas, colhidas na obstinação dos meus verdes anos, encontro muitas informações sobre animais. Esses atores fundamentais dos mitos que logram ou são logrados por algum humano e que, os meus professores nativos, repetiam para ouvidos moucos que eles eram iguais a nós e nos doaram o que sabemos.
Hoje, graças ao trabalho de Tania S. Lima, Aparecida Vilaça e Carlos Fausto - revejo meus dados e descubro como sol e lua, as estrelas, o sapo, os morcegos, o beija-flor e outros bichos são como nós e nós como eles. Eis um universo absolutamente relacional. Nele, ninguém tem o direito de ultrapassar um certo limite porque não há limites, mas modos de ser. Quanto a nós, que inventamos e legitimamos a "civilização" através da tecnologia (do uso dos talheres à bomba atômica), há muito vazamos todas as fronteiras.
Afinal, somos inventores e compradores de automóveis e, pior que isso, de refinarias.
(Se o surto continuar, eu continuo na próxima semana.)
Interrupção de energia elétria interrompe atividade da Reduc
30/04/2014 12h29 - Atualizado em 30/04/2014 12h45
Reduc paralisa atividades no RJ após problemas elétricos
Refinaria de petróleo foi totalmente parada por volta das 5h30 da manhã.
Combustível era queimado para evitar sobrecarga e causava muita fumaça
Do G1 Rio
A refinaria da Petrobras em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, teve suas atividades paralisadas desde o início da manhã desta quarta-feira (30) após um problema de falta de eletricidade nas proximidades. Como informou o Sindipetro, sindicato dos trabalhadores de refino de petróleo, o problema foi causado após a interrupção no fornecimento de energia da termelétrica de gás Leonel Brizola. Imagens do Globocop flagraram nesta manhã a emissão de gases pelas chaminés da refinaria que formavam uma enorme coluna de fumaça, por volta das 7h.
Segundo o sindicato, a refinaria normalmente processa 250 mil barris de petróleo por dia para produzir gasolina, diesel e outros produtos. O presidente do Sindipetro, Simão Zanardi, disse que a Reduc está queimando gás e combustíveis para evitar sobrecarga de pressão nos equipamentos e que nenhum acidente ou funcionário ferido foi registrado. Zanardi informou também que a Reduc deve retomar a operação no fim do dia. Até as 12h30, a Petrobras não havia comentado o assunto.
Segundo o sindicato, a refinaria normalmente processa 250 mil barris de petróleo por dia para produzir gasolina, diesel e outros produtos. O presidente do Sindipetro, Simão Zanardi, disse que a Reduc está queimando gás e combustíveis para evitar sobrecarga de pressão nos equipamentos e que nenhum acidente ou funcionário ferido foi registrado. Zanardi informou também que a Reduc deve retomar a operação no fim do dia. Até as 12h30, a Petrobras não havia comentado o assunto.
Nuvens de fumaça pela cidade
A fumaça emitida pelas chaminés da Refinaria de Duque de Caxias (Reduc) em Campos Elíseos, Duque de Caxias, Baixada Fluminense, chamou a atenção no céu da cidade durante a manhã. A poluição gerada pela refinaria ocupava o céu de diversos bairros do Subúrbio do Rio e chegava até bairros da Zona Oeste, como a Praça Seca.
A fumaça emitida pelas chaminés da Refinaria de Duque de Caxias (Reduc) em Campos Elíseos, Duque de Caxias, Baixada Fluminense, chamou a atenção no céu da cidade durante a manhã. A poluição gerada pela refinaria ocupava o céu de diversos bairros do Subúrbio do Rio e chegava até bairros da Zona Oeste, como a Praça Seca.
terça-feira, 29 de abril de 2014
Rapidez na punição por frase de racismo
LA Clippers owner banned for life
29 de abril de 2014 16:42 "This league is far bigger than any one owner, any one coach and any one player" The owner of the Los Angeles Clippers professional basketball team has been banned from the National Basketball Association for life after a recording emerged of him making racist remarks. NBA commissioner Adam Silver said Donald Sterling would be forced to sell his interest in the team. And the league will fine him $2.5m (£1.5m), the maximum allowed. Mr Sterling was recorded asking a woman not to associate in public with black people nor bring them to games. He later said the recording "does not reflect his views". In a news conference on Tuesday, Mr Silver told reporters that Mr Sterling's "hateful opinions... simply have no place in the NBA". "That they came from an NBA owner only heightens the damage," he said. "I am personally distraught that the views expressed by Mr Sterling came from within an institution that has historically taken a leadership role in matters of race relations." Mr Silver said Mr Sterling would be banned from participating in all team business, as well as attending any NBA practices or games. The fine will be donated to organisations focused on combating racism, he said. And Mr Silver said he would urge the NBA's board of governors to force Mr Sterling to sell his stake in the team, which he purchased in 1981. It is considered the harshest punishment ever meted out by the NBA. "Commissioner Silver showed great leadership in banning" Sterling, basketball great Earvin Magic Johnson tweeted following the announcement. Mr Johnson reportedly posed for a photo with Mr Sterling's female companion, leading to his comments on the controversial recording. Following the announcement of Mr Sterling's NBA expulsion, the Clippers' website posted the message: "We are one." "We wholeheartedly support and embrace the decision by the NBA," the statement added. "Now the healing process begins." The row erupted on Friday when celebrity news website TMZ published a 10-minute audio recording in which a man can be heard criticising a woman, believed to be Mr Sterling's girlfriend V Stiviano, for posting online photographs of herself with black friends at Clippers games. The Clippers players wore their jerseys inside out as a protest "It bothers me a lot that you want to broadcast that you are associating with black people. Do you have to?" the man says. "The little I ask is not to promote it on that... and not to bring them to my games." On Tuesday, Mr Silver said Mr Sterling had acknowledged it was his voice on the recording. It was not clear how or when the conversation was recorded. The remarks caused an immediate uproar in Los Angeles and among basketball fans across the country. The Clippers are competing in the first round of the NBA playoffs, drawing extra scrutiny to Mr Sterling's remarks. On Sunday before a game against the Golden State Warriors, the players staged a silent protest, going through a pre-match warm-up with shirts on inside-out to hide the team's logo. The players also wore black wristbands or armbands and all wore black socks with their normal jerseys. Mr Sterling did not attend the game. BBC © 2014
29 de abril de 2014 16:42 "This league is far bigger than any one owner, any one coach and any one player" The owner of the Los Angeles Clippers professional basketball team has been banned from the National Basketball Association for life after a recording emerged of him making racist remarks. NBA commissioner Adam Silver said Donald Sterling would be forced to sell his interest in the team. And the league will fine him $2.5m (£1.5m), the maximum allowed. Mr Sterling was recorded asking a woman not to associate in public with black people nor bring them to games. He later said the recording "does not reflect his views". In a news conference on Tuesday, Mr Silver told reporters that Mr Sterling's "hateful opinions... simply have no place in the NBA". "That they came from an NBA owner only heightens the damage," he said. "I am personally distraught that the views expressed by Mr Sterling came from within an institution that has historically taken a leadership role in matters of race relations." Mr Silver said Mr Sterling would be banned from participating in all team business, as well as attending any NBA practices or games. The fine will be donated to organisations focused on combating racism, he said. And Mr Silver said he would urge the NBA's board of governors to force Mr Sterling to sell his stake in the team, which he purchased in 1981. It is considered the harshest punishment ever meted out by the NBA. "Commissioner Silver showed great leadership in banning" Sterling, basketball great Earvin Magic Johnson tweeted following the announcement. Mr Johnson reportedly posed for a photo with Mr Sterling's female companion, leading to his comments on the controversial recording. Following the announcement of Mr Sterling's NBA expulsion, the Clippers' website posted the message: "We are one." "We wholeheartedly support and embrace the decision by the NBA," the statement added. "Now the healing process begins." The row erupted on Friday when celebrity news website TMZ published a 10-minute audio recording in which a man can be heard criticising a woman, believed to be Mr Sterling's girlfriend V Stiviano, for posting online photographs of herself with black friends at Clippers games. The Clippers players wore their jerseys inside out as a protest "It bothers me a lot that you want to broadcast that you are associating with black people. Do you have to?" the man says. "The little I ask is not to promote it on that... and not to bring them to my games." On Tuesday, Mr Silver said Mr Sterling had acknowledged it was his voice on the recording. It was not clear how or when the conversation was recorded. The remarks caused an immediate uproar in Los Angeles and among basketball fans across the country. The Clippers are competing in the first round of the NBA playoffs, drawing extra scrutiny to Mr Sterling's remarks. On Sunday before a game against the Golden State Warriors, the players staged a silent protest, going through a pre-match warm-up with shirts on inside-out to hide the team's logo. The players also wore black wristbands or armbands and all wore black socks with their normal jerseys. Mr Sterling did not attend the game. BBC © 2014