sábado, 8 de novembro de 2014

Gorbachev está preocupado com uma nova 'Guerra Fria'... / DW


ALEMANHA

"O mundo está à beira de uma nova Guerra Fria", afirma Gorbachev

Ao participar dos festejos dos 25 anos da queda do Muro de Berlim, ex-líder soviético critica políticas adotadas pelo Ocidente desde o fim do bloco comunista e fala em "quebra de confiança" com a Rússia.
Em visita a Berlim para participar das comemorações dos 25 anos da queda do Muro, o último líder da União Soviética, Mikhail Gorbachev, criticou duramente neste sábado (08/11) as políticas implementadas pelos países ocidentais desde o fim do bloco soviético.
"O mundo está à beira de uma nova Guerra Fria. Muitos dizem até que ela já começou", declarou Gorbachev, ao comentar a tensa situação atual envolvendo rebeldes pró-Rússia no leste da Ucrânia.
Ele acusa o Ocidente, especialmente os Estados Unidos, de não cumprir as promessas feitas desde os tempos da bipolarização mundial. Para ele, os países ocidentais simplesmente se declararam vencedores da Guerra Fria e tentaram obter vantagem do enfraquecimento da Rússia.
"Os acontecimentos dos últimos meses são consequência de políticas de visão limitada, ignorando os interesses dos parceiros", afirmou, destacando um "quebra na confiança" na relação entre os países. "E agora que a situação está dramática, não vemos o principal organismo internacional, o Conselho de Segurança da ONU, desempenhar nenhum papel ou tomar qualquer medida concreta", criticou.
Gorbachev disse que o Ocidente cometeu muitos erros que irritaram a Rússia, como a expansão da Otan e suas ações na Iugoslávia, no Iraque, na Líbia e, mais recentemente, na Síria, além dos planos de um sistema anti-aéreo de defesa.
Audioslideshow Helmut Kohl Michail Gorbatschow
Em 1990, o então chanceler federal alemão, Helmut Kohl (d), e o líder soviético, Mikhail Gorbachev (e), celebraram acordos
Herói do fim do bloco comunista
Ao participar de um evento no Portão de Brandenburgo, Gorbachev mostrou compreensão com a política adotada pelo Kremlin em relação ao recente conflito envolvendo a Ucrânia. O ex-líder soviético pediu ainda a suspensão das sanções da Europa e dos EUA contra a Rússia.
Para ele, a relação de confiança do Ocidente com a Rússia, que levou à revolução pacífica na Alemanha e nos países do leste europeu, começou a ruir já nos anos 1990. Ele defende que essa relação seja restabelecida, especialmente entre alemães e russos. "Precisamos lembrar que, sem a parceria russa-alemã, não há segurança na Europa", afirmou, ressaltando que, se isso ocorrer, o continente passará a ser irrelevante como força global.
As reformas promovidas na então União Soviética por Gorbatchev, hoje com 83 anos, ajudaram a pavimentar o caminho para a queda do Muro de Berlim, seguida pelo fim do regime comunista no leste europeu. Por isso, muitos alemães que viviam no lado oriental do muro e participaram de manifestações naquele ano de 1989 consideram o vencedor do Nobel da Paz, ainda hoje, um herói.
MSB/dpa/rtr



José Mujica é diferente, é humilde, é fora de série... Aceitou um milhão de dólares para construir casas e comparar ambulâncias...




Presidente uruguaio José ‘Pepe' Mujica diz que venda 
de Fusca por US$ 1 milhão seria usada para 
 casas e ambulâncias 

Publicado: Atualizado: 


MUJICA FUSCASiga Thiago de Araújo
O presidente uruguaio José ‘Pepe’ Mujica voltou a falar nesta quinta-feira (6) sobre uma oferta de US$ 1 milhão (R$ 2,4 milhões) que ele recebeu de um xeique árabe pelo seu célebre Fusca 1987 azul.
Em entrevista ao jornal El País, ele declarou que não vê nenhum problema em realizar a venda, se ela for mesmo pra valer.
“Não tenho compromisso com dinheiro. Se quiserem negociar uns carros eu os trago para a saúde pública, para as pessoas que precisam, para algo útil”, disse Mujica, reforçando a imagem de um presidente que trabalha em benefício do povo, discurso que procurou atender durante os quatro anos do seu mandato, prestes a terminar.
O dinheiro permitiria, segundo Mujica, a construção de pelo menos 50 casas populares no país. O “desprendimento” do presidente uruguaio ao dinheiro em si ele justificou assim: “Para que vou querer (o dinheiro) se estou chegando aos 80 anos. Se tivesse a sua idade talvez eu guardasse”, comentou ao repórter que lhe fez a pergunta.
Assim como nas discussões em torno da legalização da maconha, Mujica ainda viu a oferta – que não foi a única que ele já recebeu pelo mesmo Fusca – está ligada a um lado não muito nobre das pessoas.
“Os seres humanos têm algum fetiche, precisamos de coisas materiais. Eu não, (mas) em parte sim, porque guardo um martelo que foi do meu pai”, concluiu o presidente uruguaio.
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Manifestação artesanal pela derrota do PT... protestantes mostram suas vergonhas nus


sábado, novembro 08, 2014

DEPOIS DA DEVASTADORA DERROTA DO PT NO RIO GRANDE DO SUL, MUITOS GAÚCHOS RESOLVERAM ANDAR PELADOS PELAS RUAS DE PORTO ALEGRE PARA PROTESTAR.

Bah, tche! Performance nudista à beira do rio Guaíba em Porto Alegre
Depois que o PT foi derrotado nas últimas eleições no Rio Grande do Sul, onde Aécio Neves detonou a Dilma e o governador Tarso Genro, perdeu para o peemedebista José Ivo Sartori de lavada, nota-se que muita gente está endoidando nos Pampas. Muita generosas sinecuras foram para o espaço...
Fatos inusitados vêm ocorrendo em território gaúcho, destacando-se os episódios de nudismo em Porto Alegre. Gaúchos e gaúchas resolveram andar nus pelo centro da capital, conforme relata o site Brasil Post. 
Entre os nudistas estão grupos teatrais e gente comum que pratica corridas no famoso Parcão. um parque localizado em zona nobre da capital gaúcha. Os indefectíveis ciclistas também têm sido protagonistas de cenas de nudismo, o que transforma Porto Alegre na capital dos peladões. Clique aqui para ver tudo no Brasil Post.

Mais um drible do PT para alcançar a censura na Mídia... Está cada dia mais evidente as terríveis intenções ditatoriais do govento do PT !


Como Dilma quer censurar a imprensa


Dilma concedeu uma entrevista a oito jornalistas de veículos impressos, inclusive a Folha. Aprendi, lendo o jornal que, “no que se refere”, como ela mesma diria, à mídia, ela não quer controle de conteúdo. Seus alvos seriam o monopólio e o oligopólio. Ah, bom!
Sempre que se diz algo assim, eu pergunto: mas quem tem o monopólio ou o oligopólio de quê? O PT quer, sim, a censura — chama a isso de “controle social” —, mas a represidenta diz se contentar com a “regulação econômica”. O que é isso? Ela não diz. Não dizendo, tanto melhor! Ganha a simpatia de grupos que têm a esperança de entrar no setor e espera contar com a mansidão daqueles que podem vir a ser prejudicados. Em certo sentido, a melhor coisa que o PT pode fazer para “controlar a mídia” é manter a permanente ameaça de… controle da mídia, entenderam?
Aí leio o seguinte trecho na Folha:
“Perguntada sobre o conceito de monopólio incluir a chamada propriedade cruzada, quando um mesmo grupo econômico possui rádios, TVs e jornais, a presidente disse: ‘Não só a propriedade cruzada. Tem inclusive um desafio, que é saber como fica a questão na área das mídias eletrônicas. O que é livre mercado total? Tenderá a ser a rede social, eu acho’”.
É claro que o primeiro nome que vem à cabeça é o grupo Globo: TV aberta, TV por assinatura, rádio, revista, jornal, portal eletrônico… Muito bem! O grupo enfrenta concorrência em todas essas áreas. Tem a liderança na TV aberta? Tem. Mas perde para o UOL nos portais, para a Folha nos jornais, para a VEJA nas revistas e para um monte de emissoras, inclusive Jovem Pan, nas rádios. Nas TVs, inclusive a cabo, está muito longe de exercer o monopólio.
No caso, que mal a dita “propriedade cruzada” causa à liberdade de expressão ou à concorrência? Resposta: nenhum! Com o advento da Internet, que trouxe as redes sociais, as TVs nos portais — que se multiplicam —, os sites, os blogs, falar em “monopólio ou oligopólio” é má-fé ou burrice. E eu aprendi a não tratar essa gente como burra.
Que mudança Dilma quer fazer? Vai posar de Cristina Kirchner? Exigirá, por exemplo, que as rádios do grupo Globo sejam repassadas a algum empresário amigo do petismo? Forçará as emissoras a escolher a TV aberta ou por assinatura? Ela já tem em mente a lista de nababos para entrar em negócios já consolidados? Mais: não fossem as outras fontes de renda na área de comunicação, que grupo hoje manteria jornal impresso?
Esse não é um reclamo do povo, mas de grupelhos a soldo, que hoje vivem da propaganda oficial de estatais e da administração direta.
Isso é conversa para boi dormir. Das duas uma: ou o governo quer manter a eterna ameaça no ar para contar com a bonomia dos que pretendem se preservar do ataque oficial, ou Dilma quer, sim, o controle de conteúdo, forçando a divisão de empresas para entregar aos amigos do poder — esse mesmo poder que, hoje, já financia os amigos.
Insisto: quero saber o que Dilma considera “monopólio e oligopólio”. Sem que ela explique, afirmo que suas considerações não passam de trapaça intelectual.

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

PT tá na moda ou tá na merda....?


sexta-feira, novembro 07, 2014


MAIS UM DELATOR BOCA GRANDE PROMETE DESEMBUCHAR E REVELAR NOVOS MAMADORES DAS PROPINAS DO PETROLÃO DA DILMA E DO LULA

Os depoimentos explosivos do empresário Julio Camargo, e ainda não tornados públicos, podem desencadear enxurrada de novas propostas de delação premiada à Justiça Federal. Camargo é considerado pelos investigadores o “coração” do Petrolão. Entre as delações mais aguardadas está a de Fernando Soares, o Fernando Baiano, que teria operado o esquema para o PMDB na Petrobras, e ameaça abrir o bico.
Segundo fontes ligadas ao processo, Fernando Baiano se movimenta para negociar delação premiada em troca de redução de pena.
Baiano está na mira da PF desde que foi citado pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e o megadoleiro Alberto Youssef.
O lobista Fernando Baiano, que atuava em nome do PMDB, pode incriminar senadores e deputados, além de empreiteiras. Diário do Poder/Coluna Cláudio Humberto

MEU COMENTÁRIO: Aprendi desde criança que quem rouba é ladrão. Mas vejo que a partir dos governos petistas, os ladravazes são denominados "doleiro" e "lobista". Já roubo é qualificado de "mal feito" ou "desvio". Essa petralhada é criativa...

Está passando da hora de alguém tomar uma providência, digamos assim, definitiva, sem qualquer tipo de complacência, detonando para sempre esses vagabundos, ladrões, picaretas, mamadores do erário, mentirosos.


E a Dilma convoca os jornalistas para avisar que vai "controlar a mídia". E eles ficam todos contentes com a "presidenta revolucionária", "disquerda", "progressista".

O Brasil é o único país do mundo em que jornalistas apóiam a censura à imprensa. É um troço inacreditável, mas é verdade. Sou jornalista há mais de 40 anos e conheço bem essa gente, esse bando de depravados, maconheiros, vadios, picaretas e mentirosos. Há as exceções, e elas confirmam a regra.

Neologismo importado...

Sérgio Rodrigues


Todoprosa


“Poesia não dá dinheiro. Em compensação, dinheiro também não dá poesia.” ROBERT GRA


07/11/2014
 às 15:00 \ Palavra da semana

‘Mandatada’: de onde saiu isso?

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  A presidente Dilma Rousseff não pode ser acusada de deixar comentaristas linguísticos sem assunto. O verbo “mandatar”, que pipocou esta semana em seu discurso sob a forma do particípio “mandatada”, rendeu burburinho nas redes sociais por ser uma palavra ausente não só de todos os dicionários brasileiros, mas também, tudo indica, da língua que as pessoas falam de fato por aqui.
Quer dizer que Dilma inventou um verbo, lançou um neologismo? Não: apenas o importou de Portugal. Embora comece a ganhar suas primeiras e tímidas aplicações no Brasil, “mandatar” – que significa “atribuir mandato ou procuração a” – já tem presença razoavelmente vigorosa no português falado do lado de lá do Atlântico. Vocábulo emergente, não aparece ainda em todos os dicionários lusos: o da Academia das Ciências de Lisboa o ignora, mas o da editora Porto e o Priberam o registram.
“A atitude do ganhador não pode ser nem de soberba, nem de pretensão de ser o último grito em matéria de visão política”, discursou a presidente na quarta-feira 5, ao receber no Palácio do Planalto a cúpula do PSD. “Não pode de maneira nenhuma ter uma visão pretensamentemandatada por um processo qualquer que faz com que não seja necessário nem o diálogo, nem a construção de consensos e pontes.”
Estilo palavroso à parte, o que Dilma disse tem parentesco com uma notícia saída no “Público”, o principal jornal português, em julho do ano passado (além da coincidência engraçada na sigla dos partidos em questão): “O CDS mandatou o líder do partido, Paulo Portas, para renegociar o acordo de coligação com o PSD”.
Em espanhol ocorre algo semelhante: o neologismo mandatar, de idêntico significado, ainda não frequenta os dicionários tradicionais, mas já é reconhecido por lexicógrafos mais inquietos e tem circulação crescente.
Nos dois idiomas o verbo é formado, evidentemente, por mandato + -ar. O curioso é que as prováveis influências para sua recente adoção na Península Ibérica existem há um bocado de tempo: o inglês mandate nasceu no século XVII com o sentido de “ordenar” (o de “delegar autoridade” é de meados do século XX); o francês mandater, “investir alguém de um mandato”, nasceu em 1902.
Por que será que só agora o português e o espanhol – línguas em que nunca estiveram em falta herdeiros do latim mandatum, como “mandato” e “mandatário” – estão indo atrás? E será que Dilma conseguirá mandatar esse novo ente vocabular entre nós? Aguardemos os próximos capítulos.