quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Mais do mesmo...Mais enrolo com Lula

Confira o Tweet de @o_antagonista: https://twitter.com/o_antagonista/status/682594970553991168?s=09

"Cartas de Nova York " no blog do Noblat



GERAL

Cartas de Nova York: o 2015 que passou por aqui

Com a reaproximação entre os Estados Unidos e Cuba, os negócios nova-iorquinos não podem conter a animação para entrar no mercado da ilha de Fidel
Big apple  (Foto: Arquivo Google)
O ano 2015 em Nova York passou rápido demais, mas a cidade não deixou de ser cenário  para a história dos Estados Unidos este ano. A natureza de experimentar o novo e desafiar convenções tão fortes em outras regiões do país coloca a cidade ora na correria para se atualizar, ora como exemplo do “novo” que já acontecia por aqui há muito tempo.
Como nas ruas, no metrô, no trabalho, os nova-iorquinos não querem perder nem um minuto de oportunidade sobre o que vem pela frente. E isso acontece em uma escala maior quando o mundo vive um ano como 2015—cheio de extremos. Com a correria focada muitas vezes no individual, o nova-iorquino não percebe muito o quanto faz parte do olho do furacão, mesmo com tantas diferenças entre a cidade e o resto do país. Mas aqui vão quatro momentos de 2015 que mostram um pouco como Nova York faz história.
Vitória LGBT
Em junho de 2015, a Suprema Corte dos Estados Unidos confirmou o que já acontecia em Nova York: por 5 votos a quatro, o casamento entre pessoas do mesmo sexo foi considerado um direito garantido pela constituição americana. O casamento gay, que já era celebrado em Nova York (um oásis para os direitos da comunidade LGBT no país há muitos anos), virou algo nacional. A prefeitura de Nova York, onde todos os casamentos da cidade acontecem, hasteou bandeiras de arco-íris poucas horas depois da decisão ser anunciada. O prefeito Bill de Blasio comemorou o “direito fundamental de se casar com quem se ama não importa quem nem onde um cidadão vive”. 
A cidade de Francisco
A visita do Papa Francisco aos Estados Unidos, quando o pontífice passou 40 horas em Nova York provocando um rebuliço canônico na logística da cidade, fez os americanos demonstrarem mais vontade de doar para os pobres de acordo com pesquisas. Nova York parou para ouvir o Papa sobre as mudanças climáticas e o aquecimento global, a ajuda que os pobres do mundo (e da cidade) precisam, os imigrantes sem documentos no país. Se parte da fala de Francisco já faz parte da realidade da cidade, a visita do pontífice renovou a fé dos nova-iorquinos. E ganhamos uma Catedral de São Patrício restaurada, que nunca foi tão linda.    
Mais perto de Cuba
Com a reaproximação entre os Estados Unidos e Cuba, os negócios nova-iorquinos não podem conter a animação para entrar no mercado da ilha de Fidel. Foi assim que os primeiros voos diretos de Nova York para Havana começaram em julho de 2015. A maior flexibilidade aprovada pelo governo americano fez com que cubanos que não voltavam à ilha por mais de uma década fizessem a viagem. Manhattan e Cuba ficaram mais próximas uma da outra.
O juros do Fed e 2016
A decisão do Banco Central americano de aumentar os juros básicos dos Estados Unidos em dezembro vai sacudir o mundo em 2016. Países da América Latina como o Brasil, que já enfrentou um 2015 de economia mais do que turbulenta, podem viver mais incertezas ainda por causa da decisão. A política de juros a quase zero foi estipulada sete anos atrás pelo Fed para estimular a economia americana depois da crise de 2008. Agora, o banco promete monitorar os níveis de inflação e aumentar os juros gradualmente. Os olhos do mundo estarão acompanhando as decisões tomadas ao Sul de Manhattan.

A frase do ano ... no blog de Ricardo Noblat


POLÍTICA

A frase do ano

Cármen Lúcia
"Na história recente da nossa pátria, houve um momento em que a maioria de nós, brasileiros, acreditou no mote segundo o qual uma esperança tinha vencido o medo. Depois, nos deparamos com a Ação Penal 470 e descobrimos que o cinismo tinha vencido aquela esperança. Agora parece se constatar que o escárnio venceu o cinismo."
(Cármen Lúcia, ministrra do STF )
Carmen Lúcia (Foto: André Coelho)Cármen Lúcia, ministra do STF (Foto: André Coelho)

quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

O PT não sabe Matemática ou é mal intencionado sedutor de votos / blog de Aluízio Amorim


SEM CORTES: GOVERNO DO PT TORRA R$ 25,3 BILHÕES COM 'BOLSA FAMÍLIA' QUE AGORA PODE SER ACESSADA POR MEIO DE APLICATIVO EM SMARTPHONE.

Vejam só este absurdo. Bolsa Família agora tem aplicativo para smartphone. Na foto a propaganda nos caixas eletrônicos da Caixa Econômica Federal. Convenhamos, quem pode ter smartphone não precisa de esmola estatal. Tem de acabar com esta barbaridade!
Apesar do desgaste político com a barganha para aprovar a redução da meta fiscal e mascarar o descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal, o Bolsa Família permaneceu intocado e já consumiu R$ 25,3 bilhões até novembro. Ao ritmo de gastos de R$ 2,3 bilhões por mês, o ano de 2015 será de recorde histórico em gastos do governo com o  programa e deve ultrapassar os R$ 28 bilhões até janeiro de 2016.
O governo cortou investimentos, mas manteve a distribuição do Bolsa Família e contribui diretamente para inflação galopante de mais de 10%
A gastança do governo será comprovada com dois recordes em 2015: Bolsa Família – R$ 28 bilhões e Orçamento – déficit de R$ 120 bilhões
Bahia, Maranhão, Pernambuco e Ceará estão entre os cinco maiores beneficiários, junto com São Paulo. Os quatro levaram R$ 13,1 bilhões. Da coluna de Cláudio Humberto/Diário do Poder

Brasil aumentou número de famílias sem filhos em 10 anos... / Ipea


30/12/2015 às 15h59Cresce o número de famílias sem filhos no País, revela Ipea

Agência Estado
Um estudo divulgado nesta quarta-feira, 30, pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) aponta mudanças nos arranjos familiares do País, no período de 2004 a 2014. A partir de análise da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2014, pesquisadores do Ipea concluíram que as mudanças demográficas e sociais têm impactado na composição das famílias.
Em 2004, 58,8% dos domicílios do País enquadravam-se no perfil de famílias com filhos. Em 2014, esse índice caiu para 44,8%. Já o arranjo familiar de casal sem filhos saltou de 13,5% para 18,8% no mesmo período.
Já as proporções de arranjos formados por pais com filhos (2%) e mães com filhos (15%) ficaram aproximadamente constantes. Houve aumento de mulheres vivendo sozinhas - 7,8% em 2004 para 10,4% em 2014 - e de homens vivendo sozinhos - de 6,8% para 9,1% no mesmo intervalo.
O porcentual de domicílios chefiados por mulheres no total de domicílios aumentou de 26,5% em 2004 para 38,8% em 2014. No caso de mulheres com cônjuges, estas chefiavam 3,5% dos domicílios em 2004 e passaram a chefiar 13,5% em 2014.
Extrema pobreza
Os pesquisadores também concluíram que houve queda no número de pessoas que vivia em extrema pobreza no País. Em 2004, 7,38% das famílias viviam com R$ 70 por mês. Dez anos depois, com o valor reajustado para R$ 77 mensais, esse índice caiu para 2,71%.
Alfabetização
O levantamento aponta que entre 2004 e 2014 houve um ligeiro aumento no índice de alfabetização da população com 15 anos ou mais, saltando de 88,6% em 2004 para 91,7% em 2014, mas revela que praticamente não houve aumento nesta curva nos últimos quatro anos medidos.
Desemprego e informalidade
Em relação ao mercado de trabalho, o estudo aponta que a taxa de desemprego caiu de 8,9% em 2004 para 6,9% em 2014, enquanto a taxa de informalidade saiu de 52,88% para 39,93% no mesmo período.
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terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Yoani Sánches / Fracasó el matrimonio entre Venezuela y el chavismo...



Fracasó el matrimonio entre Venezuela y el chavismo

Esta vez no resultaron ni los engaños, ni el miedo. Como una mujer largamente amenazada por el marido abusador, Venezuela le ha dado un portazo al chavismo y lo ha hecho con determinación. A partir de ahora, para Nicolás Maduro será un calvario gobernar. Con un partido en absoluta desventaja en el parlamento, al sucesor de Hugo Chávez sólo le queda violar sus propias leyes para imponer la voluntad presidencial.
El pueblo, ese mismo pueblo que el presidente del Partido Socialista Unido de Venezuela (PSUV) invoca desde la tribuna para justificar sus tropelías, ha dicho no al socialismo del siglo XXI y al proyecto de país promovido por el oficialismo. Una negativa rotunda contra una fuerza política bajo cuya gestión la nación sudamericana se ha hundido en la inseguridad, la escasez, la corrupción y la más insostenible polarización.
El hartazgo llegó. La gente se cansó de tanto discurso crispado, del miedo en las calles, de la emigración constante de los jóvenes y de una inestabilidad que lo roe todo y que en el último año se ha agravado. Los electores también han penalizado con sus votos a un partido que no ha sabido gobernar para todos, sino sólo para una parte de la sociedad, a la que ha azuzado sistemáticamente contra quienes piensan diferente.
Con la herramienta de las urnas en sus manos, los venezolanos han impulsado un cambio de manera pacífica, sin pisar la trampa de la violencia
Con la herramienta de las urnas en sus manos, los venezolanos han impulsado un cambio de manera pacífica, sin pisar la trampa de la violencia ni emprender una revolución armada. Maduro ha recogido así los frutos de su pésima gestión. Sus declaraciones previas a los comicios, entre las que incluyó la amenaza de luchar desde las calles si su partido era derrotado, sólo le agregaron determinación a una decisión social que ya estaba tomada. Con sus palabras, terminó cavando la tumba de su propio ejecutivo.
Porque hay un momento en que el abusado se percata de que el abusador sólo es otro ser humano frágil, al que se le puede derrotar. Ese instante llegó para la población venezolana este 6 de diciembre, al demostrar con su voto que el chavismo no es eterno ni popular. Lo ocurrido confirma la pérdida de ese temor que un autoritarismo de 17 años había impregnado al país, esa enfermiza relación de dependencia y miedo con la que quiso mantener paralizados a sus ciudadanos.
Los resultados electorales también van contra la Plaza de la Revolución de La Habana. En los oscuros entresijos de ese poder que lleva más de cinco décadas sin convocar elecciones, se moldeó la figura de Hugo Chávez y se intentó hacer lo mismo con Nicolás Maduro. Pero les ha salido mal la jugada, porque se toparon con una población que ha reaccionado, una oposición que ha sabido unirse a pesar de las diferencias y una comunidad internacional que cerró filas en las críticas contra los métodos del PSUV.
El eje financiado desde Miraflores y simbolizado por la bravuconería política de Chávez y la mediocre prepotencia del actual presidente, empieza a desarmarse. Venezuela ya ve la salida y acarrea tras de sí a una isla que aún no se atreve a parar el golpe de un Gobierno abusador, cerrarle la puerta y dejarlo fuera del futuro nacional

Metrô de Berlim... 'mulher leva seu pônei para passear de trem' / ALBERT STEINBERGER


Cartas de Berlim: Cada um na sua

Aqui a pressão social é quase zero. Por isso, a capital alemã é uma cidade para a qual muitos vêm para sair do armário, ou entrar nele
Mulher leva pônei para viajar de metrô de Berlim (Foto: Page Not Foud / O Globo)
Mulher leva pônei para viajar de metrô de Berlim (Foto: Page Not Foud / O Globo)
A paisagem humana do metrô de Berlim é simplesmente impressionante. Aqui se encontra de tudo, o homem de negócios engravatado ao lado de cortes de cabelo coloridos e roupas que parecem ter saído de um filme do Mad Max. Foi pensando nisso que a empresa BVG, que é uma das concessionárias que administra o transporte da capital alemã, fez um video que virou sensação no Youtube.
Is mir egal foi gravado pelo rapper Kazim Akboga. O título significa em português algo como “não estou nem aí”. Kazim já havia bombado na internet alemã com um video pra lá de bizarro em que com bom humor dizia que não está nem aí pra nada. Depois do sucesso, ele foi chamado para ser o garoto propaganda neste video da BVG.
No comercial que já teve mais de dois milhões e meio de visualizações, ele representa um controlador de bilhetes da empresa, que cobra os tíquetes dos passageiros. Com uma voz fanha e uma pose de caolho, ele vai rimando sobre o que se encontra nos vagões de metrô e bonde de Berlim.
“Pessoas fazem uma mudança, eu não estou nem aí.
Homem sobre um cavalo, eu não estou nem aí.
Homem sobre homem, eu não estou nem aí”.

E ele segue a descrição, com “música alta”, “vovó entre góticos”, “barba em mulheres” e “homem toca tambor”. Ele não liga para nada, neste universo paralelo que parece ser o metrô de Berlim. Tudo é aceito e ninguém está nem aí pra nada. Só não vale, não pagar o bilhete, diz o rapper.
A mensagem chegou a receber algumas críticas e gerar uma certa polêmica, porque os passageiros são em sua grande maioria pessoas brancas. Isto em em uma campanha que fala sobre a diversidade. Ok, a crítica é válida, mas o rapper é de origem turca, morador do bairro de Neuköln e, de acordo com ele mesmo, recebe ajuda do Hartz IV, que é como se fosse o equivalente do bolsa família da Alemanha.
Não é a toa que a produção viralizou na internet. A sacada da BVG conseguiu retratar a marca deles de uma maneira diferente, passar a mensagem de “pague o seu bilhete” e ainda falar de uma forma bacana sobre a liberdade de Berlim.
Aqui a pressão social é quase zero. Por isso, a capital alemã é uma cidade para a qual muitos vêm para sair do armário, ou entrar nele. Tudo é aceito e permitido. Cada um na sua. Os olhares são menos afiados e as pessoas costumam não gastar tanto tempo julgando umas as outras. E estes são os meus votos de 2016 para todos. Mais amor e diversidade e menos preconceitos e ódio.
PS: Irei passar o ano novo no Brasil e vou me ausentar uma semana por aqui. Grande abraço a todos e um Feliz 2016

!

Súmula da coluna de Augusto Nunes / 4 colunistas e um editorial...29/12/2015


28/12/2015
 às 20:28 \ Opinião

Reynaldo Rocha: Nada pode substituir a força do povo nas ruas

REYNALDO ROCHA
O Brasil parece ter a síndrome da bunda de plantão. Não desgruda da cadeira. Essa síndrome acomete todos os que esperam que um dia, sem esforço, seus desejos e necessidades sejam atendidos.
27/12/2015
 às 17:02 \ Opinião

Fernando Gabeira: Cinzas no paraíso

Publicado no Globo
O Supremo no Brasil talvez seja o único que toma as decisões em transmissões ao vivo. Dizem que é uma jabuticaba pois só dá no Brasil. Pelo menos é uma jabuticaba do bem, pois tem o gosto doce e esquisito da transparência.
27/12/2015
 às 7:26 \ Opinião

“Os ovos que a galinha vai por” e outras seis notas de Carlos Brickmann

Há uma famosa maldição que poucas vezes deixou de realizar-se: a de que o país que encontra um tesouro se torna seu escravo e condena-se à irrelevância. A Espanha levou tanta prata da América que se transformou no país mais rico do mundo.» Clique para continuar lendo
26/12/2015
 às 9:15 \ Opinião

Editorial do Estadão: Governo de uma nota só

Publicado no Estadão
O desavisado que ouvisse o ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, fazendo o balanço do governo de Dilma Rousseff em 2015, na terça-feira passada, poderia até acreditar que ele falava de uma gestão muito bem-sucedida, com muitas realizações.» Clique para continuar lendo
26/12/2015
 às 7:32 \ Opinião

Roberto Pompeu de Toledo: Que se vayan

Publicado na versão impressa de VEJA
A revista americana Time, em seus bons tempos, costumava apresentar uma seção chamada The Mood of the Country (o humor do país). O mood do Brasil neste fim de ano, tal qual se evidencia pelas manifestações nas ruas, apresenta-se sombrio, ameaçando descambar para um quadro agudo de depressão.» Clique para continuar lendo