sábado, 31 de janeiro de 2015
Viveremos a temporada pós-quântica... Ela está sendo usada
http://www.ebc.com.br/tecnologia/2015/01/computadores-quanticos-podem-revolucionar-teoria-da-informacao
sexta-feira, 30 de janeiro de 2015
Cruzando o Pacífico em balão de ar // USA TODAY
From USA TODAY
Balloonists set records crossing Pacific
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Balloonists set records crossing Pacific
Michael Winter, USA TODAY6:23 p.m. EST January 30, 2015
Heading for an expected Saturday-morning landing in Baja, Mexico, two balloonists crossing the Pacific have made history by traveling farther and longer in a gas balloon than anyone else.
The pilots of the helium-filled Two Eagles — American Troy Bradley, of Albuquerque and Russian Leonid Tiukhtyaev, of Moscow — eclipsed the distance record of more than 5,209 miles Thursday afternoon and the duration mark of more than 137 hours Friday morning, according to the site tracking the voyage.
The old distance record was set in 1981 by the Double Eagle V on the only other trans-Pacific balloon crossing. The previous duration record came with the historic 1978 trans-Atlantic crossing by the Double Eagle II.
The Two Eagles site takes care to note that the records remain unofficial until validated by the U.S. National Aeronautic Association and the international air-sport governing body.
When they touch down on a beach in Baja Calif., Bradley, 50, and Tiukhtyaev, 58, will have traveled more than 6,800 miles since taking off Sunday from Saga, Japan.
The balloonists plan a little show for the cameras on their approach. They'll skim the ocean surface, then rise and land among the dunes — what's known in ballooning parlance as "splash and dash."
The south-of-of the border finale is far from the original flight plan and landing spot, however.
The Two Eagles, which measures 140 feet tall and 90 feet in diameter, had expected to take a northern route into British Columbia, crossing the Canadian Rockies and then dropping down into the United States, perhaps landing somewhere in the eastern U.S.
But late Wednesday and early Thursday, the crew hit the ridge of high pressure ridge that has brought California its driest January on record. To dodge it and maintain their northern track, Bradley and Tiukhtyaev would have had to ascend to more than 30,000 feet, an altitude deemed too dangerous.
O tombo da Petrobras.... // Época
A queda trágica da Petrobras
Roída pela corrupção, pela ineficiência e pelo uso político, a estatal afunda. Há duas saídas: encolher ou continuar rumo à destruição
MARCOS CORONATO E GRAZIELE OLIVEIRA
30/01/2015 21h48 - Atualizado em 30/01/2015 22h04
>> Trecho da reportagem de capa de ÉPOCA desta semana:
A Petrobras sempre foi descrita em números superlativos. Maior empresa do Brasil. Referência mundial em prospecção, extração, refino e distribuição de petróleo, admirada por seus pares – estatais mundo afora que concentram toda a cadeia produtiva. Empresa mais inovadora do Brasil, tão inovadora que superava nossas maiores universidades em patentes registradas por ano. Pois a Petrobras não resistiu a anos de administração corrupta e incompetente e agoniza diante dos brasileiros em queda trágica e espetacular. Tão espetacular que seus números são igualmente superlativos. Em quatro anos de governo Dilma Rousseff, a empresa perdeu valor de mercado em progressão geométrica. Vale hoje R$ 112 milhões em comparação a R$ 413 milhões em 2011. A Petrobras hoje detém o título de empresa mais endividada do mundo. Na sexta-feira, dia 30, a agência de classificação de risco Moody’s rebaixou a estatal e informou que considera rebaixá-la novamente. Isso significa avisar a investidores mundo afora que a capacidade da Petrobras de honrar suas dívidas piora rapidamente. Nesta semana, a Petrobras finalmente divulgou os resultados do terceiro trimestre de 2014 – com atraso, sem aprovação de auditoria e ainda sem embutir os resultados de perdas por corrupção. Pela lei do Estado de Nova York, a Petrobras já está dando calote nos investidores americanos, ao descumprir regras de divulgação de resultados.
Há oito anos, a empresa – junto com os brasileiros – vibrava com a descoberta de petróleo na região do pré-sal. Hoje, não se pergunta mais qual será o próximo recorde de profundidade na extração de petróleo, e sim como a empresa pagará suas dívidas – sem balanço auditado, os credores no exterior podem começar a cobrá-las antecipadamente. A cúpula da petroleira pareceu acordar para a realidade na semana passada. “O grande mote do nosso plano 2015-2019 é o redimensionamento da Petrobras”, disse a presidente da companhia, Graça Foster, ao comentar os resultados financeiros.
Há oito anos, a empresa – junto com os brasileiros – vibrava com a descoberta de petróleo na região do pré-sal. Hoje, não se pergunta mais qual será o próximo recorde de profundidade na extração de petróleo, e sim como a empresa pagará suas dívidas – sem balanço auditado, os credores no exterior podem começar a cobrá-las antecipadamente. A cúpula da petroleira pareceu acordar para a realidade na semana passada. “O grande mote do nosso plano 2015-2019 é o redimensionamento da Petrobras”, disse a presidente da companhia, Graça Foster, ao comentar os resultados financeiros.
>> Continue lendo esta reportagem em ÉPOCA desta semana
>> Abaixo, os conteúdos que você vai encontrar na edição desta semana
Exército da Venezuela tem permissão de usar armas para conter manifestações... // El País
Venezuela permite ao exército o uso de armas para reprimir manifestações
Oposição e organizações civis consideram a medida precipitada e contrária à Constituição
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O exército da Venezuela poderá usar armas de fogo para controlar manifestações e reuniões públicas. Foi o que aprovou o Governo deNicolás Maduro em uma resolução assinada pelo ministro da Defesa, Vladimir Padrino López, e publicada no Diário Oficial na quarta-feira passada, cuja entrada em vigor deve ser imediata.
O texto afirma que o uso proporcional da força será aplicado conforme um “manual de normas e procedimentos operacionais” que estará pronto em três meses e que servirá como base para treinamentos e instrução. Rocío Sanmiguel, presidenta da organização Control Ciudadano, que vigia as Forças Armadas, qualificou a decisão de precipitada e inconstitucional. “Os aspectos positivos que [a resolução] inclui se tornam turvos diante do uso mortal da força”, escreveu, em seu Twitter.
A resolução, que não distingue manifestações pacíficas de violentas, vai de encontro a dois artigos da Constituição venezuelana. O principal é o artigo 68, que diz respeito aos direitos políticos, e que diz textualmente: “Fica proibido o uso de armas de fogo e substâncias tóxicas no controle de manifestações pacíficas. A lei regulamentará a atuação dos corpos policiais e de segurança no controle da ordem pública”.
Outro dos pontos polêmicos é se a normativa viola o artigo 329, que delimita as funções e responsabilidades de cada corpo de segurança. A resolução abrange toda a Força Armada Nacional Bolivariana (FANB) —Exército, Aviação, Armada, Guarda Nacional e Milícias bolivarianas—, mas só a Guarda Nacional tem competência para manter a ordem pública, e isso no caso de a polícia não estar em condições de fazê-lo.
“O que o Governo demonstra é medo de que alguma coisa aconteça na rua”, diz o deputado da oposição Stalin González, integrante da comissão de Defesa e Segurança do Parlamento. Na quarta-feira, houve uma reunião da comissão, mas segundo González, o tema não estava na agenda. “Soubemos quando foi publicada.”
Organizações de direitos humanos também destacam que a resolução contradiz o disposto na sentença da Corte Interamericana de Direitos Humanos contra o Estado venezuelano pelo grande protesto de 1989, quando o Executivo colocou em ação o Plano Ávila, jogando o Exército nas ruas para restaurar a ordem.
Para além das considerações legais e constitucionais, a decisão causou alarme entre os venezuelanos, que recordam que no ano passado, mais ou menos na mesma data, começou a onda de protestos contra o Governo de Nicolás Maduro, que deixou um saldo de 43 mortos e centenas de feridos.
“Essa resolução está legitimando a militarização da ordem pública”, diz Inti Rodríguez, pesquisador do Provea, uma das ONGs do país que vê com preocupação a crescente onda de criminalização e repressão dos protestos desde que Maduro assumiu a presidência. Entre as medidas adotadas, as mais polêmicas são a de exigir uma autorização prévia para organizar qualquer passeata e a de declarar “ilegais” as manifestações em certos municípios, sob a alegação de que atos violentos podem acontecer.
O que o Governo demonstra é medo de que alguma coisa aconteça na rua”, diz o deputado da oposição Stalin González
Em paralelo, o Governo foi criando forças adicionais como as milícias operárias, comandos antigolpe e brigadas especiais, que militarizam ainda mais a sociedade civil e promovem uma resposta de choque a qualquer conflito que possa surgir, em vista da deterioração econômica e do descontentamento pela alta inflação, a escassez de alimentos e os serviços públicos deficientes que levaram os venezuelanos a se manifestar em mais de 5.400 ocasiões em diferentes partes do país, apenas em 2014, segundo a ONG Provea. O Observatório de Agitação Social registrou 9.286 protestos, que correspondem a 26 dias durante o mesmo período, a metade deles contra o Governo de Maduro.
A resolução é considerada uma resposta também aos recentes protestos estudantis ocorridos nos últimos dias em Maracaibo, Mérida e San Cristóbal. Na capital, Caracas, a oposição convocou no último sábado uma marcha das Panelas Vazias, mas houve pouca adesão, e no fim houve apenas distúrbios menores.
"Dilma Rousseff é a mais desastrosa governante da história do Brasil" / coluna de Augusto Nunes / 2 vídeos
30/01/2015
às 7:20 \ Direto ao PontoA Madrinha dos Corruptos e Ineptos guarda os pitos públicos para subordinados sem voz
No vídeo gravado em fevereiro de 2011, durante o encontro de governadores do Nordeste ocorrido em Aracaju, a presidente está combatendo simultaneamente o raciocínio lógico, o idioma em geral e a gramática em particular quando sucumbe à emboscada da toponímia. Voltada para o pernambucano Eduardo Campos, ela se refere a uma cidade que abriga um projeto federal com cara de quem não sabe se o nome está certo. “Em Botirama, né, ô Eduardo?”, hesita. “Apicultura… em Botirama…”
Outra pausa. Alguém sopra alguma coisa. A impaciência já virou irritação. “É Poquitama?”, confere a voz de professora decidida a reprovar do primeiro ao último aluno da classe. “Eu falei pra vocês que não era Ibotirama!”, começa o pito. Depois de passear entre o leste e o oeste à caça de culpados, o olhar que mira a plateia é iluminado por um brilho homicida. “Cês vejam que qui é uma ótima assessoria…”, transborda o pote até aqui de cólera. “É Toritama?” (“Toritama”, ouve-se a confirmação sussurrada por Eduardo Campos. “E eles acharam esse Ibotirama sabe aonde? Na internet…”, termina o vídeo.
Passados quatro anos, Dilma institucionalizou a descompostura. Quase todo dia repreende algum sabujo com status de ministro. Os pitos que castigam assessores de baixa patente ficaram mais frequentes. E foram incorporados aos alvos preferenciais funcionários emudecidos pelo medo da demissão sumária. Na primeira reunião do ministério, por exemplo, sobrou para o operador de teleprompter, equipamento acoplado à câmera que exibe o texto a ser lido por apresentadores de TV ou políticos que, em discursos de improviso, submetem os ouvintes e o idioma a selvagens sessões de tortura.
“Gostaria… de falar pra vocês agora…”, claudica Dilma na largada do vídeo de 56 segundos. A fisionomia crispada denuncia o desconforto da oradora. Estaciona numa pausa e se dirige com rispidez a alguém situado à sua direita: “Podia passá mais rápido, por favor?”, ordena. Recomeça o falatório: “Toda vez qui si tentô no Brasil… toda vez qui tentaram no Brasil disprestigiá o capital nacional tavam tentando, na verdade…”. Outra escala em reticências. Dilma olha para a direita, volta-se para a esquerda e rosna: “Bom, eu vô preferi lê, sabe?” A gravação é interrompida no meio da bronca.
Os dois episódios são irrelevantes se confrontados com os desastres políticos, administrativos e econômicos que transformaram Dilma Rousseff na mais desastrosa governante da história do Brasil, certo? Errado. Os dois vídeos, conjugados, radiografam com perturbadora nitidez uma figura atormentada por defeitos de fabricação sem conserto. O poste de terninho aglutina e funde a rabujice congênita, a arrogância ancestral, a intolerância sem remédio, a invencível aversão pela autocrítica, o ressentimento que proíbe o sorriso, fora o resto.
A executiva enérgica só existiu nos palanques atulhados de vigaristas e na imaginação dos idiotas profissionais. A Dilma real é a colecionadora de erros elementares, decisões desastrosas, monumentos à cretinice, escolhas imbecis, palavrórios absurdos e agressões à sensatez que jamais enxerga, admite ou reconhece. A marcha rumo ao penhasco é atribuída a países, circunstâncias, situações, pessoas, fenômenos ou outra coisa qualquer que nem um governo nota 10 pode controlar. A culpa é dos sempre dos outros. Até a troca do nome de uma cidade. Até as frases sem começo, meio e fim.
As grosserias endereçadas a digitadores de discursos ou operadores de teleprompter tornam ainda mais cinzento o retrato de Dilma. A chefe que repreende ministros em conversas sem testemunhas guarda os pitos com plateia para soldados rasos. A presidente que jura governar para os pobres reserva o sorriso de aeromoça aos corruptos de estimação e cúmplices do calibre de Graça Foster ou Elenice Guerra. O Brasil que presta saberá tratar sem clemência a mulher incapaz de mostrar compaixão por subordinados sem voz.