sábado, 24 de setembro de 2016

Mistério no caso da prisão de Guido Mantega....

sábado, setembro 24, 2016

FATOS MUITO ESTRANHOS NA PRISÃO DE 

MANTEGA

Muito mistério ainda cerca o caso Guido Mantega. Lava Jato está de olho. Foto: DP by Marcos Bezerra AE
A estranha chegada do ex-ministro da Fazenda Guido Mantega às 4h30 da madrugada no Hospital Albert Einstein, onde sua mulher faria um procedimento não explicitado, provocou a desconfiança de setores da Lava Jato, em Curitiba, sobre eventual vazamento da 34ª fase da operação. A suspeita é a ida de Mantega ao hospital pode ter sido planejada, e o objetivo seria provocar uma “comoção” com a prisão. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Mantega parecia preparado para ser preso: usava casaco pesado, boné e até cavanhaque, truques de disfarce.
Oficialmente, Mantega acompanhou sua mulher para internação no hospital, às 4h30, com objetivo de se preparar para o “procedimento”.
“Nem paciente do SUS precisa chegar aqui às 4h30 para qualquer coisa”, diz um desconfiado funcionário do Albert Einstein.
Se a PF concluir que há elementos suficientes para estabelecer a suspeita vazamento, um inquérito deve ser aberto para apurar. Do site Diário do Poder

Somos todos africanos... / TED Vídeo



Clique no link acima
 Resultado de imagem para foto de spencer wells

http://www.ted.com/talks/spencer_wells_is_building_a_family_tree_for_all_humanity



Filmed June 2007 at TEDGlobal 2007

Spencer Wells: A family tree for humanity

Portuguese, Brazilian translation by Alexandre Ceccon, reviewed by Belucio HaibaraMore talks in Portuguese, Brazilian

Vida animal ...! Stumblueupon / fotos de animais

http://www.yeahmag.com/19-animals-photographed-trying-things-for-the-first-time/

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sexta-feira, 23 de setembro de 2016

..."Todos os outros ruídos nos desumanizam" / Juan Arias em El País





Por que gritamos tanto?

O silêncio do diálogo nos assusta porque nos obriga a desnudar nossos preconceitos para ouvir o outro





Os deputados Jair Bolsonaro e Maria do Rosário batem-boca no plenário da Câmara dos Deputados AGÊNCIA BRASIL

Vivemos na sociedade do grito. Falamos em voz alta. Gritam os pastores religiosos nos templos; gritam e se insultam os políticos no Congressogritam os juízes e promotores: gritam as pessoas nas redes sociais, e gritamos nós, os jornalistas. Apenas as vítimas permanecem em silêncio.
Um excelente artigo de Ana García Moreno sobre o silêncio, neste jornal, me fez refletir sobre o imperativo do grito em nossa sociedade, como se estivéssemos convencidos de que quem levanta mais a voz, e com palavras mais grossas, é quem mais tem razão.
O insulto, tanto o falado como o escrito, é um grito que fere o diálogo. O grito gratuito lançado contra o outro é uma ofensa que revela mais a fraqueza que a força de nossas razões.



O silêncio do diálogo nos assusta porque nos obriga a desnudar nossos preconceitos para ouvir o outro.
A persuasão é feita mais de silêncios que de ruídos.
Um grito legítimo é o que lançamos sozinhos quando a dor nos aperta ou quando a injustiça nos afoga. É um grito de desespero que não fere já que costuma ser uma pergunta sem resposta.
É o grito que, de acordo com os Evangelhos, Cristo soltou na cruz ao morrer: “Jesus exclamou em alta voz: Meu Deus, por que me desamparaste” (Mateus 27).
Era um grito que chamava para se afogar no silêncio de Deus.
Talvez deveríamos lembrar aquele provérbio chinês, coletado pelo genial escritor argentino Jorge Luis Borges: “Não fale, a menos que possa melhorar o silêncio”.
Hoje falta filosofia e sobra intriga e cálculo político. E a primeira pedra dos templos da filosofia, como já dizia Pitágoras, é o silêncio.
Não se costuma dizer que os rios mais profundos são os que fazem menos barulho? A superficialidade é a que mais levanta a voz hoje.
Deveríamos todos lembrar nas horas em que disputamos para ver quem grita mais, quem insulta mais, quem se destaca como campeão da única verdade, que a razão fica humilhada no tiroteio verbal.
Afinal de contas, essa predileção pelo grito e pelo insulto contra quem pensa diferente, não seria o medo de ouvir a nós mesmos?
Não teremos, no fundo, medo de que a reflexão e a escuta das razões do outro possam nos desnudar, enquanto o ruído, serve como escudo contra nossa própria insegurança?
Quem está convencido de sua verdade não precisa impô-la a socos aos outros. Pode colocá-la sobre a toalha do diálogo, como um banquete para que todos possam desfrutar, sem pretensões de exclusividade.
O grito e o insulto são sempre fascistas. A democracia é construída com o duro exercício do diálogo, que significa a convicção sincera de que ninguém é dono de toda a verdade.
Os dogmas são sempre de cunho autoritário. Evocam intransigência e caça às bruxas. A laicidade, como a ciência, é feita de incertezas, medo de estar errado e desejos de compartilhar as razões dos outros.
Vamos deixar, se for o caso, que gritem os poetas e suas imagens, que são eles que melhor sabem nos revelar a força de certos silêncios.
Todos os outros ruídos nos desumanizam




quinta-feira, 22 de setembro de 2016

"Um tiro nos pés ... de Lula" / José Nêumanne


José Nêumanne: Um tiro nos pés… 

de Lula

Quem no Brasil ainda teme que Lula, duas vezes réu e agora sem 

máscara, ainda reine?

Por: victoriraja  
Publicado no Estadão


Do alto de sua empáfia, o decano dos suspeitos submetidos a investigações no Supremo Tribunal Federal (STF) e auxiliar de fatiador da Constituição Renan Calheiros, presidente do Senado, disse: “O exibicionismo da Lava Jato tira prestígio do Ministério Público”. Agora cessa o que a antiga musa canta, pois um poder mais justo se alevanta: o juiz federal Sergio Moro calou os críticos da força-tarefa da “república de Curitiba” ao aceitar a denúncia dela contra Lula.


Ainda é difícil saber se, mesmo não estando mais incólume, o teflon que protegia Lula perdeu a capacidade de lhe manter o carisma. Antes de Renan, outros críticos desdenharam do pedido de sua prisão pelo promotor paulista Cássio Conserino. Tal impressão foi desfeita pela juíza Maria Priscila Ernandes Veiga Oliveira, da 4.ª Vara Criminal de São Paulo, que não achou a acusação tão imprestável assim: afinal, não a arquivou e, sim, a encaminhou para o citado Sérgio Moro, titular da 13.ª Vara Federal do Paraná e responsável pela Operação Lava Jato, decidir. E as mesmas vozes ecoam esgares e esperneio da defesa de Lula contra o show de lógica clara dos “meninos de Curitiba”.


Acontece que em nada o dito espetáculo de uma semana atrás diferiu das coletivas anteriores, realizadas para a força-tarefa da Lava Jato comunicar à população, o que é necessário nesses casos pela gravidade dos crimes investigados e pela importância dos acusados sobre os quais recaem as acusações. À exposição sobre o cartel de empresas compareceram os mesmos procuradores, foi apresentado um libelo acusatório mais copioso (de quase 400 páginas à época e de 149 agora) e também se utilizaram recursos visuais (powerpoints) para ilustrar informações e explicações. Ainda como em todas as vezes anteriores, nesta a defesa do Lula respondeu apelando para recursos idênticos, e agora com uma agravante: a insistência numa frase para desmoralizar os procuradores, mas que não foi dita por nenhum deles: “Não temos provas, temos convicções”.


Em parte por nostalgia de suas ilusões, como milhões de brasileiros encantados com o coaxar rouco do líder que Brizola chamou de “sapo barbudo pra burguesia engolir”, em parte por medo da vingança do ex-ídolo, se lhe forem devolvidas as chaves dos cofres da viúva, os neocríticos crédulos perdem o sono. O pavor do chororô da jararaca que vira crocodilo é antigo. Em 2012, a delação proposta por Marcos Valério Fernandes, que cumpre pena pelo mensalão, sobre a compra do silêncio de um chantagista que ameaçava comprometer Lula, José Dirceu e Gilberto Carvalho na morte de Celso Daniel, sucumbiu à omissão do então procurador-geral, Roberto Gurgel, e do ex-presidente do STF Joaquim Barbosa.


O episódio acima foi narrado ao juiz Sergio Moro por Marcos Valério Fernandes, cuja versão não foi levada em conta porque seria um “bandido apenado”, ao contrário dos cúmplices com mandato, indultados no Natal pela mui compassiva companheira Dilma Rousseff. Deles só José Dirceu e Pedro Corrêa ainda moram na cadeia, acusados de terem delinquido direto das dependências do presídio da Papuda.


A versão de Valério, no depoimento repetido quatro anos depois, coincide com outra, que não deveria ser desqualificada, de vez que foi narrada pela voz autorizadíssima do ex-líder dos governos petistas no Senado Delcídio do Amaral (sem partido-MS). Nos autos do processo criminal, Sua Ex-excelência contou que, no início do primeiro mandato, o governo Lula era “hermético” e dele só participavam aliados tradicionais. Disso Dirceu discordava, pois já tinha combinado com o presidente do PMDB, Michel Temer, a continuação da “governabilidade” gozada pelo antecessor tucano, Fernando Henrique. Ante a perspectiva do impeachment, contudo, o chefão constatou: “Ou abraço o PMDB ou eu vou morrer”. Eis aí a lápide que faltava no quebra-cabeças.


Esta explica por que a bem pensante intelligentsia brasileira cantou em coro com os advogados dos empreiteiros nababos condenados por corrupção e a tigrada petralha o refrão “Valério bandido jamais será ouvido”, que manteve Lula fora do mensalão. E esclarece futricas da República de Florença em Brasília que põem o PMDB de Temer e Calheiros a salvo da luminosidade dos holofotes da História. Assim, enquanto acompanha Gil e Caetano entoando em uníssono “eu te odeio, Temer”, a esquerda vadia e erudita se acumplicia ao direito ao esquecimento que têm desfrutado o atual presidente e seus devotos do maquiavelismo no Cerrado seco.


Sabe por que esses celebrados “formadores de opinião” rejeitam a “nova ordem mundial” (apud Caetano Veloso, promovido sem méritos à companhia de Cecília, Drummond e Rosa, citados pela presidente do STF, Cármen Lúcia, em sua posse)? É que agora a corrupção não fica impune como dantes. E a maior evidência de que o velho truque de esconder castelos de areia sob tapetes palacianos escorre nos esgotos das prisões é o fato de os empreiteiros Marcelo Odebrecht e Léo Pinheiro optarem entre colaborar com a Justiça ou mofar na cadeia, por mais caros e bem relacionados que sejam seus causídicos. Só ficaram soltos os felizes mandatários que gozam de prerrogativa de foro. A patota desfruta o privilégio de não responder pelos próprios crimes e modificar as leis para moldá-las à sua feição.


É por isso que, enquanto faz juras públicas de amor à Lava Jato, o alto comando do Planalto planta suas “preocupações” com a excessiva vaidade ostensiva, capaz de, cuidado, comprometer o “digno” trabalho da força-tarefa. Pois saibam todos que estas linhas leem que a fraude Lula não engana mais a grande maioria, como já enganou um dia. E que, ao contrário de antes, ele vai desmoronar, mercê do combate mundial à formação de quadrilhas que usam a Justiça Eleitoral para lavar dinheiro sujo. De fato, Dallagnol e Pozzobon atiraram nos pés. Nos de Lula…

"O militante imaginário" / Arnaldo Jabor


Arnaldo Jabor: 

O militante imaginário

Eles gostam de ser militantes porque é bonito ser de uma 

vaga esquerda enobrecedora; ela abriga, como uma igreja,

 muitos tipos de oportunismo ideológico

Por: Augusto Nunes
  

Publicado no Estadão
O MI se julga em ação, só que não se mexe. Ele é a favor de um Bem que não conhece bem. O que é o “Bem” para ele, o nosso militante imaginário?
Para o MI de hoje o “Bem” é uma mistura de crenças ideológicas que nos levariam a um futuro de felicidade. A mente de um MI é um sarapatel de leninismo vulgar, socialismo populista, subperonismo, vagos ecos getulistas e um desenvolvimentismo tosco.
Eles gostam de ser militantes porque é bonito ser de uma vaga esquerda enobrecedora; ela abriga, como uma igreja, muitos tipos de oportunismo ideológico. São professores universitários, intelectuais sem assunto, jovens sem cultura política e até mesmo os “black blocs” que já são tolerados e viraram uma espécie de “guarda revolucionária” dos militantes.
Existem vários tipos de militantes imaginários.
Há o militante de cervejaria, de estrebaria e de enfermaria. Bêbados, burros e loucos.
O MI é um revolucionário que não gosta de acordar cedo. É muito chato ir para porta de fábrica panfletar.
O militante verdadeiro, puro, escocês, só gosta de teorias. A chamada “realidade” atrapalha muito com suas vielas e becos sem saída. Os MI’s odeiam a complexidade da realidade brasileira, porque eles aspiram a um absoluto social num mundo relativo; eles querem um Brasil decifrado por três ou quatro slogans.
A grande paixão do MI é a certeza. “Dúvida” é coisa de burguês reacionário, frescura social-democrata ou neoliberal. O MI só pensa no futuro; odeia o presente com suas complicações, idas e vindas. O militantes odeia meios; só tem fins.
Para o MI, o presente é chato. O futuro é melhor porque justifica qualquer fracasso: “Falhamos hoje, mas isso é apenas uma contradição passageira na marcha para a grande harmonia que virá!”. E quanto mais fracassos, mais fé. O MI perde o poder, mas não perde a pose e a fé. A cada uma de suas frequentes derrotas, mais brilha sua solidão de “vítima” do capitalismo. Aliás, ser “contra” o capitalismo justifica tudo e garante uma respeitabilidade reflexiva. E hoje, como o comunismo está inviável, os MI’s lutam pela avacalhação do que já existe, pois não têm nada para botar no lugar.
O MI é uma espécie de herói masoquista, pois tem o charme invencível do derrotado que não desiste.
Os MI’s são em geral românticos, são até bons sujeitos, mas são meio burros.
Há até MI’s cultíssimos, eruditos; porém, burros. Eles não veem o óbvio, porque o óbvio é muito óbvio. Acham que a verdade só existe escondida nas nervuras do real.
Depois de 13 anos de erros sucessivos, quando o PT abriu as portas para o presidencialismo de corrupção, houve o impeachment. Foram longos meses de cuidados constitucionais até a conclusão. O STF, o Congresso, a OAB, a PGR, todos consagraram rituais institucionais corretos.
Mas, não adianta; depois de pixulecos e panelaços, começou a gritaria de “golpe, golpe” e refloriu a primavera dos militantes imaginários que estavam meio arredios, acuados. A desgraça é que eles insistem nas dualidades ideológicas, quando o problema do Brasil é contábil. É a economia, estúpidos! – como disse Carville.
Hoje, eles estão pululando e gritando “Fora Temer”; até sem saber porquê.
Não importa se dilmistas e petistas tenham arrasado o País, jogando-o na maior depressão da história; o que importa para os MI’s é que, mesmo arrebentando tudo, eles portavam a bandeira mágica da revolução imaginária que tudo justifica. Espanta-me a frivolidade desses protestos abstratos. Os MI’s não se permitem nem alguns meses da esperança de que se consertem as contas públicas; destruíram-nas e não deixam consertá-las.
O militante imaginário se considera superior a todos nós, reacionários e caretas.
O MI é uma alegoria de si mesmo; ele não é apenas um indivíduo – ele é mais do que isso, ele é o autodeclarado embaixador do povo. O militante imaginário se considera o sujeito da história, o cara que vai mudar o rumo do erro; enquanto isso, a direita sabe que a história não tem sujeito; só objeto (no caso, o lucro).
Eles lutam pelo passado. São regressistas com toques sebastianistas de paz no futuro e glória no passado. Eles têm uma espécie de saudade de um mundo que já foi bom. Quando foi bom? Durante as duas guerras, no stalinismo, quando?
Ou seja, eles tem saudade de um tempo em que se achava que o mundo poderia vir a ser bom… É a saudade de uma saudade.
O MI acha que o mundo se divide em esquerda e direita – em opressores e oprimidos. Qualquer outra categoria é instrumento dos reacionários. O MI detesta contas, safras de grãos, estatísticas, tudo aquilo que interessa à velha direita. Por isso, ela ganha sempre.
O militante imaginário não pode ser confundido com o patrulheiro ideológico. Este vigia os desvios dos outros. O MI brilha como um exemplo a ser seguido. O MI só ama o todo.
Enquanto a direita só ama a “parte” (sua, claro). O MI nunca leu O Capital; a direita também não, mas conhece o enredo. O MI vive falando em “democracia”, mas não acredita nela. Como sempre, os MI’s só defendem a democracia como estratégia (“a gente apoia e depois esquece…”) .
Ultimamente, os MI’s andam eufóricos – não precisam mais governar e outras chateações administrativas. Agora, estão na doce condição de vítimas. E por aí vão, se enganando, se sentindo maravilhosos guerreiros com “boa consciência”, enquanto contribuem para a paralisia brasileira. É isso aí…
O MI me lembra uma frase de Woody Allen que adoro:
“A realidade não tem sentido, mas ainda é o único lugar onde ainda se pode comer um bom bife”.
O MI não quer bife.

Um fato chamou a atenção do TSE: a doação de 16 milhões de reais de beneficiários do Bolsa Família para campanhas eleitorais...


quinta-feira, setembro 22, 2016


UMA BARBARIDADE: BENEFICIÁRIOS DA 'BOLSA FAMÍLIA' JÁ DOARAM QUASE R$ 16 MILHÕES A CANDIDATO NAS ELEIÇÕES.

Em meio à grave crise econômica, pessoas que recebem – ou deveriam receber – recursos do Bolsa Família para escapar da linha da miséria parecem estar com a vida um pouco melhor do que a informada nos cadastros do governo.
Até esta semana o Tribunal Superior Eleitoral identificou 16 708 beneficiário do Bolsa Família que fizeram doações para campanhas eleitorais. Ao todo, eles injetaram 15 970 436 reais no pleito.
Fazendo uma média, cada um desses cidadãos que vive em situação de extrema pobreza doou 955 reais.
Considerando que o benefício médio do Bolsa Família é de 176 reais, as doações acenderam a luz amarela na Justiça Eleitoral.
O presidente do TSE, Gilmar Mendes, irá entregar nesta tarde os dados das doações para o ministro Osmar Terra, responsável pelo Bolsa Família.
Com isso, investigações serão feitas pelo ministério do Desenvolvimento para saber se o beneficiário possui outras rendas e não deveria estar recebendo recursos do Bolsa Família e, também, pela Justiça Eleitoral, com o objetivo de apurar se o cadastrado no programa social não está sendo usado como laranja para a lavagem de doações. Da coluna Radar do site de Veja

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Mais uma noite de protestos depois de uma noite com morte de homem negro nos EUA

CHARLOTTE, N.C. — A second night of protests sparked by the police killing of a black man spiraled into chaos and violence after nightfall on Wednesday when a demonstration was interrupted by gunfire that killed a man in the crowd and law enforcement authorities fired tear gas in a desperate bid to restore order.
Within an hour, officials used the city’s Twitter account to confirm the death of the unidentified man, which they attributed to a “civilian on civilian” confrontation.
The mayhem, in the heart of Charlotte’s dazzling Uptown district, was the second night of extraordinary tension in North Carolina’s largest city, where a police officer killed a black man on Tuesday afternoon.
On Wednesday night, police officers, many of them dressed in riot gear and standing in formation, made numerous arrests. A helicopter flew over Uptown, and on the streets below, protesters were heard chanting, “Hands up! Don’t shoot!”
The unrest in Charlotte came after two other police-involved deadly shootings within the last week.
First was the shooting of a teenager in Columbus, Ohio, who had been brandishing a BB gun. Two days later, on Friday, was the shooting death in Tulsa, Okla., of a man who had his hands above his head before an officer opened fire.
And then it was Charlotte, where Keith L. Scott, 43, black like the other two, was shot by a police officer in a parking space marked “Visitor” outside an unremarkable apartment complex on Tuesday. On Wednesday that parking space was both the site of a fatal shooting and a shrine, and Charlotte was a city on edge, the latest to play a role in what feels like a recurring, seemingly inescapable tape loop of American tragedy.
“To see this happen multiple times — just time after time — it’s depressing, man,” said Tom Jackson, 25, who works with mentally disabled people. He didn’t know Mr. Scott but was drawn here nonetheless, one of many strangers and friends who came to pay their respects and make sense of their sorrow.
In addition to the fatal attacks on police officers in Baton Rouge and Dallas, it was another grim snapshot of America’s continuing crisis in black and blue, this moment amplified by presidential politics. And as usual, there was very little consensus on what went wrong and how to fix it.
At a news conference on Wednesday, Kerr Putney, chief of the Charlotte-Mecklenburg Police Department, said officers had found the gun that the police said Mr. Scott had brandished before an officer fatally shot him and were examining police video of the encounter that unfolded as Mr. Scott stepped out of a car.
Family members of Mr. Scott have said that he was unarmed and was holding only a book. Chief Putney said Wednesday morning, “We did not find a book.”
Reeling from a night of protest and looting, Charlotte was uneasy on Wednesday and bracing for more. There was also a palpable sense of frustration that a solution to the problem — an antidote for what Benjamin L. Crump, a lawyer for the family of Terence Crutcher, 40, the man shot in Tulsa, recently called “an epidemic” — would not be soon coming. Some activists who spoke at a news conference called for an economic boycott of Charlotte.
Gov. Pat McCrory, a former Charlotte mayor, said in a statement Wednesday afternoon that state officials would “do everything we can to support the mayor and the police chief in their efforts to keep the community calm and to get this situation resolved.”
The response of B.J. Murphy, an African-American activist here, could not have been more different: “Everybody in Charlotte should be on notice that black people, today, we’re tired of this,” he said, adding an epithet. “We’re tired of being killed and nobody saying nothing. We’re tired of our political leaders going along to get along; they’re so weak, they don’t have no sympathy for our grief. And we want justice.”
All three shootings are under investigation, and are rife with questions and complications. The police in Columbus said that the BB gun wielded by 13-year-old Tyre King was built to look nearly identical to a Smith & Wesson Military & Police semiautomatic pistol. Mayor Andrew J. Ginther blamed the shooting, in part, on Americans’ “easy access to guns, whether they are firearms or replicas.”
In Tulsa, the police said investigators found the drug PCP in Mr. Crutcher’s S.U.V. The drug is known to induce erratic behavior in some users. But Mr. Crump, who is representing Mr. Crutcher’s family, said the discovery of the drug, if true, would not justify the deadly shooting.
In an interview on Wednesday, Mr. Crutcher’s father, the Rev. Joey Crutcher, said his son had marched in protest of earlier police killings of blacks and had thought thoroughly about how to protect himself during interactions with police officers.
They had planned to go to a church event aimed at teaching people how behave around the police and avoid becoming another hashtag shared on social media by Black Lives Matter protesters.
“I never thought this would happen to my family,” Mr. Crutcher said, adding that he had counseled his son all his life about how to behave around the police.
“I said, ‘Whenever you’re stopped by a police and you’re in that situation, raise your hands up, always let them see your hands, let them see that you are not going for a gun.’ And that is what Terence was doing. I said, ‘Always put your hands on your car.’ I made that specific, ‘your car.’ And that’s what Terence was walking to do on his car so that they could see his hands.”
Here in Charlotte, officials urged calm and reiterated their position that the Tuesday afternoon shooting of Mr. Scott occurred after he posed an “imminent deadly threat” to police officers.
But at the University City apartment complex where Mr. Scott was killed, critics of the city government suggested that investigators were covering up a murder, and cast doubts on the police account.
John Barnett, a civil rights activist in Charlotte, said during a raucous news conference near the site of the shooting that Mr. Scott had been waiting for his son to arrive home from school.
“The truth of the matter is, he didn’t point that gun,” Mr. Barnett said. “Did he intend to really sit in a vehicle, waiting on his son to get home from school and then plot to shoot a cop if they pulled up on him?”
Adding to an atmosphere loaded with suspicion and mistrust, residents of the apartment complex gave varying accounts of Mr. Scott’s death.
Some differed from the police on which officer fired the shots, and others said that no one had tried to administer CPR on Mr. Scott as officials had said.
“Since black lives do not matter for this city, then our black dollars should not matter,” said Mr. Murphy, the activist. “We’re watching a modern-day lynching on social media, on television and it is affecting the psyche of black people.”
Attorney General Loretta E. Lynch said Wednesday that the Justice Department “is aware of, and we are assessing, the incident that led to the death of Keith Lamont Scott in Charlotte.”
Responding to another police shooting, the state’s attorney in Baltimore County, Md., Scott D. Shellenberger, announced Wednesday that no charges would be filed against any of the officers involved in the Aug. 1 shooting death of Korryn Gaines or the shooting of her 5-year-old son.
In Charlotte, Chief Putney said protesters blocked Interstate 85 into Wednesday morning and looted material from a tractor-trailer before setting the cargo ablaze. Other demonstrators threw rocks at officers, causing at least 16 injuries and damage to several police cars. The police made one arrest and used tear gas to disperse protesters.
The protests had begun peacefully, the chief said, but “when that behavior becomes violent,” officers were compelled to respond more aggressively.
In a statement late Wednesday, Rakeyia Scott, Mr. Scott’s wife, said the family was “devastated” by the shooting of Mr. Scott, whom she described as “a loving husband, father, brother and friend.”
Ms. Scott said that after hearing the police chief’s remarks, the family had “more questions than answers about Keith’s death.” She also asked protesters to remain peaceful.
At a campaign rally in Orlando, Fla., Hillary Clinton spoke about the shootings here and in Tulsa.
“There is still much we don’t know about what happened in both incidents, but we do know that we have two more names to add to a list of African-Americans killed by police officers in these encounters,’’ she said.
“It’s unbearable, and it needs to become intolerable. We also saw the targeting of police officers in Philadelphia last week. And last night in Charlotte, 12 officers were injured in demonstrations following Keith Scott’s death. Every day police officers are serving with courage, honor and skill.”
Her Republican rival, Donald J. Trump, reacted on Twitter. “Hopefully the violence & unrest in Charlotte will come to an immediate end,” he wrote. “To those injured, get well soon. We need unity & leadership.”
Unity, thus far, has been in short supply. On Friday, Mr. Trump earned the endorsement of the Fraternal Order of Police. But polls show that his support among African-Americans is negligible, even though he has singled them out in promising to solve the ills of poverty and violence that he has characterized as plaguing black neighborhoods.
On Wednesday, Mr. Jackson, the man who came here to mourn, was not thinking about the candidates of today, but the candidates of the future, and potential squandered by the lives cut short.
The police, he said, “are out here killing people, and they don’t even know their backgrounds,” he said. “They could be killing the next president.”

Correction: September 21, 2016
This article has been revised to reflect the following correction: An earlier version of this article gave an incorrect time for the shooting. It occurred just before 4 p.m., not after 4.
Emily Harris contributed reporting from Charlotte, and Yamiche Alcindor, Niraj Chokshi and Timothy Williams from New York. Alain Delaquérière contributed research.

Manobra criminosa na Câmara Federal...

Manobra na Câmara para anistiar ‘caixa dois’ envolveu PSDB e PT

DEM, PP e PR também foram protagonistas da articulação
Rodrigo Maia (Foto: Ailton de Freitas)
Leticia Fernandes e Isabel Braga, O Globo / Rodrigo Maia (Foto: Ailton de Freitas)
A articulação frustrada para aprovar na noite de segunda-feira a proposta que criminaliza o caixa dois, mas que poderia abrir brecha para livrar políticos que cometeram essas irregularidades no passado, teve como protagonistas as principais legendas da Câmara, especialmente PSDB, DEM, PP e PT. Outros partidos se incorporaram na reta final, como PP e PR. Mesmo assim, ninguém quis assumir a paternidade da proposta.
Diante da polêmica, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que nesta terça-feira exercia interinamente a Presidência da República, fez um mea culpa, afirmou que houve um erro coletivo, mas não deu os nomes dos líderes que pediram a inclusão na pauta.
— Foi um erro coletivo não ter conduzido isso na comissão. A tradição da Casa é pautar o que a maioria pede, todos sabem disso. Os líderes tinham que ter pedido para votar e defendido a votação — afirmou Maia, que prometeu só colocar a proposta em votação junto com as outras nove medidas contra a corrupção sugeridas pelo Ministério Público (MP).
Saiba mais
Rodrigo Maia (Foto: Ailton de Freitas)