sábado, 4 de agosto de 2018

O maior desafio do Brasil está escondido nos discursos de políticos mal intencionados


Déficit do INSS cresce com mais beneficiários

Dados mostram como o desequilíbrio do INSS tende apenas a se agravar se mantidas as regras atuais

O Estado de S.Paulo
04 Agosto 2018 | 04h00
Que o governo federal não teria déficit primário se as contas da Previdência Social e do regime próprio dos servidores fossem equilibradas é questão sabida e com notável impacto fiscal. Outros dados mostram como o desequilíbrio do INSS tende apenas a se agravar se mantidas as regras atuais.
O déficit é agravado pela evolução do número de benefícios sem a contrapartida de novos empregos formais capazes de financiar as despesas do INSS.
Entre junho de 2017 e junho de 2018, o número de novos benefícios emitidos pela Previdência Social foi de 614,7 mil, o que elevou a despesa em R$ 368,2 milhões, segundo o relatório Resultado do Tesouro Nacional distribuído há alguns dias.
No período 2014/2016, segundo o Ministério da Previdência Social, o número de novas aposentadorias urbanas concedidas por ano foi, respectivamente, de 784,7 mil, de 746,9 mil e de 938,8 mil. A mera discussão de propostas de reforma previdenciária fez acelerar o número de pedidos de aposentadoria, na expectativa de que um novo regime viria em desfavor dos trabalhadores na ativa.
O rombo previdenciário crescerá, inexoravelmente, nos próximos anos, se o governo que suceder ao de Michel Temer não conseguir aprovar uma reforma previdenciária baseada em algumas premissas. A primeira é que a idade mínima para se aposentar seja compatível com as expectativas de vida, pois as regras vigentes foram escritas em época em que a longevidade era menor. 
Segundo, as contribuições deveriam ser compatíveis com as despesas previdenciárias. No primeiro semestre de 2018, para uma arrecadação bruta de contribuições de R$ 182,8 bilhões, os benefícios foram de R$ 276,8 bilhões, deixando um desequilíbrio de R$ 92,2 bilhões.
A previdência rural teve déficit de R$ 53,5 bilhões, estável em relação ao do primeiro semestre de 2017. Mas a previdência urbana, dos aposentados que trabalhavam nas cidades, registrou déficit de R$ 38,7 bilhões, 18,1% mais do que o de igual período de 2017. O déficit previdenciário cresceu embora tenha havido uma ligeira redução do valor médio real dos benefícios e um acréscimo de 1% na arrecadação líquida.
Desafio maior será eliminar o déficit dos regimes próprios dos servidores da União, Estados e municípios, que beneficiam cerca de 4 milhões de pessoas, ante 34 milhões do INSS. 
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ONDE DEPOSITAR A CHAMA DA ESPERANÇA?

por Percival Puggina. Artigo publicado em 


 Quando comecei a tomar consciência do tempo e da história, firmei a convicção de que, para um jovem do meu tempo, velharia, passado morto e sepultado era o século XIX. Fluíam, deliciosos, os anos 60 (“Quem os viveu, viveu!”, morreremos todos proclamando) e remotas, então, eram as guerras napoleônicas, o Império, Bismarck, as polainas e o bigode retorcido do meu avô materno. Recente era a 2ª Grande Guerra; atual era a Revolução Cubana. Ah! Serviam-nos – felizes que éramos – os esplendores da contemporaneidade!
 Já vão quase duas décadas desde que, na virada do século, uma pá de poeira cósmica foi jogada sobre essa enfatuada autoexaltação, exonerando-a do tempo presente. Quem tem 18 anos hoje nem sabe o que seja bug do milênio... Aliás, o computador, a Internet, a ponte de safena, a vacina contra a gripe e o telefone celular estão por aí, mas são coisas de um século que ficou lá atrás.
 Em meados do mês passado, nas confortáveis instalações da Florense, em Flores da Cunha, realizamos o 6º Colóquio do grupo Pensar+, sobre o qual já tenho falado a meus leitores. Temas centrais do evento: inteligência artificial, machine learningdeep learning. O futuro, enfim. E, claro, a minha obsolescência.
Bem sei que isso é assim mesmo. Periódica e inexoravelmente, o sino da História dobra finados pela sina dos tempos que findam. Mas convenhamos, foi a primeira vez que essa sensação me acometeu profundamente e sinto-me no dever de refletir sobre ela. Há que aprender dela. Se possível já. Tenho pensado, então, sobre a obsolescência programada das coisas humanas. Fomos feitos para dar defeito num certo tempo e não conseguimos retirar esse pecado original das coisas que fazemos. Como superar a sensação de ser fagulha peregrina, que uns poucos veem arder, e passa? Onde encontrar sentido para o que parece errático e finalidade para o transitório? Onde depositar a chama da nossa esperança?
Reparto, pois, com meus leitores, o que aprendi, há bom tempo, do irrequieto Agostinho: só em Deus minha alma encontrará sossego. Percebi, vendo o justificado entusiasmo dos jovens com as potencialidades abertas pela inteligência artificial, que eu preciso – preciso! – ser parte de algo que o tempo não devore e que as novidades não sufoquem. Coloco minha vida e estes tempos de inteligência artificial nas mãos de quem dizemos Senhor da História porque o futuro Lhe pertence. Seja Ele, então, Senhor de nossos dias. Acho que isso também é deep learning, em dimensão humana.

* Percival Puggina (73), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A tomada do Brasil, integrante do grupo Pensar+.

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sexta-feira, 3 de agosto de 2018

Vidro derretido, soprado, resfriado vira arte

Patrícia Bagniewski, a artista plástica que transformou a paixão pelo vidro em arte http://flip.it/ob.3ff

quinta-feira, 2 de agosto de 2018

Por que o Brasil é um país roubado por seus cidadãos?

https://www.gazetaonline.com.br/noticias/politica/2018/08/governo-do-es-investiga-143-empresas-suspeitas-de-corrupcao-1014142525.html

A vida das mulheres no campo de concentração da Segunda Guerra

http://avidanofront.blogspot.com/

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

O bordel do campo de concentração: o trabalho forçado sexual em campos



Os prostíbulos dos campos de concentração continuam sendo um capítulo resguardado dos horrores da era nazista. Agora, um pesquisador alemão estudou o assunto sombrio e revelou a crueldade meticulosa dos assim chamados "alojamentos especiais".

Chutando-as de botas, o soldado da SS tirou Margarete W. e outras prisioneiras do trem e levou-as para um caminhão. "Levantem a lona. Todo mundo para dentro", gritou. Pela janela de plástico da lateral da lona ela observou quando entraram em um campo masculino e pararam na frente de um dormitório com uma cerca de madeira.

As mulheres foram levadas para uma sala mobiliada. O alojamento era diferente daqueles que Margarete W., então com 25 anos, conhecia de seu tempo no campo de concentração feminino de Ravensbrück. Havia mesas, cadeiras, bancos, janelas e até cortinas. A supervisora informou às recém-chegadas que agora estavam em um "bordel de prisioneiros". Elas viveriam bem ali, disse a mulher, com boa comida e bebida e, se fossem obedientes, nada aconteceria elas. Então, cada mulher foi enviada a um quarto. Margaret mudou-se para o número 13.

O bordel de prisioneiras do campo de concentração de Buchenwald começou a operar no dia 11 de junho de 1943. Foi o quarto de um total de 10, chamados "alojamentos especiais" erguidos em campos de concentração entre 1942 e 1945, a partir de instruções de Heinrich Himmler, diretor da SS. Ele implementou um esquema de recompensas nos campos, pelo qual as "realizações particulares" dos prisioneiros lhes garantiam menor carga de trabalho, alimento extra ou bônus financeiros.

Himmler também considerou benéfico "fornecer aos prisioneiros trabalhadores mulheres em prostíbulos", como escreveu no dia 23 de março de 1942 para Oswald Pohl, oficial da SS encarregado dos campos de concentração. A visão cínica de Himmler era que as visitas aos bordéis aumentariam a produtividade dos trabalhadores forçados nas fábricas de munição e pedreiras.

"Especialmente pérfido" 

Ainda é um aspecto menos conhecido do terror nazista que Sachsenhausen, Dachau e até Auschwitz incluíam bordéis e que prisioneiras de campo de concentração foram forçadas à prostituição. O acadêmico de Berlim Robert Sommer, 34, estudou arquivos e memoriais de campos de concentração no mundo todo e fez diversas entrevistas com testemunhas históricas nos últimos nove anos. Seu estudo, que será publicado neste mês, fornece a primeira pesquisa ampla e científica desta "forma especialmente pérfida de violência nos campos de concentração". Sua pesquisa serviu de base para a mostra viajante "Bordéis de campos - o sexo forçado nos campos de concentração nazistas", que viajará por diversos memoriais no ano que vem.

Sommer fornece inúmeras evidências para combater a lenda que os nazistas proibiam resolutamente e lutaram contra a prostituição. De fato, o regime tinha uma fiscalização total da prostituição, tanto na Alemanha quanto nos territórios ocupados -especialmente depois do início da guerra. A rede ampla de bordéis controlados pelo Estado cobriu metade da Europa, e consistia de "bordéis civis e militares assim como os de trabalhadores forçados e ao mesmo tempo eram parte dos campos de concentração", segundo Sommer.

A combatente da resistência austríaca Antônia Bruha, que sobreviveu ao campo de Ravensbrück, informou anos atrás que: "As mais bonitas iam para o bordel da SS, as menos bonitas para o dos soldados".

O resto terminava no bordel do campo de concentração. No campo de Mauthausen, na Áustria, nos dez pequenos quartos do "Alojamento 1", o primeiro bordel de campo começou suas operações com janelas fechadas em junho de 1942. Naquela altura, havia cerca de 5.500 prisioneiros do campo de trabalho forçado de Mauthausen, quebrando granito para as construções nazistas. No final de 1944, mais de 70.000 trabalhadores forçados moravam no complexo do campo.

A SS tinha recrutado dez mulheres para Mauthausen, seguindo as instruções da agência de segurança do governo para erguer bordéis nos campos de trabalho forçado. Isso significava entre 300 a 500 homens por prostituta.

Cerca de 200 mulheres compartilharam o destino dos prisioneiros de Mauthausen nos bordéis do campo. Prisioneiras saudáveis e de boa aparência de 17 e 35 atraíam atenção dos recrutadores da SS. Mais de 60% delas eram alemãs, mas polonesas, soviéticas e uma holandesa foram transferidas para "a força-tarefa especial". Os nazistas não permitiam mulheres judias por razões de "higiene racial". Primeiro, as mulheres eram enviadas para o hospital do campo, onde recebiam injeções de cálcio, banhos desinfetantes, alimentos e um banho de luz.

De 300 a 500 homens por prostituta 

Perto de 70% das trabalhadoras forçadas à prostituição tinham sido presas originalmente por serem "antissociais". Nos campos, as mulheres eram marcadas com um triângulo preto. Dentre elas, havia ex-prostitutas, cuja presença supostamente garantia a administração "profissional" dos bordéis dos campos, especialmente no início. Era muito fácil para uma mulher ser considerada "antissocial", bastava, por exemplo, não cumprir as instruções de trabalho.

Até que ponto as mulheres se voluntariaram para essas "forças-tarefas especiais" não se sabe. Robert Sommer cita a combatente da resistência espanhola Lola Casadell, que foi levada a Ravensbrück em 1944. Ela disse que a diretora do seu alojamento ameaçou: "Quem quiser ir para um prostíbulo deve ir para o meu quarto. Advirto, se não houver voluntárias, vamos pegar vocês à força."

O testemunho de Antonia Bruha, forçada a trabalhar na área do hospital do campo de concentração, lembra de mulheres "que vieram voluntariamente, porque foram informadas que depois seriam liberadas". Essa promessa foi rejeitada por Himmler, que reclamou que "alguns lunáticos no campo de concentração feminino, ao selecionarem as prostitutas para os bordéis, disseram às prisioneiras que aquelas que se voluntariassem seriam liberadas depois de seis meses."

A última esperança de sobrevivência 

Para muitas das mulheres vivendo sob ameaça de morte, contudo, servir em um bordel era a última esperança de sobrevivência. "A principal coisa era escapar do inferno de Bergen-Belsen e Ravensbrüc", disse Lieselotte B., prisioneira do campo de Mittlebau-Dora. "A principal coisa era sobreviver". A sugestão de que faziam isso "voluntariamente" é uma das razões "pelas quais as mulheres dos bordéis são estigmatizadas até hoje", explicou Insa Eschebach, diretora do memorial de Ravensbrück.

Mantendo a hierarquia nazista racista nos campos, a princípio, apenas alemães podiam visitar o bordel, depois os estrangeiros também foram incluídos. Os judeus eram estritamente proibidos. Recebiam esses bônus os capatazes, diretores de alojamento e outros ocupantes proeminentes do campo. Primeiro, eles tinham que ter o dinheiro para adquirir um bilhete, que custava 2 marcos. Vinte cigarros na cantina, enquanto isso, custavam 3 marcos.

As visitas aos bordéis eram reguladas pela SS, assim como as horas de funcionamento. Em Buchenwald, por exemplo, o serviço ficava aberto de 7 às 22h. Ele permanecia fechado na falta de água ou luz, em ataques aéreos ou durante a transmissão dos discursos de Hitler. Edgar Kupfer-Koberwitz, prisioneiro em Dachau, descreveu o sistema em um diário do campo de concentração: "Você espera no salão. Um soldado registra o nome e o número do prisioneiro. Depois, chamam o um número e o nome do prisioneiro em questão. Aí você corre até o quarto com aquele número. Cada visita é um número diferente. Você tem 15 minutos, exatamente quinze minutos."

A privacidade era um conceito estranho aos campos de concentração, inclusive nos bordéis. As portas tinham janelas, e um soldado da SS patrulhava o salão. Os prisioneiros tinham que tirar os sapatos e não podiam falar além do necessário. A única posição sexual permitida era a de missionário.

Freqüentemente, o encontro nem chegava à penetração. Alguns homens não tinham mais força física para isso e, de acordo com Sommer, "alguns tinham mais necessidade de conversar com uma mulher novamente ou sentir a sua presença".

A SS tinha muito medo de espalhar doenças sexualmente transmissíveis. Os homens recebiam unguentos desinfetantes nos hospitais antes de cada visita ao bordel, e os médicos tiravam amostras das mulheres para testar gonorréia e sífilis.

A contracepção, por outro lado, era um aspecto que a SS deixava para as mulheres. Entretanto, raramente engravidavam, já que muitas mulheres tinham sido esterilizadas à força antes de serem presas e outras tinham se tornado inférteis com o sofrimento nos campos. No evento de um "acidente ocupacional", a SS simplesmente substituía mulher e a enviava para um aborto.

Aquelas que aguentavam a dureza da vida num bordel tinham mais chances de escapar da morte e, de acordo com a pesquisa de Sommer, quase todas as mulheres na prostituição forçada sobreviveram ao regime de terror nazista. Pouco se sabe o que aconteceu com elas ou se jamais conseguiram se recuperar da experiência traumática. A maior parte delas manteve silêncio sobre seu fardo pelo resto de suas vidas.

O livro de Robert Sommer, "The concentration camp Bordello: Sexual Forced Labor in National Socialistic concentration camps" (o bordel do campo de concentração: o trabalho forçado sexual em campos de concentração), será publicado em alemão pela Schöningh Verlag, Paderborn.
Tradução: Deborah Weinberg

Fonte: Noticias Uol

17 comentários:

  1. Um comentário geral: estou de boca aberta com a qualidade de todo este site, 1.ª guerra, 2.ª guerra, . Parabéns.
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  2. Este site é o ápice da histeria exterminacionista.
    E se esquecem que quem amava traficar judias para prostituição eram os proprios judeus,principalmente na Polônia.
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  3. Ninguém esta chamando judeus de santos. Na verdade, não há santos em lugar nenhum, em nenhuma religião, credo e etnia.
    Estamos aqui falando das vitimas, e no período da 2ª guerra mundial.
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  4. alemães lutaram pelo seu ideal...nazismo como nacional socialismo fugiu dos padrão éticos da SS por isso o olocaustro fez a etnia judia se perder o nacional socialismo era para ter sido algo positivo porem hitler perdeu o controle como uma camara com muitos governantes em otutros países a alemanha tambem era regida por ordens porem a supremacia e ódio pelo qual eles passaram em 1938 pelos judeus fizeram eles agirem pela raiva e revolta e não pela razão(IAN Kershal)
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  5. Mui bom este site. Já li os livros "Treblinka" e "Os Anjos Morrem Primeiro", que relata sobre a captura sistemática e atroz de judeus, húngaros e ciganos na Roménia para enviá-los para a morte no campo de Bergen-Belsen e em campos "informais" que eram implantados nas regiões inóspitas da Transilvania e da Valáquia, e tudo isso, com a parceria do governo romeno da época, que tinha uma indisposição étnica com os 3 grupos raciais acima citados.
    Nos dias de hoje, ainda existe na Roménia um sentimento racistóide contra os ciganos e húngaros. O povo romeno típico, que na verdade é um povo mestiço de soldados romanos, antigos bárbaros célticos chamados geto-dácios e hordas de hunos vindos da Ásia Central, ainda acha que é fruto de alguma "pureza" racial. São tão mamelucos como nós, brasileiros;
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  6. Nunca tinha ouvido falar em prostituição nos campos de concentração. fiquei chocada! Parabéns pelo blog.
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  7. Adorei a postagem, pensava que os homens ficavam separados das mulheres, realmente, há muita coisa que não sabemos, nem ao menos 1/3.
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  8. "Joy Division" era assim chamado os bordeis, " corredor da alegria", como tem bobos nesse mundo que não sabem de nada. na guerra é o periodo em que ambos os lados monstram suas mais perfidos valores.
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  9. Tudo o que se comenta e está demonstrado através de documentos, ultrapassa o nosso entendimento.
    Será que o povo alemão tem consciência, do que fizeram seus antepassados?
    Fora as atrocidades, vemos agora a criação de prostíbulos nos campos.
    Tento imaginar o sofrimento dessas mulheres, a situação passada.
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  10. Se prostituir para tentar sobreviver... E 300 a 500 soldados por mulher... Que horror...
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  11. Entendo como falho o termo "prostitutas" e "sexo" (mesmo q com o complemento "forçado") . Elas não eram prostitutas, eram prisioneiras. E não faziam sexo, eram estupradas. Mudar esses termos alivia a gravidade dos crimes cometidos. Era uma mulher prisioneira estuprada por 300 a 500 homens estupradores. Não era um "bordel", era um presidio, cárcere. "Fazer sexo para não morrer" é o mesmo que "Ser estuprada e ameaçada de morte".
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    1. É verdade, seu comentário tem todo sentido.
    2. Assino em baixo Alice. Parabéns pela lucidez
  12. "O Milagre de Ingrid" e um texto que conta a historia de Jenna Mueller, jornalista descendente de alemaes, nascida em campo de concentracao, membro do Partido Comunista Brasileiro em meio a ditadura. Ha uma passagem em que Ingrid (mae de Jenna) se oferece sexualmente ao diretor do campo com a intencao de salvar a vida da filha. E ficcao com dados da historia oficial. Em breve a venda no www.amazon.com.br . Buscar por Lalo Pena (autor).
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  13. Nossa.. Fiquei chocada aq e de boca aberta. Nunca tinha ouvido falar de bordéis de trabalho de prostituição forçados. Mds quando vc acha q já tinha ouvido de td sobre a guerra sai mais essa revelação horrível! Hitler era completamente doente e louco!
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  14. Pena que não tenham lançado traduzido para o Brasil.

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