sábado, 29 de setembro de 2018

Adélio... duas investigações e duas conclusões

PF descobriu 6 contas de email de Adélio e diz que crime contra Bolsonaro foi arquitetado

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Imagem: Ricardo Moraes | Reuters
O delegado Rodrigo Morais Fernandes disse que a PF encontrou mais de 6 mil mensagens de aplicativos trocadas “com os mais variados interlocutores”.
Segundo as investigações, também foram descobertas 6 contas de emails que ainda serão examinadas.
A Polícia Federal enfatizou ainda que “houve uma decisão prévia, reflexiva e arquitetada” por parte de Adelio para “atentar contra a vida do candidato”.

Manipulação da informação/ Percival Puggina

MANIPULAÇÃO DA INFORMAÇÃO

por Percival Puggina. Artigo publicado em

Das empresas de comunicação se deve esperar mais do que um conjunto de manipulações e menos do que um pacote de ocultações. O consumidor da notícia, das matérias, tem direito de ser bem informado sobre assuntos de relevante interesse social.
O público sabe que muitos veículos preferiam ver Bolsonaro em qualquer lugar, menos no topo da preferência dos eleitores. Por isso, reservam espaços diários para atacá-lo e, por isso, tantos jornalistas, esquecendo-se dos demais candidatos, dedicam horas de expediente a comentários negativos, muxoxos, sorrisos, ironias e mistificações. Em contrapartida, silêncios coniventes cercam a vida e a obra de Fernando Haddad; ocultam seus livros e sua confessada adesão à Escola de Frankfurt, círculo de intelectuais que se dedicaram à tarefa de viabilizar o marxismo no Ocidente cristão mediante a dissolução dos fundamentos de sua cultura. Até seu alarmante Plano de Governo passa batido! Não faz jus a uma perguntinha sequer ao candidato a proposta de uma “Refundação Democrática do Brasil” mediante nova constituinte, notícia que evoca o processo venezuelano, inclusive pela ênfase à “soberania popular em grau máximo”. E note-se: Haddad, há pouco mais de uma semana, em entrevista a O Globo, atribuiu à oposição a crise da Venezuela. Disse (sic): “A Venezuela não vive um processo de normalidade, não vive. Por que há contestação sobre o ambiente democrático, não se reconhece resultado eleitoral, a oposição contesta quando um plebiscito é chamado, as eleições não são respeitadas. O clima alí é de conflagração. Inequívoco.” Pelo jeito, esse estrabismo ideológico do candidato faz sentido e não põe em dúvida o discernimento de um aspirante à cadeira presidencial. Afinal, é Bolsonaro quem constitui risco à democracia...
Voltemos, porém, ao Plano de Governo descartado das pautas dos grandes veículos como se afasta do caminho e da visão uma inconveniente barata seca. Nem uma palavra sobre a proposta de um Programa Transcidadania que anuncia a concessão de bolsas de estudo para travestis e transexuais em situação de vulnerabilidade (note-se que o motivo da concessão não é a vulnerabilidade, mas a condição transexual). Silêncio! Desinteressante, também, pelo jeito, a proposta de uma Nova Política sobre Drogas, mediante descriminalização e regulação do comércio.
A apreensão em relação à posição eleitoral de Bolsonaro leva muitos veículos a esquecerem dos riscos inerentes ao retorno petista à cena do crime. Obscurece a terrível herança deixada por um governo que atuou ininterruptamente entre 2003 e 2016. Não permite ver, no Plano de Governo de Haddad, a ressureição do famigerado PNDH-3, a ser “resgatado e atualizado”, nem a promessa de implementar as recomendações da Comissão Nacional da Verdade.
O PNDH-3 (2010), para lembrar, desfigurava a democracia representativa, o Poder Judiciário, o direito de propriedade, a religiosidade popular, a cultura nacional, a família e a liberdade de imprensa. Numa tacada, liberava o aborto, mudava para pior o Estatuto do Índio, valorizava a prostituição e se intrometia em temas que iam da transgenia à nanotecnologia. Já a Comissão da Verdade, aquela com sete membros escolhidos por Dilma, entre os quais não havia qualquer historiador, foi mais um dos muitos meios pelos quais o PT quis maquilar-se como defensor da democracia (desde que não se mencione Cuba, Venezuela, Coreia do Norte, Nicarágua, Muro de Berlim etc.).
Nada disso, porém, interessa a setores da imprensa. Pode até parecer que são apenas livros e ideias no papel. Contudo, as ideias não são do papel.

* Percival Puggina (73), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o Totalitarismo; Cuba, a Tragédia da Utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil, integrante do grupo Pensar+.

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Manipulação da informação... / Percival Puggina

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MANIPULAÇÃO DA INFORMAÇÃO

por Percival Puggina. Artigo publicado em 

Das empresas de comunicação se deve esperar mais do que um conjunto de manipulações e menos do que um pacote de ocultações. O consumidor da notícia, das matérias, tem direito de ser bem informado sobre assuntos de relevante interesse social.
O público sabe que muitos veículos preferiam ver Bolsonaro em qualquer lugar, menos no topo da preferência dos eleitores. Por isso, reservam espaços diários para atacá-lo e, por isso, tantos jornalistas, esquecendo-se dos demais candidatos, dedicam horas de expediente a comentários negativos, muxoxos, sorrisos, ironias e mistificações. Em contrapartida, silêncios coniventes cercam a vida e a obra de Fernando Haddad; ocultam seus livros e sua confessada adesão à Escola de Frankfurt, círculo de intelectuais que se dedicaram à tarefa de viabilizar o marxismo no Ocidente cristão mediante a dissolução dos fundamentos de sua cultura. Até seu alarmante Plano de Governo passa batido! Não faz jus a uma perguntinha sequer ao candidato a proposta de uma “Refundação Democrática do Brasil” mediante nova constituinte, notícia que evoca o processo venezuelano, inclusive pela ênfase à “soberania popular em grau máximo”. E note-se: Haddad, há pouco mais de uma semana, em entrevista a O Globo, atribuiu à oposição a crise da Venezuela. Disse (sic): “A Venezuela não vive um processo de normalidade, não vive. Por que há contestação sobre o ambiente democrático, não se reconhece resultado eleitoral, a oposição contesta quando um plebiscito é chamado, as eleições não são respeitadas. O clima alí é de conflagração. Inequívoco.” Pelo jeito, esse estrabismo ideológico do candidato faz sentido e não põe em dúvida o discernimento de um aspirante à cadeira presidencial. Afinal, é Bolsonaro quem constitui risco à democracia...
Voltemos, porém, ao Plano de Governo descartado das pautas dos grandes veículos como se afasta do caminho e da visão uma inconveniente barata seca. Nem uma palavra sobre a proposta de um Programa Transcidadania que anuncia a concessão de bolsas de estudo para travestis e transexuais em situação de vulnerabilidade (note-se que o motivo da concessão não é a vulnerabilidade, mas a condição transexual). Silêncio! Desinteressante, também, pelo jeito, a proposta de uma Nova Política sobre Drogas, mediante descriminalização e regulação do comércio.
A apreensão em relação à posição eleitoral de Bolsonaro leva muitos veículos a esquecerem dos riscos inerentes ao retorno petista à cena do crime. Obscurece a terrível herança deixada por um governo que atuou ininterruptamente entre 2003 e 2016. Não permite ver, no Plano de Governo de Haddad, a ressureição do famigerado PNDH-3, a ser “resgatado e atualizado”, nem a promessa de implementar as recomendações da Comissão Nacional da Verdade.
O PNDH-3 (2010), para lembrar, desfigurava a democracia representativa, o Poder Judiciário, o direito de propriedade, a religiosidade popular, a cultura nacional, a família e a liberdade de imprensa. Numa tacada, liberava o aborto, mudava para pior o Estatuto do Índio, valorizava a prostituição e se intrometia em temas que iam da transgenia à nanotecnologia. Já a Comissão da Verdade, aquela com sete membros escolhidos por Dilma, entre os quais não havia qualquer historiador, foi mais um dos muitos meios pelos quais o PT quis maquilar-se como defensor da democracia (desde que não se mencione Cuba, Venezuela, Coreia do Norte, Nicarágua, Muro de Berlim etc.).
Nada disso, porém, interessa a setores da imprensa. Pode até parecer que são apenas livros e ideias no papel. Contudo, as ideias não são do papel.

Tá tudo muito transparente... O PT NÃO QUER PERDER O COCHO


EU APOIAVA AMOÊDO, AGORA APOIO BOLSONARO", AFIRMA ARQUITETO QUE DEFENDE O LIBERALISMO.

Por João Cesar de Melo
Transcrito do site do Instituto Liberal

Sou formado em arquitetura e urbanismo pela UFES, mas trabalho como artista plástico desde 1999. Vivo exclusivamente de vender pinturas para pessoas e empresas comuns.
Sete anos atrás comecei a ler e escrever sobre liberalismo. Publiquei mais de 300 artigos no IL e no ILISP, muitos criticando Bolsonaro. Com muita satisfação, vi o movimento liberal ganhando público. Vinha até aqui apoiando a candidatura de João Amoêdo. Na semana passada, eu estava procurando uma camisa do NOVO para comprar. Então, me dei conta de que estou fazendo o jogo do PT. Eu e muitas outras pessoas. O PT está manipulando até os antipetistas.
Permita-me gritar uma verdade em seu ouvido: ESTAMOS NO BRASIL!
Aqui, meu amigo, um cidadão comum não tem condições de alimentar purismos ideológicos durante uma campanha eleitoral.
Imersos nessa tragédia democrática, nosso principal esforço deve ser tirar o PT do poder, não levantar bandeirinhas legais que nos fazem sentir pessoas puras. ESTAMOS NO BRASIL!
Tudo o que o PT quer é que, nesse primeiro turno, liberais mantenham o idealismo e votem no Amoêdo, que os sociais democratas votem em Alckmin, que os paranaenses votem no Álvaro Dias, que os “sustentáveis” votem na Marina. Isso dilui o antipetismo, não permitindo que uma massa de pessoas vote em Jair Bolsonaro, o único candidato que pode derrotar o PT em todo o seu significado.
A campanha contra Bolsonaro é apenas mais um factoide que a esquerda criou para beneficiar o PT.
Uma pergunta: qual o sentido de se votar no João Amoêdo por idealismo e logo depois ver a classe política comemorando a vitória do Haddad, a liberdade de Lula e a continuação do sistema do qual todos nós reclamamos?
O fato é que, se o Brasil virar uma Venezuela, João Amoêdo vai pegar sua fortuna e vai morar num país desenvolvido, enquanto eu vou para a sarjeta, revirar o lixo atrás de comida.
Não estou exagerando. Tudo o que está sendo tentado aqui foi realizado na Venezuela; e tudo o que foi feito por lá teve o apoio de pessoas como Fernando Haddad, Lula, Dilma… e dos artistas que estão hoje engajadíssimos na campanha “elenão”.
Os venezuelanos nunca imaginaram que se tornariam a próxima Cuba.
Mais seis perguntas:
1 – No país com as maiores taxas de violência, com os piores índices de saúde e de educação, com uma altíssima taxa de desemprego, as pessoas precisam se preocupar mesmo é em impedir que um homem grosso como Bolsonaro chegue ao poder?
2 – No país onde organizações como CUT, MST e o MTST promovem frequentes invasões e depredações de propriedade privada, onde lideranças da esquerda fazem frequentes ameaças a juízes, promotores e jornalistas, onde pessoas comuns são xingadas de fascistas simplesmente por não serem de esquerda, o problema está mesmo nas infelizes metáforas de Bolsonaro?
3 – No país onde metade da população ganha até um salário mínimo, onde metade das residências não tem acesso a rede de esgoto, onde 20% dos jovens não estudam nem trabalham, onde 70% dos jovens terminam o ensino médio mal sabendo escrever o nome, a prioridade do país é eleger um presidente comprometido com a pauta LGBT e com a legalização do aborto e da maconha?
4 – No país onde três candidatos (Fernando Haddad, Ciro Gomes e Guilherme Boulos) a presidente da república prometem censurar a imprensa e a justiça, e ainda defendem a ditadura de Nicolás Maduro (que já assassinou 8,2 mil pessoas nos últimos três anos, segundo a ONG Anistia Internacional), a grande ameaça à democracia brasileira é Jair Bolsonaro?
5 – No país onde grupos de esquerda promovem frequentes protestos violentos, os extremistas são os apoiadores de Bolsonaro?
6 – Qual foi a reação dos acusados de serem extremistas quando o candidato deles sofreu uma tentativa de assassinato promovida por um militante de esquerda? Invadiram e depredaram quantos veículos de comunicação? Espancaram quantos militantes do PT nas ruas? Atearam fogo em quantos ônibus? Bloquearam quantas estradas?
Gente, pelamordedeus… Parem de fazer o jogo do PT!
Nosso problema é o PT, é o Lula. Eles representam uma organização criminosa que está controlando tudo e todos. A maior recessão e o maior esquema de corrupção da história foram promovidos pelo PT, não por Jair Bolsonaro.
O PT vem fraudando as eleições desde 2002 por meio de sucessivas campanhas financiadas com dinheiro ilegal.
Em 2014, Dilma fraudou as contas do governo para enganar 50 milhões de eleitores.
Em 2015 ela sofreu o impeachment, mas, num acordão entre PT e MDB, teve seus direitos políticos preservados. Nesse momento, Dilma lidera a disputa para o senado por Minas Gerais, estado no qual ela sequer reside.
O PT está fraudando o atual processo eleitoral por meio de mais uma campanha ilegal, na qual mostra Lula como candidato. Promovendo o maior tumulto processual e a maior campanha difamatória da história do Brasil, o PT manteve Lula no noticiário mesmo depois que ele foi preso. O PT impõe as pautas e as mentiras contra Bolsonaro e em favor de Haddad, manipulando a opinião pública. Isso é fraude!
Ontem, o Jornal F. de São Paulo publicou reportagem dizendo que Bolsonaro havia ameaçado de morte a ex-mulher. Hoje, ela gravou um vídeo desmentindo. É isso o que está acontecendo o tempo inteiro.
A pecha de que Bolsonaro odeia gays, mulheres e negros é um perverso engodo midiático que está sendo engolido por muitos antipetistas.
Quanto ao Fernando Haddad, ele é mais um bandido. Um bandido que não esconde de ninguém que trabalha para outro bandido, que por sua vez deixa bem claro que, se voltar ao poder, fechará todas as brechas que permitiram o impeachment e a Lava Jato.
Três semanas atrás, Fernando Haddad foi denunciado por crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Ele ainda é réu noutro processo, que acusa sua campanha de reeleição para a prefeitura de São Paulo, em 2012, de ter recebido dinheiro ilegal.
Fernando Haddad é só mais um petista.
Prestem atenção: toda a esquerda liderada pelo PT está acuada. Ela sabe que agora existe uma massa gigantesca de pessoas conscientemente de direita. Mesmo que Haddad vença, eles terão diante de si dezenas de milhões de pessoas inconformadas. A hegemonia da esquerda acabou. Ela não tem mais o PSDB para compor o ilusionismo democrático. Hoje, é esquerda vs direita.
Então, só resta uma coisa ao PT: acabar com todas as possibilidades de a direita vencer essa ou qualquer outra eleição.
Passo a passo: Haddad-Lula promoverá uma grande anistia na classe política para livrar da Lava Jato pessoas como Aécio, Temer, Renan, Collor, etc, ao mesmo tempo em que lançará um grande programa econômico para entorpecer trabalhadores e empresários, e a expansão de programas como o Bolsa Família para manter a fidelidade dos mais pobres.
Enquanto a economia cresce artificialmente e o povo é tomado de otimismo, o PT vai aprovar – com o apoio da classe política que ele acabara de salvar − mecanismos legais de controle da imprensa, da justiça e das forças armadas, além de concentrar mais poder no executivo.
Quando a bolha econômica estourar, o povo vai se revoltar mais uma vez, porém, sem liberdade para promover protestos nas ruas. A imprensa não terá mais condições de denunciar o governo. Nem a justiça. As forças armadas já estarão aparelhadas.
Para conter as pessoas que insistirem em protestar contra o governo, Haddad-Lula criará grupos “anti-fascistas” com poder de agir com violência.
Para explicar a crise econômica, Haddad-Lula jogará a culpa no Estados Unidos e nos capitalistas brasileiros. Criará uma crise diplomática com os americanos. Confiscará fundos e propriedades de empresários.
A economia desabará. A pobreza e a violência urbana explodirão.
Sob a justificativa de proteger o governo eleito democraticamente, Haddad-Lula reformará a constituição de modo a que o processo democrático permita que apenas pessoas ligadas ao PT sejam eleitas.
E assim, o Brasil já terá se tornado mais uma “ditadura democrática”, com o ideal socialista sendo atingido: todos miseravelmente iguais.
Foi isso que fizeram na Venezuela. É isso que o PT fará aqui. Não há outra alternativa para o partido sobreviver. Ou ele transforma o Brasil numa ditadura petista, ou o PT acaba.
Faço uma última pergunta: para o que lhe servirá seu idealismo liberal ou seu repúdio a Bolsonaro se você e sua família estiverem desesperados de fome?
Repito: não faça o jogo do PT. Respire fundo e apoie Bolsonaro. E comece agora, no primeiro turno. A cada dia, o PT apresenta Haddad para as pessoas menos instruídas como o “filho de Lula”; e, por isso, cada vez mais se aproxima de Bolsonaro nas pesquisas, alimentando o discurso do “voto útil” do lado de lá, ou seja, do voto naquele que está “caminhando para a vitória”.
Ninguém precisa ser um “petista à direita”. Ninguém precisa apoiar Bolsonaro eternamente. Ninguém precisa gostar de Bolsonaro. Depois das eleições, se for o caso, volte a criticar o Bolsonaro. Mas, agora, só temos ele para impedir que o PT volte ao poder.

O interesse por Bolsonaro...

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Você está vivendo a Era de Aquário... Cumprimente-a !

https://goo.gl/images/Qmv4yN
A Era de Aquário é feminina; é de transparencia; e de revelações!
Abrace-a !

Leilão de áreas do pre-sal é iniciativa para dirimir estragos de má administração do PT

https://g1.globo.com/economia/noticia/2018/09/28/anp-leiloa-nesta-sexta-mais-4-areas-do-pre-sal-com-previsao-de-arrecadacao-de-r-68-bi-e-disputa-acirrada.ghtml

Pinochmann

quarta-feira, setembro 26, 2018

Pinochmann - ALEXANDRE SCHWARTSMAN

Pinochmann - ALEXANDRE SCHWARTSMAN

FOLHA DE SP - 26/09

Por excesso de competição, não posso afirmar que Pochmann é o pior economista


Não posso ainda afirmar que Marcio Pochmann seja o pior economista do Brasil, mais por excesso de competição do que por falta de esforço, mas garanto que ganha fácil o título de mais desonesto.

Não me entendam mal. Não se trata aqui de usar a velha falácia "ad hominem", qual seja, tentar desmerecer o argumento pelas falhas de seu autor, mas sim apontar as falhas do autor pelas carências, no caso gritante, de seus argumentos.

A questão no fundo é simples. Pochmann afirmou que um imposto de 1% sobre grandes fortunas eliminaria o déficit previsto para 2019, R$ 139 bilhões, conforme o Orçamento para o ano que vem.

Isto requereria que grandes fortunas montassem a R$ 13,9 trilhões; todavia, segundo os dados da Receita Federal, o conjunto total de bens e direitos declarados pelos pouco mais de 27 milhões de contribuintes que preencheram o formulário do Imposto de Renda atingia R$ 8 trilhões.

Posto de outra forma, nem tributando todos os declarantes de IR a proposta de Pochmann chegaria perto de resolver o enorme desequilíbrio fiscal do país.

Confrontado à simples aritmética, Pochmann pôs em prática um enorme arsenal de desonestidade, sem jamais enfrentar a questão.

Começa atribuindo a desordem fiscal ao atual governo. Em que pesem decisões equivocadas, como levar adiante a proposta de reajuste do funcionalismo gestada no governo Rousseff, não é preciso mais do que saber contar para perceber a falsidade do argumento.

Quando Dilma assumiu o superávit do governo federal era (a preços de hoje) de R$ 126 bilhões; quando saiu o déficit superava R$ 170 bilhões, deterioração da ordem de R$ 300 bilhões. Primeira mentira.

A segunda é mais sutil, mas não menos desonesta. Pochmann faz malabarismos para mostrar que a dívida do governo não subiu no período Dilma, utilizando-se para tanto do conceito de dívida líquida, que deduz da dívida total as reservas internacionais de posse do BC.

Ocorre que, quando o dólar se encarece as reservas se apreciam, fenômeno que reduz a dívida líquida. Todavia, isto não reflete de forma alguma o desempenho fiscal do país, apenas a valorização do dólar.

A medida correta de endividamento fiscal é a dívida bruta, que saltou de 52% para 67% do PIB no período Dilma (e, em julho deste ano, atingiu 77% do PIB).

Em outras palavras, o avanço do endividamento do governo foi muito maior com Dilma, fato escamoteado por Pochmann. Segunda mentira.

De passagem, Pochmann menciona que o desemprego subiu de 8,4% para 11,7%, sem se dignar a esclarecer a qual período se refere.

Já eu noto que o desemprego (ajustado à sazonalidade) era pouco inferior a 8% quando Dilma assumiu, 11% quando foi impedida e hoje se encontra na casa de 12% (depois de bater em 13% no início de 2017), ou seja, o grande salto ocorreu precisamente no governo Rousseff. Terceira mentira.

Pochmann conclui seu artigo agora afirmando que, além da taxação de grandes fortunas, seriam necessárias também a reformulação do imposto sobre heranças e taxação de dividendos para fechar as contas.

Não admite que errou e também não mostra de onde tirou a estimativa do "potencial arrecadatório" equivalente a 1,5% do PIB. Quarta mentira (e um tanto a mais de mistificação).

Quando afirmarem que o pragmatismo há de prevalecer caso Fernando Haddad se eleja presidente, lembrem-se que Pinochmann, o economista mais desonesto do país, é também o coordenador de seu programa econômico.

aschwartsman@gmail.com

"Quem mandou matar Bolsonaro?

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