sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Serviço Secreto de Israel desconfia de atentados terroristas nesta época do ano por ativistas iranianos e libaneses...e faz alerta para todo o mundo

Serviço secreto israelense emite alerta generalizado de atentados

Alerta foi divulgado após interrogatórios de suspeitos detidos em Bangcoc e Nova Délhi

Silvan Shalom, primeiro-ministro de Israel, se reúne com secretário-geral da ONU - Eskinder Debebe/Efe

JERUSALÉM - O serviço secreto israelense e o escritório de luta antiterrorista emitiram nesta sexta-feira, 17, um alerta generalizado de atentados e advertiram a população a agir com cautela em qualquer lugar do mundo.
O alerta foi divulgado por conta de informações recolhidas nos interrogatórios de vários suspeitos detidos em Bangcoc e Nova Délhi, informou a edição eletrônica do jornal "Yedioth Ahronoth".
"É importante que todos saibam que estamos diante de uma série de atentados", disse uma fonte dos serviços secretos ao jornal.
Em Nova Délhi, a mulher de um diplomata israelense ficou ferida no início desta semana em um atentado com bomba contra seu carro, enquanto em Bangcoc o ataque foi evitado pelos serviços de segurança após a explosão de um artefato na casa que dois suspeitos tinham alugado.
Também foi registrada outra tentativa de atentado em Tbilisi, capital da Geórgia, onde o motorista do embaixador israelense percebeu que havia um objeto suspeito encostado no carro.
Israel acusa o Irã e o movimento libanês Hezbollah de estarem por trás desses ataques e de outras tentativas de atentados perpetradas no mês passado, mas Teerã negou participação nesses incidentes.
Segundo fontes de segurança israelenses, as bombas foram fabricadas no mesmo laboratório de Teerã e dois dos detidos em Bangcoc são de nacionalidade iraniana.
O escritório de luta antiterrorista, responsável por emitir esse tipo de alerta, não mencionou nenhum país em especial e pediu a todos os israelenses no exterior que não toquem em objetos suspeitos, não aceitem nada de desconhecidos e estejam atentos às instruções dos organismos de segurança locais.
O alerta também foi dirigido a organizações judaicas no mundo inteiro. Na quarta-feira, o governo dos Estados Unidos pediu aos grupos judeus em todo o país que adotem medidas de segurança. 
Eskinder Debebe/Efe
Silvan Shalom, primeiro-ministro de Israel, se reúne com secretário-geral da ONU(foto)

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