segunda-feira, 30 de abril de 2012

Seleção Feminina de Basquete do Brasil está na chave B em Londres 2012

LONDRES

Brasil cai no grupo da Austrália no basquete feminino de Londres

Seleção terá que fazer boa primeira fase para evitar choque com EUA

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Publicação:

30/04/2012 16:22
  

Atualização:

30/04/2012 16:32
O sorteio do torneio feminino de basquete dos Jogos Olímpicos de Londres colocou a Seleção Brasileira no mesmo grupo da Austrália, uma das favoritas à medalha de ouro. As duas equipes estarão na chave B da competição, ao lado de Rússia, Espanha, Grã-Bretanha e outros dois adversários ainda a serem definidos no Pré-Olímpico Mundial

A definição das chaves olímpicas aconteceu nesta segunda-feira, em sorteio realizado na sede do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), no Rio. Estiveram presentes nomes como Hortência, ex-jogadora e atual diretora de seleções da Confederação Brasileira de Basquete (CBB), Paula e Janeth, ambas ex-jogadoras, e a pivô Érika, uma das principais atletas da atual seleção.

No outro grupo estão as principais favoritas ao título do torneio, os Estados Unidos, que terão como adversárias China e Angola. Outras três seleções, que serão definidas no Pré-Olímpico Mundial, ainda integrarão a chave.

Com cinco vagas ainda abertas para a Olimpíada, 12 seleções brigarão no Pré-Olímpico Mundial, no final de junho, em Ancara, na Turquia. São elas: Croácia, República Checa, França, Turquia, Argentina, Canadá, Porto Rico, Japão, Coreia do Sul, Mali, Moçambique e Nova Zelândia.

Para fugir de um confronto diante dos Estados Unidos já nas quartas de final da Olimpíada, o Brasil precisa de uma boa campanha na primeira fase, pois o primeiro colocado de um grupo pegará o quarto do outro, enquanto o segundo enfrentará o terceiro. Em Londres, a seleção brasileira tenta voltar a ser uma das potências do esporte e repetir os resultados de Atlanta, em 1996, e Sydney, quatro anos mais tarde, quando conquistou as medalhas de prata e bronze, respectivamente.

"Austrália, Rússia e Grã-Bretanha são todos adversários fortes. Vamos ter que jogar cada partida como se fosse uma final para conseguir a melhor classificação possível", avaliou o técnico da seleção brasileira, o recém-contratado Luís Cláudio Tarallo. "Para garantir a vitória e a medalha, só vai depender da gente mesmo. Sabemos que ainda temos que melhorar alguns pontos e acrescentar para voltar a ser o basquete de antigamente. Mas é chegar lá e querer", avisou a pivô Érika.

Para Hortência, uma das maiores jogadoras da história do basquete mundial, o Brasil não pode temer nem os Estados Unidos. "Não é imbatível", disse a agora diretora da CBB, que também fez uma análise da chave brasileira. "Nenhum grupo é fácil. Mas a gente torce para que os primeiros jogos sejam muito tranquilos. Mas tudo, quando se trata de Olimpíada, realmente não é fácil. A equipe tem que estar bem naquele momento, mas não sabemos com as atletas vão chegar lá, a gente só conhece um adversário quando o jogo começa."

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