terça-feira, 20 de agosto de 2013

Cheiro de esgoto aberto irrompe pelas ruas ....O Brasil poderá ter crise de papel higiênico

CARLOS CHAGAS
É HORA DE UM BASTA NA BADERNA
Publicado: 18 de agosto de 2013 às 7:47
“Não dá mais para segurar”, diria o saudoso Gonzaguinha. A referência vai para a continuação das manifestações de rua verificadas em todo o país, com ênfase para o Rio e São Paulo. Protesta-se contra tudo, é um direito democrático, mas, como rotina, paralisar cidades e depredar patrimônio público e privado é crime. Ainda mais quando praticado por minorias que se antes manifestavam-se pacificamente, agora já começam seus protestos com baderna e violência.
Indaga-se da reação do cidadão comum, aquela imensa maioria que todos os dias passa pelo constrangimento de não poder ir para casa ou de não poder sair de casa.
Foi assim que nasceu e cresceu o nazismo, quando as famigeradas S.A. ocuparam Berlim e outras cidades da Alemanha. Um sentimento nacional de indignação já substituiu as primeiras reações de apoio aos jovens que com toda razão foram para a rua, em junho, exigindo melhor qualidade de vida. De lá para cá, deteriorou-se o movimento. Protesta-se com o rosto encoberto, pedras na mão e, não raro, coquetéis molotov na mochila. Interrompe-se o tráfego como se toma um copo d’água.
Convenhamos, é hora de um basta. Afastada por contraditória a hipótese de os revoltados com as passeatas organizarem a sua própria, melhor solução  para evitar o caos social está no apelo às forças de segurança. Pouco adianta levar alguns  fascistas para a delegacia e soltá-los horas depois. É preciso que fiquem engaiolados e sejam processados. Também não resolve descarregar balas de borracha nos manifestantes ou lançar sobre eles bombas de gás lacrimogêneo ou sprays de pimenta. Torna-se necessário mobilizar a inteligência para identificar os líderes responsáveis, começando pelos vândalos que quebram tudo, porque são os mesmos. Muitos com passagem pela polícia, sem profissão. Que vão para a cadeia e de lá  não voltem tão cedo.
Em caráter emergencial, não deve haver hesitação em mobilizar as forças armadas para policiamento ostensivo nos principais centros onde as badernas acontecem. Sua presença teria sentido dissuasório, obviamente sem canhões nem tanques.
NÚMEROS PREOCUPANTES
Em audiência pública no Congresso, o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito, apresentou números que preocupam. Disse que se a presidente Dilma decidir na próxima semana a aquisição dos 36 aviões de caça prometidos há oito anos, serão necessários de oito a dez meses para a celebração dos contratos com a empresa fabricante que for escolhida. Depois, para recebermos a primeira aeronave, serão decorridos de quatro a oito anos. Bem antes disso, pois agora em dezembro, serão desativados os caças Mirage, que recebemos em 1972.
Mesmo dispondo  de 40  F-5 remodelados, é muito pouco para garantir a soberania nacional. Enquanto isso, sabemos que cada um dos vinte  porta-aviões dos Estados Unidos carrega 90 caças de última geração, sem  falar nas múltiplas bases aéreas instaladas em território americano e no resto do mundo.

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