- 3 DE SETEMBRO DE 2013O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB) disse ao senador Aécio Neves (PSDB-MG), durante o encontro no Recife, que será candidato contra a presidenta Dilma, em 2014, “desde que tenha condições mínimas” para isso, como “o apoio de um partido relevante”, citando o PPS de Roberto Freire. Aécio o tranquilizou: não tentará o apoio do PPS à candidatura tucana, ao menos no primeiro turno.
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O socialista Eduardo Campos continua repetindo o mantra de que só tomou uma decisão: não enfrentar uma eventual candidatura de Lula.
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Eduardo Campos age como presidenciável, mas tem dito a amigos que “não ficaria ruim” sua eventual candidatura ao Senado.
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Aécio Neves e Eduardo acertaram compartilhar o palanque em Estados onde candidatos majoritários do PSDB e do PSB forem aliados.
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A conversa foi tão amistosa que Aécio acertou uma visita de Eduardo Campos e família à fazenda da família Neves em Cláudio (MG).
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A presidenta Dilma poderia cancelar a visita de Estado a Washington, em outubro, e chamar de voltar “para consultas” o embaixador nos Estados Unidos, Mauro Vieira, como sinais da indignação brasileira contra a comprovação que ela própria tem sido espionada da Agência Nacional de Segurança do governo Barack Obama. Mas o governo brasileiro fez opção pela “cautela”, tão acovardada quanto suspeita.
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Em vez de dar “explicações”, o embaixador dos EUA Thomas Shannon parece haver enquadrado o governo, logo pela manhã, no Itamaraty.
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O ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) foi aos EUA mudo e voltou calado. Só ontem contou que suas “ponderações” não foram aceitas.
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Cardozo disse que “propôs” condicionar espionagem a “ordem judicial”, mas os americanos não aceitaram. Devem ter gargalhado.
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Presidente da Confederação Nacional do Comércio (CNC) desde 1980, Antonio de Oliveira Santos mantém o poder esmagando adversários e nomeando para órgãos da CNC figurões como o ministro Gilberto Carvalho e Carlos Eduardo Gabas, o “vice-ministro” da Previdência.
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Está na hora de Lula se oferecer para intermediar o conflito no Oriente Médio: após condecorar o ditador assassino da Síria, Bashar al-Assad, e ser condecorado por ele em 2010, reiterou sua disposição. Vai, Lula.
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Em sete meses, Antonio Patriota executou R$ 1,5 bilhão do orçamento do Itamaraty com pessoal, encargos e investimentos. Substituto, Luiz Alberto Figueiredo terá R$ 700 milhões para se virar até o final do ano.
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Isentado pela comissão de Ética Pública e pelo ex-procurador-geral Roberto Gurgel, que não viu crime a ser apurado no caso da Operação Porto Seguro, o ministro Luís Adams (AGU) se reabilita perante Dilma e volta a ser cogitado para a Casa Civil ou o Supremo Tribunal Federal.
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A deputada Manuela D’Ávila (PCdoB-RS) passou mais tempo bajulando o presidente da Câmara, Henrique Alves, na sessão que não cassou Natan Donadon, do que discursando contra o deputado ladrão.
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O senador Romero Jucá (PMDB-RR) negociou com Gilberto Kassab substituir Raul Lima por Urzeni Rocha na presidência do PSD, a fim de garantir apoio ao governador José de Anchieta (PSDB-RR) em 2014.
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O governador Marconi Perillo (PSDB-GO) entrou com processo contra deputada Íris de Araújo (PMDB), que foi membro da CPI do Cachoeira, por chamá-lo de chefe de quadrilha, em reunião interna do PMDB-GO.
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Funcionários locais do Itamaraty ameaçam nova greve contra a indefinição do regime de salários no exterior: justificam que ganham menos por hora que os da rede KFC, em greve
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