- 26 DE MARÇO DE 2014A mãe do ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) requereu cidadania portuguesa. A decisão de d. Zilda Tavera Cardozo se deve a “razões pessoais” e, segundo jura a assessoria do filho, ela não tem a intenção de mudar de país, como têm feito muitos brasileiros assustados com o crescimento da criminalidade. Nem tem a ver com a perda de confiança em autoridades, como seu filho, para garantir vida segura aos brasileiros.
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Ressaltam assessores do ministro-chefe da Polícia Federal e da Força Nacional de Segurança: só a mãe dele pediu cidadania portuguesa.
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Segundo legislação portuguesa, filho de mãe com nacionalidade lusitana ganha idêntico direito. E o valioso passaporte europeu.
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Também é lei em Portugal: até bisneto de português pode ganhar nacionalidade se avós, pai ou mãe, como d. Zilda, a solicitarem antes.
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A família do ex-ministro Antonio Palocci e a mulher e os filhos de Lula já têm cidadania italiana. O que pretendem fazer com ela é um mistério.
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O governo Dilma montou uma “tropa de choque” na comissão externa da Câmara que investigará a Petrobras, para tentar blindar seu ex-presidente Sérgio Gabrielli, em cuja gestão a estatal fez a compra superfaturada da refinaria de Pasadena. O PT indicará Luiz Alberto (PT-BA) para a comissão, além dos aliados Mário Negromonte (PP), Paulo Magalhães (PSD) e Lúcio Vieira Lima (PMDB), todos baianos.
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Da base aliada, também foram indicados para a comissão externa os deputados Anthony Garotinho (PR-RJ) e Maurício Quintella (PR-AL).
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A oposição escolheu para investigar a Petrobras Fernando Francischini (SDD-PR), Carlos Sampaio (PSDB-SP) e Onyx Lorenzoni (DEM-RS).
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Criada com apoio de “blocão” da base, a comissão irá à Holanda para apurar esquema de propina da SBM Offshore a membros da Petrobras
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A denúncia de compra superfaturada da refinaria americana levou a presidenta Dilma exercitar, 24h/dia, seu jeito búlgaro de ser. Ele trata os próprios assessores como adoraria tratar seus adversários.
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Dilma parece temer os desdobramentos do escândalo da refinara superfaturada. Foi ela quem mandou o ministro da Justiça rolar o lero para reclamar da ida de senadores de oposição – de resto corriqueira – à Procuradoria-Geral da República para pedir investigação do caso.
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A Secretaria de Direitos Humanos pagou R$ 30,3 milhões por 733 carros zero km, todos da marca Chevrolet. Deve ser para visitar as cadeias desumanas, além de ajudar a montadora a tirar o pé da lama.
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O carro oficial do ministro da Fazenda voou baixo, ontem, a pelo menos 120km/h no Lago Sul, em Brasília, às 7h da manhã. Se Guido Mantega estava a bordo, há só uma explicação para o desatino: ele voltava ou estava a caminho de mais uma bronca federal da presidenta Dilma.
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Em almoço na casa de André Moura (PSC-SE), ontem, o “blocão” decidiu tentar convocar o ministro Guido Mantega, atual presidente do conselho da Petrobras, para explicar denúncias corrupção na estatal.
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Convidado a explicar no Senado a compra superfatura da refinaria, o ministro Edison Lobão (Minas e Energia) está tranquilo: a aquisição foi negociada na gestão de uma ilustre ex-ministra: Dilma Rousseff.
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A Confederação Nacional da Indústria (CNI) lançou ontem a Agenda Legislativa da Indústria 2014, com direito a almoço. Enviados dia 13, os convites chegaram dez dias depois. Nem deu tempo para a sobremesa.
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Alexandre Padilha, ex-ministro da Saúde, foi na aba de Dilma Rousseff e deu as caras no evento do Minha Casa Minha Vida, em São José dos Campos. Não esclareceu sua relação com o programa habitacional.
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Se Dilma tivesse apelado aos supostos espiões de Barack Obama na Petrobras, não teria sido “enganada” no contrato da refinaria nos EUA.
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