- 26 DE DEZEMBRO DE 2014Convidado para comandar o Ministério da Pesca e Aquicultura no governo Dilma II, Hélder Barbalho (PMDB-PA), 35, responde a dois processos na Justiça Federal por improbidade administrativa quando foi prefeito de Ananindeua, perto de Belém. Em uma das ações, o Ministério Público pediu o bloqueio dos seus bens por comprar remédios e contratar serviços para Saúde de empresas fantasmas.
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A gestão de Hélder Barbalho sumiu com R$ 1,8 milhão destinados a programas de Saúde, diz o MPF. Despesas nunca foram comprovadas.
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Auditoria do Ministério da Saúde achou fraudes na compra de ambulância. A vencedora, a Planan, é pivô da Operação Sanguessuga.
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O ex-prefeito é investigado ainda pelo MPF por suposto desvio de R$1 milhão em convênio com Funasa para construir estação de esgoto.
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Filho de Jader Barbalho, um dos poucos políticos brasileiros algemados pela Polícia Federal, Hélder também é acusado de não recolher INSS.
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O governo Dilma já gastou, através do cartão corporativo da Defesa Civil, mais de R$ 605 milhões desde que o cartão foi criado em 2012 para auxiliar áreas atingidas por tragédias naturais. Na Paraíba, por exemplo, estado que mais recebeu verbas com este carimbo (mais de 10%) um só funcionário gastou mais de R$ 17 milhões com uma só empresa: a Santana Agroindustrial, que vende grãos e sementes.
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Conhecido pela aversão a tragédias, Lula não tinha o Cartão da Defesa Civil, mas foi ele quem criou o cartão corporativo do governo.
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O cartão corporativo do governo, que serve para pagar qualquer conta do seu detentor, custou ao contribuinte R$ 581 milhões em 12 anos.
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A Presidência gastou, em 2014, pouco mais de R$ 7 milhões com cartões corporativos e 93% desses gastos são escondidos sob “sigilo”.
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Após a definição do ministério, Michel Temer tentará acomodar o amigo Moreira Franco, que vinha bem na Aviação Civil, mas não mendigou apoio do líder do PMDB, Eduardo Cunha, para manter o cargo.
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Convidado para relatar no Conselho de Ética processo contra Jair Bolsonaro (PP-RJ), Marcos Rogério (PDT-RO) recebeu uma enxurrada de e-mails. De cada 10 mensagens, nove eram pró-Bolsonaro.
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O PDT recuou de lançar André Figueiredo (CE) candidato a presidente da Câmara contra Eduardo Cunha. O partido alega que só entrará na briga se a candidatura realmente tiver viabilidade. Jamais terá.
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O Planalto não superou ruidosa saída de Marta Suplicy (PT-SP) do ministério da Cultura. O site da Presidência até hoje mantém o nome dela na galeria, abaixo da foto da atual ministra, Ana Cristina.
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Se Dilma pretende estimular o comércio exterior, como juram seus assessores, o embaixador Rubens Gama se fortalece na disputa pelo cargo de ministro das Relações Exteriores. Ele teve elogiada atuação na assessoria do ex-ministro Fernando Pimentel (Desenvolvimento).
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O governo federal pagou mais de R$ 2 bilhões, só em 2014, à Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), órgão responsável por contratar médicos cubanos do Programa Mais Médicos.
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Contrariando o conselho de assessores preocupados com a queda vertiginosa de confiança do mercado, Dilma decidiu manter Graça Foster. No Planalto, assessores chamam madame de “cabeça dura”.
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O prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), cogita se filiar ao PSB ou ao PMDB para disputar o governo baiano, em 2018. No PMDB, ele teria de encarar a família Vieira Lima e, no PSB, a senadora Lídice da Mata.
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Considerando a ficha suja de alguns dos futuros ministros, a pergunta não quer calar: já tem data a primeira faxina?
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