- 11 DE DEZEMBRO DE 2014É a pior possível a expectativa de Dilma Rousseff em relação aos desdobramentos da Operação Lava Jato. Ela mandou avisar aos líderes governistas que só definirá os novos ministros após conhecer a “lista negra” de políticos enrolados na roubalheira na Petrobras. Até porque presume que quase todos integram sua base aliada. Nesta quinta (11), o Ministério Público Federal deve formalizar a denúncia.
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Dilma vai esperar o listão dos políticos corruptos “para evitar constrangimentos e desgaste”, observou importante senador carioca.
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O procurador-geral Rodrigo Janot estará em Curitiba, nesta quinta, para dar seu apoio à denúncia a ser formalizada pelos procuradores.
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Janot tenta convencer os procuradores da Lava Jato a concederem entrevista coletiva, hoje. Promete acompanhá-la sem abrir a boca.
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Exausto, Janot fará em Curitiba sua última aparição pública do ano. Depois segue com a família para BH, onde ficará até o réveillon.
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O projeto de extinção do Departamento de Promoção Comercial (DPR) exaspera o Itamaraty. “É um grave erro”, adverte Paulo Tarso Flecha de Lima, um dos mais admirados diplomatas do nosso tempo. O governo quer transferir o papel do DPR para outro ministério e nomear afilhados como “adidos comerciais” mundo afora. O embaixador Carlos Átila, acha um retrocesso. E que que esses adidos foram extintos por Jânio Quadros em 1961, “em uma de suas poucas medidas sensatas”.
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O embaixador Michael Neele lastima: “Eles não querem nada com a promoção comercial, pensam em um salário polpudo no exterior”.
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Flecha de Lima lembra que promoção comercial sempre foi feita por diplomatas “muito bem preparados defendendo o interesse nacional”.
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Carlos Átila desabafa: “Se querem premiar colaboradores, que o façam de outra forma, mas não às custas do desenvolvimento do País”.
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A recuperação judicial da empresa de energia Eneva, ex-MPX de Eike Batista, deixou uma dívida de R$ 2,3 bilhões. A maior parte do tombo caiu no colo de três bancos: Itaú e BTG Pactual, com R$ 800 milhões cada um, e Santander, com R$ 400 milhões.
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O tombo da Eneva, cujas ações desabaram mais de 40% ontem, é um sinal do que vem aí, como a crise da economia que não cresce, o ajuste fiscal do futuro ministro Joaquim Levy e o rastro de destruição da Lava Jato e empreiteiras enroladas. Tudo somado, vários bilhões.
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A cúpula do PSB, SD, PV e PPS bateu martelo, criando a “Frente de Esquerda” que atuará na Câmara e nas eleições de 2016. A frente integrará 67 deputados e será anunciada na próxima terça (16).
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Com medo do próprio rio com piranha, petistas lançaram ao mar o deputado André Vargas (ex-PT-PR), cassado ontem. Como em sua Londrina não tem mar, Vargas poderia abrir a torneira de denúncias.
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Após a sessão de cassação, quem ligou para 61 3215-5913, ontem, inclusive para dizer desaforos, ouviu a secretária atender: “Gabinete do deputado André Vargas, boa tarde”. Ex-deputado, faltou dizer.
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Dois operários, um guindaste e dois barracões resumem a “obra” da nova sede da UNE no Rio, prometida para 2015 ao custo de R$ 50 milhões dos contribuintes. A construtora, Wtorre, que fez a nova sede da Petrobras, atuou em fundos de pensão e vendeu um prédio à Previ.
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Quem desembarca no aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, leva um susto comum em assaltados, caso precise pegar um táxi para o Leblon. O preço cobrado da corrida é 82 reais.
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Dilma inspeciona amanhã em Itaguaí (RJ) a construção do primeiro submarino nuclear em parceria com a francesa DCNS. O comandante Moura Neto terá que disfarçar muito o medo das “mãos de tesoura” do futuro ministro Joaquim Levy (Fazenda) no setor bélico.
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A perda acumulada de valor da Petrobras equivale ao naufrágio de quantas P-36 no governo Fernando Henrique?
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