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quarta-feira, 26 de junho de 2013

Belo Horizonte em estado de guerra... // Estado de Minas

Capa de Veja online /// 26/06/2013

Fotos históricas para reflexão....


http://www.stumbleupon.com/su/1EHjk1/:1RSn@.bZ:h6cdEBdT/inktank.fi/28-of-historys-most-fascinating-photos/

28 of history’s most fascinating photos


The Statue of Liberty surrounded by scaffolding as workers complete the final stages in Paris. Circa 1885.
An Royal Air Force pilot getting a haircut during a break between missions, Britain, 1942
Bob Marley on the beach with Miss World 1976 Cindy Breakspeare, mother of Damien Marley.
Ethnomusicologist Frances Densmore recording the music of a Blackfoot chief onto a phonograph, 1916.
A napalm attack near U.S. troops on patrol in South Vietnam, circa 1966.
Fritz, a television celebrity bulldog, is shaved by a Californian barber. April, 1961.
A female Lebanese fighter, 1982.
Woodstock – The Opening Ceremony. Bethel, New York, 14 August 1969.

terça-feira, 25 de junho de 2013

Explosão de cidadania... Tsunami de protestos

Enviado por Ricardo Noblat - 
25.06.2013
 | 
17h52m
POLÍTICA

Perigosa perplexidade, por Luiz Garcia

Luiz Garcia, O Globo
cartaz1_protesto_brasil_mexico_get.jpg (938×590)O Brasil vive obviamente uma crise social e política, como não se via há muito tempo — se me permitem afirmar o óbvio. Seria perigosa ingenuidade limitar as suas origens à questão das passagens de ônibus urbanos. Ela foi o ponto de partida — um modesto estopim, pode-se dizer — para uma explosão urbana como não se via há muito tempo. E que, pelo visto, estava esperando um pretexto para acontecer.
O movimento sobre o passe livre nos ônibus urbanos deixou de ter razão de ser. A tal ponto que os seus líderes desde quinta-feira deixaram as ruas: tiveram o bom senso de não se confundirem com os radicais que tomaram o seu lugar. Não se fala mais em passagens de ônibus. Nem seria possível, desde que as tarifas foram sensatamente reduzidas.
Quanto ao estopim da bomba que explodiu na mesma quinta-feira, não há explicação conhecida. Sociólogos e políticos de todos os partidos dividem-se entre o silêncio e a confissão de perplexidade. Ninguém, no governo e nas cátedras, esperava a onda de violência que caiu sobre 80 cidades.
Em Brasília, os manifestantes tentaram invadir e incendiar o Itamaraty — curiosamente, um órgão do governo que não tem a mais remota responsabilidade com passagens de ônibus. No Rio, uma caminhada pacífica foi tumultuada por radicais que tentaram invadir a sede da prefeitura, entre outros atos de violência gratuita contra prédios públicos.
Os defensores do passe livre não têm nada com isso e fizeram questão de se dissociar da onda de violência. O governo, pelo visto, não tem pistas nem explicações. Os partidos políticos mostram a mesma perplexidade. Cientistas políticos, idem. Sabe-se apenas que os baderneiros são tão numerosos quanto ferozes.
Falta às autoridades — e a todo o mundo — um dado precioso: ninguém sabe se a baderna nacional é organizada ou se ocorre simplesmente por imitação. O que é lamentável: atrapalha bastante o planejamento das autoridades para a repressão de novas manifestações terroristas — que assim devem ser definidas.
Por enquanto sabemos apenas que não há líderes conhecidos na baderna. Pior: também ignoramos onde eles querem chegar.
Só uma coisa é certa: tanto o governo quanto a classe política em geral — com as necessárias exceções de praxe, que não são muitas, lamentavelmente — vivem um momento de perigosa perplexidade.


Perigosa perplexidade, por Luiz Garcia - Ricardo Noblat: O Globo

Perigosa perplexidade, por Luiz Garcia - Ricardo Noblat: O Globo|   Brasília, 25 de junho de 2013
Enviado por Ricardo Noblat - 
25.06.2013
 | 
17h52m
POLÍTICA

Perigosa perplexidade, por Luiz Garcia

Luiz Garcia, O Globo
O Brasil vive obviamente uma crise social e política, como não se via há muito tempo — se me permitem afirmar o óbvio. Seria perigosa ingenuidade limitar as suas origens à questão das passagens de ônibus urbanos. Ela foi o ponto de partida — um modesto estopim, pode-se dizer — para uma explosão urbana como não se via há muito tempo. E que, pelo visto, estava esperando um pretexto para acontecer.
O movimento sobre o passe livre nos ônibus urbanos deixou de ter razão de ser. A tal ponto que os seus líderes desde quinta-feira deixaram as ruas: tiveram o bom senso de não se confundirem com os radicais que tomaram o seu lugar. Não se fala mais em passagens de ônibus. Nem seria possível, desde que as tarifas foram sensatamente reduzidas.
Quanto ao estopim da bomba que explodiu na mesma quinta-feira, não há explicação conhecida. Sociólogos e políticos de todos os partidos dividem-se entre o silêncio e a confissão de perplexidade. Ninguém, no governo e nas cátedras, esperava a onda de violência que caiu sobre 80 cidades.
Em Brasília, os manifestantes tentaram invadir e incendiar o Itamaraty — curiosamente, um órgão do governo que não tem a mais remota responsabilidade com passagens de ônibus. No Rio, uma caminhada pacífica foi tumultuada por radicais que tentaram invadir a sede da prefeitura, entre outros atos de violência gratuita contra prédios públicos.
Os defensores do passe livre não têm nada com isso e fizeram questão de se dissociar da onda de violência. O governo, pelo visto, não tem pistas nem explicações. Os partidos políticos mostram a mesma perplexidade. Cientistas políticos, idem. Sabe-se apenas que os baderneiros são tão numerosos quanto ferozes.
Falta às autoridades — e a todo o mundo — um dado precioso: ninguém sabe se a baderna nacional é organizada ou se ocorre simplesmente por imitação. O que é lamentável: atrapalha bastante o planejamento das autoridades para a repressão de novas manifestações terroristas — que assim devem ser definidas.
Por enquanto sabemos apenas que não há líderes conhecidos na baderna. Pior: também ignoramos onde eles querem chegar.
Só uma coisa é certa: tanto o governo quanto a classe política em geral — com as necessárias exceções de praxe, que não são muitas, lamentavelmente — vivem um momento de perigosa perplexidade.

Opiniões de colunistas de Veja // Reinado Azevedo e Ricardo Setti

http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/dilma-esta-perdidaca-mas-conserva-a-memoria-da-var-palmares-nao-havera-constituinte-mas-e-grande-a-chance-de-vir-o-que-nao-presta-inflexao-se-dara-a-esquerda-liberais-se-esqueceram-de-que-nao-apr/
Opinião de Reinaldo Azevedo sob os protestos 
25/06/2013
 às 17:26

Dilma está perdidaça, mas conserva a memória da VAR-Palmares. Não haverá Constituinte, mas é grande a chance de vir o que não presta. Inflexão se dará à esquerda. Liberais se esqueceram de que não aprenderam a brincar com fogo

A presidente Dilma Rousseff estava abatida, todo mundo viu. Até agora, não entendeu o que está acontecendo no país. Na verdade, ninguém sabe muita coisa, além do fato de que muita gente, no Brasil, especialmente TVs, resolveu brincar de “Primavera Árabe”. Como não há ditadura no país — ou há? —, uma reivindicação aloprada de gratuidade total nos transportes abriu a janela para que se saísse às ruas protestando contra tudo o que não vai muito bem. O curioso é que os mais pobres, os que realmente padecem com a carência de serviços públicos, aderiram apenas timidamente....

http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/
Visão de Ricardo Setti sobre o momento tortuoso do Brasil
25/06/2013
 às 17:10 \ Política & Cia

PROTESTOS: Recuo de Dilma menos de 24 horas depois de propor plebiscito e “constituinte” para reforma política é um sinal alarmante de que o governo está perdido, está no mato sem cachorro

A presidente Dilma: diante da crise que se espalha pelas ruas, parece não saber para onde ir nem o que fazer (Foto: Ueslei Marcelino / Reuters)