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sexta-feira, 14 de junho de 2013

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País

Protestos em SP têm mais de 200 presos e 100 feridos

Portal Terra
Pelo menos 230 pessoas foram presas durante o protesto realizado na noite de quinta-feira, em São Paulo, contra o aumento da tarifa de transporte público na cidade - que foi marcado por violência da Polícia Militar contra manifestantes, repórteres e pedestres. 
Segundo a PM, o número total de detidos chegou a 232 - 198 que foram levados ao 78º Distrito Policial e 34 ao 1º DP. Pelo menos quatro pessoas continuavam presas na manhã desta sexta-feira, segundo a GloboNews, porque são acusadas de dano ao patrimônio público e formação de quadrilha - o último é crime inafiançável.
Manifestante é presa por policiais militares durante o protesto na noite de quinta-feira
Manifestante é presa por policiais militares durante o protesto na noite de quinta-feira
A corporação afirmou que 12 policiais ficaram feridos durante os confrontos, mas nenhum com gravidade. Segundo o Movimento Passe Livre, 100 pessoas estariam feridas. Ainda não há confirmação do número oficial de manifestantes feridos no protesto.
Além da Tropa de Choque da PM, a Ronda Ostensiva com Apoio de Bicicleta (Rocam), a Força Tática e a cavalaria participaram da operação que tentou conter os manifestos, totalizando aproximadamente 400 homens.
De acordo com os policiais civis no local, muitos jovens foram levados para a delegacia por terem vinagre dentro das mochilas. Os agentes não souberam, no entanto, explicar por que o porte da substância foi considerado motivo para averiguação.  Os manifestantes dizem que levam vinagre para se proteger do gás lacrimogêneo.
O estudante de geografia Tiago Gomes disse que ficou mais de quatro horas detido por ter vinagre na mochila. "O vinagre era para tentar me proteger do gás lacrimogêneo", disse o rapaz, que nos outros três protestos promovidos pelo Movimento Passe Livre (MPL) foi atingido por bombas com a substância lançadas pela polícia. Levado para a delegacia no final da tarde, ele só pôde sair depois das 20h.
Morador do Capão Redondo, periferia da zona sul paulistana, Jhonilton Sousa disse à Agência Brasil que foi abordado no Largo São Francisco por policiais militares. Ao revistarem a mochila do jovem de 22 anos, encontraram um cartaz de cartolina contra o aumento das passagens e uma jaqueta do movimento punk, com o símbolo da anarquia. "Aí ele disse: ah, não, anarquia, não. E me levou preso", relatou o jovem, que ficou mais de três horas na delegacia.
A história é semelhante à contada pelo jornalista Marcel Buono, 23 anos. Ao chegar à estação Anhangabaú, da Linha 3-Vermelha do Metrô, ele foi abordado por policiais. "Logo na saída, tinha uma fileira de policiais fazendo revista", disse. Os PMs encontraram na mochila uma câmera de vídeo que o rapaz pretendia usar para filmar o protesto para um blog de cobertura colaborativa montado com amigos.
Marcel disse que os policiais foram truculentos na abordagem. "Colocaram dentro do ônibus (para levar para a delegacia) e tinha que sentar em cima da mão. Disseram que, se tirasse a mão, ia ser encarado como uma agressão", relatou o jovem, que também só foi liberado após as 20h.

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Acusado por ataque em Buenos Aires está entre candidatos no Irã

Atualizado em  13 de junho, 2013 - 09:47 (Brasília) 12:47 GMT
Candidatos presidenciais  Foto BBC
Apenas seis candidatos participam de pleito nesta sexta-feira
Para concorrer nas eleições iranianas, todos os candidatos têm de receber a aprovação do chamado Conselho dos Guardiães – órgão que zela pela aplicação da lei islâmica no país e sofre grande influência do líder supremo, o aiatolá Ali Khamenei (desde 1989, chefe de Estado iraniano).
No caso das eleições para a Presidência do dia 14, apenas oito, de uma lista de mais de 600 pré-candidatos, passaram pelo crivo desse órgão - e, desses, dois já desistiram da disputa.
Dos seis que terão seus nomes inscritos nas cédulas eleitorais, quatro são considerados conservadores, um seria centrista e o último, independente.
Há indícios de que os reformistas poderiam tentar unir forças em torno do centrista Hasan Rouhani permitindo que ele chegue ao segundo turno.
Mohammad Reza Aref, o único reformista aprovado pelo Conselho dos Guardiães, desistiu da disputa na terça-feira, aparentemente depois de conversar com o ex-presidente Mohammad Khatami, líder reformista que apoia Rouhani.
Entre os conservadores, o favorito seria Saeed Jalili, principal negociador do Irã para questões nucleares.
Todos os candidatos, porém, são vistos como figuras leais a Khamenei. É improvável que qualquer um promova uma mudança real em temas ligados ao controverso programa nuclear iraniano - que levou EUA e a União Europeia a adotarem sanções contra o Irã -ou mesmo nas relações do regime com o Ocidente.
Confira aqui os perfis dos candidatos:

Saeed Jalili – Conservador

Saeed Jalili (Foto Reuters)
Jalili é o principal negociador nuclear iraniano
Principal negociador nuclear iraniano desde 2007, concorre à Presidência pela primeira vez, sendo visto como uma figura muito próxima ao líder supremo Ali Khamenei.
Sites iranianos o retratam como um intelectual "apegado a ideais islâmicos" e que leva uma "vida simples".
Acredita-se que implementaria uma política externa agressiva e resistiria a possibilidade de qualquer abertura interna.
Foi parte da força paramilitar Basij e serviu na guerra Irã-Iraque (1980-1988), perdendo a perna direita em combate. Também completou um doutorado, com uma tese sobre o "pensamento político no Corão".
Para seus críticos, carece de experiência administrativa para governar o país.

Hasan Rouhani – Centrista

Hassan Rouhani (Foto AP)
Rouani seria o mais moderado entre os candidatos
Ocupou vários postos-chave no Parlamento do país e já foi representante de Khamenei no Conselho Supremo de Segurança Nacional.
Fluente em inglês, alemão, francês, russo e árabe, também atuou como negociador de temas ligados ao programa nuclear do país e hoje dirige um centro de pesquisas oficial.
Descrito como "moderado" ou "conservador pragmático", já criticou abertamente o presidente Mahmoud Ahmadinejad e tem o apoio do ex-presidente e líder reformista moderado Mohammad Khatami.
Durante manifestações estudantis em 1999, defendeu que os detidos por destruir patrimônio do Estado fossem condenados à morte se provada sua culpa.
Mais recentemente, porém, apoiou as manifestações que eclodiram após a eleição de 2009 e criticou o governo por se opor ao "direito das pessoas protestarem pacificamente".

Mohammad Baqer Qalibaf – Conservador

Mohammad Qalibaf
O prefeito de Teerã seria um tecnocrata
Crítico das políticas econômicas do atual presidente, Mahmoud Ahmadinejad, o atual prefeito de Teerã, é visto como um conservador pragmático - ou um "tecnocrata modernizador" leal ao líder supremo.
Na eleição presidencial de 2005 ficou em quarto lugar.
Foi comandante militar e da polícia e também serviu na guerra contra o Iraque.
Teria apoiado as táticas que conseguiram suprimir protestos estudantis em 2003 sem fazer nenhuma vítima fatal e foi o responsável pelas reformas que permitiram a entrada de mulheres na polícia.

Mohsen Rezai – Conservador

Mohsen Rezai (Foto AFP)
Rezai é procurado pela Interpol
Serviu por mais de 15 anos como comandante da Guarda Revolucionária.
Acusado pela Argentina de envolvimento no atentado de 1994 que matou 85 pessoas em um centro judaico em Buenos Aires, está na lista de procurados da Interpol.
Ficou em terceiro lugar nas eleições de 2009, com apenas 1,7% dos votos. Inicialmente contestou o resultado, desistindo do protesto depois que o líder supremo decidiu apoiar a vitória de Ahmadinejad.
É considerado um aliado próximo de Khamenei e um crítico do atual presidente, particularmente em questões econômicas.

Ali Akbar Velayati – Conservador

Velayati (Foto Fars)
Velayati é assessor do líder supremo
Conselheiro de assuntos internacionais do Líder Supremo desde 1997 também foi o chanceler que mais tempo ficou no cargo.
Nascido em 1945 em Teerã, formou-se em medicina e foi vice-ministro da Saúde (1980-1981) e ministro das Relações Exteriores (1981-1997).
Muitos iranianos referem-se a Velayati como o "Senhor 'Posso?'", por causa do rumor de que ele sempre procura a permissão do líder supremo para tomar uma decisão.

Mohammad Gharazi – Independente

Mohammad Gharazi (Foto Reuters)
Gharazi não teria recursos para a campanha
A decisão do Conselho de Guardiães de aprovar sua candidatura surpreendeu muita gente, já que ele teria admitido que, além de ser independente de movimentos políticos, não tem recursos para gastar na campanha.
Descrito como uma figura moderada, promete focar seu governo no combate à inflação.
Antes da Revolução Islâmica, foi preso por suas atividades políticas e teve de se mudar para o exterior, onde estudou engenharia.
Desde 1980, foi ministro do Petróleo, ministro das Telecomunicações e governador das províncias de Cuzistão e Curdistão.

Capa do Correio Braziliense em 14/06/2013