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sábado, 1 de setembro de 2012

Pra começar bem o domingo... Anat Cohen



Jazz

Anat Cohen: A estrela que mais brilha no céu do jazz 

Jornal do BrasilLuiz Orlando Carneir
Em 1996, ainda teenager, a clarinetista-saxofonista Anat Cohen chegava a Boston para completar seus estudos no célebre Berklee College of Music. Três anos depois, ela iniciava, em Nova York, uma fulgurante carreira, como atesta a mais recente seleção dos melhores músicos do ano, promovida pela revista Downbeat, com 186 críticos do mundo todo, na qual a jazzwoman israelense foi eleita a número 1 entre os clarinetistas. No mesmo poll, ela foi ainda a mais votada, como saxofonista tenor, na categoriarising star (estrela em ascensão), à frente de Mark Turner, Marcus Strickland e outros renomados barbados.
A matéria de capa da edição de setembro da Jazz Times — a principal concorrente da DB — é dedicada a Anat Cohen, sob o título Swing dancer. Seu autor, Geoffrey Himes, destaca a “alegria desinibida e contagiante” que essa tecnicamente excepcional instrumentista de 34 anos transmite, sobretudo ao vivo, mas também na série de CDs que gravou para a sua etiqueta Anzic, como líder ou colíder.
No novo CD, ‘Claroscuro’, a clarinetista-saxofonista interpreta temas de Pixinguinha e Cartola 
No novo CD, ‘Claroscuro’, a clarinetista-saxofonista interpreta temas de Pixinguinha e Cartola 

A boa-vida de Natan Donadon, um político condenado no Supremo - ÉPOCA | Tempo

A boa-vida de Natan Donadon, um político condenado no Supremo - ÉPOCA | Tempo

A boa-vida de Natan Donadon, um político condenado no Supremo 

Em 2010, o STF sentenciou o deputado a 13 anos de cadeia. Mas ele continua livre – até para exercer o mandato


LEANDRO LOYOLA       



Natan é o primeiro parlamentar condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) à prisão por desvio de dinheiro público. Outros quatro deputados foram condenados nos últimos anos por crimes como sonegação fiscal ou de responsabilidade. Mas não foram ameaçados de prisão, porque seus crimes prescreveram ou as penas podiam ser cumpridas em regime semiaberto. Natan é – pelo menos até a proclamação da sentença do caso do mensalão – o único que pode ir para a cadeia. Em 28 de outubro de 2010, o STF decidiu que ele deve cumprir 13 anos e quatro meses de prisão por ter cometido os crimes de peculato e formação de quadrilha. Os ministros do STF entenderam que Natan ajudou a desviar R$ 8,4 milhões dos cofres da Assembleia Legislativa de Rondônia, entre 1995 e 1998. Apesar de o Supremo ser a última instância da Justiça, suas sentenças não são cumpridas imediatamente. Graças a um último recurso, capaz de atrasar a execução da pena, Natan pode exercer seu mandato, ainda que intranquilo, enquanto aguarda o julgamento derradeiro no STF. Entre dezembro de 2011 e 29 de junho deste ano, o julgamento desse recurso foi adiado dez vezes. Natan torce pelo 11º adiamento.
Sua liberdade, ainda que provisória, tem seu preço. Especialmente para os contribuintes. Desde que assumiu seu primeiro mandato pelo PMDB, há nove anos, com 35 de idade, Natan nunca se destacou pela argúcia política ou pela exuberância de suas ideias. No atual mandato, já condenado, proferiu apenas 400 palavras na tribuna. Não apresentou ou relatou nenhum projeto relevante. Sua especialidade, assim como de muitos colegas, é outra: gastar dinheiro público. As 400 palavras de Natan na tribuna já custaram, entre salários e despesas de gabinete, cerca de R$ 1 milhão aos cofres públicos. Sem contar os salários de seus assessores – entre eles, dois parentes. No gabinete de Natan, porém, encontra-se somente um motorista.
Para encontrá-lo no Congresso, ÉPOCA teve de correr. Flagrou-o num dos trotes na saída do plenário. Ele ficou nervoso. Não se acalmou nem após descobrir que não fora pilhado por um policial carregando uma ordem de prisão. Natan não gosta de falar sobre sua condenação. Para relaxar, sorri como se estivesse se divertindo e dá tapinhas pesados no peito e no braço do interlocutor durante a conversa. No encontro, repetiu uma dúzia de vezes uma pergunta feita a ele, como procurasse ganhar tempo para responder. “Se fico ansioso quando o Supremo vai julgar meu caso?”, diz, dando uma risadinha. Natan dá um tapinha no ombro, empertiga-se, leva a mão ao queixo: “É uma boa pergunta... Se fico ansioso? Você quer saber se fico ansioso? Confio na Justiça e na justiça divina (ele é evangélico). O Supremo está analisando meu caso com muito cuidado, porque é uma coisa importante, é a vida da pessoa”.
Até ser condenado pelo STF, Natan não se escondia assim. Ao contrário, aproveitava as poucas oportunidades disponíveis para aparecer. Um de seus costumes era subir à mesa diretora e atuar como presidente da Câmara nas sessões em que o plenário estava vazio. “Agora, nem isso ele faz mais”, diz um colega. Antes, costumava tomar o microfone e cantar em jantares do PMDB. Hoje, é pouco visto até nas reuniões partidárias. Natan só se permite aparecer um pouco quando é para cantar. Recentemente, cantou num evento pequeno na Câmara. Fez até um terceto com a dupla Marcos e Gustavo num show. Ele solta seus vibratos mesmo nas festas agropecuárias em Rondônia – às quais destina verbas públicas com suas emendas ao orçamento da União. Nelas, Natan costuma cantar ao lado da principal atração da noite.
A condenação por corrupção tornou Natan conhecido. Ele é o maior expoente de uma família que domina a política na região conhecida como cone sul de Rondônia. Por lá, os Donadons são alvo de denúncias de corrupção e nepotismo. Natan ganhou seu primeiro cargo público do pai, Marco Donadon, quando este era prefeito de Colorado do Oeste. Depois, o irmão Marcos o nomeou diretor da Assembleia. Quando foi prefeito de Vilhena, seu primo Marlon Donadon só demitiu 13 parentes depois de ser obrigado por uma decisão judicial. Entre os parentes empregados por Natan em seu gabinete está Márcio Antonio Donadon Batista. ÉPOCA perguntou a Natan, por telefone, sobre a contratação de Márcio Antonio. “Não vou te responder isso”, disse ele. “Você é maligno. Meu espírito percebeu que seu espírito é maligno!”
Enquanto não vai para a cadeia, Natan canta. Uma de suas músicas favoritas chama-se “Boate azul”, composta pela dupla João Mineiro e Marciano e executada por artistas consagrados, como Milionário e José Rico, Bruno e Marrone e Michel Teló. Diz o seguinte: Sair de que jeito/se nem sei o rumo para onde vou. Pela 11ª vez, caberá ao Supremo definir esse rumo.

"Tormenta de placas"... // Tutty Vasques


Tormenta de placas

reproduçãoAinda bem que no Brasil tufão é protagonista de novela e furacão apelido daquela loura da CPI na capa da ‘Playboy’.
Se o País estivesse na rota desse tal Isaac que chegou à costa americana, imagina o que não teria de placas de candidatos a prefeito e a vereador voando por aí sobre nossas cabeças. Já pensou?
Afora o desespero do eleitor arriscado a tomar um cavalete na testa, pense na situação desse verdadeiro exército de baby-sitters de propaganda política de calçada, gente que depende da guarda do material publicitário para sobreviver.
A militância contratada muitas vezes para fazer papel de poste-de-campanha está por toda parte onde haja placas e cavaletes autorizados pela Justiça eleitoral.
Você os conhece! Já são em maior número que flanelinhas e camelôs em algumas ruas das grandes cidades brasileiras.
Ocupam pontos estratégicos de grande circulação de pessoas das 6h às 22h, quando toda a tralha eleitoreira encontrada em via pública passa a ser considerada ilegal.
É um trabalho muito mais enfadonho do que duro! A maioria acaba dormindo enquanto finge segurar a placa. Numa dessas, se bate um vento daqueles, já viu, né?!

- Enfermeira tem transtorno e atinge 100 orgasmos por dia

Jornal do Brasil - Ciência e Tecnologia - Enfermeira tem transtorno e atinge 100 orgasmos por dia


Ciência e Tecnologia

Enfermeira tem transtorno e atinge 100 orgasmos por dia 

Portal Terra
A enfermeira norte-americana Kim Ramsey, 44 anos, apresenta um distúrbio que faz com que tenha dezenas de orgasmos por dia com qualquer movimento, como dirigir ou limpar a casa. O problema, porém, é que ela se sente exausta, com dores e incapaz de ter uma relação normal. "Outras mulheres querem saber como ter um orgasmo, mas eu gostaria de saber como parar os meus”, disse. As informações são do jornal inglês The Sun.
Kim foi diagnosticada com transtorno de excitação genital persistente. De acordo com médicos, o problema foi causado por cistos na coluna, que surgiram quando ela caiu da escada há dez anos. "Eu tive orgasmos constantes por quatro dias. Eu pensei que eu estava ficando louca”, contou.
Kim foi diagnosticada com transtorno de excitação genital persistente 
Kim foi diagnosticada com transtorno de excitação genital persistente 
Segundo o especialista em relacionamentos Pam Spurr, é comum que as pessoas façam brincadeiras de mau gosto com a doença, mas o transtorno de excitação deve ser levado a sério. “Eles acham difícil falar sobre o problema, temendo que as pessoas vão rir ou pensar que eles são um maníaco sexual”, explicou.

Tags: ciência, genitais, mulher, orgasmos, saúde

À espera do Habeas-corpus.....


A revista Veja que está sendo desovada nas bancas vem quente. A matéria de capa, como não poderia deixar de ser, é o mensalão. Uma ampla reportagem que revela e analisa os bastidores do mais rumosos processo já julgado plelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Afinal, Marcos Valério poderia se transformar no homem-bomba do mensalão e delatar "ex-companheiros", como nunca antes neste país? Eis uma pergunta que tira o sono dos petistas.

Mas a reportagem-bomba mesmo nesta edição densa e institgante é aquela que revela o candidato das eleições muncipais que já vem com tornozeleira eletrônica.

A revista é otimista ao desabafar na capa: Até que enfim.
Portanto, vale sempre a pena ler a revista Veja. Continua sendo a única publicação da grande imprensa brasileira que ainda pratica o jornalismo.

O resto das redações do país já foi dominada e lambuzada pela baba esquerdista dos andróides do Lula.

O Brasil vai bem, obrigado.... O PT continua no Poder


30/08/2012
 às 16:59 \ História em Imagens

O vídeo divulgado pelo site Implicante revela que o candidato do PT a prefeito de São Caetano do Sul é negociante de votos

O vereador Edgar Nóbrega, candidato do PT à prefeitura de São Caetano do Sul , foi flagrado negociando com Tite Campanella, então secretário de governo da prefeitura, a compra de votos para a eleição interna do PT.
No vídeo gravado em 2009, Nóbrega pede R$ 100 mil para a aquisição de um lote de militantes petistas suficiente para garantir-lhe a presidência do diretorório municipal. Em contrapartida, Nóbrega apoiaria na Câmara Municipal o prefeito José Auricchio Júnior, do PTB.
Responsável pela divulgação do vídeo, Eder Xavier, candidato a vereador pelo PCdoB, informou ao Diário do Grande ABC que recebeu pelo correio a gravação feita por Campanella. “A intenção era divulgar esse vídeo mais para frente”, revelou Xavier. A antecipação foi atribuída à agressividade dos ataques de Edgar Nóbrega ao adversário Paulo Pinheiro, candidato do PMDB.
“O Edgar exagerou ao dizer que o Paulo não está preparado para governar a cidade”, esclareceu   Xavier. A contra-ofensiva começou com o vídeo que transforma o negociante do PT em candidato ao banco dos réus.

"A fila do cadafalso existe. Já existem cinco cabeças enfileiradas..."

http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/direto-ao-ponto/o-deputado-corrupto-ainda-nao-descobriu-que-vai-dormir-na-cadeia-de-osasco/

30/08/2012
 às 22:46 \ Direto ao Ponto

O deputado corrupto demorou um dia para descobrir que está a caminho da cadeia

O mensaleiro João Paulo Cunha demorou um dia para desistir da candidatura a prefeito de Osasco e cair fora da campanha eleitoral do PT. Enquanto a ficha não caiu, os companheiros sussurraram ─ com cara de enterro e voz de quem acha que o velório está demorando demais ─ o mantra de sempre: “É preciso esperar a hora dele”.
Defunto não escolhe a hora de baixar à sepultura. Na quarta-feira, assim que terminou a sessão do Supremo Tribunal Federal, alguém deveria ter contado ao deputado corrupto que fora punido por 8 ministros com a espécie de morte política que nem um mercadante consegue revogar. Na hipótese mais branda, João Paulo iria amargar alguns anos de prisão em regime semiaberto.
Admita-se que o eleitorado de Osasco fosse composto majoritariamente por napoleões-de-hospício decididos a instalar no comando da administração municipal um bandido juramentado. Nesse caso, a cidade seria governada durante o dia por um prefeito obrigado a  recolher-se ao presídio no começo da noite e varar a madrugada numa cela.
O que era péssimo ficou pior nesta quinta-feira. Depois da leitura do voto do ministro Ayres Britto, o número de polegares para baixo subiu para 9 ─ e o vigarista já condenado por corrupção passiva e peculato foi enquadrado no artigo do Código Penal que trata do crime de lavagem de dinheiro, sobre o qual a ministra Rosa Weber ainda não se manifestou.
Somadas, as penas impostas a quem comete essas três delinquências poderão garantir a João Paulo uma temporada na gaiola em regime fechado. É a chamada cana dura. Aparentemente, só quando soube disso João Paulo que um desvio na rota das urnas o depositara no caminho da cadeia.
A pedido da direção do PT, Lula prometeu aconselhar o companheiro de Osasco a esquecer a ideia de virar prefeito. Na conversa por telefone, é provável que o mestre tenha tentado consolar o discípulo com a reedição da lengalenga que o STF reduziu a piada de salão. A fila do cadafalso existe. Já existem cinco cabeças enfileiradas. Mas o mensalão nunca existiu.

Estou Procurando o que Fazer...: Morre a colunista Maria Ester Balbi

Estou Procurando o que Fazer...: Morre a colunista Maria Ester Balbi: Morreu, na manhã de hoje, a colunista social Maria Ester Balbi, 62 anos. Ela, que teve 54% do corpo queimado, estava internada há 12 dias...


Morreu, na manhã de hoje, a colunista social Maria Ester Balbi, 62 anos. Ela, que teve 54% do corpo queimado, estava internada há 12 dias e na tarde de sexta-feira (31), a equipe médica do Hospital Geral Doutor Beda divulgou que o seu estado de saúde havia piorado. Às 9h20 , a colunista teve falência múltipla dos órgãos e infecção generalizada. O principal suspeito do crime é o filho da vitima, Luiz Fernando Balbi, 30 anos, que permanece preso na Casa de Custódia Dalton Crespo de Castro.

Pesquisa das eleições na Venezuela aponta empate técnico entre Chávez e Capriles


sábado, setembro 01, 2012

CHÁVEZ JÁ ADMITE QUE NÃO SERÁ FÁCIL VENCER O CANDIDATO DA OPOSIÇÃO HENRIQUE CAPRILES

Chávez continua muito inchado e seu pescoço já desapareceu
O presidente venezuelano Hugo Chávez voltou a declarar, na sexta-feira, que derrotará o opositor Henrique Capriles nas eleições de 7 de outubro. O caudilho, no entanto, admitiu que se a vitória vier não será por uma margem "confortável".

"Nós, a esta altura, estamos ganhando as eleições. Eu não digo que confortavelmente, mas estamos ganhando", afirmou Chávez em um ato de campanha com trabalhadores públicos. Como já disse em outras ocasiões, o presidente ressaltou o objetivo de chegar a "dez milhões de votos". "Vamos rumo aos 70%", bradou Chávez para sua plateia.

Pesquisas - A preocupação do caudilho, que busca conseguir o terceiro mandato seguido e sacramentar vinte anos no poder, é um reflexo da última pesquisa de intenção de voto do instituto Consultores 21, que indicou pela primeira vez uma vitória de Capriles sobre ele. Na enquete, o opositor teve 47,7% dos votos contra 45,9% de Chávez.

A maioria das pesquisas na Venezuela, no entanto, ainda coloca Chávez à frente, por uma margem que difere substancialmente entre um levantamento e outro. Capriles, porém, duvida de uma grande vantagem de seu rival nas urnas. "Todos sabemos quais são os números reais. No pior cenário nosso, hoje há uma disputa apertada. Mas, no dia 7 de outubro, eu não creio que haverá um final por fotografia", disse, recentemente, o líder opositor. Do site da revista Veja

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Política do Kassabismo....

Xico Sá

Modos de macho, modinhas de fêmea & outros chabadabadás

Perfil Xico Sá, 48, escritor e jornalista, colunista da Folha
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Kassab, o sexo e a cidade

Ficou suspenso no ar o sorriso mais bonito que já ganhei na noite. Era Ângela no balanço sobre o balcão da boate Kilt. Tocava um Rolling Stones.
Foi a derradeira vez que estive no castelo dos desejos clandestinos da rua Nestor Pestana. Levara um gringo viejo, amigo madrileño da crônica esportiva, para testemunhar o melhor show erótico do planeta.
O visitante não é uma desculpa. Sempre frequentei, nas viagens ao fim da noite de SP, na buena, este tipo de ambiente.
Como todo mundo já sabia, a Kilt foi fechada, depois de decreto de desapropriação, pelo Sr. Kassab. Será demolida.
Não podemos negar que tem um quê de Gengis Khan (séc. XIII) na política do sr. K. Tudo que desconhece ou não gosta, ele destroi.
A Kilt era a última das casas importantes do gênero na região central da cidade. A equipe do prefeito desapropriou o castelinho sob a desculpa da intervenção urbana na praça Roosevelt.
Depois do escândalo da “máfia do alvará” fica difícil acreditar que a perseguição às boates e bares seja apenas a assepsia moral do kassabismo –o que já seria deprimente- ou, na melhor das hipóteses, ousados planos urbanísticos.
Siga o dinheiro, amigo, como recomenda o jornalismo investigativo americano.
Siga o rastro dos conjuntos imobiliários gigantes. Onde pequenas casas são fechadas, vem sempre uma placa de uma megaobra privada um tempo depois. Ao lacrar estabelecimentos, automaticamente a prefeitura facilita a venda, por baixo custo, dos imóveis.
Em ano de campanha eleitoral, negócios como estes costumam abastecer de grana os cofres dos candidatos.
Queria este cronista, que cobriu pelo menos dez eleições de peso como repórter, estar viajando na maionese conspiratória. Quem dera.
Kassab vai além do simplesmente folclórico –com suas proibições malucas, veja aqui a lista que publiquei em outro post.
Só me resta lembrar do sorriso de Ângela no balancê da Kilt. Guardo agora aquele sorriso pendurado no trapézio do meu cérebro. Como o amigo Brás Cubas protegia as suas obsessões e ideias fixas.

Perfume de Lady Gaga

Enviado por Fernando Moreira -
31.8.2012
|
11h00m

Perfume com toques de sangue e sêmen é campeão de vendas

O perfume Fame, de Lady Gaga, bateu produtos lançados por Madonna e Beyoncé e se tornou campeão de vendas no Reino Unido. Até aí, tudo bem. Afinal de contas, a cantora de "Alejandro" é mesmo um fenômeno pop. Mas convém destacar um detalhe: o perfume em questão tem toques de sangue e sêmen!

"Lady Gaga é verdadeiramente original e ela trouxe algo completamente novo ao mercado das fragâncias", disse ao "Daily Mail" Sara Wolverson, diretora de cosméticos da Superdrug, a segunda maior rede de venda de remédios e produtos de beleza do país.

Alguém já experimentou esse perfume?

O Brasil está atrasado em segurança da Tecnologia de Informação

Brasil está entre países mais vulneráveis em segurança da informação

POSTADO POR Renato Mota , ÀS 9:01 EM 31/08/2012
O Brasil está entre os países mais vulneráveis do mundo quando se trata de segurança da informação. A produção científica brasileira na área é baixa e, por isso, o país é considerado ?seguidor?, por lançar novas tecnologias muito tempo depois dos outros países. Estas constatações estão no livro Tecnologias da Informação e Comunicação: Competição, Políticas e Tendências, lançado por pesquisadores e colaboradores do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
Do ponto de vista das políticas públicas, o técnico do Ipea Luis Claudio Kubota, um dos organizadores da obra, disse que o país precisa ficar atento, pois o mercado de tecnologia da informação é extremamente globalizado e dominado tanto por operadoras quanto por fornecedores de equipamentos estrangeiros.
Outra questão diz respeito à convergência digital, que é uma realidade cada vez maior e une as telecomunicações e a tecnologia da informação, com dispositivos móveis, como os celulares inteligentes (smartphones) e os contéudos. ?De certa forma, as agência regulatórias não estão muito adaptadas para este novo mundo. Estão muito focadas, cada uma na sua caixinha. Por isso, existe, hoje, por exemplo, a necessidade da Anatel [Agência Nacional de Telecomunicações] se articular com a Ancine [Agência Nacional de Cinema]?, disse Kubota.
Para o pesquisador, embora tenha melhorado muito no aspecto de participação em órgãos de padronização e de patentes e no volume de produções científicas, o Brasil inicia seu desenvolvimento científico em uma base muito pequena. ?A participação do país em produção científica é muito pequena, se comparada com a de outros países. Além disso o mercado é seguidor, porque lança as tecnologias com muitos anos de atraso.?
Samuel César da Cruz Junior, que também é técnico do Ipea, cita outra questão delicada, a da segurança da informação, e diz que são necessárias várias ações para evitar a vulnerabilidade do país em uma época em que a guerra cibernética constitui grande preocupação para muitos governos. No capítulo Alerta sobre Insegurança da Informação: Cenário Brasileiro e Recomendações, Samuel César destaca que o grande volume de produção, armazenamento e transferência de dados entre diferentes dispositivos e diversas redes resulta em um aumento significativo da vulnerabilidade e das ameaças à segurança da informação.
?A questão da segurança é muito delicada e a solução depende de um conjunto de ações, como maior regulação, porque as redes brasileiras são muito vulneráveis a ataques. Hoje existem botnets [redes de computadores infectadas por bots, um programa malicioso de computador que permite controlar equipamentos à distância] que podem ser utilizados para ataques cibernéticos?, lembra. Hoje, operadoras e fornecedores de serviços de acesso são muito vulneráveis, disse ele.
As mudanças passariam também pela conscientização dos usuários, e principalmente das empresas, que têm, muitas vezes, sistemas que funcionam ininterruptamente, mas não têm a proteção necessária para perceber atividades estranhas nos sistemas. ?Em novembro de 2011, quando fizemos o levantamento, o Brasil tinha nove domínios entre os 200 mais contaminados do mundo. Mas existe um conjunto de ferramentas que devem ser usadas, como os firewall, os antivírus etc. Sempre atualizados, reduzem em 95% os ataques que ocorrem.? [da Agência Brasil]

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

"...A criação de filhos é uma experiência menos satisfatória do que todos queremos acreditar que seja...."

http://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/1145229-o-menino-acorrentado.shtml

contardo calligaris

 

30/08/2012 - 03h00

O menino acorrentado


A notícia apareceu na internet na quinta passada, dia 23: no Paraná, um menino de nove anos foi encontrado acorrentado, sozinho em casa, sem água e sem comida ao seu alcance. A mãe e o padrasto foram trabalhar e o deixaram assim. Na primeira reportagem, as explicações do comportamento dos pais estavam no condicional: segundo eles, "seria" a primeira vez, e o menino "estaria" envolvido com drogas. Ou seja, opróbrio nos pais cruéis.
Mais tarde, o site da CGN publicou uma entrevista com o padrasto. Pergunta: "Você sabe que agora, por mais que você tenha tido uma boa intenção, vocês vão responder judicialmente pela atitude que vocês tiveram?". O padrasto: "Com certeza. Só que acontece que eu não vou criar um moleque ladrão, maconheiro e bandido dentro da minha casa, para, amanhã ou depois, vocês jogarem na minha cara que eu não fui pai e não pude educar".
Depois de o padrasto expor um rosário de roubos cometidos pela criança, nova pergunta: "Não era o caso de procurarem a Polícia Militar e falarem: 'Está assim! Não estamos conseguindo (...)', em vez de acorrentar essa criança em casa?". E o padrasto: "A minha esposa já ligou (para a PM), acho que umas três ou quatro vezes. Mas ele sai de casa, ele some".
No dia seguinte, a TV Tarobá ouviu a mãe e o menino. Para a mãe, "se tentar segurar (o menino), é pau, pedra, tijolo, faca, o que tiver na frente ele taca. Não tem quem segure". O menino acrescentou detalhes, como a vez em que cortou o braço da irmã com gilete. A mãe: "Às vezes, é melhor acorrentar ali, do que ver mais tarde ele virar um bandido, um ladrão, um drogado. E você olhar na minha cara e falar que eu não criei meu filho, que eu não prestei para ser mãe". Detalhe: fora a corrente no pé, o menino não apresentava nenhum sinal de maus-tratos.
Foi assim que, em um dia, passamos da indignação pela violência dos pais à perplexidade (humilde) diante da tarefa impossível de educar.
Os pais têm razão: se o menino se tornasse ladrão e bandido, há sabichões que os acusariam. Os mesmos sabichões diriam, aliás, que, se os pais tiveram que acorrentar o menino, é porque eles fizeram algo muito errado --algo que comprometeu sua própria autoridade.
Adoraríamos que os sabichões tivessem razão. Saberíamos com certeza que o fracasso da autoridade depende da falta de amor e de cuidados: "Você não cuidou bem de seu filho? Pior para você: ele não te respeitará. Bem feito". Ou, então, o contrário (tanto faz, o que importa é fazer de conta que a gente saiba o que não dá certo): "Você sempre o mimou. Por preguiça ou pela vontade de vê-lo rindo como você nunca riu, você foi permissivo, e por isso ele nunca te respeitará".
Infelizmente, ninguém sabe o que faz que uma educação dê certo. E pais e filhos, perdidos (os primeiros no desespero e os segundos no desafio), acabam acreditando, um dia, como no caso do menino do Paraná, que o fundamento da autoridade e da rebeldia seja a força --eu te acorrento, e você vem com gilete.
Uma pesquisa famosa de Daniel Kahneman, em 2004 (http://migre.me/asSPV, para assinantes), constatou que criar filhos não é uma fonte de bem-estar. No melhor dos casos, criar filhos deixa uma lembrança boa (idealizada), mas é uma experiência dura e, às vezes, ruim. Na mesma linha, para Daniel Gilbert ("O Que nos Faz Felizes", Campus), os filhos e o dinheiro são as coisas das quais pensamos erroneamente que nos fariam felizes.
Uma recente pesquisa feita por M. Myrskylä (http://migre.me/as4jY) foi recebida com alívio porque mostra apenas isto: 1) depois da dureza e das crises dos primeiros meses do filho, os casais não desmoronam definitivamente na infelicidade, mas, aos poucos, eles voltam ao nível de bem-estar de quatro ou cinco anos antes de engravidar; 2) depois dos 40, os casais com filhos adultos estão um pouco melhor do que os que não tiveram filhos.
Seja como for, a criação dos filhos é uma experiência menos satisfatória do que todos queremos acreditar que seja.
O que foi? Será que, de repente, na modernidade, perdemos a mão, e ninguém sabe mais ser pai direito? Por que, na hora de educar, nossos avós pareciam se sair melhor do que a gente --com menos questionamentos e menos dramas?
É uma questão de expectativas: eles não esperavam nem um pouco que criar filhos lhes trouxesse a felicidade. E é uma questão de lugar: para eles, as crianças não eram o centro da vida dos adultos.
Contardo Calligaris
Contardo Calligaris, italiano, é psicanalista, doutor em psicologia clínica e escritor. Ensinou Estudos Culturais na New School de NY e foi professor de antropologia médica na Universidade da Califórnia em Berkeley. Reflete sobre cultura, modernidade e as aventuras do espírito contemporâneo (patológicas e ordinárias). Escreve às quintas na versão impressa de "Ilustrada".

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Mais maluquice de namoro

As moças já deviam evitar namoros de rapazes sem cadastro....

RS: amigos contam que decapitada recebia ameaças de namorado
29 de agosto de 2012 10h51 atualizado às 12h19

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Notíci
Autor do assassinato teria escrito pedido de desculpas na parede. Foto: Polícia Civil/Divulgação Autor do assassinato teria escrito pedido de desculpas na parede
Foto: Polícia Civil/Divulgação

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Daniel Favero
Direto de Estrela
Amigos de Andressa Hann, 22 anos, a garota de programa que teria sido morta e decapitada pelo ex-namorado, na cidade de Imigrante, a 140 km de Porto Alegre, disseram nesta quarta-feira que o suspeito Gilson Alan Altmann, 26 anos, já tinha ameaçado matá-la caso ela ficasse grávida. Para eles, esta é uma opção possível.
"Ele sempre falou que se ela aparecesse grávida, iria matá-la", disse um amigo de Andressa, que preferiu não se identificar. Na opinião dele, a motivação do crime não seria a profissão de Andressa. "Todo mundo sabia que ela era garota de programa, principalmente ele", afirmou.
O crime aconteceu na noite de domingo. Altmann teria matado Andressa e em seguida ligado para sua família. A irmã do suspeito foi ao local e encontrou o corpo da vítima. Ela saiu em busca do pai e, quando os familiares voltaram, Altmann tinha decapitado a ex e fugido com a cabeça, que foi encontrada a cerca de 6 km do local.
Na casa onde ocorreu o crime, Altmann teria escrito na parede um pedido de desculpas com um líquido vermelho, que se cogita ser sangue. Ele teve a prisão preventiva decretada e está sendo procurado pela polícia de toda a região.
Segundo o amigo de Andressa, o casal tinha um relacionamento há mais de dois anos e, diferentemente do que tem sido divulgado pela polícia, não estaria separado. "É mentira essa história de que eles estavam separados há alguns meses, porque na semana passada mesmo eu vi os dois juntos", afirmou.
O amigo disse ainda que Andressa sofria muito preconceito na cidade de origem alemã por trabalhar como garota de programa. "Sempre que ela ou as outras meninas (garotas de programa) iam aos lugares, as pessoas ficavam cochichando, mas falavam em alemão para que não entendessem", disse.
Andressa era natural da cidade de Estância Velha, na região metropolitana de Porto Alegre, e há dois anos se mudou para Imigrante. Ela trabalhava em diversas boates localizadas em cidades da região, como as da localidade de São Sebastião do Caí, e foi em uma delas que conheceu Altmann.
A população da cidade, que não registrava homicídios há vários anos, está chocada com a violência do crime. Segundo o amigo de Andressa, Altmann está escondido na casa de amigos e corre risco até de ser morto pela população caso apareça na cidade. "Se ele botar a cara dele na rua, é capaz do pessoal linchá-lo", afirmou.
O resultado da autópsia só deve sair na semana que vem, quando será possível constatar também se Andressa estava grávida ou não.
Terra

Esforço do Itaú fez 500 funcionários deixar de fumar...

Gestão | 29/08/2012 11:34

Como o Itaú já fez mais de 500 funcionários pararem de fumar

Programa interno oferece tratamento por um ano, além de acompanhamento posterior

Alex Silva/Saúde
Cigarro
Apagando o cigarro: programa do Itaú apoia quem quer largar o vício
São Paulo – Nesta quinta-feira, é promovido o Dia Nacional de Combate ao Fumo. O vício é uma das preocupações das empresas, já que podem causar uma série de problemas de saúde aos funcionários. E o Itaú Unibanco aproveitou para fazer um balanço de seu programa interno antitabagismo.
Criado em 2006, o programa do Itaú já atendeu cerca de 1.200 funcionários. Destes, cerca de 550 efetivamente largaram o cigarro. O programa é oferecido para os funcionários administrativos e da rede de agências bancárias da Grande São Paulo.
As inscrições são abertas duas vezes por ano, e devem ser feitas por meio da intranet do banco. Não há limite de vagas, mas os inscritos são divididos em grupos de 12 pessoas, para participar das atividades.
Dinâmica
Os participantes passam por palestras, dinâmicas de grupo, técnicas de respiração, orientação nutricional e apoio psicológico. No total, o tratamento dura um ano, com uma sessão por mês, além de três consultas médicas.
Atualmente, há 40 funcionários participando do programa. A adesão é voluntária, e não há punições para quem desiste no meio do caminho – ou não consegue parar de fumar. No total, o Itaú Unibanco conta mais quase 105.000 funcionários, de acordo com a edição especial Melhores e Maiores de EXAME 2012.

Delta recebeu 300 milhões do governo federal e mantem contrato com a União


Contas Abertas

Delta já recebeu R$ 300 mi do governo federal em 2012

No centro do escândalo Cachoeira, empreiteira ainda tem contratos com União

Construtora Delta obras no Maracanã
Construtora Delta obras no Maracanã (Daniel Ramalho)
No epicentro do escândalo envolvendo o contraventor Carlinhos Cachoeira, a construtora Delta recebeu mais de 300 milhões de reais do governo federal desde o início do ano, segundo levantamento da ONG Contas Abertas. Nesta quarta-feira, o ex-dono da Delta, Fernando Cavendish, tem depoimento marcado na CPI do Cachoeira, mas, de posse de um habeas corpus concedido pelo Supremo Tribunal Federal, deve se manter calado.
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Desde que foi pilhada no escândalo, a construtora caiu em desgraça: já abandonou as obras do Maracanã e da Transcarioca e também o consórcio para a construção de um trecho da Ferrovia Oeste-Leste, o principal contrato que mantinha no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Ainda assim, segue com os cofres abastecidos por verba da União. Até agora, recebeu 300, 2 milhões de reais por serviços prestados ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e ao Ministério da Integração Nacional. No mês de maio, pouco antes de ser considerada inidônea, a construtora recebeu a maior quantia do ano: 55,2 milhões de reais.
Nos meses seguintes, os gastos só diminuíram. Em junho, 31,8 milhões de reais chegaram aos cofres da Delta, enquanto em julho e agosto (até o último dia 26) os montantes foram de 22,1 milhões de reais e 15,7 milhões de reais, respectivamente. Da Integração Nacional, a empresa recebeu 27,5 milhões de reais referentes às obras de integração do rio São Francisco com as Bacias dos rios Jaguaribe, Piranhas-Açu e Apodi, no eixo norte da região Nordeste. Todo o valor é decorrente de “restos a pagar”.
Para se entender a relação Delta e Cachoeira, no entanto, é preciso dar relevância aos contratos que a empresa tem com o Dnit – responsável por 90,8% dos repasses à companhia em 2012, isto é, de 272,7 milhões de reais. Como exemplo da quantia envolvida, apenas para adequação de trecho rodoviário entre Goiânia e Jataí, na BR 060, em Goiás, foram desembolsados quase 30 milhões de reais.
Na gestão do ex-diretor do Dnit, Luiz Antonio Pagot, a Delta multiplicou seus negócios, transformando-se na maior prestadora de serviços do governo, com faturamento superior a 3 bilhões de reais em contratos de rodovias, muitos deles eivados de irregularidades. Defenestrado do governo Dilma Rousseff por sucessivas irregularidades no setor de transportes, Pagot afirmou, em depoimento prestado à CPI na terça-feira, ter arrecadado com empreiteiras de 5,5 milhões a 6 milhões de reais para a campanha de Dilma à Presidência da República.
Já Cavendish deixou o comando da construtora em abril deste ano, na esteira dos escândalos envolvendo Cachoeira e o ex-senador Demóstenes Torres. As suspeitas da Polícia Federal são de que a construtora alimentou doações eleitorais repassadas por Cachoeira. Cavendish é o principal responsável por ter feito, em dez anos, o faturamento de sua empresa saltar de 67 milhões de reais para 3 bilhões de reais. Conforme levantamento da ONG Contas Abertas, apenas em obras contratadas pelo governo federal, a Delta arrecadou nesse período 4 bilhões de reais. Ao final de 2011, a Delta era a principal fornecedora do programa, com contratos avaliados em mais de 2 bilhões de reai

Gasto com imporração de gasolina entre 2015/2020 ...

Importação de gasolina entre 2015/2020 pode custar R$ 58 bi

quarta-feira, 29 de agosto de 2012 11:46 BRT
RIO DE JANEIRO, 29 Ago (Reuters) - A importação brasileira de gasolina entre 2015 e 2020 pode custar 58 bilhões de reais, caso não haja aumento na oferta do combustível, disse nesta quarta-feira um representante do governo federal.
Segundo Marco Antônio Martins, secretário de Petróleo, Gás e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia, nenhuma refinaria de gasolina está sendo construída ou planejada para os próximos e as únicas opções até o final da década seriam aumentar a importação do combustível ou incentivar a produção de etanol.
"Ou a gente importa ou podemos construir 67 usinas de etanol a um custo aproximado de 67 bilhões de reais, usinas de médio porte, de 3,5 milhões de toneladas (de cana processada anualmente) cada uma para atender à demanda. Precisamos tomar a decisão de qual caminho seguir", disse ele, durante evento sobre etanol no Rio de Janeiro.
A consumo mensal de gasolina em 2020 deve ser de 1 bilhão de litros no país, ressaltou Martins.
CRÉDITO PARA USINAS
Martins informou que, da linha de 4 bilhões de reais oferecida pelo BNDES para financiar investimentos de ampliação de usinas e canaviais, apenas 1,3 bilhões foram solicitados.
Segundo ele, 35 por cento do mercado estão endividados demais para assumir novos empréstimos, enquanto outras empresas não têm acesso ao crédito por serem controladas por capital estrangeiro.
(Reportagem de Leila Coimbra)