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segunda-feira, 13 de agosto de 2018

Segredos e histórias do Parque da Luz de São Paulo

A vida secreta das prostitutas veteranas que trabalham em parque histórico de São Paulo

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Image copyrightGUI CHRISTReunião de mulheres prostitutas no parque Jardim da Luz, centro de São Paulo
Image captionProstitutas que trabalham no parque Jardim da Luz se reúniram para discutir o futuro do local

Você pode entrar no Jardim da Luz, o mais antigo parque de São Paulo , e ter a impressão de que ele é só uma área comum de lazer. Em uma área arborizada de 113 mil m² ao lado da Estação da Luz e da Pinacoteca do Estado, ele abriga 67 espécies de aves (de espécies como frango-d'água-azul, irerê, socó-dorminhoco), animais inusitados como bichos-preguiça, lindas árvores como alecrim-de-campinas, chichás e jenipapeiras, um aquário e uma gruta – degradados –, um coreto e uma antiga casa de chá.
Em uma típica manhã de terça-feira, é possível observar crianças e adultos correndo, senhoras mais velhas sentadas nos bancos e homens caminhando pela alamedas. Mas há algo abaixo da superfície, um submundo.
Uma movimentação diferente, uma espécie de jogo às escondidas. Um homem se senta em um dos bancos, conversa com uma mulher entre risinhos e recusas. Flerte ou negociação? Os dois então se decidem, levantam e saem do parque para um dos pequenos hotéis do entorno. Historicamente, a área verde é um ponto de prostituição, principalmente de mulheres mais velhas – poucas têm menos de 40 anos.
Nos últimos meses, elas sofrem com a perspectiva do local ficar sem os vigilantes particulares, profissionais que, de certa forma, garantem a segurança do espaço. "Como vou fazer do lado de fora? A gente fica escondidinha aqui dentro, segura. Minha família toda vai descobrir", diz Amélia, de 45 anos, 20 deles na prostituição no parque. (Os nomes das prostitutas nessa reportagem foram trocados, a pedido delas).
Em julho, a gestão do prefeito Bruno Covas (PSDB) suspendeu contratos de zeladoria, limpeza e segurança nos parques da cidade – medida depois revogada. Segundo o jornal O Estado de São Paulo, a secretaria do Verde e Meio Ambiente, responsável pelos locais, vem pedindo mais dinheiro para honrar compromissos com as empresas terceirizadas. A reportagem da BBC News Brasil conversou com funcionários terceirizado do Jardim da Luz, que relataram não saber se continuarão a trabalhar depois de agosto.
A prefeitura diz que os serviços continuam normalmente, mas que estuda conceder o parque à iniciativa privada.
A área fica em uma região complicada: a poucos metros está a cracolândia, ponto de consumo e tráfico de drogas a céu aberto no centro da capital paulista. Existe ainda, entre elas, um boato de que, sem verba para a pagar limpeza e segurança privada, a prefeitura fecharia o Jardim da Luz.
Na tarde da última terça, as mulheres que trabalham na prostituição se reuniram para discutir o futuro do parque. Elas temem que o local fique inseguro, ou que seja privatizado e que elas tenham de sair. Sentaram-se em círculo na salinha da ONG Mulheres da Luz, organização que dá auxílio médico, dentário e psicológico, além de oferecer oficinas de costura, defesa pessoal e noções da lei Maria da Penha.

Image copyrightGUI CHRISTParque Jardim da Luz, no centro de São Paulo, é o mais antigo da cidade
Image captionParque é o mais antigo da cidade e fica na divisa entre os antigos bairros Luz e Bom Retiro

"Me disseram que terça-feira era o último dia dos seguranças aqui. Eu tremi. É isso mesmo?", pergunta Andressa, de 54 anos. Quem responde é Cleone Santos, 60, que por 18 anos trabalhou como prostituta no parque da Luz, mas deixou o serviço para fundar a ONG que hoje auxilia as mulheres. "A gente não sabe, é o que estão falando. Mas vocês acham que uma cidade como São Paulo não tem dinheiro para priorizar os parques públicos?", diz.
Outra mulher diz: "O que dá segurança ao parque são os vigilantes. Se eles saírem, vai entrar todo tipo de gente aqui. Não tenho nada contra o pessoal da cracolândia, mas vão saquear tudo, a administração, as pessoas, até as obras de arte. O que a gente faz?". Cleone responde: "Quero ouvir a opinião de vocês. O que eu proponho é ir para cima. Fazer um abaixo-assinado, passá-lo pelo bairro, para os comerciantes que pagam IPTU caro, levar para os clientes de vocês, colocar na internet".

A ciência sofre bullying da ideologia h


BLOG / 

 RODRIGO CONSTANTINO
Um blog de um liberal sem medo de polêmica ou da patrulha da esquerda “politicamente correta”.
ARTIGOS

A REVOLTA CONTRA A CIÊNCIA

O iluminismo racionalista deixou a “Idade das Trevas” e seu obscurantismo para trás. Ao menos é nesse progresso que muitos acreditam. O problema é que, com a “morte de Deus”, colocaram qualquer coisa em seu lugar. E uma dessas coisas foi justamente a ciência — ou melhor: o cientificismo, que é sua deturpação.
É curioso que os “progressistas” tratem muitos conservadores como supersticiosos tacanhos que creem no criacionismo, ao mesmo tempo em que negam a ciência em diversas áreas do saber. Por falta de espaço, não teremos como aprofundar o tema. Mas alguns exemplos ajudam na reflexão.
O mais destacado talvez seja o ambientalismo radical. A esquerda jura falar em nome da ciência quando alerta para os iminentes riscos catastróficos do “aquecimento global”, desqualificando qualquer um mais cético com tanto alarde. Não importa que já tenha virado “mudanças climáticas”, expressão mais vaga que permite incluir tudo que ocorre no clima — sempre em mutação.
Seguir o dinheiro e compreender os interesses políticos por trás de tanta histeria tampouco interessa. Em nome da ciência, os ecoterroristas desprezam os princípios mais básicos da ciência, como a importância de refutar em vez de comprovar uma tese, e acabam substituindo-a por uma ideologia. O mesmo acontece com outras questões. A paranoia com os “agrotóxicos” (defensivos agrícolas) e a seita que se criou em torno dos alimentos orgânicos só podem ser entendidas como uma revolta contra a ciência. Em “Agradeça aos agrotóxicos por estar vivo”, Nicholas Vital mostra como é preciso fechar os olhos para os fatos para continuar nessa cruzada contra os defensivos agrícolas.
Ainda no mesmo setor, os ataques aos alimentos transgênicos é puro obscurantismo “natureba”. A seita dos veganos também declara guerra à proteína animal e, com isso, atenta contra a ciência. Tem gente que condena vacinas ou remédios das gigantes farmacêuticas, pois acha que o “natural” é sempre melhor. O que dizer da ideologia de gênero, que ignora toda a teoria da seleção natural darwinista e sua influência no comportamento distinto dos sexos? É pura revolta contra a biologia negar as diferenças entre macho e fêmea, inclusive em nossa espécie.
Por outro lado, há os que se agarram à “ciência” para manter a esperança na vida eterna, e acreditam na imortalidade com base em algoritmos e inteligência artificial. São os fãs de Yuval Noah Harari, por exemplo, que abraçam a missão prometeica do “Homo Deus”. Ciência? Ou cientificismo?
São diversos casos, mas o leitor pegou o ponto central. Na arrogância cientificista, muitos acham que abandonaram as superstições obscurantistas, apenas para mergulhar de cabeça em outras. Será que é a direita mesmo que virou as costas ao progresso científico?
Artigo originalmente publicado pela 

Súmula do G1 desta segunda-feira tem de tudo, principalmente notícias ruins

https://g1.globo.com/agenda-do-dia/noticia/2018/08/13/13-de-agosto-segunda-feira.ghtml

domingo, 12 de agosto de 2018

Exemplar amor materno / UOL



Orca que carregava filhote morto havia 17 dias finalmente o deixa ir


David Ellifrit/AP
Bebê orca que morreu após nascimento é carregado por mãe por dias na costa canadense

Após 17 angustiantes dias e mais de 1.600 quilômetros percorridos, a orca J35, também chamada de Tahlequah, finalmente deixou o corpo de seu filhote mortodescansar nas águas do Oceano Pacífico.
Tahlequah havia dado à luz em 24 de julho, mas seu bebê viveu por apenas algumas horas. Desolada, a fêmea começou levar o corpo inerte para a superfície e ainda carregá-lo por onde ia. Ela tentou até dar algumas mordidas leves em sua barbatana, como se estivesse tentando acordá-lo.


Ken Balcomb, fundador do Center for Whale Research (CWR), entidade que monitora a população de orcas na região, disse à CNN que tanto a orca mãe quanto sua família sabiam exatamente o que estava acontecendo e que o processo todo era uma forma do grupo de vivenciar o luto.
Os cientistas, no entanto, estavam preocupados que J35 pudesse ficar doente por carregar o corpo do filhote, gastando energia e se alimentando mal nesse tempo.
Tahlequah e sua família são parte da comunidade de orcas residentes do sul, um grupo de animais que vive na porção nordeste do Oceano Pacífico entre a costa americana e canadense. O grupo, no entanto, está sob risco de extinção, já que a pesca predatória e o alto trânsito marítimo na área têm feito a população declinar de forma dramática.
De acordo com a última atualização feita no site da CWR, Tahlequah foi avistada neste domingo (12) perseguindo um cardume de salmões (o principal alimento das orcas da região). Segundo os cientistas que fizeram a observação, ela estava bastante ativa, aparentando boa saúde e com um comportamento descrito como "brincalhão", o que foi considerado um bom sinal.

Frase comprometedora... em outro país

“Eu negociei diretamente com uma presidente”

Redação
  | Atualizado 

Frase inapropriada para um norte-americano de Harvard

DEMOCRACIA AMEAÇADA

“Brasil precisa sair da tormenta sem eleger um autoritário”, diz professor de Harvard

Para Steven Levitsky, recessão e corrupção favorecem ascensão de políticos demagogos e potencialmente autoritários