terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Um tanto de verdade, um tanto de cinismo...


06/01/2014
 às 19:43 

Blatter trata autoridades brasileiras como moleques levados: primeiro, o puxão de orelha; depois, o estímulo. Faz sentido…

Joseph Blatter, presidente da Fifa, trata o Brasil mais ou menos como os pais severos tratam os filhos indisciplinados, que precisam tanto de um estímulo como de um puxão de orelha, este antecedendo aquele, é lógico.
A imprensa brasileira está noticiando o que seria o recuo de Blatter, nessa sua relação de morde e assopra com as autoridades brasileiras. Bem, não há recuo nenhum, né? A velha raposa está apenas recorrendo à esperteza.
Blatter, como ele mesmo lembrou na entrevista em que criticou o atraso nas obras da Copa, é dirigente da entidade desde 1975. Sabe como são as coisas. Tem consciência de que uma entrevista sua será notícia no Brasil e no mundo inteiro. Se diz que nunca viu atraso igual ao do Brasil em quase 40 anos, é porque quer que o mundo saiba disso — e porque quer também que as autoridades brasileiras saibam que os outros sabem.
Agora, vem a público para afirmar o óbvio: tem confiança de que tudo será feito no prazo, que a disputa de 2014 será a Copa das Copas, que haverá recorde de público etc.
Recuo? Não. Ele não se desculpou. Ele não disse que sua avaliação estava errada. Ele não afirmou que trabalhava com dados falsos. Depois do alerta, para despertar os brios da brasileirada, expressou a sua confiança no evento.
Num dado momento, a Copa no Brasil chegou a correr riscos, sim. A Fifa pensou seriamente em mudar a sede da disputa em razão das trapalhadas oficiais. Considerou, depois, que seria um desgaste também para a entidade e preferiu manter a aposta no país, mas sempre com o pé atrás.
Blatter faz o que lhe cabe fazer. Parece que, a esta altura, está claro que as autoridades brasileiras só funcionam sob pressão. O preço do seu elogio é sempre um pito.
Por Reinaldo Azevedo

"Meu cão é um cínico"! / Sérgio Rodrigues

Blogs e Colunistas
06/01/2014
 às 16:01 \ Consultório

O que o cinismo tem a ver com os cães?

mutley
“Outro dia uma amiga me disse que a palavra cinismo tem a ver com cachorro. É verdade isso? Não conheço ninguém menos cínico do que o meu amado cãozinho.” (Adelaide Veiga)
Sim, Adelaide, é verdade. A palavra cinismo nos chegou, por meio do latim, do grego kynismós, nome de uma escola filosófica, termo que por sua vez era derivado dekynós, “cão” – a mesma matriz que nos legou o vocábulo cinofilia (“amor aos cães”).
Mas o que tais filósofos tinham a ver com os cachorros? O Houaiss oferece a seguinte explicação no verbete cinismo: “doutrina filosófica grega fundada por Antístenes de Atenas (444-365 a.C.), que prescrevia a felicidade de uma vida simples e natural através de um completo desprezo por comodidades, riquezas, apegos, convenções sociais e pudores, utilizando de forma polêmica a vida canina como modelo ideal e exemplo prático destas virtudes”.
A extensão da identificação dos filósofos cínicos com a vida canina comporta alguma controvérsia, mas é certo que eles adotaram tal animal como seu símbolo. O etimologista brasileiro Antenor Nascentes cita a teoria alternativa de que o nome da escola teria a ver com a localidade de Cinosargos, “arrabalde de Atenas onde lecionava o fundador da escola, Antístenes, discípulo de Sócrates”.
Seja como for, a antiguidade dessa associação zoofilosófica é indiscutível. Nascentes acrescenta às suas considerações uma saborosa anedota que envolve o filósofo Diógenes de Sinope, famoso cínico da geração imediatamente posterior à de Antístenes:
Perguntando alguém um dia a Diógenes por que tomara este nome de cínico, ele respondeu: “Adulo os que dão, ladro para os que não dão e mordo os maus”.
*
Envie sua dúvida sobre palavra, expressão, dito popular, gramática etc. Às segundas e quintas-feiras o colunista responde ao leitor na seção Consultório. E-mail:sobrepalavras@todoprosa.com.br

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

FOTOS de Veja em 06/01/2014

http://veja.abril.com.br/multimidia/galeria-fotos/imagens-do-dia-06-2014

Internacional

 

06 de Janeiro de 2014

Fotografia

Imagens do dia (06)

Nesta segunda-feira, Búlgaros dançam e cantam em rio gelado para celebrar a Epifania. Equipes procuram por operários soterrados após o desabamento de um prédio em Canacona, sul da Índia. Confira as imagens:
Foto 1 / 16
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Surfistas pegam onda no Leblon ao meio à espuma, nesta manhã de segunda-feira (06). Com sol forte, banhistas que aproveitam a praia hoje tentam driblar a grande espuma que toma conta da orla nas praias da zonas Sul e Oeste do Rio. Segundo o Inea, problema é provocado pelo mar agitado e pela decomposição de algas
Surfistas pegam onda no Leblon ao meio à espuma, nesta manhã de segunda-feira (06). Com sol forte, banhistas que aproveitam a praia hoje tentam driblar a grande espuma que toma conta da orla nas praias da zonas Sul e Oeste do Rio. Segundo o Inea, problema é provocado pelo mar agitado e pela decomposição de algas - Gabriel de Paiva/ Agência O Globo
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Há muita gente incompetente tomando conta da gente! / Oficina da Terceira Idade

O Brasil precisa com urgência de uma sessão de 'reza forte' ou uma divã para ser analisado!

na sexta · Editado
   

PROFESSORA DA REDE PÚBLICA É 

PRESA APÓS ENSINAR ALUNOS A NÃO 

SUJAR A ESCOLA

O fato ocorreu na escola estadual Professor Caetano Azeredo localizada na região centro-sul de Belo Horizonte.
A professora já aposentada instituiu um projeto em que voluntariamente os alunos ajudariam a limpar as pichações no interior da escola.

Era a segunda vez que o projeto era realizado e vinha apresentando excelentes resultados com uma redução considerável no número de pichações. Os próprios alunos participantes disseram que não iriam mais pichar, pois haviam percebido o quão era difícil a limpeza pelas faxineiras da escola.
Porem, nesta edição do projeto, um fato inusitado ocorreu: um pai denunciou a professora por exploração do trabalho infantil e, a mesma acabou sendo algemada e jogada dentro de uma viatura policial sendo levada presa para delegacia.
É isso mesmo uma idosa, excelente educadora, foi tratada como um marginal, pois estava cometendo o crime de formar cidadãos dignos. Enquanto isso, milhares de bandidos estavam livres e soltos matando e roubando.
Após o incidente os professores disseram estar desanimados de continuar com a profissão e a escola centenária corre risco de ser fechada por falta de profissionais.
O caso não saiu na imprensa sendo o relato dos professores de diretores a única fonte que pode ser confirmada ligando para a escola anteriormente citada.