segunda-feira, 14 de abril de 2014

O pessoal do PT é 'barra pesada' ....


11/04/2014
 às 16:05 \ Opinião

José Nêumanne Pinto comenta a fracassada tentativa de infiltrar o senador Gim Argello no Tribunal de Contas da União

Em sua coluna Direto ao Assunto, veiculada pela Rádio Jovem Pan, o jornalista José Nêumanne Pinto analisa a fracassada tentativa de transformar o o senador Gim Argello em ministro do Tribunal de Contas da União e comenta a situação terminal do deputado André Vargas. Confira:

Alienação, alienista, alienada, alienígena... tudo junto e misturado / Implicando com Machado de Assis


14/04/2014
 às 14:48 \ Direto ao Ponto

Machado de Assis é a nova aquisição do selo literário Dilma Rousseff: “Muitas vezes você é criticado por ter o cachorro e, outras vezes, por não ter o mesmo cachorro”

dilma cachorro
CELSO ARNALDO ARAÚJO
Machado de Assis, maior nome da literatura brasileira, é a nova aquisição do selo Dilma Rousseff – especializado em adaptar para o dilmês obras-primas das letras nacionais, com um grau de acurácia inferior ao do patético Google Tradutor.
Seu autor favorito vinha sendo Nelson Rodrigues, o frasista perfeito ─ por via do dilmês, transformado num escriba de péssimos bofes e estrofes, capaz de cometer pecados estilísticos mortais, como “não se pode apostar no pior” ou “pessimistas fazem parte da paisagem assim como os morros, as praças e os arruamentos”. Coisas que Nelson nunca disse ou escreveu e não diria ou escreveria nem sob um ataque de apoplexia, enforcado por seus suspensórios e afogado num barril de baba elástica e bovina.
Agora é a vez de Machado, novo contratado da editora DR. A pátria em chuteiras deu lugar à pátria em cachorros. Mestre na observação psicológica, só Deus sabe quanto se esforçou o mago do Cosme Velho para esculpir o personagem do barbeiro Porfírio, um dos opositores do protagonista Simão Bacamarte no conto “O Alienista”. O médico Simão, que estudara na Europa, volta ao Brasil e se instala na pequena Itaguaí, estado do Rio, onde abre um hospício, a Casa Verde, “a bastilha da razão humana”, com um conceito muito amplo, quase universal, de loucura. Bastava uma esquisitice, uma mania e até uma mera vaidade humana e o cidadão era internado na Casa Verde – isso incluía 80% da população.
O pacato barbeiro Porfírio então lidera uma rebelião contra o hospício e seus métodos. Pouco adiante, porém, Bacamarte, o alienista, muda radicalmente seu conceito – passa a considerar loucura qualquer demonstração de bom senso. E eis Porfírio de novo à beira do hospício, a cunhar o lendário aforismo que atravessaria 132 anos – a partir da publicação do conto — para chegar intacto aos dias de hoje como um primor da ironia dialética:
“Preso por ter cão, preso por não ter cão!”.
Bem, intacto até cruzar com Dilma Rousseff, que – no discurso de Porto Alegre em que defendia sua Copa – enquadrou o dito machadiano em sua sintaxe enlouquecida, com a camisa de força de um idioma insano:
“E é interessante que muitas vezes no Brasil, você é, como diz o povo brasileiro, muitas vezes você é criticado por ter o cachorro e, outras vezes, por não ter o mesmo cachorro”.
De cara, ela confundiu Machado com o povo brasileiro, atenuou a prisão original em mera crítica e transformou o cão em cachorro – é o mesmo animal, mas as cinco letras a mais fazem toda a diferença em termos de estilo e prosódia. Seria a materialização da figura oculta do cachorro que Dilma vira atrás de cada criança, na mesma Porto Alegre? Sim, “o mesmo cachorro” – para não deixar dúvida.
Logo adiante, a crítica rende prisão, mas temporária:
“Então, nessa história de preso por ter cachorro, criticado por ter cachorro e criticado por não ter o cachorro, o que eu estou explicando para vocês é o seguinte…”
Não, Dilma Bacamarte nunca terá uma explicação lúcida. No seu hospício idiomático, todas as palavras viram coisa de louco.
Nas eleições de outubro, a confirmarem-se as previsões, Machado de Assis será novamente vilipendiado:
– Ao vencedor, as batatadas.

Um navio chamado Brasil... / Humor enquanto o Marco Civil da Internet não vem

Foto de Valéria Oliva.

domingo, 13 de abril de 2014

A "tal liberdade" tem limites

http://g1.globo.com/pa/para/noticia/2014/04/6-detentos-atingidos-por-incendio-em-prisao-estao-em-estado-gravissimo.html

sábado, 12 de abril de 2014

Atividade da Natureza

Potente ciclone 'Ita' alcança a costa leste da Austrália Tormenta com ventos de até 230 km/h pode provocar danos. Milhares de moradores foram para abrigos.

Viver é perigoso

Repórter do GLOBO é detido por fotografar ação da polícia na desocupação da Favela da Oi Ele foi filmado por um policial após ser imobilizado O jornalista foi levado para a 25ª DP (Rocinha), sendo liberado em seguida

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Manchetes do blog de Josias de Souza

As manchetes desta sexta 

Josias de Souza

Folha: Comitê intervém contra atrasos nos Jogos do Rio
Globo: COI intervém nas Olimpíadas do Rio
Correio: Esquema liga doleiro de petista a Cachoeira
Estado de Minas: Muita infração, pouco reboque
Jornal do Commercio: Como driblar a inflação
Zero Hora: Deputados aprovam Lei Kiss
Brasil Econômico: Ocupação em alta no país sem ganho de competitividade
Leia os destaques de capa de alguns jornais do país.

Ainda dá tempo de apreciar as flores de Holambra e o artesanato do Caminhos do Barro....! / Shopping Boulevard

A exposição das flores de Holambra e o artesanato do Caminhos do Barro 
estão no Shopping Boulevard até o dia 13 de abril

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Notícias de Brasília por Cláudio Humberto

  • 10 DE ABRIL DE 2014
    Viúva do ex-deputado federal José Janene (PP-PR), um dos pivôs do escândalo do mensalão no Congresso, Stael Fernanda Janene pode ser peça-chave na Comissão Parlamentar de Inquérito que investigará denúncia contra a Petrobras envolvendo o doleiro Alberto Youssef, preso pela Polícia Federal. A viúva reivindicaria dinheiro em conta milionária do falecido marido no exterior, da qual o doleiro teria se apossado.
  • Alberto Youssef é padrinho de um filho do Janene, de quem carregava um cheque na carteira quando foi preso pela PF, em 2001.
  • Janene teria feito a ponte entre Youssef e o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto, envolvido na compra da refinaria da Pasadena, EUA.
  • O ex-líder do PP também era fortemente ligado ao vice-presidente da Câmara, André Vargas (PT-PR), sócio de Youssef, que está preso.
  • O líder do SDD, Fernando Francischini (PR), garante que seu primeiro requerimento, se CPI for instalada, será para ouvir a “viúva explosiva”.
  • Líder da oposição na Câmara, Domingos Sávio (PSDB-MG) solicitou ao ministro Jorge Hage (CGU) informações sobre andamento e conclusão das investigações que levaram à demissão – na propalada “faxina” da presidenta Dilma em 2010 – dos ex-ministros Antônio Palocci (PT), Alfredo Nascimento (PR), Carlos Lupi (PDT), Orlando Silva (PCdoB), Wagner Rossi (PMDB), Pedro Novais (PMDB) e Mário Negromonte (PP).
  • Os ex-ministros, que foram alvos de denúncias de corrupção em 2010, saíram dos cargos, mas indicaram seus substitutos.
  • O líder da oposição questionou ainda a Controladoria-Geral da União sobre a devolução do dinheiro desviado ou apropriado indevidamente.
  • A entrevista de Lula a blogueiros amigos, terça, consagra o “jornalismo de torcida”, com direito a aplausos e até assobios na plateia.
  • Pesquisas internas do PSDB e do PMDB, em São Paulo, indicam a mesma coisa: aproximação entre o líder nas intenções de voto, Geraldo Alckmin, e seu opositor Paulo Skaf. Em uma pesquisa, 12 pontos percentuais os separam; na outra, 10. Se os números preocuparam os tucanos, deixaram eufóricos os partidários de Skaf e a turma do vice-presidente Michel Temer, que não levam a sério a pré-candidatura de Fernando Fantauzzi (PMDB).
  • Sem controle da bancada na Câmara, chefiada pelo líder Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o vice Michel Temer cancelou ontem a reunião de trabalho que ocorreria na casa do vice-governador Tadeu Filippelli (DF).
  • Citado nas investigações da Polícia Federal por ter recebido doação eleitoral intermediada pelo doleiro Alberto Youssef, o PP nacional pode desligar os ex-dirigentes Mário Negromonte e Henrique Pizzolato.
  • Relator da MP 627 no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR) deve deixar à presidenta Dilma a tarefa de remover os mais de vinte “contrabandos” enxertados pelo relator e líder Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
  • O Tribunal Superior do Trabalho multou a Petrobras em R$ 500 mil, pelo uso de uma “cooperativa de metalúrgicos” do Estado do Rio para recontratar ex-funcionários sonegando encargos trabalhistas.
  • A família do ex-presidente processa o eterno candidato Levy Fidelix (PRTB) por uso indevido do nome de Jânio Quadros em uma fundação que criou, e ainda cobra os valores que ele arrecadou.
  • Era lero-lero o complexo graneleiro de US$ 2 bilhões do grupo Chongqing Grain Group Corp em Barreiras (BA) para exportação. Em três anos só o mato cresce nos 100ha devastados, apurou a Reuters.
  • A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) fechou o plano de ação para a Copa do Mundo. O foco agora é nas Olimpíadas do Rio, em 2016. O diretor da Abin, Wilson Trezza, deve sair da agência após o Mundial.
  • …”santa CPI”: enquanto os escândalos da Petrobras entram pela porta do Congresso, dona Inflação invade nossas casas pela janela.



Câmara de Vereadores Genéricos: Brasileiro deseja viver em cidades inteligentes......

Câmara de Vereadores Genéricos: Brasileiro deseja viver em cidades inteligentes......: Mais da metade dos brasileiros deseja viver em cidades inteligentes Por Redação em  |  09.04.2014 às 14h25 Enviar por Email http:/...









Segundo os dados da pesquisa, 62% dos brasileiros gostariam de viver em uma cidade sem motoristas, onde os carros, ônibus e trens operassem de maneira inteligente e automática, sem que pessoas precisassem guiá-los. Quando perguntados como o transporte automatizado poderia afetar suas cidades, os brasileiros citaram a redução do número de acidentes de trânsito (57%), dos congestionamentos (48%) e da emissão de carbono (42%). Mais de um terço (38%) espera ver uma cidade sem motoristas em 10 anos ou menos.
Ao mesmo tempo, os brasileiros estão dispostos a abrir mão de parte da privacidade para melhor circulação e estacionamento. Oitenta e quatro por cento dos participantes estariam dispostos a permitir que um sistema inteligente selecionasse as melhores rotas para todos, se isso significar uma redução de 30% no tempo geral de viagem. A pesquisa revelou ainda que 83% dos participantes permitiriam que a cidade instalasse sensores nos seus carros para o desenvolvimento de estacionamento inteligente.
Empresas já estão projetando o futuro da mobilidade urbana. Por exemplo, a Intel Labs está trabalhando na comunicação entre máquinas para que os carros possam conversar entre si utilizando sensores que permitem os veículos saberem o que os outros a seu redor estão fazendo para melhorar a segurança.
Uso de drones nos serviços públicos
Oito entre cada dez brasileiros acham que os drones são uma maneira inteligente e sensível para melhorar os serviços públicos. Os participantes conseguem visualizar os drones ajudando no cumprimento da lei (65%), monitorando a segurança pública (84%), combatendo e prevenindo incêndios (83%) e controlando ambulâncias e respostas a emergências (79%).
Privacidade urbana
As opiniões dos brasileiros variam quando questionados sobre viver em uma cidade onde as construções, os ônibus e outros locais físicos coletam e usam informações anônimas sobre o que as pessoas fazem e como elas fazem. Inicialmente, 37% demonstram preocupação sobre a privacidade, enquanto 35% vêem tal cidade como uma melhor maneira para fornecer serviços públicos ou uma maneira inteligente para melhorar a qualidade de vida.
Mas quando os benefícios específicos da cidade são citados – como redução no consumo da água e da energia, reduzindo os custos da cidade e melhorando a qualidade do ar – o jogo vira e 81% dos brasileiros participantes dizem que esse tipo de cidade inteligente valeria a pena. E se em 10 anos, as construções, o transporte e os serviços da cidade estiverem conectados à internet e uns aos outros, dois terços (64%) desejariam ter a sua casa conectada.


Matéria completa: http://canaltech.com.br/noticia/ciencia/Mais-da-metade-dos-brasileiros-deseja-viver-em-cidades-inteligentes/#ixzz2yUAiY271 
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quarta-feira, 9 de abril de 2014

O pessoal do PT é barra pesada....



09/04/2014
 às 19:20 

O perigo que ronda o Tribunal de Contas: um provável futuro ministro com folha corrida

O PERIGO RONDA O TCU 
Editorial do jornal O Estado de S. Paulo
Encarregado de zelar pelas contas públicas e pelo respeito ao princípio da moralidade na máquina administrativa federal, o Tribunal de Contas da União (TCU) está correndo o risco de ter em seus quadros o senador Gim Argello (PTB-DF) – um político cuja folha corrida colide frontalmente com o papel que a Constituição atribui à Corte.
Com apoio declarado do Palácio do Planalto, ele foi lançado pela base governista para a vaga aberta com a aposentadoria do ministro Valmir Campelo, na semana passada.
Campelo só deveria se aposentar em outubro, pela compulsória. Mas, em troca de um cargo de vice-presidente do Banco do Brasil, teria antecipado a saída a pedido da base governista, interessada em indicar ministros de confiança para o TCU.
O acordo para a troca de Campelo por Argello foi negociado com o PTB pelo chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e pelo ministro de Relações Institucionais, Ricardo Berzoini, e teve o aval da presidente Dilma Rousseff.
Eleito suplente de senador em 2007, Gim Argello assumiu o mandato quando o titular, Joaquim Roriz, renunciou para não ser cassado e não perder os direitos políticos, depois de ser acusado de envolvimento num caso de corrupção no Banco de Brasília (BRB), ocorrido quando era governador do Distrito Federal. Tanto Campelo quanto Argello, que foi deputado distrital, já integraram o grupo político de Roriz.
A biografia de Argello ficou conhecida na época em que assumiu a vaga de Roriz, em julho de 2007, e quase lhe custou o cargo, por causa dos crimes eleitorais de que era acusado à época.
Atualmente, o senador responde a vários inquéritos e ações criminais no Supremo Tribunal Federal – a maioria por apropriação indébita, peculato, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e ocultação de bens.
Quando iniciou a carreira profissional no Distrito Federal, há quase três décadas, trabalhando como corretor de imóveis, Gim Argello tinha um patrimônio estimado em R$ 100 mil.
Em 2009, ele teria surpreendido um de seus colegas de plenário – Renan Calheiros (PMDB-AL), atual presidente do Senado – ao afirmar que havia alcançado “o primeiro bilhão de reais” naquele ano. A imprensa noticiou o diálogo, que, obviamente, teve uma repercussão negativa.
Uma das ações criminais em que é réu no Supremo foi impetrada pela Procuradoria-Geral da República, depois que o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) constatou movimentações financeiras atípicas da mulher e do filho do parlamentar.
Em agosto de 2013, o relator do processo, ministro Celso de Mello, pedindo providências à Polícia Federal, afirmou que o filho de Argello não teria renda que justificasse um patrimônio tão alto. Em outro processo criminal, o relator, ministro Gilmar Ferreira Mendes, acolheu a denúncia do Ministério Público Federal, que acusa o parlamentar de crimes de desvio de dinheiro público e fraude em licitações.
Em sua defesa, o senador Gim Argello acusa o Coaf – que é a unidade de inteligência financeira do Ministério da Fazenda – de cometer “erros crassos”. Também afirma que já foi absolvido em alguns processos criminais pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e alega que se considera “adequado” para o cargo de ministro do TCU.
Essas alegações, contudo, não foram suficientes para aplacar as críticas à sua indicação para o órgão. “Imagina se algum gestor público vai aceitar que suas contas sejam julgadas por um ministro acusado de crimes como lavagem de dinheiro. Se fosse para ter julgamento político, não precisava haver o TCU”, diz a presidente da Associação Nacional de Controle Externo dos Tribunais de Contas do Brasil, Luciene Pereira da Silva, depois de acusar o governo Dilma de fazer “jogo político” com os órgãos de fiscalização e controle.
Endossada pela entidade que representa os promotores que atuam nos Tribunais de Contas no País, a crítica é procedente. Para integrar o TCU, a Constituição exige reputação ilibada e idoneidade moral – qualidades não atestadas pela folha corrida do preferido do Palácio do Planalto e da base governista.