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sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Caraca, veja a solução de Josias de Souza o Brasil ... Simples e barata ! Aguardem...


Em férias, blog busca uma saída pós-Odebrecht

Josias de Souza
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Pegou muito mal. Não foi um sujeito qualquer. Foi o nosso presidente, o próprio Emílio Odebrecht, quem disse. Em autodelação à Lava Jato, ele contou que vinha governando o Brasil há décadas. Mantinha todos os pró-homens da República na folha do Departamento de Operações Estruturadas da Odebrecht. A revelação expôs a incompetência da imprensa. E o blog, que sempre imaginou que as ordens partissem do Palácio do Planalto, decidiu fazer uma reciclagem.
Em férias a partir desta segunda-feira (26/12), o repórter se dedicará nas próximas duas semanas a sondar o abismo, que é o outro nome do Brasil pós-Odebrecht. Para evitar novos erros, convém responder rapidamente a grande indagação: o que será do país sem o Departamento de Propinas da Odebrecht? Em meio a tanta esculhambação, é preciso reconhecer que a única coisa que funcionava bem no Brasil era o Departamento de Operações Estruturadas. O grande erro foi a tentativa de dissimulação.
Se a Odebrecht tivesse se apropriado abertamente do governo, não estaria agora sendo acusada pela força-tarefa da Lava Jato de comprar o governo dos outros. Um governo escancaradamente da Odebrecht substituiria o regime constitucional brasileiro com muitas vantagens. Os políticos teriam que justificar o dinheiro recebido batendo o ponto. Os congressistas precisariam molhar a camisa de segunda a sábado, em horário comercial. Exatamente como a peãozada nos canteiros de obras, em meio à lama e ao movimento de máquinas pesadas.
As obras seriam todas da Odebrecht. A exclusividade eliminaria o inconveniente da formação de carteis. E haveria um surto de moralidade no país. A democracia estaria preservada. A cada quatro anos uma subsidiária diferente da Odebrecht assumiria o poder. A Construtora Odebrecht seria substituída pela Odebrecht Energia, que seria sucedida pela Brasken, que daria lugar à Odebrecht Óleo e Gás… A auto-alternância no poder causaria inveja no resto do mundo. E a Odebrecht não precisaria mais comprar políticos da oposição, já que se oporia a si mesma.
Durante as férias, o repórter pretende reunir elementos capazes de demonstrar que a alternativa ao abismo talvez seja converter a nação brasileira, oficialmente, numa imensa Odebrecht. Se o Departamento de Operações Estruturadas fez e desfez por tanto tempo, alguma coisa há de ter feito —ou desfeito— de bom para os políticos. E poderia fazer o mesmo pelo povo brasileiro.
Bem verdade que haveria o inconveniente de ter que revogar a República. Mas quem conseguiu implantar uma cleptocracia com tanta facilidade não teria dificuldade para comprar um projeto de lei restaurando a monarquia no Brasil. Marcelo Odebrecht, o príncipe herdeiro, está na cadeia. Entretanto, se o ministro Teori Zavascki homologar o acordo de delação premiada, a cana será revogada no final de 2017. Aguardem. O blog volta em duas semanas com a solução para livrar o Brasil do abismo a partir de 2018.

Desconfie de 2017... É melhor !

Meia dúzia de coisas que incomodam, para dizer o mínimo

2017 (Foto: Arquivo Google)
O ano de 2017 entrou violento, como a querer dizer que fomos precipitados em comemorar a saída de 2016.  O Brasil está numa fase que, Deus nos perdoe, torna quase que impossível ter esperança por dias melhores.
Mas há salvação... Segundo a capa da revista VEJA do último fim de semana, a grande cartada do Palácio do Planalto para tirar a popularidade do Governo do atoleiro é a agenda de aparições da jovem e bela primeira-dama, Marcela Temer. E, como todos sabemos, um governo popular pode muito mais.
Ao ler que os grandes desafios do governo, aqueles que farão 2017 um ano a ser amado, dependem pois da beleza, dom que Santo Agostinho associava à Verdade; fico mais animada pois, de fato, dona Marcela é o tipo da beleza clássica que agrada aos Céus.
Mas, e os pequenos desafios? Que entra ano sai ano, só continuam a estressar, a irritar, a incomodar o cidadão, esse ser sem importância, anônimo, sem poder? Quem vai cuidar deles? Será que o poder da Beleza dará para tudo isso, tanto os detalhes monumentais quanto os infinitesimais?
Por exemplo:
1) O descuido com as calçadas: falta manutenção permanente, para que não haja tombos que causam danos muitas vezes sérios, sobretudo em idosos; cuidar para que haja rampas de acesso para cadeirantes; não permitir objetos como caixas, mesas, cadeiras, escadas, que obstruem a passagem do pedestre que é, é bom sempre repetir, o verdadeiro dono das cidades!
2) Iluminação pública maluca: lâmpadas acesas durante o dia ou apagadas à noite. Absurdo comum em muitas ruas do Brasil.
3) A Internet: geralmente cai a linha no meio de um trabalho. Ou quando estamos enviando ou recebendo uma mensagem. Ligo para o provedor. Depois de ouvir o robô oferecer muitas opções, escolho a que me interessa: falar com o atendente. A espera é longa e duas coisas podem acontecer: ou me informarem que está havendo uma manutenção na área ou um atendente pedir para eu desconectar cabos em profusão e aguardar alguns minutos para reconectá-los e quando nada acontecer, ouvir que vão agendar uma visita da assistência técnica.

Pior: você liga, já estressado, para perguntar o que houve com sua conexão com a Internet e ainda tem que ouvir o robô lhe aconselhar a acessar o serviço via Internet!
4) Ida aos bancos: nas grandes agências, fieiras de guichês e dois ou três dedicados funcionários para atender aos clientes. Resultado, longas filas. Saio sempre intrigada: por que tantos guichês e tão poucos ocupados por funcionários?
5) Teles, ah! as teles! – Mensagem comum: Telemar: esse número não existe. Como assim, não existe, penso eu: é o número da minha casa há uns quinze anos. Está em débito automático no banco. Mas é o que a Telemar me informa. Desligo, ligo de novo e aí, miracolo! ele volta a existir!
Ainda a Telemar: Não é possível completar a sua chamada com o número discado. Por favor, consulte o serviço de auxílio às listas. Auxílio às listas? Onde? Vou é verificar onde anotei. O número é esse mesmo. Volto a ligar, ele continua inexistente. Tento mais tarde e, de repente, ele existe!

E o telemarketing? Será que existe alguém no mundo que goste de receber – e ouça? – ligações de telemarketing? Ou mensagens de celebridades que você nem conhece e que mais aborrecem que colaboram com quem quer que seja?
6) Poucas coisas me incomodam mais do que o uso estranhíssimo do verbo Estar. Antes da hecatombe que o abateu, era normal ouvi-lo para informações do tipo: estarei aí depois de amanhã. Hoje em dia, o pobre do verbo Estar aparece em horas inusitadas: estarei enviando seu vestido amanhã; estarei agendando sua hora; estarei pedindo sua receita ao médico... O que será que houve com o futuro que não pode prescindir do verbo Estar?
Uma amiga muito inteligente e arguta sugere que isso nada mais é que a pouca vontade de assumir compromissos. Tem lógica: se dissesse agendarei, em vez de estarei agendando, a pessoa assumiria um compromisso. Já com o uso do subjuntivo, o compromisso é atenuado. Concordo.
Portanto, nas coisas graves, como nas mais simples, estarei torcendo por 2017. Pela Beleza, sempre!

quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Notícias de capa do Estadão em 04/01/2017

O Estadão em 12 notícias

Notícias horríveis de Brasília... coluna de Cláudio Humberto


04 DE JANEIRO DE 2017
Dos 20 líderes de partidos, blocos parlamentares ou representantes de partidos na Câmara dos Deputados, apenas dois apresentaram mais de um projeto de Lei por mês, em média em 2016. Wéverton Rocha (PDT) e Rogério Rosso (PSD) apresentaram 21 e 13 propostas durante o ano, respectivamente. Evandro Gussi (PV) e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), passaram em branco sem qualquer proposta.
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Pauderney Avelino (DEM-AM), Antônio Imbassahy (PSDB-BA) e Baleia Rossi (PMDB-SP) apresentaram apenas um projeto de Lei em 2016.
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Afonso Florence (PT-BA) e Alessandro Molon (Rede-RJ) tiveram apenas duas ideias em 2016. Ivan Valente (Psol-SP) apresentou três.
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Os deputados Rubens Bueno (PPS-PR) e Nivaldo Albuquerque (PRP-AL) dividem o terceiro lugar com apenas oito projetos no ano inteiro.
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Grande parte dos deputados que disputam os holofotes das câmeras está entre os parlamentares com o menor número de projetos no ano.
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Operações policiais no âmbito da Justiça Federal serão retomadas com força este ano. Fontes ligadas a órgãos investigativos afirmam que dezenas de operações foram autorizadas no fim de 2016, antes do recesso. A maior parte das operações pendentes seriam fases de investigações em curso, como a Lava Jato, que apura a gatunagem na Petrobras nos governos do PT, e a Zelotes (fraude bilionária no Carf), mas há também a Janus e a Calicute, que prendeu Sérgio Cabral.
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As operações ordenadas pela Justiça não foram realizadas porque demandam planejamento e recursos, e não por falta de tempo.
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Várias operações da PF são realizadas com policiais deslocados de outros estados, o que as torna ainda mais complexas e onerosas.
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A PF realizou 516 operações nos 253 dias úteis de 2015 (mais de duas por dia). Em 2014, início do auge da Lava Jato, foram 390.
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O governo dará espaço ao senador Aécio Neves (PSDB-MG). A ideia é reforçar a aliança com os tucanos visando a aprovação da pauta econômica. O Planalto só não sabe onde alocar um aliado de Aécio.
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O presidente nacional do Solidariedade, deputado Paulinho da Força (SD), acredita em uma reforma ministerial para que o governo supere o mal estar institucional devido a nomes citados em delações. “Haverá algumas demissões de ministros enrolados, mas vamos superar”, diz.
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O Senado pagou, de janeiro de 2015 a dezembro de 2016, R$ 629,4 mil com “serviços de segurança privada” para suas excelências – sem contar os gastos com “policiais” legislativos, que ganham até R$ 25 mil.
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O PT deve apoiar André Figueiredo (PDT-CE), aquele que fingiu romper com o governo Dilma para virar ministro, para presidente da Câmara. “Os golpistas agora se golpeiam”, diz Afonso Florence (PT-BA), em referência à candidatura à reeleição de Rodrigo Maia.
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Agnelo Queiroz continua sem prestígio no PT. Cedido à Fiocruz, o ex-governador do DF não conseguiu cargo de chefia no órgão comandado pelo partido. Quem manda no escritório em Brasília é Gerson Pena.
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O PT reclama que o salário mínimo não teve aumento acima da inflação, mas esquece que o salário do brasileiro caiu 3,7% em 2015, com a crise econômica e aceleração da inflação. Presentinho de Dilma.
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O governo do Rio de Janeiro, na véspera do Réveillon, decidiu elevar a carga tributária do setor tabagista, que saltou de 27% para 29% para aumentar a arrecadação. A medida passou a valer nesta semana.
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Durou pouco a liberdade do traficante Bryan Bremer, que usou rebelião e massacre no presídio Anísio Jobim, em Manaus, para tentar fugir. Postou foto da ‘fulga’ no Facebook e foi capturado em menos de 48h.