Postagem em destaque

O Mal tem aposento no Prédio do Judiciário da História Universal !

segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Argentina discute sobre redução de idade penal para 14 anos... / BBC

Por que a Argentina debate reduzir maioridade penal para 14 anos?

  • Há 3 horas
CelaDireito de imagemTHINKSTOCK
Image captionApós crime que chocou o país no Natal, Argentina estuda reduzir maioridade penal
No dia de Natal, o adolescente Brian Aguinaco, de 14 anos, estava em um carro com o avô quando os dois ficaram no meio de um assalto em uma esquina no bairro de Flores, na cidade de Buenos Aires.
Os ladrões, que estavam de moto, acharam que o avô de Brian os perseguia e atiraram contra o carro. Uma bala atingiu a cabeça do adolescente, que morreu dois dias depois.
A polícia prendeu um dos supostos autores do crime, um jovem também chamado Brian, de 15 anos, que tinha fugido para Santiago, a capital chilena, com suposta ajuda dos pais, de acordo com a polícia.
Brian, o acusado, foi localizado depois de policiais vasculharem seu Facebook e o de seus familiares - e após uma operação conjunta com a Interpol no Chile.
Seu desembarque em Buenos Aires, no último dia 30 de dezembro, foi mostrado ao vivo pelas câmeras de TV - algumas emissoras interromperam a transmissão da primeira entrevista da nova equipe econômica de Mauricio Macri para mostrar a chegada.
Ele estava com o rosto coberto e um boné da Polícia Federal. A hashtag #Brian estava, então, entre as mais comentadas no Twitter na Argentina.
Pedestres em Buenos AiresDireito de imagemTHINKSTOCK
Image captionNa Argentina, maioridade penal é de 16 anos - menor que a do Brasil
Em meio à comoção, na rede social foram reproduzidas diversas vezes falas do ministro da Justiça e Direitos Humanos, Germán Garavano, a jornalistas locais: "É necessário um debate sobre o sistema penal juvenil. Falei com o presidente Macri sobre a necessidade da reforma na idade da penalidade juvenil".

Discussão polêmica

Hoje, a maioridade penal - que define a idade a partir da qual um indivíduo responde como adulto perante a lei - é de 16 anos na Argentina - a ideia seria reduzi-la para 14.
No Brasil, o assunto também causa muita polêmica e uma PEC aprovada pela Câmara reduzindo a maioridade penal de 18 para 16 anos está sendo analisada pelo Senado.
O governo argentino informou na semana passada que a criação de uma comissão de especialistas, entre juristas e educadores, para debater a redução da maioridade penal.
Na sexta-feira, Garavano disse à imprensa local que as normas vigentes são ultrapassadas e reiterou a discussão sobre a idade penal. Para o governo, o caso Brian não seria "isolado".
A proposta provocou imediatamente um intenso debate no país.
"Teria sido melhor que o presidente tivesse começado o ano querendo colocar mais adolescentes nas escolas e não querendo ver mais deles presos", escreveu a deputada Margarita Stolbizer no Twitter.
Mauricio Macri, presidente da ArgentinaDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionMacri determinará a criação de uma comissão de especialistas, entre juristas e educadores, para debater a redução da maioridade penal
"Discordo totalmente. Na Argentina, uma minoria de menores está envolvida com a delinquência", disse à BBC Brasil a ativista em direitos humanos Graciela Fernández Meijide.
"E quase todos - ou mesmo todos -, não tiveram oportunidades e um horizonte que os tire da pobreza e da falta de oportunidades. Deixaram a escola e foram atraídos por adultos para o crime", acrescentou.
"O melhor caminho para eles é a própria escola e uma casa."
Já o constitucionalista Daniel Sabsay defendeu que a prevenção é a ferramental principal contra o delito, mas que "não se pode deixar de ver a realidade desse número crescente de jovens que cometem atos aberrantes".
"Por isso, acho importante preservar e observar a segurança da sociedade. Nesse sentido, se pode pensar sim na redução da idade penal", concluiu ele.

Mais jovens presos

A atual legislação argentina dá ao juiz a prerrogativa de internar jovens com idades entre 16 e 18 anos nos institutos para menores - onde jovens infratores ficam privados de liberdade -, caso tenham cometido crimes passíveis de penas superiores a dois anos de prisão.
A lei determina ainda que, ao completar 18 anos e deixar o instituto, esse jovem poderá ou não continuar respondendo pelo crime, dependendo da situação judicial do caso.
O especialista Roberto Cipriano García, da Comissão Provincial pela Memória, afirmou à BBC Brasil que uma redução da maioridade penal resultará num maior número de adolescentes nesses institutos de detenção.
"Até por uma questão cultural, porque se um garoto (a partir dos 14 anos) estiver envolvido em algum crime, setores da opinião pública defenderão sua detenção e isso pressionará os juízes para que os coloquem nesses institutos, que são verdadeiras prisões", afirmou.
Ele explica que os jovens não podem deixar esses institutos até completarem 18 anos - e, caso o juiz determine, podem ser transferidos para prisões ao chegarem a essa idade.
"Nos institutos eles não têm acesso a ensino de qualidade, não têm acesso a apoio psicológico e não são preparados profissionalmente. Reduzir a idade não resolve a problemática", disse.
O último censo, realizado em 2015, indicou que existiam no país cerca de 77 mil adultos presos e 1,1 mil menores detidos em instituições para menores - desse total, 96 tinham idades entre 14 e 15 anos, de acordo com a imprensa local.

Tópicos relacionados

Lá se foi um grande filósofo de nosso tempo > Zygmunt Bauman

Nove frases memoráveis para lembrar Zygmunt Bauman

Filósofo polonês, morto na segunda-feira, é considerado um dos principais intelectuais do século XX

Zygmunt Bauman. TONI ALBIR
O sociólogo e filósofo polonês Zygmunt Bauman morreu na segunda-feira aos 91 anos, na cidade inglesa de Leeds. Criador do conceito de “modernidade líquida”, foi um dos principais intelectuais do século XX. Permaneceu ativo e trabalhando até seus últimos momentos de vida. Nos últimos anos, concedeu várias entrevistas a este jornal. Aqui está uma lista de algumas de suas melhores frases:
2. “O velho limite sagrado entre o horário de trabalho e o tempo pessoal desapareceu. Estamos permanentemente disponíveis, sempre no posto de trabalho”.
3. “Tudo é mais fácil na vida virtual, mas perdemos a arte das relações sociais e da amizade”.
4. “Esquecemos o amor, a amizade, os sentimentos, o trabalho bem feito. O que se consome, o que se compra, são apenas sedativos morais que tranquilizam seus escrúpulos éticos”.
5. “O movimento [espanhol] de 15 de março é emocional, carece de pensamento”.
6. “Os grupos de amigos ou as comunidades de bairro não te aceitam sem dar razão, mas ser membro de um grupo no Facebook é facílimo. Você pode ter mais de 500 contatos sem sair de casa, você aperta um botão e pronto”.
7. “Foi uma catástrofe arrastar a classe média à precariedade. O conflito não é mais entre classes, é de cada um com a sociedade”.
8. “As desigualdades sempre existiram, mas de vários séculos para cá se acreditou que a educação podia restabelecer a igualdade de oportunidades. Agora, 51% dos jovens diplomados estão desempregados e aqueles que têm trabalho têm empregos muito abaixo das suas qualificações. As grandes mudanças na história nunca vieram dos pobres, mas da frustração das pessoas com grandes expectativas que nunca se cumpriram”.
9. “A possibilidade de que o Reino Unido funcione sem a Europa é mínima”, disse em 2011.

MAIS INFORMAÇÕES

domingo, 8 de janeiro de 2017

Antes da carnificina nos presídio de Manaus e Roraima, houve a chacina da ordem e o estupro da lei... / Percival Puggina

O RISO DO DIABO

por Percival Puggina. Artigo publicado em 
 Em 1963, consegui meu primeiro emprego. Tinha 18 anos recém feitos e fui contratado para trabalhar como auxiliar de administração no Presídio Central de Porto Alegre. Cursava o último ano do Científico (etapa final do ensino médio da época), preparava vestibular, ganhava uma merreca, mas sabia que, com aquela idade, deveria comprar meus próprios cigarros (levei 40 anos para me livrar deles!). O presídio que me permitia fumar com o suor do meu rosto fora inaugurado quatro anos antes e era o mesmo hoje apontado como o pior do país. No ano seguinte, fui aprovado num concurso e efetivado como funcionário do órgão que administrava os institutos penais do Estado. Novo em folha, articulado com outros dois estabelecimentos da região metropolitana, o Central cumpria bem suas funções.
Faço esse relato para referir a degradação do sistema penitenciário brasileiro. A exemplo de tantos outros aspectos da vida nacional - mal sabem disso os leitores jovens - nosso sistema penitenciário já foi melhor. Aliás, o Brasil, também já foi melhor. Imperfeito, claro, mas em quase tudo superior a este onde nos trouxeram as filosofias que adotamos e as políticas que escolhemos.
Entre 1959, ano-base deste relato, e 2015, a população do Rio Grande do Sul apenas duplicou, o Produto Interno Bruto cresceu 10 vezes (se não me enganei nas contas que pude fazer a partir das tabelas da FEE disponíveis na rede) e as alíquotas dos tributos estaduais sofreram diversas majorações. Apesar disso, o poder público estadual não tem, no horizonte, a menor perspectiva de recuperar capacidade de investimento e retirar o sistema penitenciário da falência.
Impossível recusar o que explode diante de nossos olhos. Sucessivas décadas de imprudência, imperícia e negligência, levaram as unidades da Federação e a própria União Federal à atual ruína. Ela foi gerada por governos perdulários e suas prodigalidades; pela ávida busca das manchetes e benefícios políticos de planos de impacto meramente publicitários; pela corrupção e pelo histórico patrimonialismo que confunde e funde o público e o privado; pelos corporativismos espraiados nos poderes de Estado, contaminando a atividade privada e transformando o que é público num butim de múltiplos e permanentes ataques.
Nossos policiais não temem enfrentar os bandidos. É das críticas da sociedade e das manchetes que têm receio. Por causa delas muitos morrem, desnecessariamente, em combate.

A miséria do sistema penitenciário tem outras causas adicionais. A sociedade brasileira foi, deliberadamente, submetida a uma sistemática destruição de seus valores. Ridicularizou-se o bem e se relativizou a verdade; o errado fala do alto das torres e o certo sussurra nos porões; silenciaram-se as consciências e se tornou proibido proibir; jogou-se sobre a alma da vítima o peso de todos os males sociais e se aliviou a do criminoso, de quem não seria possível exigir outra conduta. Nossos policiais não temem enfrentar os bandidos. É das críticas da sociedade e das manchetes que têm receio. Por causa delas muitos morrem, desnecessariamente, em combate.
Antes da carnificina nos presídio de Manaus e Roraima, houve a chacina da ordem e o estupro da lei. Lá atrás, bem antes de tudo, reprimiu-se a necessária repressão ao mal. Lavrou-se, cuidadosamente, o terreno para a insanidade geral, enxotando-se a propagação do bem, do verdadeiro sentido da liberdade e da responsabilidade. Foram décadas de elogio à loucura! Agora, o diabo ri seu riso sarcástico diante das cabeças decepadas. Ali estão as oferendas da estupidez, dispostas frente ao seu altar. E a ironia o faz seguir gargalhando de uma nação que se extraviou ao ponto de perder, para as facções criminosas, o controle de seus presídios.

"Quem quer bandido solto mente sobre população carcerária..." / Felipe Moura Brasil

domingo, janeiro 08, 2017


DETONANDO AS MENTIRAS DA GRANDE MÍDIA: A VERGONHOSA DESORDEM E A INSEGURANÇA MANIPULADAS PELO ESQUERDISMO SALAFRÁRIO AMEAÇAM O BRASIL.

Os leitores mais atilados sabem que o ano de 2016 foi marcado pelo voo fatídico do passaralho sobre a redação da revista Veja. Sobrou apenas o blog do Felipe Moura Brasil. Posteriormente, deu-se a refrega eleitoral presidencial nos Estados Unidos quando Donald Trump foi o grande vencedor e será empossado no próximo dia 20 deste mês. Esse evento serviu para mostrar que dos "coleguinhas" da dita grande mídia, com exceção de Felipe Moura Brasil, não sobrou ninguém.

A vitória de Trump fez sumir os já pálidos traços do verniz de suposta honestidade jornalística que ainda segurava meia dúzia de faladores e escrevinhadores de televisões jornais e revistas. Todos - com exceção de Felipe Moura Brasil - continuam mentindo descaradamente em televisões, jornais e revistas e para isso contam com o concurso dos "universitários'', aqueles intelectualóides de latrina que mamam nas tetas das universidades brasileiras para promover a lavagem cerebral do alunado destinada a transformá-los em andróides a serviço da causa comunista do século XXI e embalada pela novilíngua do pensamento politicamente correto. Essa gente compõe a "esquerdalha" desesperada com a vitória de Donald Trump, sobretudo com a guinada conservadora nos Estados Unidos e na Europa. Ninguém suporta mais tanta iniquidade, violência e terrorismo, as bestiais táticas de guerrilha urbana levada a efeito pelo neocomunismo do século XXI por meio da "guerra cultural" operada pela grande mídia, escolas e universidades.

Há pouco ouvia pela rádio CBN/Globo aquele programa do William Waack promovendo um debate com os tais "pensadores" das universidades destinado a analisar aquilo que denominam "crise carcerária". E tome laudatória de viés esquerdista e portanto criminosa, quando se sabe que em questão de segurança pública o Brasil é uma indecência, mormente depois que a dita grande mídia e seus jornalistas amestrados passaram a ser arautos da deletéria engenharia social que eleva à categoria de vítimas os algozes do povo brasileiro. Me refiro àquele estrato que trabalha, estuda e defende a lei, a ordem e clama por segurança e continua à deriva vivendo no dia a dia uma verdadeira roleta russa.

O vídeo que ilustra este post é de autoria de Felipe Moura Brasil. Vale mais do que mil programas da Globonews. E não necessito escrever mais sobre isso. Não deixe de ver com atenção o vídeo e de compartilhar intensamente nas redes sociais.

PRESOS MORTOS EM RORAIMA, A RETALIAÇÃO AO MASSACRE DE MANAUS!

André Moscovo

faz alerta sobre rebeliões em presídios
F

https://youtu.be/67R0sRGFG5g

Pode acontecer outro 'acidente pavoroso' em presídio do RJ

Vista aérea do Complexo PenitenciárioVista aérea do Complexo Penitenciário(O Dia/reprodução)
23
Junho


Complexo penitenciário em Bangu ameça começar uma rebelião


O Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na zona oeste do Rio, sofreu com falta d’água nesta semana, marcada também pelo calor.
Vídeos registrados pelos próprios presos e que circularam em redes sociais mostraram a situação no presídio, que abriga 50.555 presos, contingente 85% maior do que a capacidade, de 27.242 vagas. O abastecimento não havia sido restabelecido pela Cedae, companhia de água e esgoto do Rio, até a tarde deste domingo. A informação é do Estadão: