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terça-feira, 5 de dezembro de 2017

"O triunfo da pelegada", Lúcia Hipólito

AULA DE HISTÓRIA (Lúcia Hippólito)

E um excelente esclarecimento sobre o que vem acontecendo no Brasil e comparação com fatos ocorridos em outros países nas mesmas épocas
Não deixe de ler o " quadro comparativo " que está no final deste texto
A gente está ciente de tudo isso. Mas o resumo éexcelente e o comparativo melhor ainda.
​Lúcia Hippólito é uma jornalista da área política,
econômica e social. Ela é a "decana" dos jornalistas, recentemente
teve sérios problemas de saúde, mas parece que se recuperou.
​Seu trabalho é de total seriedade!!!

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Uma Aula de História O Futuro do PT (Lúcia Hippólito)

"Nascimento" do PT:

O PT nasceu de cesariana, há 29 anos. O pai foi o movimento
sindical, e a mãe, a Igreja Católica, através das Comunidades
Eclesiais de Base.

Outros orgulhosos padrinhos foram os intelectuais, basicamente
paulistas e cariocas, felizes de poder participar do crescimento e um
partido puro, nascido na mais nobre das classes sociais, segundo eles: o
proletariado.

"Crescimento" do PT:

O PT cresceu como criança mimada, manhosa, voluntariosa e
birrenta. Não gostava do capitalismo, preferia o socialismo. Era
revolucionário. Dizia que não queria chegar ao poder, mas denunciar os
erros das elites brasileiras.
O PT lançava e elegia candidatos, mas não "dançava conforme a
música". Não fazia acordos, não participava de coalizões, não
gostava de alianças. Era uma gente pura, ética, que não se misturava
com picaretas.

O PT entrou na juventude como muitos outros jovens: mimado, chato
e brigando com o mundo adulto.
Mas nos estados, o partido começava a ganhar prefeituras e
governos, fruto de alianças, conversas e conchavos. E assim os petistas
passaram a se relacionar com empresários, empreiteiros, banqueiros.
Tudo muito chique, conforme o figurino.

"Maioridade" do PT:

E em 2002 o PT ingressou finalmente na maioridade. Ganhou a
presidência da República. Para isso, teve que se livrar de antigos
companheiros, amizades problemáticas. Teve que abrir mão de
convicções, amigos de fé, irmãos camaradas.

Pessoas honestas e de princípios se afastam do PT.
A primeira desilusão se deu entre intelectuais. Gente da mais
alta estirpe, como Francisco de Oliveira, Leandro Konder e Carlos Nelson
Coutinho se afastou do partido, seguida de um grupo liderado por Plínio
de Arruda Sampaio Junior.
Em seguida, foi a vez da esquerda. A expulsão de Heloisa Helena
em 2004 levou junto Luciana Genro e Chico Alencar, entre outros, que
fundaram o PSOL.
Os militantes ligados a Igreja Católica também começaram a se
afastar, primeiro aqueles ligados ao deputado Chico Alencar, em seguida,
Frei Betto.
E agora, bem mais recentemente, o senador Flávio Arns, de
fortíssimas ligações familiares com a Igreja Católica.
ambientalistas, por sua vez, começam a se retirar a partir do
desligamento da senadora Marina Silva do partido.

Quem ficou no PT?

Afinal, quem do grupo fundador ficará no PT? Os sindicalistas.
Por isso é que se diz que o PT está cada vez mais parecido com
o velho PTB de antes de 64.
Controlado pelos pelegos, todos aboletados nos ministérios, nas
diretorias e nos conselhos das estatais, sempre nas proximidades do
presidente da República.
Recebendo polpudos salários, mantendo relações delicadas com o
empresariado. Cavando benefícios para os seus. Aliando-se ao
coronelismo mais arcaico, o novo PT não vai desaparecer, porque está
fortemente enraizado na administração pública dos estados e
municípios. Além do governo federal, naturalmente.
É o triunfo da pelegada.

Lúcia Hippólito


O PERIGO É O SILÊNCIO
Eu pediria a todos que receberem esse e-mail o favor de ler o
texto por inteiro, com calma e atenção e, se puder e entender que seja
pertinente, gastar um tempinho, para reenviá-lo a todos da sua lista.

Diamantina, Interior de Minas Gerais, 1914.

O jovem 'Juscelino Kubitschek', de 12 anos, ganha seu primeiro
par de sapatos.
Passou fome. Jurou estudar e ser alguém. Com inúmeras
dificuldades, concluiu o curso de Medicina e se especializou em Paris.
Como Presidente, modernizou o Brasil.
Legou um rol impressionante de obras e; humilde e obstinado, era
(E AINDA É) querido por todos.

Brasília, 2003:

Lula assume a presidência. Arrogante, se vangloria de não haver
estudado.
Acha bobagem falar inglês. 'Tenho diploma da vida', afirma. E
para ele basta.
Meses depois, diz que 'ler é um hábito chato'.

Quando era 'sindicalista', percebeu que poderia ganhar sem
estudar e sem trabalhar - sua meta até hoje.

Londres, 1940.

Os bombardeios são diários, e uma invasão aeronaval nazista é
iminente.
O primeiro-ministro W. Churchill pede ao rei George VI que vá
para o Canadá.
Tranqüilo, o rei avisa que não vai.
Churchill insiste: então que, ao menos, vá a rainha com as
filhas. Elas não aceitam e a filha entra no exército britânico; como
'Tenente-Enfermeira', e, sua função é recolher feridos nos
bombardeios.
Hoje ela é a 'Rainha Elizabeth II'.

Brasília, 2005.

A primeira-dama (? que nada faz para justificar o título) Marisa
Letícia, requer 'cidadania italiana' - e consegue.
Explica, candidamente, que quer 'um futuro melhor para seus
filhos'.

E O FUTURO DOS NOSSOS FILHOS, CIDADÃOS E TRABALHADORES
BRASILEIROS?

Washington, 1974:

A imprensa americana descobre que o presidente Richard Nixon
está envolvido até o pescoço no caso Watergate. Ele nega, mas jornais
e o Congresso o encostam contra a parede, e ele acaba confessando.
Renuncia nesse mesmo ano, pedindo desculpas ao povo.

Brasília, 2005:

Flagrado no maior escândalo de corrupção da história do
País, e tentando disfarçar o desvio de dinheiro público em caixa 2,
Lula é instado a se explicar.
Ante as muitas provas, Lula repete o 'eu não sabia de nada', e
ainda acusa a imprensa de persegui-lo.
Disse que foi 'traído', mas não conta por quem.

Londres, 2001:

O filho mais velho do primeiro-ministro Tony Blair é detido,
embriagado, pela polícia.
Sem saber quem ele é, avisam que vão ligar para seu pai
buscá-lo.
Com medo de envolver o pai num escândalo, o adolescente dá um
nome falso.
A polícia descobre e chama Blair,' que vai sozinho à delegacia
buscar o filho'.
Pediu desculpas ao povo pelos erros do filho.

Brasília, 2005:

O filho mais velho de Lula é descoberto recebendo R$ 5 milhões
de uma empresa, financiada com dinheiro público. Alega que recebeu a
fortuna vendendo sua empresa, de fundo de quintal, que não valia nem um
décimo disso.
O pai, raivoso, o defende e diz que não admite que envolvam seu
'filhinho nessa sujeira'? ? ?

Nova Délhi, 2003:

O primeiro-ministro indiano pretende comprar um avião novo para
suas viagens.
Adquire um excelente, brasileiríssimo 'EMB-195', da 'Embraer',
por US$ 10 milhões.

Brasília, 2003:

Lula quer um avião novo para a presidência. Fabricado no Brasil
não serve.
Quer um dos caros, de um consórcio franco-alemão. 
Gasta US$ 57 milhões e,
AINDA, manda decorar a aeronave de luxo nos EUA. 'DO BRASIL NÃO
SERVE'.

E você, já decidiu o que vai fazer nos próximos minutos?
Vamos repassar esse e-mail para nossos contatos!
Vamos dar ao BRASIL uma nova chance!
Ele precisa voltar para o caminho da dignidade.
Nós não merecemos o desgoverno que se instalou em nosso País e
temos a OBRIGAÇÃO de acordar e lutar antes que seja tarde.

segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Barata 'deve voar' de volta à prisão ... // IstoÉ

Decisão de Gilmar que soltou empresário ‘encontra-se eivada de nulidade’, diz PGR

Crédito: Tânia Rego / Agência Brasil


Em manifestação em que aponta extrapolação de competência, a Procuradoria-Geral da República (PGR) recorreu da decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, que mandou soltar – pela terceira vez – o empresário Jacob Barata Filho, conhecido como “Rei do Ônibus”. A PGR diz que a decisão de Gilmar – que revogou ao mesmo tempo duas ordens de prisão – deve ser anulada porque não seria ele, e sim o ministro Dias Toffoli, o relator da Operação Cadeia Velha.
Na peça de 37 páginas que chegou ao Supremo na tarde desta segunda-feira, 4, primeiro dia útil após a decisão recorrida, Raquel Dodge defende os fundamentos apresentados nos dois mandados de prisão que Gilmar revogou.
A decisão ora agravada, especificamente no ponto em que revogou a prisão preventiva decretada nos autos do processo n. 2017.7402.000018-7 pelo TRF-2, encontra-se eivada de nulidade, por ter sido proferida por Relator sem competência para tanto”, disse Raquel Dodge.
A outra ordem de prisão de Jacob Barata Filho, da 7ª Vara Federal Criminal da Rio de Janeiro, foi devido ao descumprimento às medidas cautelares diversas da prisão impostas a ele pelo Supremo. Dodge protestou contra a decisão de soltura destacando que o investigado “vinha realizando, de forma plena, a administração de suas empresas de transportes de passageiros” e que o Supremo não deveria analisar o caso antes de ele ter passado pelas demais instâncias.
“É incabível que uma decisão de primeiro grau, que entendeu pelo descumprimento de cautelares, seja imediatamente revisada pela Corte Constitucional. Há evidente supressão de instância e ofensa ao devido processo legal. Diante disso, a decisão ora agravada é eivada de nulidade, o que impõe a sua cassação, com o consequente restabelecimento da ordem judicial”, disse Raquel Dodge.

Artéria de vulcão que adormece sossegado...

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=610575979130725&l=d4c86497d8

Clique no link para ver ... 

Charge de Ique... (furtado de Katia V. Sales Fernandes)


Imagem da semana 

O Brasil visto por binóculos de pouco alcance ...

nelson de sá

toda mídia

nelson de sá
O jornalista Nelson de Sá cobre mídia e cultura na Folha. Escreve de segunda a sexta.

Por que os bilionários do Brasil são tão relutantes em doar?, pergunta o 'WSJ'

"Wall Street Journal" destacou a reportagem "Por que os bilionários do Brasil são tão relutantes em empenhar um pouco das suas fortunas para caridade?". O país, com número relativamente alto de bilionários, oito, "deveria ser um terreno fértil" para a filantropia, mas perde para a África.
O jornal ouviu Elie Horn, fundador da incorporadora Cyrela e único "ultra-rico" do país a se comprometer com o Giving Pledge, movimento de bilionários iniciado pelos americanos Bill Gates e Warren Buffett para estimular doação e generosidade dos mais ricos do mundo. Diz ele:
— Você vem a este mundo para fazer o bem, para ser testado. Eu estou sendo testado, como todo mundo, e estou fazendo todo o possível para passar.
Para Horn, um dos motivos por que os mais ricos do Brasil não doam parte de seu dinheiro é "evitar chamar a atenção para si mesmos e suas fortunas".
*
'FUTURO PRESIDENTE'
Com o novo Datafolha, o argentino "Clarín" já noticia, acima, a terceira caravana do "imbatível" Lula, que "arrasa" nas pesquisas.
0,1%
Com o título "Crescimento do Brasil fica mais lento em meio a convulsão política", o "WSJ" avalia, por outro lado, que "aumentos no consumo e no investimento sugerem que a recuperação esteja se fortalecendo". O jornal menciona analistas dos bancos de investimento Haitong e Goldman Sachs, para os quais a "dinâmica" da economia melhorou.
Com o título "Brasil registra terceiro trimestre consecutivo de crescimento", o "Financial Times" afirma que o resultado "proporciona respiro ao governo". Por outro lado, "Mr. Temer é profundamente impopular, e o esforço para vencer duas tentativas de removê-lo do cargo corroeu o capital político de que precisa para aprovar a impopular reforma previdenciária". 
 

domingo, 3 de dezembro de 2017

Estudos mostram a existência de 570 favelas na França / Diário do Poder.

POBREZA
IMIGRAÇÃO E CRISE ECONÔMICA LEVAM FAVELAS DE VOLTA À EUROPA
CASEBRES SE PROLIFERAM NAS PRINCIPAIS CIDADES DE PAÍSES COMO FRANÇA
Publicado: 03 de dezembro de 2017 às 16:41
Redação
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"Se a arte não desculpa o crime, o crime não inculpa a arte ..." / João Pereira Coutinho

joão pereira coutinho
Escritor português, é doutor em ciência política.
Escreve às terças e às sextas.

Se a arte não desculpa o crime, o crime não inculpa a arte 

Angelo Abu/Folhapress
Acabo de assistir ao último longa de Noah Baumbach, "The Meyerowitz Stories (New and Selected)", na Netflix. O filme vale pelo roteiro, pelos atores, pela inteligência diletante de Baumbach.
Mas vale, sobretudo, pelo papel de Dustin Hoffman como o patriarca da família —Harold, um escultor egocêntrico, temperamental, pedante, arrogante, amoral (a lista não tem fim).
Terminei o filme levitando —e depois, de regresso à realidade, descubro: duas atrizes acusam Dustin Hoffman de assédio sexual.
Pergunto: será que a conduta do cidadão Dustin afeta o gênio do ator Hoffman?
A minha resposta é negativa —e concordo com a posição de Hélio Schwartsman nesta Folha. "Pessoas ruins podem fazer coisas boas", escreve o colunista com a sua habitual lucidez. E eu gostaria de sublinhar a palavra "coisas".
Não é preciso subirmos aos patamares metafísicos da arte para comprovarmos a divisão das águas. Eu também seria capaz de comprar uma cadeira bela a um carpinteiro eticamente grotesco.
Admito que possam existir limites. Para citar um caso amplamente glosado, será possível elogiar a arquitetura das câmaras de gás de Auschwitz?
Não creio. É como se a memória da tragédia materializada naquela construção impedisse qualquer juízo extramoral. Mas eu também não seria capaz de comprar a cadeira bela se o carpinteiro a tivesse usado para matar a família inteira.
Quando o objeto vem manchado com as cores da infâmia, não há beleza que o salve.
Dito de outra forma: a cadeira, se estivesse limpa, ficaria bem na minha sala; o carpinteiro, se não fosse inocente, ficaria bem na prisão.
E o que é válido para o carpinteiro, é válido para Roman Polanski : é perfeitamente possível imaginar os filmes de Polanski na tela —e o diretor na cadeia.
Todos conhecemos a história: na década de 1970, Polanski violou uma menor nos Estados Unidos.
Após acordo judicial, a acusação baixou o chicote para relações sexuais com menor. Polanski aceitou, confessou —e fugiu para a Europa.
Será legítimo admirar os seus filmes apesar do crime?
Ou as feministas que pedem boicote a uma mostra do diretor em Paris têm razão?
O raciocínio mantém-se: depende de que filmes falamos.
Se, por absurdo, Polanski tivesse filmado o seu próprio crime —ou, para não sermos tão brutais, se os seus filmes fossem exortações a esses crimes, não haveria nenhuma consideração artística autônoma.
Mas os filmes de Polanski pertencem a outra esfera. Se a arte não desculpa o crime, o crime não inculpa a arte.
Anos atrás, ainda sobre o caso Polanski, o jornal "The New York Times" organizou um debate com vários autores e acadêmicos. Para saber, no fim das contas, se a divisão entre o homem e a obra deve ser respeitada.
Relembraram-se fatos óbvios: olhamos para a história da arte e alguns dos maiores criadores eram seres moralmente questionáveis.
Do Renascimento (que Vasari relata no seu indiscreto "Vidas de Artistas") à presente modernidade (Wagner, Picasso, Pound etc.), nem sempre as grandes obras foram produzidas por santos e beatos. Mas quem relembra isso ao passear pelo Louvre, ao escutar os "Niebelungos", ao ler os "Cantos"?
Aliás, o verbo correto não é relembrar; é conhecer.
No debate promovido pelo "Times", o roteirista Damon Lindelof foi direto ao ponto: 200 anos depois, o consumidor de cultura desconhece o lado lunar de muitos autores que admira.
Daqui a 200 anos, pergunta ele, será que as gerações futuras vão assistir a "Annie Hall" com o pensamento perturbante de que Woody Allen casou com a filha?
Boa piada. Boa pergunta. Boa resposta.
Talvez a melhor forma de resolvermos as tensões presentes entre a arte e a biografia do criador seja imaginar esse mundo futuro, onde não estaremos nós nem as nossas confusões e histerias transitórias.
Longe de mim desvalorizar os crimes dos indivíduos. Repito: esses crimes não têm perdão. Mas a grande arte é sempre perdoada.
Quando os bisnetos dos meus bisnetos encontrarem Dustin Hoffman em "The Meyerowitz Stories (New and Selected)", tudo que terão na frente é o talento imenso de um ator eterno. 

Frases... // Cristian Crespo F


Aunque la diferencia entre la esquizofrenia y el comunismo es que la primera se mantiene controlada con medicamentos, el comunismo no. Así que entre las dos enfermedades mentales, me quedo con la esquizofrenia.
 Saludos  
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