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sábado, 4 de agosto de 2012

Aguardando os 'finalmentes', mas sem confiança ou interesse

Enviado por Ricardo Noblat - 
04.08.2012
 | 
14h03m
GERAL

À espera dos finais, por Zuenir Ventura

Zuenir Ventura, O Globo
Dois sucessos do momento continuarão em cartaz por cerca de mais um mês, mantendo o público em suspense sobre o final. Quem não está interessado em descobrir como vai terminar “Avenida Brasil” e quem não quer saber qual será o desfecho do julgamento do mensalão? Que destino terão Carminha e Nina? O que acontecerá com José Dirceu? Pra só falar dos personagens principais.
Com “Primo Basílio”, Eça de Queirós tinha a “ambição de pintar a sociedade portuguesa” do fim do século XIX, composta por uma burguesia que ele considerava decadente. Não se sabe se, com sua novela livremente inspirada naquele romance, João Emanuel Carneiro tem também a pretensão de refletir o país da CPI do Cachoeira e dos mensaleiros.
De qualquer maneira, pode-se estabelecer alguma analogia entre o clima moral do folhetim e o da realidade política atual, nos quais predominam boas doses de cinismo, mentira e hipocrisia. A diferença é que no folhetim quase todo mundo age um pouco como vilão; em Brasília, todos se esforçam para parecer inocentes mocinhos, inclusive os vilões.
Eça construiu uma trama que levou Luísa, a patroa adúltera, a sucumbir à tortura psicológica imposta por Juliana, a empregada, que descobre cartas de amor entre os amantes e com elas vai chantagear sua vítima até a morte por medo, culpa e desespero.
João Emanuel repete o esquema, mas faz de Nina uma Juliana muito mais perversa e, de Carminha, uma Luísa menos frágil e ingênua, e que está mais disposta a matar a chantagista do que morrer de desgosto.
Já Max é um canalha ainda mais bandido do que Basílio, que, segundo Eça, era “antes um pulha pobre, depois um pulha rico”.
Ao contrário, porém, do que se passa no romance e na novela, onde abundam provas materiais (cartas num caso e fotos no outro), no espetáculo que começou a se desenrolar no STF esta semana a defesa alega que há falta delas para produzir uma justa condenação. Será?
Será que daqui a 20 anos vamos ter no Senado 38 novos Collors? Ou 20? Que seja apenas um? Será que vão prevalecer as chamadas razões técnicas (ou seriam razões cínicas?).
Se isso acontecer, não se sabe como reagirá uma sociedade saturada pela corrupção e pela impunidade, e cansada dos escândalos e da “falta de provas”. Afinal, os tempos são outros.
O Brasil pós-leis da Ficha Limpa e da Transparência Pública parece estar trocando a indignação pela ação.
Pode ser ingenuidade política, mas acho que o país está mais participativo e não dirá, como Lula: “Tenho mais o que fazer.”


'Delúbio Soares deve ser o "patinho feio"do Mensalão



Mensalão

Às vésperas do mensalão, Delúbio deve ser demitido do governo de GO

Ex-tesoureiro do PT é acusado de ter fraudado licenças no trabalho e de receber ilegalmente salários como professor

Laryssa Borges
Delúbio Soares, depondo na CPMI do Mensalão, no Congresso Nacional
Delúbio Soares, depondo na CPMI do Mensalão, no Congresso Nacional (Celso Junior/AE)
Às vésperas do julgamento do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o governo de Goiás pretende impor a Delúbio Soares, um dos principais réus no processo, uma grande derrota. O secretário estadual de Educação, Thiago Peixoto, deve assinar nesta quinta-feira a demissão do ex-tesoureiro do PT do cargo de professor da rede estadual de educação.
Professor de matemática nas escolas públicas goianas, Delúbio recebia irregularmente, conforme denúncia do Ministério Público, salários pela função de docente. O argumento oficial do petista era que ele estava cedido ao Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Goiás (Sintego) e que não haveria irregularidade em ser remunerado pelos cofres públicos.
A fraude, no entanto, foi logo descoberta: como ele mora em São Paulo desde os anos 90, não teria como exercer atividades sindicais em Goiânia. O Ministério Público concluiu que em pelo menos dois períodos, de setembro de 1994 a janeiro de 1998, e de fevereiro de 2001 a janeiro de 2005, Delúbio foi indevidamente licenciado pela Secretaria de Educação do estado com base em “falsas declarações” de Neyde Aparecida Silva e Noeme Diná Silva. Ambas já ocuparam a presidência do Sintego.

Diante das evidências de irregularidades, a Procuradoria-Geral do Estado concluiu que Delúbio Soares tem de ser exonerado imediatamente. A alegação oficial é abandono de emprego, já que foram consideradas fraudulentas as licenças que dariam legalidade a seu afastamento da Secretaria de Educação. O caso deixou a Casa Civil do governo de Marconi Perillo (PSDB) nesta quarta-feira e deve ser concluído pela secretaria de Educação nesta quinta.
Justiça - O processo sobre as atividades do petista Delúbio Soares como professor se arrastou por anos na Justiça. O MP pediu a condenação do ex-tesoureiro petista em 2005. Pelos cálculos dos promotores, o dirigente teria de devolver de imediato 164 000 reais atualizados pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) até dezembro daquele ano. Os promotores pediram o bloqueio de bens dele para garantir que a indenização pudesse ser paga.

Nas tentativas de se livrar de condenações, Delúbio alegou prescrição, pediu para devolver apenas os salários recebidos nos últimos cinco anos antes da data de início do processo, tentou retornar às atividades de magistério e encontrou até testemunhas para dizer que era “normal” sua situação no sindicato - condição para atestar a legalidade da licença como professor.

A série de manobras do dirigente, no entanto, não surtiu efeito. O relator do caso no Tribunal de Justiça de Goiás, desembargador Alfredo Abinagem, foi taxativo: “Tentaram dar aparência de legalidade ao afastamento do servidor sob alegação de que fosse exercido o direito de associação sindical, ocasionando o seu enriquecimento às expensas do Poder Público e em detrimento do ensino de qualidade”. No Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília, o ministro Cezar Asfor Rocha também sepultou as esperanças do petista. Disse que todas as condenações anteriores foram legais e sentenciou: “a pretensão de ressarcimento por prejuízo causado ao erário é imprescritível”.
Ao longo do processo, o próprio pai de Delúbio, Antonio Soares de Castro, ajudou, em depoimento, a confirmar que o filho morava em São Paulo e que, portanto, não poderia ser sindicalista em Goiás. “Se Delúbio Soares mora em São Paulo há tanto tempo, não há como prestar serviços ao Sintego, o que é flagrantemente ilegal, eis que obteve enriquecimento sem causa”, argumentou o Ministério Público na ação. Para os promotores, a licença fraudada de Delúbio “acarretou prejuízo ao erário do estado de Goiás, eis que, como professor, deveria estar em sala de aula lecionando”.
Independentemente da exoneração do petista do governo goiano, Delúbio também deve amargar, de acordo com decisões judiciais confirmadas pelo STJ, multa, suspensão dos direitos políticos por oito anos e proibição de ter contrato com o poder público e de receber incentivos fiscais por dez anos.
O ex-tesoureiro do PT senta no banco dos réus do mensalão a partir desta quinta-feira acusado pelos crimes de formação de quadrilha e corrupção ativa.

DEZ doenças para serem evitadas...

http://hypescience.com/as-10-doencas-que-mais-matam-no-mundo/

Relatório da OMS aponta as principais causas de morte no mundo         Continua...
  
Já parou para pensar qual seria a doença mais mortal de todas? Não há uma resposta simples para essa pergunta: depende muito do sistema de saúde de cada país. Além disso, não é sempre que se descobre o que levou à morte de uma pessoa, o que diminui a precisão dos dados.
Ao analisar as 57 milhões de mortes registradas no mundo em 2008, a Organização Mundial da Saúde (OMS) concluiu que uma parte considerável foi causada por doenças cardíacas isquêmicas: 7,25 milhões (12,8%) dos casos, o que as colocou em 1º lugar na média mundial. Porém, nos países de baixa renda, essas enfermidades ficaram em 4º lugar: a principal causa de morte foram infecções respiratórias, responsáveis por 1,05 milhão (11,3%) nesses países, seguidas por doenças que provocam diarreia (8,2%) e complicações causadas por Aids (2,7%).
Ainda segundo o relatório da OMS, nos países de baixa renda apenas uma em cada cinco pessoas vive até os 70 anos (contra dois terços nos países “ricos” e quase metade nos países de média renda). Outro dado preocupante: o tabagismo (e suas complicações) foi responsável pela morte de um em cada dez adultos em 2008 – e vale ressaltar que, muitas vezes, o cigarro é uma “causa escondida” de várias doenças apontadas no estudo.
Uma comparação curiosa: se essas 57 milhões de pessoas que morreram em 2008 fossem representadas por um grupo de mil pessoas, 159 viriam de países de alta renda, 677 pessoas viriam de países de média renda e as demais (163), de países de baixa renda. De acordo com o relatório, estudar as principais causas de morte no mundo e em determinados grupos de países é importante para ajudar no desenvolvimento de assistência de saúde à população.
A seguir, confira as dez maiores causas de morte em 2008, seguidas pela porcentagem de casos:
  1. Doenças cardíacas isquêmicas: 12,8%;
  2. Derrame e outras doenças neurovasculares: 10,8%;
  3. Infecções respiratórias: 6,1%;
  4. Doenças de obstrução pulmonar crônica: 5,8%;
  5. Doenças que causam diarreia: 4,3%;
  6. HIV/Aids: 3,1%;
  7. Câncer de traqueia, brônquios e pulmões: 2,4%;
  8. Tuberculose: 2,4%;
  9. Diabetes mellitus: 2,2%;
  10. Acidentes de trânsito: 2,1%.[OMS]
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Brasile, Battisti risulta irreperibile
"Sono a Rio, sorpreso da questa storia"

Brasile, Battisti risulta irreperibile "Sono a Rio, sorpreso da questa storia"L'ex terrorista, condannato in Italia all'ergastolo e mai estradato, non era stato trovato al suo indirizzo. Un giudice federale ne aveva ordinato la ricerca. Non fosse stato rintracciato entro 5 giorni, avrebbe rischiato l'estradizione

Entre felicidade e amargura....

http://www.diariodecuba.com/cuba/12219-se-puede-ser-feliz-en-cuba

SOCIEDAD

¿Se puede ser feliz en Cuba?


Su voto: Ninguno (11 votos)
Todos hemos tenido instantes felices, pero en la Isla el día a día es más bien amargo.

Jóvenes bañándose en el Malecón, La Habana, 2012. (AP)
Hay muchas cosas que pueden hacer feliz a una persona. Una puesta de sol. Contemplar la luna llena. Charlar con los amigos. Leer un buen libro. Ver un partido de béisbol. Cenar una comida favorita. Jugar con los hijos. Sentarse en el malecón con una guitarra, medio litro de ron, y desgranar el temario musical de Joaquín Sabina o Pablo Milanés
Algunos son felices cuando los fines de semanas asisten al teatro. O al cine. O conversan en un parque con su pareja. O caminan por el barrio, su patria chica. La felicidad es un estado de ánimo poco exigente.
Todos hemos tenidos instantes felices. Aunque toda tu vida hayas vivido en un país que desde que te levantas, por su ineficacia, hace todo lo posible para amargarte la existencia.
Veamos cómo las carencias materiales hacen infeliz a un matrimonio habanero. Hoy deben cargar una docena de cubos de agua desde la cisterna para poder asearse: el motor del edificio está roto.
Por si no bastara, debido a uno de los tantos arreglos al tendido eléctrico de la zona, no habrá luz desde la 9 de la mañana hasta las 3 de las tarde. Y el pan de la libreta está más ácido que nunca. No hay manera de comérselo.
El desayuno fue solo café. Bueno, si podemos llamar café al sucedáneo ligado con chícharos. Ya esa mañana, "las malditas circunstancias cubanas" le han añadido una dosis de bilis a su hígado.
Luego viene la otra odisea. Abordar un ómnibus metropolitano para llevar al parque de diversiones a los hijos este domingo. Dos horas en la parada. Un combate cuerpo a cuerpo dentro de la guagua. Gritos, malos olores y los niños llorando e incómodos.
En ese momento usted le pide la cabeza a los gobernantes. Desea marcharse en un bote de goma a la Florida. Y se pregunta colérico por qué los cubanos soportan tan mal gobierno.
Pero el odio, como la felicidad, también es pasajero. Llegas al parque de La Maestranza, con una vista impresionante del Morro, y a pesar del sol y las colas, tus hijos vuelven a estar alegres.
Cuando mejor lo estás pasando rompe un aguacero de espanto. A correr. La sombrilla está media rota y todos llegan empapados, pero contentos, a un café de moneda dura. Los niños miran la estantería y desean merendar helado o chocolate Nestlé.
"No hay dinero", dice tajante el padre. "Ni siquiera para comprar un paquete de M&M". Y vuelve a sentirse frustrado e infeliz. 
Quiere que la tierra se lo trague. Por su poca solvencia. Detesta la incapacidad del régimen por tener funcionando a la par dos monedas: una que vale y no te pagan con ella, y otra inservible, con la cual no puedes comprarle ni golosinas a tus hijos.
Al llegar la noche, una comida más o menos decente. Ayer vino el pollo por la libreta de racionamiento. Arroz, frijoles colorados, ensalada. Y una natilla deliciosa. Buen menú para una familia pobre que suele cenar carne de cerdo solo los fines de semanas.
Cuando el matrimonio va a la cama, relajados y a media luz, se hace una pregunta: ¿Somos felices en Cuba? Debaten y llegan a la conclusión de que no lo son. Ellos desean otro modo de vida. Y sueñan.
"¿Cuándo podríamos cambiar esos muebles viejos que fueron de nuestros abuelos? ¿O reparar la casa? ¿Comprar una tele? ¿Ver canales extranjeros? ¿Tener un ordenador? ¿Navegar por internet? ¿Poder comer, ahora mismo, lo que nos plazca, y no con las repugnantes croquetas de clarias?"
Ni siquiera piensa el matrimonio en tener un auto nuevo. Con estos calores, es mejor tener un aire acondicionado. Prefieren un sistema de transporte público eficiente. Calles y parques iluminados y limpios. Y agua potable las 24 horas.
Reconocen que los hermanos Castro no traerán el cambio que ellos desean. Lo óptimo sería que una camada de políticos con nuevas ideas, honestos y transparentes, se rotara en el poder y trabajaran en pos de una sociedad tolerante. Pero, ¿dónde están esos políticos del futuro?
Quizás sea pedir mucho. Por tanto, el futuro del matrimonio y sus hijos es marcharse de Cuba. Consideran que podrían ser más felices fuera de la isla.
El actor británico Charles Chaplin dijo una vez que "la verdadera felicidad es lo más cercano a la tristeza". Quizás de eso se trata.

Quadro de medalhas // São 13 horas em Londres


QUADRO DE MEDALHAS

POSPAÍSOUROPRATABRONZETOTAL
1Estados Unidos22101345
2China2014943
3Grã-Bretanha107825
4Coreia do Sul92516
5França85619
6Alemanha59620
7Itália45312
23Brasil1146