- 14 DE FEVEREIRO DE 2014Órgãos de inteligência do governo, que monitoram grupos de “black bloc”, avisaram às forças policiais que há planos de radicalizar ações violentas para que conflitos produzam ao menos uma morte entre os manifestantes. “O objetivo seria criar um mártir, para ‘compensar’ a morte que provocaram”, adverte comunicado reservado, a que tivemos acesso, recomendando cautela a comandantes de unidades policiais.
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“Black blocs” não lamentam a morte do cinegrafista Santiago Andrade. Chamam de “baixa no inimigo”, segundo os órgãos de inteligência.
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Em suas ações violentas, “black bloc” reagem à cobertura da imprensa insultando jornalistas, para eles “representantes da mídia burguesa”.
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No comunicado às policias, os órgãos de inteligência recomendam rigor nos protocolos de enfrentamento de protestos, para evitar excessos.
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Em março, Isabela Quadros, a “Cininho”, prestou “contas” no Facebook dos “salários” dos black bloc: ganhou R$ 300; de vereadores, R$ 400.
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O Expresso V3, sistema de correio eletrônico criado pelo Serviço federal de Processamento de Dados (Serpro) para blindar o governo brasileiro da espionagem dos Estados Unidos, foi desenvolvido com base no “Tine 2.0”, uma linguagem aberta, de livre utilização, criada na Alemanha e já considerado obsoleto. Além de vulnerabilidades que são exploradas por hackers e invasores, o Tine 2.0 foi criado em 2010.
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Vulnerabilidade no Tine 2.0 permite a um invasor instalar programas de terceiros (vírus), como faz a NSA, agência de segurança dos EUA.
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A empresa Metaways, fundada em 2001, criou o Tine 2.0, “motor” do e-mail do governo, e é sediada em Hamburgo, na Alemanha.
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O Serpro sustenta que o Tine 2.0 foi só o código base. E desdenha das suas vulnerabilidades: “a rede Serpro nunca foi invadida”. Mas será.
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Dilma adora atormentar o general José Elito, chefe do Gabinete de Segurança Institucional. Continua aplicando-lhe broncas memoráveis. Camaradas de farda estão intrigados com sua paciência elástica.
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O DEM vai pedir à embaixada americana que agilize o pedido de asilo político da médica cubana Ramona Matos. Apesar do emprego com salário de R$ 3 mil no Brasil, ela quer viver com familiares em Miami.
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Com receio de perder o Ministério da Integração, que chegou a ser oferecido pela presidenta Dilma ao senador Eunicio Oliveira (PMDB-CE), o Pros decidiu encampar a permanência do ministro Francisco José Coelho Teixeira, ligado ao governador do Ceará, Cid Gomes.
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Algo está “fora da ordem mundial” como cantava Caetano Veloso, o amigo dos black bloc: milhares protestam sem máscaras, há dias, na Venezuela e o clone tiranete chavista Nicolás Maduro está por um fio.
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O senador Ataídes Oliveira (TO) confirma o apoio do Pros a Junior Friboi, para o governo de Goiás, e exortou o PT e o PMDB a fazerem o mesmo. Acha que Junior promoverá uma revolução no Estado.
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Após posar de bom moço no “Bom Senso F.C.” e cortejar a política, o zagueiro Paulo André não resistiu ao vil metal: vai jogar na China, mas sem direito a reclamar do calendário. Eles não são tolerantes a críticas.
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O deputado tucano João Campos (GO) quer pôr fim às vaquinhas do PT. Seu projeto obriga o condenado a pagar a multa com seu próprio bolso. Resta saber se a maioria governista da Câmara vai deixar.
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O ministro da Pesca e Aquicultura, Marcelo Crivella (PRB), acertou com o Planalto de permanecer no comando do cargo até o fim de março, quando deverá sair para se lançar candidato ao governo do Rio.
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Cuba pode ganhar a primeira dissidência: com a falta de desodorante, como informam exilados, vem aí o Partido Comunista do Cecê, o PCC.
Gilmar Mendes pede 'vaquinha' para
reaver R$ 100 milhões do mensalão
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Após receber um ofício do senador Eduardo Suplicy (PT-SP) cobrando explicações sobre as suspeitas levantadas contra as doações para petistas condenados no processo do mensalão, o ministro Gilmar Mendes enviou uma carta ao parlamentar e sugeriu a realização de uma vaquinha para ressarcir "pelo menos parte dos R$ 100 milhões subtraídos dos cofres públicos".No documento, Mendes diz ter certeza que Suplicy "liderará o ressarcimento ao erário" e comenta que o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, que conseguiu num único dia arrecadar R$ 600 mil, poderá emprestar sua "expertise" para colaborar na recuperação do dinheiro desviado pelo mensalão.
O ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes |
Sérgio Lima-28.nov.2013/Folhapress | ||
O coordenador jurídico do PT, Marco Aurélio Carvalho, que coordena a coleta de recursos, diz que "o tom intimidatório do ministro acabou não funcionando". Mendes já havia criticado as vaquinhas para Delúbio Soares e José Genoino.
Depois de suas declarações, a coleta para José Dirceu já conseguiu arrecadar 25% do necessário em 48 horas.
Ele afirma ainda que, se tem vontade de fazer política, o ministro deveria deixar o Supremo e se lançar candidato.
A mesma afirmação foi feita pelo ex-presidente Lula na semana passada, sem citar Gilmar Mendes.
"O prazo para desincompatibilização dos ministros do STF [eles podem deixar o cargo até abril para se candidatar] está expirando. Se o Gilmar Mendes quiser ser candidato a algum cargo, vai ter o nosso reconhecimento e o nosso respeito. Caso contrário, ele tem que se recolher ao recato próprio aos ministro da Corte."
MULTAS
Na carta, o ministro destacou trecho do artigo 5º da Constituição dizendo que "nenhuma pena passará da pessoa do condenado". Para ele, assim como a pena de prisão, a pena de multa é intransferível e restrita ao condenado.
Ou seja, tal como pessoas solidárias aos condenados não podem passar alguns dias por eles na cadeia, também não poderiam pagar as multas impostas pela Justiça. "[A campanha de doações para o pagamento da multa] em última análise sabota e ridiculariza o cumprimento da pena– que a Constituição estabelece como pessoal e intransferível– pelo próprio apenado".
Mendes ainda reclama da falta de transparência no sistema de arrecadações e diz que todos os dados devem ser analisados pelo Ministério Público e pela Receita Federal.
Diz ainda que sites usados para as arrecadações são hospedados no exterior, o que dificultaria ainda mais a fiscalização das "doações moralmente espúrias" e destinadas a "contornar efeitos de decisão judicial".