quinta-feira, 15 de maio de 2014
O PT tem medo de perder "o cocho"
15/05/2014 às 06h00
Cúpula do PT traçou a estratégia do medo
SÃO PAULO e BRASÍLIA - Foi em conversas com a alta cúpula petista, que inclui o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente da sigla, Rui Falcão, e o ex-ministro Franklin Martins, que o marqueteiro João Santana teve a ideia do vídeo Fantasmas do passado, que gerou polêmica por criar um clima de medo nos eleitores. Falcão conversou com integrantes da direção do PT no encontro nacional do partido, há 15 dias, em São Paulo, entre eles José Américo Dias, secretário nacional de Comunicação, e o deputado José Guimarães (CE), vice-presidente do partido. Eles traçaram as linhas gerais do que pretendiam e as repassaram para Santana, que criou a peça publicitária.
A propaganda foi vista previamente por Rui, Lula e pela presidente Dilma Rousseff. Dirigentes explicam que, apesar da confiança em João Santana, é regra no PT que todas peças sejam aprovadas por esse núcleo.
Antes de ir ao ar, a campanha foi passada para todos eles por e-mail e causou grande impacto. Mostra a linha da nossa campanha: comparar o que foi feito por Fernando Henrique Cardoso e as conquistas obtidas nos governo Lula e Dilma. Não é a exploração do preconceito que foi feita pelo PSDB em 2002, mas compara as conquistas dos governos FH e do PT disse Dias.
Ontem, Falcão negou que a propaganda seja apelativa e instaure medo:
Terrorismo é querer acabar com a valorização do salário mínimo, com os juros subsidiados, é dizer que vão baixar a inflação por decreto. Acho surpreendente que tenham vestido a carapuça disse o petista.
A partir de hoje, o PT começa a testar nas ruas, com pesquisas cujos resultados serão divulgados internamente, se a estratégia deu certo. Na propaganda de um minuto, apresentada nas inserções gratuitas de TV, personagens são confrontados com suas imagens de um suposto passado. De terno, um trabalhador se vê desempregado. Uma adolescente se vê moradora de rua. O narrador diz que não se pode voltar atrás.
Guimarães disse que a peça é resultado da construção política do PT:
Vamos usar essa linha neste momento inicial da campanha eleitoral. O vídeo tocou muito a militância do partido. Estamos virando o jogo, que começou com o discurso de Dilma no 1º de Maio e culminou com o encontro do PT em São Paulo, no qual o Volta, Lula foi sepultado.
Essas ações já haviam sido antecipadas por Falcão no documento Tática eleitoral e política de alianças elaborado por ele e aprovado no encontro nacional, em São Paulo há 15 dias. No item 12 do documento, o PT diz que o primeiro desafio político da campanha é articular a defesa das grandes conquistas obtidas pelo povo brasileiro durante os governo Lula e Dilma com a proposta de um novo ciclo de desenvolvimento e inclusão, que amplie a aprofunde os avanços anteriores.
reação de campos surpreende
No Planalto, a surpresa ficou por conta da reação do ex-governador Eduardo Campos, pré-candidato do PSB à Presidência e ex-aliado do PT, pois o recado não era para ele, e sim para o tucano Aécio Neves, também pré-candidato à Presidência. A estratégia do PT é polarizar o debate político com Aécio, e não com Campos, e mostrar a diferença entre os dois projetos de governo.
A socióloga Vera Chaia, do Núcleo de Estudos em Arte, Mídia e Política da PUC-SP, explica que a estratégia do medo é uma constante nas campanhas eleitorais e foi usada pelo PT em outras eleições, como em 2006, quando a sigla disse que havia risco, em caso de vitória de Geraldo Alckmin (PSDB), de se retomar o programa de privatizações e acabar com o Bolsa Família.
O medo é uma moeda forte nas campanha porque mexe com as emoções do eleitor. Em 2002, quando o PSDB mostrou Regina Duarte dizendo que tinha medo e foi dito que Lula fecharia as igrejas evangélicas, o PT fez um trabalho fantástico em termos de estratégia, até na definição do candidato a vice-presidente, José Alencar, que era religioso. Fez a Carta aos brasileiros e tomou outras medidas.
Autora do estudo Eleições no Brasil: o medo como estratégia política, Vera explica que os partidos trabalham com esse sentimento também nos subterrâneos das campanhas, quando apontam que o adversário pode tomar atitudes contrárias aos princípios do eleitorado
O vídeo é o mais compartilhado da página do PT no Facebook. Até ontem à noite, eram mais de 8.700 compartilhamentos e 3.600 curtidas. Os comentários, porém, estavam divididos: entre os que são a favor, o tom era de euforia; mas houve também uma chuva de críticas. A avaliação no Youtube é negativa: dos 930 que avaliaram o vídeo, 660 não gostaram, e 270 aprovaram. (Colaborou Luiza Damé)
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quarta-feira, 14 de maio de 2014
Briga por território na Ucrânia é igual a luta de animais... Todas as criaturas são humanos
14/05/2014 às 12h57
Fotos de satélite mostram que tropas russas não recuaram da fronteira ucraniana
WASHINGTON Fotos de satélite reveladas pelo governo dos Estados Unidos nesta terça-feira mostram que tropas russas permanecem nas imediações da fronteira com a Ucrânia, contrariando as declarações do presidente russo, Vladimir Putin, que afirmou na última quarta-feira que as forças militares na fronteira teriam retrocedido. A Otan estima que a Rússia mantenha cerca de 40 mil soldados próximos à fronteira ucraniana.
As fotos, publicadas pelo Departamento de Estado americano, e no Twitter da Missão americana na Otan, mostram o que parecem ser cerca de 20 helicópteros russos em ação em Belgorod, próximo à fronteira ucraniana, no dia 9 de maio. O governo americano publicou também outra imagem da mesma área, capturada no dia 26 de março, que também mostra atividade de helicópteros.
Outra fotografia de satélite, tirada na área de Rostov, há 80 quilômetros da fronteira ucraniana, mostra o que o governo americano diz ser um grupo de veículos blindados russos. A imagem foi registrada no dia 12 de maio, mas os blindados também aparecem em fotos da mesma área tiradas no dia 23 de março.
A verdade é que a Rússia continua mantendo mais de 40 mil soldados na fronteira ucraniana, além de outros 25 mil soldados na Crimeia. Nas fotos mais recentes de satélites vemos infantaria mecanizada, veículos blindados e helicópteros de combate. Essas unidades militares estão lá para intimidar o governo ucraniano, e podem ser usadas no caso de uma invasão no país. Vamos continuar mantendo um olhar atento para as ações russas na fronteira, afirmou em nota, o coronel Martin Downie, porta-voz do Comando de Operações Aliadas da Otan.
Quando a aliança atlântica publicou imagens semelhantes em abril, membros do governo russo questionaram sua autenticidade, afirmando que as imagens eram de agosto do ano passado. A Otan negou, garantindo que os registros fotográficos eram recentes. A Ucrânia não faz parte do bloco atlântico, e membros da Otan já afirmaram que a aliança não se envolverá militarmente no conflito entre Rússia e Ucrânia. Após a anexação da Crimeia, a aliança enviou aviões, navios e soldados aos países-membros do Leste Europeu, reforçando a segurança na região.
Turchinov: Perda da Crimeia custou mais de US$ 100 bilhões
Nesta quarta-feira, o presidente interino da Ucrânia, Oleksander Turchinov, estimou em US$ 100 bilhões o custo da perda da Crimeia, incorporada à Rússia em março. Para Turchinov, a agressão russa contra a Ucrânia não se limitou à anexação da península no Mar Negro, mas também se estendeu para o Leste do país.
Estamos dispostos a escutar os cidadãos do Leste, mas aqueles que, com armas na mão, conduzem uma guerra contra sua própria pátria e nos ditam a vontade do país vizinho (Rússia), responderão perante a lei. Não cederemos à chantagem afirmou Turchinov durante uma reunião com o primeiro-ministro ucraniano, Arseni Yatseniuk, e candidatos da eleição presidencial agendada para o dia 25 deste mês. Estamos aqui para promover o processo eleitoral, ajudar a direcionar a Ucrânia para a Europa, e assegurar ao país um futuro próspero.
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Confrontos entre tropas ucranianas e rebeldes deixam ao menos 20 mortos em Mariupol
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Pois é...
14/05/2014 às 16h27
Hackers atacam site do Comitê Paulista da Copa do Mundo
SÃO PAULO - O site oficial do Comitê Paulista da Copa do Mundo (www.copa2014.sp.gov.br) foi invadido por hackers na tarde desta quarta-feira. O grupo virtual Anonymous assumiu, no Twitter (@AnonManifest), a autoria do ataque. Depois da invasão, o site foi retirado do ar pelo governo paulista.
O ataque ocorreu no início da tarde. A página do comitê foi derrubada e os invasores postaram a mensagem Se não tiver direitos não vai ter Copa. Pelas redes sociais, grupos de piratas virtuais comemoraram a invasão. O GLOBO entrou em contato por telefone com o comitê. A assessoria do órgão informou que não entendia o motivo de se pronunciar, apesar de um site de organismo público ter sido atacado virtualmente.
O ato pode ser o primeiro de uma série de ataques virtuais previstos para esta semana pelo país. Grupos de harckers planejam um ataque virtual em massa contra páginas de organismos ligados à organização da competição como sites do governo e da própria Fifa.
Durante a Copa do Mundo, caberá ao Exército brasileiro o monitoramento e contra-ataque a grupos invasores. Além do combate, o Exército atuará contra ataques de crackers a sistemas e serviços essenciais ao funcionamento e segurança do Mundial, como telecomunicações e energia.
terça-feira, 13 de maio de 2014
O Brasil é complicado...
13/05/2014 - 19h41
Ives Gandra Martins critica decisão do STF e fala em indenização aos condenados do Mensalão
POR MORRIS KACHAN
Blog do Morris - Folha de S.Paulo
Se José Dirceu e outros mensaleiros estão proibidos de sair da prisão por terem sido condenados ao regime semi-aberto, onde está o aberto desse regime?
Cabe entrada com recurso solicitando indenização por danos morais e patrimoniais, na medida em que cumprem uma pena para a qual não foram condenados.
"De toda forma esta decisão não deve passar pelo plenário. Se passasse, seria desastroso para o sistema carcerário brasileiro".
Estas são considerações do jurista Ives Gandra Martins, 79. Não é a primeira vez que ele critica uma decisão do STF sobre o Mensalão. Em setembro, Gandra já havia afirmado que Dirceu foi condenado sem provas, questionando a teoria do domínio do fato, que serviu como base para o julgamento.
Desta vez, o questionamento recai sobre a decisão do presidente do STF, Joaquim Barbosa, que nos últimos dias revogou a autorização de trabalho fora da prisão de quatro condenados do Mensalão, sob a argumentação de que precisariam cumprir um sexto da pena para obter o benefício de deixar a cadeia durante o dia.
Com 56 anos de advocacia e dezenas de livros publicados, inclusive em parceria com alguns ministros do STF, Gandra, professor emérito da Universidade Mackenzie, da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército e da Escola Superior de Guerra, não poderia ser enquadrado exatamente como um militante petista, ou de esquerda.
Nesta entrevista inclusive, critica duramente algumas políticas dos governos Lula e Dilma. Em mais de uma hora de conversa, Gandra fez também uma avaliação crítica sobre a atuação do STF. Para ele, o tribunal não deveria assumir o papel de legislador positivo em questões como o casamento civil homossexual ou utilização de células tronco em pesquisas científicas. "Quem faz as leis é o Congresso. Cabe ao STF julgá-las, se são constitucionais ou não".
Gandra também explica por que, sob seu ponto de vista, é legítimo que o Mensalão petista tenha sido julgado pelo STF e o Mensalão tucano não o seja.
*
Como interpreta a decisão do presidente do STF, Joaquim Barbosa, em revogar o trabalho externo de José Dirceu?
Respeito a cultura do ministro e sua decisão, mas nesse particular não concordo. É a primeira vez que vejo essa interpretação. É uma decisão mais rígida.
Mas não é o que diz a Lei de Execução Penal, invocada pelo próprio presidente do STF?
Sim, mas existia uma jurisprudência do STJ, em que concretamente, os condenados ao regime semi-aberto não precisavam cumprir um sexto da pena para trabalhar fora do presídio. Mais do que isso, o normal era cumprir um sexto da pena trabalhando fora para já passar ao regime aberto, dependendo do parecer de uma comissão julgadora.
Esta decisão pode prejudicar milhares de presos que estão no semi-aberto e encoraja o aumento da população carcerária. É preferível que se abra mais espaço no nosso sistema prisional, e não o contrário. A situação de nossos presídios é desumana.
Tenho a impressão de que o plenário vai derrubar esta decisão.
Barbosa chegou a argumentar que Dirceu não precisa exercer atividade fora porque trabalha na Papuda, onde ajuda a organizar a biblioteca e realiza faxina.
Trabalhar dentro do presídio é como se você estivesse cumprindo uma pena no regime fechado.
Quando alguém cumpre uma pena para a qual não foi condenado, tem todo direito de entrar com ação indenizatória por danos morais e patrimoniais. Os condenados a regimes abertos ou semi-abertos que acabarem por cumprir a pena em regimes fechados, estarão pagando à sociedade algo que não lhes foi exigido, com violência a seu direito de não permanecerem atrás das grades.
Dirceu está sendo muito vigiado, é o preso mais vigiado do Brasil. Se ele fica gripado, no primeiro espirro todos sabem. Houve suspeita de que os presos do Mensalão estivessem recebendo alimentos e visitas fora do horário, ou usando celular.
O que está em jogo é o bom comportamento. Qualquer abuso na utilização do regime semi-aberto, pode implicar uma sanção como o regime fechado. Em todo caso, não acho que estes elementos sejam capazes de mudar um regime. Não houve prova cabal, isso é mais uma suspeita do que realidade.
Que acha de Joaquim Barbosa?
É um grande humanista. Dá palestras em alemão na Alemanha, em francês na França. Nos poucos encontros que tivemos, revelou um conhecimento profundo sobre literatura, música clássica e direito. Agora, no Supremo, tem sido um homem extremamente duro. Ele tem esse temperamento, de quem veio do Ministério Público.
Como avalia a atuação do STF?
Tenho criticado o STF por achar que o tribunal deva ser um legislador negativo, e não positivo – positivo é quando faz a lei e cria uma nova situação, como no caso das células tronco, união civil homossexual ou aborto de anencéfalos.
O STF não deve propor. Quem cria é o Congresso. Ao STF cabe julgar se a decisão é constitucional ou não.
Que acha da TV Justiça?
Por um lado foi boa para o Brasil, democratizando o acesso. Por outro, o fato dos julgamentos serem exibidos faz com que os processos sejam muito mais demorados. Hoje todos ministros querem mostrar sua cultura . Criou-se certo teatro em função da televisão. Como dizia Erasmo de Roterdã, "a loucura do homem é a vaidade".
É legítimo que o Mensalão petista tenha sido julgado pelo STF e o Mensalão tucano não o seja?
Foi correto o Mensalão petista ter sido julgado pelo STF. Eram 40 pessoas, o grosso delas vinculadas a competência originária do Supremo e outras não. Se fosse separar as instâncias, as decisões poderiam ser conflitantes. Mais correto foi julgar em um mesmo processo todo mundo, vinculado. A grande diferença do Mensalão tucano, é que com exceção de Eduardo Azeredo, todos os réus estão em instâncias inferiores. Isso é definido pela Constituição.
Foi positivo o Mensalão ter sido julgado pelo STF e televisionado?
Acho que sim, passou a impressão de que a corrupção efetivamente está sendo combatida. Só tenho minha dúvida com relação à teoria do domínio do fato. Se fosse para aplicá-la efetivamente, era o Lula que devia ter sido condenado, não o Dirceu. Fujimori foi condenado pelos crimes praticados por seus subordinados. Videla, na Argentina, porque era presidente nos anos de chumbo.
Não havendo prova consistente, a teoria do domínio do fato evoca o testemunhal, tentando colocar o réu como organizador daquilo tudo. Pessoalmente sou contra a teoria do domínio do fato.
Os criminosos têm que ser defendidos da sociedade. Sem provas consistentes não dá para condenar. Penso na defesa dos réus e não da sociedade, que clama por justiça com as próprias mãos. Só assim evitaremos linchamentos como esse ocorrido no Guarujá e outros que temos visto por aí.
Quando o povo deseja um resultado, deseja independente do direito. O povo tinha convicção de que aquela mulher era bruxa.
Aprecia a composição do STF?
Ministro por ministro, são todos muito bons. Agora, minha sugestão é de que os operadores do direito ou seja, o Conselho Federal da Ordem, o Ministério Público e os três tribunais superiores, indicassem 18 nomes, e que cada presidente escolhesse os ministros que estivessem mais no seu perfil, e não um amigo seu.
Como se define politicamente?
Não acredito em ideologias, acredito em eficiência de um governo. Quando um cidadão assume o poder, se identifica com ele, se considera vocacionado. Detesto demagogia e populismo.
6% do orçamento está comprometido com os gastos dos programas sociais do governo Lula e influem diretamente na reeleição de Dilma –Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida, Mais Médicos etc.
Tenho a impressão de que estamos destruindo as instituições brasileiras. Acho que estamos vivendo um momento de carência absoluta de estadistas. Dilma indiscutivelmente demonstrou incapacidade e prepotência.
Precisamos de um Estado mais enxuto. Obama tem 200 cargos comissionados, Dilma tem mais de 20 mil. O Brasil perdeu uma grande oportunidade de crescer no momento em que o mundo estava em crise.
Prejuízo de ônibus, lucro de vans
Confira o Tweet de @JornalOGlobo: https://twitter.com/JornalOGlobo/status/466347164567076865
segunda-feira, 12 de maio de 2014
México tem guerra sem prazo de terminar...
Mexican troops 'kill Zetas founder'
12 de maio de 2014 03:56
The city of Reynosa in Tamaulipas state has seen a spike in violence with more than 20 killed over the past weeks
Mexican security officials say one of the founders of the Zetas drug cartel has been killed in a gun battle in the north-eastern state of Tamaulipas.
Galindo Mellado Cruz is accused of being one of the original members of the Zetas, which first emerged as a group of enforcers for the Gulf cartel.
The two groups later split and became bitter rivals, their fights accounting for much of the violence in the area.
He is believed to be among five gunmen shot dead by the army on Friday.
A Tamaulipas state official told the Associated Press news agency that while Mellado no longer held a command position within the Zetas, he had been one of the 30 ex-special forces members to found the group.
Powerful adversaries
Analysts say the Zetas now control more territory than any other criminal gang in Mexico.
They are infamous for their extremely violent methods, routinely decapitating rivals and hanging their bodies from bridges.
The war between the Zetas and their former paymasters, the Gulf cartel, has turned Tamaulipas into one of Mexico's most violent states.
Mellado was on the run after escaping from prison where he had been jailed after being accused of armed robbery, rape and murder, the official said.
He was killed in a raid on his hideout in the city of Reynosa along with four other armed men. One soldier also died in the fire fight.
It is not clear how the security forces tracked him down.
The security forces have recently landed a series of heavy blows against Mexico's drug cartels.
The arrest of Joaquin "Shorty" Guzman was a big coup for Mexico's security forces
Earlier this year, they arrested the world's most wanted drug lord, Joaquin "Shorty" Guzman. And last year they killed the leader of the Zetas, Miguel Angel Trevino.
But a number of high-ranking security officials have also been killed, including the Tamaulipas state intelligence chief, who was shot dead along with his bodyguards in Reynosa last week.
BBC © 2014
Pacto de morte de casal ?
Richard and Judy agree death pact
12 de maio de 2014 07:37
Madeley and Finnigan presented This Morning for 13 years between 1988 and 2001
TV personalities Judy Finnigan and husband Richard Madeley have said they have agreed to an assisted death pact should one of them fall seriously ill.
In an interview with the Daily Telegraph, Madeley said: "If Judy was really ill and in logical mind...
"I wouldn't give a tuppenny if there was a risk of being prosecuted. I'd do what was right for my wife."
Finnigan added: "And I'd do the same. Stuff it all! We've made ourselves give each other a pledge along those lines."
Madeley continued: "If, when the time came... Judy said to me, 'But what about you? What about the risk of prosecution?', I'd say, 'That's my problem, I'll deal with that, don't worry about it.' And for me, it would be the locked room, the bottle of whisky and the revolver. I wouldn't want to mess around."
Alistair Thompson, a spokesman for Care not Killing, said in a statement: "This is another deeply depressing and misguided set of comments from two much-loved celebrities, who should know better.
The couple also presented a show called Richard and Judy on Channel 4
"These headline-grabbing comments go against the advice of organisations like the World Health Organisation which says that discussions about suicide and assisted suicide need to be handled very carefully to prevent taking your own life or helping someone to die appear normal.
"Changing the law so you can kill a loved one, or be killed would put many vulnerable people at risk who might be pressured into ending their life, because they might feel that they had become either a care or financial burden.
"Before making similar comments I hope that Richard and Judy might investigate more thoroughly the amazing quality of palliative care we have in this country and visit one or more of the UK's outstanding hospices. How we maintain both with an ageing population and in times of austerity is what we desperately need to discuss."
Charity Dying in Dignity, which campaigns for a change in the law to allow assisted dying, would not comment directly on the couple's interview but said in a statement: "Dying people should not have to suffer against their wishes at the end of life, and neither should loved ones be forced into a position where they have to break the law to help them die.
Madeley (left) has gone on to appear on several shows including Have I Got News For You
"The law needs to change to provide choice and greater protection for both.
"To that end the Assisted Dying Bill will shortly be debated by the House of Lords. This change in the law would result in fewer dying adults - and their families - facing unnecessary suffering at the end of their lives.
"The Bill is supported by an overwhelming majority of the British public. This is a problem that can no longer be ignored, and it is time for Parliament to act."
Madeley and Finnigan are best known for fronting ITV show This Morning and their Channel 4 talk show.
They also run a book club for retailer WH Smith, which has been going for 10 years.
Madeley continues to work on TV and radio, doing stints on BBC Radio 5 live, The One Show and Channel 5's The Wright Stuff.
But Finnigan, who is now writing her second novel, says she has no interest in a return to TV.
"You get to a point where you think, 'I cannot bear to interview another soap star. I just can't.' We were always being given soap stars who had a storyline about having Aids or something. But you can't sit there and talk to them about Aids when they're actors! The whole thing just became more and more artificial and more and more silly and irrelevant to me and I just lost interest, really."
BBC © 2014
Um veterano aos 26 anos...
UK mental health cost of Afghan war
12 de maio de 2014 06:00
Lewis McKay, 26, on how post-traumatic stress disorder affected him and his family
There has been a "significant increase" in the number of UK veterans of the Afghanistan conflict seeking mental health treatment, says a charity.
Combat Stress said it had received 358 new Afghanistan veteran referrals in 2013, a 57% rise on the 228 in 2012.
The charity, currently supporting more than 660 Afghanistan veterans, said the issue would become heightened as UK forces prepared to leave the country.
The government said it had invested £7.4m in mental health services.
Combat Stress said it had found that veterans generally waited an average of 13 years after serving before they sought help, but this had fallen to an average of 18 months for Afghanistan veterans.
'Reliving horrors'
The mental health charity said its total caseload of more than 5,400 veterans across the UK was the largest in its 95-year history.
BBC defence correspondent Caroline Wyatt said there was now far greater awareness of psychological trauma than in the past, which could explain the rise in referrals.
It could also be the case that the stigma around seeking help for mental health issues has diminished, she added.
She said: "The charity says it is a small but a significant number of veterans who are battling these hidden psychological wounds that, if they don't seek help, can get far, far worse and be far harder to treat."
Case study
Stephen Coyle was a corporal clerk in the Adjutant General's Corps. He did three tours of Afghanistan and suffered post-traumatic stress disorder caused by being under "constant stress".
The 28-year-old, from Bootle, Merseyside, received counselling from charity Talking2Minds after suffering for about a year.
He said: "I became emotionally numb and distant, as in, if I didn't feel, I couldn't be hurt. I was trying to push being positive all of the time and hide my feelings.
"I could bottle up a lot, I did bottle up a lot, so when I did go, that was it, I was very sad and in a deep and dark place.
"I was not sleeping, constantly going over what was making me sad, not finding anything to be happy about. Looking at my little boy, who I adore, and still not being happy.
"Whereas now, I look at him, and I'm happy, sunshine, that's all I can describe him as, bright yellow sunshine. That's my little boy, and that's the difference."
Post-traumatic stress disorder (PTSD) can affect anyone who has experienced a traumatic event such as military conflict, natural disasters or serious road accidents.
Symptoms can include flashbacks, poor sleep and a change in mood.
Combat Stress offers free clinical treatment programmes at its specialist centres, community and outreach support, occupational therapy and a 24-hour helpline.
Its chief executive, Cmdr Andrew Cameron, said: "A small, yet significant number of veterans who serve in the armed forces each year continue to relive the horrors they experienced on the front line.
"Day in, day out, they battle these hidden psychological wounds, often tearing families apart in the process."
'Invisible injuries'
He said 20% of veterans were like to suffer from mental ill health and needed specialist support, adding that the charity was planning to provide services at the same level for the next five years as demand was not expected to fall.
"We cannot allow the ex-servicemen and women who suffer from the invisible injuries of war to go unnoticed and untreated. This is an unnecessary drain on society and our veterans and families deserve better," he added.
Dennis Carlon, research psychologist with the charity, said he believed it was not just those who had recently returned from conflict who could be affected.
"People have had it for donkey's years," he told BBC Breakfast. "They're coming forward now because they're seeing that there is help out there which wasn't there before."
The Ministry of Defence said it had invested £7.4m to improve mental health services and ensure they were available for everyone who needed them.
A spokeswoman said: "We want to further reduce the stigma of mental illness, encouraging even more people to come forward, and we will continue to work closely with Combat Stress to help veterans access the wide range of support available."
Have you served in Afghanistan? What is your reaction to this story? You can send us your comments by emailing haveyoursay@bbc.co.uk using the subject line: "Afghanistan".
BBC © 2014
domingo, 11 de maio de 2014
El periódico del futuro.... / Yoani Sánchez
¿Cómo hacer un buen periódico?
DEBATES DE CALIDAD
En estos tiempos que corren, en que los grandes medios de prensa apenas si logran salir de la crisis, muchos se preguntan ¿cómo hacer un buen periódico? La cuestión no sólo incluye el contenido a elegir, sino también cómo lograr que resulte rentable y el dilema entre el formato digital o el papel. No hay fórmulas claras. Pequeños sitios webs se erigen –en poco tiempo- como referencia informativa, mientras algunos colosos de la noticia caen en los números rojos y la pérdida de lectores. Nadie sabe a ciencia cierta por dónde irá la prensa del futuro.
Acostumbrados al salto tecnológico y a quemar etapas, los cubanos muy probablemente pasaremos de una prensa oficial, monopolio de un único partido, a una multitud de medios que pujarán por ganar protagonismo. El día en que quede legalizada la existencia de periódicos no gubernamentales, numerosas publicaciones –hoy clandestinas- podrán leerse abiertamente y hasta comprarse en el estanquillo de la esquina. Aunque para ese momento falta todavía, vale la pena irse preparando.
Si pudiera resaltar al menos una característica imprescindible de la prensa, elegiría la interacción con los lectores. La relación estrecha entre el redactor de la información y su receptor, es vital para que un periódico se acerque a las exigencias de la modernidad y de la objetividad. Justo por estos días en que en La Habana, damos los últimos retoques a un nuevo medio digital nos ayudaría mucho escuchar vuestras opiniones. Sin ustedes, sólo se lograría un medio más que se hable a sí mismo, efímero e intrascendente.
Así que vuelvo a la carga y les pregunto ¿Cómo hacer un buen periódico?¿Qué temas sugieren que tratemos en sus páginas? ¿Qué secciones valdría la pena incorporar al sitio? ¿Cómo involucrarlos a ustedes en la elaboración del contenido? ¿Con qué firmas imprescindibles deberíamos contar? ¿Algún modelo o ejemplo a seguir? Y la gran interrogante ¿Se puede hacer un periodismo de calidad en medio de las actuales condiciones de Cuba?
Las respuestas pueden dejarlas en los comentarios de este blog, el módulo de debate de Dontknow o colocarlas en la página “Contacto”. ¡Gracias de antemano, por ayudar a darle rasgos al bebé antes del nacimiento!
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