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segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Notícias terríveis de Brasília.... // coluna de Cláudio Humberto


  • 17 DE NOVEMBRO DE 2014
    Além dos quase R$ 60 bilhões em contratos com a Petrobras, desde a gestão Lula, outras áreas do governo despejaram R$ 11,5 bilhões nas empreiteiras enroladas no Petrolão. Só o governo Dilma pagou R$ 6,045 bilhões a empreiteiras acusadas de subornar políticos, sobretudo do PT. Investigada na Operação Lava Jato, a Odebrecht é a mais beneficiada, inclusive pelo suspeitíssimo esquema de financiamento do BNDES para obras no exterior, como os R$ 2,5 bilhões do porto de Mariel (Cuba).
  • O BNDES financia obras no exterior, geralmente em ditaduras que não têm órgãos de controle. E o dinheiro é pago às empreiteiras no Brasil.
  • O financiamento no exterior consagra o “crime perfeito”: as obras são sem licitação, sem TCU ou Ministério Público, sem licença do Senado.
  • O financiamento do BNDES decorre de acordos bilaterais, e órgãos de controle brasileiros não têm prerrogativa para agir em outros países.
  • Também enrolada no Petrolão,a Mendes Junior é a segunda na lista que mais levou grana do governo Dilma. Seu vice-presidente está preso.
  • O discreto secretário de Geologia, Carlos Nogueira, deve perder outra vez a chance de virar ministro de Minas e Energia, apesar de muito qualificado. E por uma razão curiosa: ele rompeu o relacionamento que mantinha com a então ministra Dilma Rousseff poucos dias antes da escolha dela para suceder Lula. Por isso os amigos do secretário passaram a chamá-lo em Brasília de “Carlão, o Homem Sem Visão”.
  • A Força Sindical pôs água na tentativa do DEM de escapar à extinção por meio da fusão com o Solidariedade e o PSC.
  • O presidente do Solidariedade, deputado Paulo Pereira (SP), negocia uma “federação de partidos” à esquerda do DEM: PPS, PSB e PV.
  • O juiz Marlon Reis, criador da Lei da Ficha Limpa, está empenhado em um projeto popular proibindo doações empresariais para campanhas.
  • Há torcida no Itamaraty para que o próximo Ministro das Relações Exteriores seja ninguém menos que o vice-presidente Michel Temer. Os diplomatas veem nele duas qualidades para resgatar o prestígio da instituição: solidez intelectual e prestígio político junto a Dilma.
  • Em seus contatos com chefes de Estado e chanceleres estrangeiros, Michel Temer sempre impressionou pela simpatia, erudição e sentido prático, além do contato fluido com Dilma, que aprendeu a respeitá-lo.
  • Cada vez mais sem clima no PT, a senadora Marta Suplicy (SP) poderá aceitar o convite de Michel Temer para se filiar ao PMDB, mas irá só ela. Seus aliados petistas continuarão agarrados às atuais boquinhas.
  • O senador Aécio Neves (PSDB-MG), que disputou segundo turno contra Dilma, tem dito a amigos que o governador Geraldo Alckmin (SP) não será empecilho para sua candidatura à Presidência em 2018.
  • Aliados avaliam que pode ser tiro no pé a decisão do prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), de antecipar o lançamento de Pedro Paulo à sua sucessão. O ex-governador Sérgio Cabral não ficou amuado.
  • O presidente do TCU, Augusto Nardes, considera senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) “bom nome” para o tribunal: “Não tendo processos na Justiça…”, alfinetou, referindo-se a Gim Argello (PTB-DF)
  • Para o deputado Marcos Rogério (PDT-RO), a articulação do PT para impedir as discussões sobre reforma política na Câmara são uma tentativa de dar à presidenta Dilma todo o protagonismo sobre o tema.
  • Contra orientação de Carlos Lupi, a bancada do PDT quer lançar André Figueiredo à presidência da Câmara. Até sonha com apoio do Planalto contra o favorito Eduardo Cunha (PMDB), caso o PT desista.
  • Com os presidentes das grandes empreiteiras presos pela Polícia Federal, quem vai fornecer jatinhos das viagens de negócios de Lula?

Capa de Veja online....

Revista VEJA

Edição 2400

19 de novembro de 2014
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