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terça-feira, 30 de agosto de 2016

Os possíveis destinos do Brasil após o impeachment ... / BBC

Três visões sobre o impeachment

  • Há 4 horas
Senado durante julgamento do impeachmentImage copyrightAG SENADO
O impeachment da presidente Dilma Rousseff, que está sendo decidido nesta semana no Senado, enfraquece ou fortalece a democracia brasileira? A BBC Brasil entrevistou três especialistas com visões diferentes sobre as consequências do processo, que deve ser concluído até quarta-feira.
Os argumentos dizem respeito ao impacto do processo nas instituições brasileiras, na polarização do país, nos partidos políticos e nos eleitores.
Uma das visões, da especialista em Teoria do Direito Margarida Lacombe, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), considera que a aprovação do impeachment significaria a perda da "boa política" e o aumento da "intolerância" no país.
Ela defende ainda a cassação do mandato de Dilma seria "uma afronta brutal a nossa democracia", porque representaria um desrespeito do direito ao voto.
Lacombe defende que o país tenha um período longo de estabilidade, com os presidentes eleitos cumprindo integralmente seus mandatos, "para que as pessoas saibam exercer a política".
"Romper esse processo é bastante prejudicial sob o ponto de vista pedagógico de exercício da democracia. Em vez de cortar (o mandato da Dilma), por que os descontentes, a oposição, não utilizam a via política para pressionar e compor com o Presidente da República, para alcançar o poder?", questiona.
Na sua visão, a oposição buscou "um atalho" para chegar à Presidência, o que gera descrédito nos partidos políticos e no sistema democrático.

'Voto não resume democracia'

Já para o cientista político José Álvaro Moisés - um dos fundadores do PT nos anos 1980, que rompeu com o partido nos anos 1990 -, o voto "é apenas um ponto de partida inicial de autorização a quem governa, mas ele não resume todo o funcionamento da democracia. Muito mais do que o voto, são as instituições que representam os cidadãos que podem controlar os abusos do poder."
"Na democracia, os eleitores escolhem quem governa e como se governa. Mas como os governantes, depois de eleitos, estão fora do alcance dos eleitores, a soberania deles se expressa no funcionamento das instituições que se controlam mutuamente", diz ele.
"Os mecanismos de controle são decisões do Tribunal de Contas, exames de contas pelo Congresso Nacional e outros, mas no limite, quando isso não basta, o impeachment é o remédio. E é um bom remédio."

Dilma RousseffImage copyrightAP

Para Moisés, que coordena o Núcleo de Pesquisas em Políticas Públicas na USP, o fato de o Brasil enfrentar seu segundo impeachment em um período de 25 anos mostra "vitalidade da democracia e funcionamento adequado de suas instituições, principalmente as de controle de integridade"."Em certo sentido, a mensagem do impeachment é a de que quem tem muito poder deve governar sob a luz do dia, com transparência, e explicar suas decisões para a população. Não pode dizer uma coisa na campanha eleitoral e fazer exatamente o oposto depois", opina.
'Pedagógico'
O cientista político Carlos Melo, do Insper, questiona o fortalecimento das instituições neste processo, que ele considera "pedagógico" para a sociedade brasileira e uma oportunidade de rever os problemas do sistema político brasileiro, que está, segundo ele, "doente".
"Temos que cuidar com clichês - tivemos um impeachment e as instituições são fortes? Não. Se as instituições funcionam efetivamente, você sequer chega a uma situação de impeachment, porque você tem uma possiblidade de evitar um desgaste dessa natureza. Tirar um presidente é fácil, difícil é construir a democracia."
"Se tem algo que me preocupa é que a sociedade fique apenas satisfeita ou apenas insatisfeita com o impeachment. Precisamos discutir quais são as causas dos problemas do nosso sistema político e nesse sentido estamos vendo uma total despolitização", opina ele.
"Fazer política com base em fisiologismos, na base do 'toma la, dá cá', é terrível, mas não foi inventado ontem, é estrutural da política brasileira, e são essas coisas que precisam mudar. Se não, você vai se contentar com a substituição um presidente por outro, que vai fazer as mesmas coisas, atuar da mesma forma e com base nos mesmos princípios que nos trouxeram até aqui."

Lindbergh Farias tenta dar aula ao procurador Julio Marcelo

Coitado do  Brasil...!

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Frases / Percival Puggina

Percival Puggina

Ao medir-se com a régua de Cunha, ao se comparar com ele, a senhora - Dilma - do banco dos réus não se homenageia. Bem ao contrário, escolhe um parâmetro terrível. Mais um passo e comparará seu governo com o Comando Vermelho

"Na ordem das razões, a vida tende à inércia do medo e da insegurança " /Luiz Felipe Pondé

segunda-feira, agosto 29, 2016

Na ordem das razões, a vida tende à inércia do medo e da insegurança - 

LUIZ FELIPE PONDÉ

FOLHA DE SP - 29/08

Todos já ouvimos falar do princípio da inércia. Vamos entendê-lo aqui, primeiramente, como a tendência das coisas a continuarem como estão, contra outra tendência, que seria a de mudança. Mais abaixo, o veremos como um princípio negativo de ação que pode ser implodido por "paixões alegres" (parafraseando Espinosa, filósofo do século 17) como o amor e o encanto.

A primeira imagem que vem à cabeça pode ser aquela da política. Identificamos a atitude conservadora como sendo a inercial e a atitude progressista como sendo a de mudança. Em que pese a aparente semelhança, não acho que pensamento conservador em filosofia política seja idêntico a inércia, mas esse tema pouco me interessa hoje.

Como sempre, me atormenta mais a moral do que a política. E por moral aqui quero dizer hábitos, costumes, afetos, obsessões, "humores" que se manifestam e conduzem nossa vida, às vezes de forma demasiado microscópica e invisível para o espírito geométrico.

A invisibilidade desse tipo de força é mais visível ao espírito de finesse (ambos os "espíritos" referidos aqui são conceitos do filósofo francês Blaise Pascal, do século 17), dado a lidar com poucos elementos por vez, em oposição ao espírito geométrico, mais glutão, com desejos de compreender a totalidade do mundo por meio de uma fórmula matemática sintética.

Finesse é a marca dos espíritos oblíquos, delicados e imprecisos, mas nem por isso menos verdadeiros no que tange a realidade de cada dia, um poço de obliquidade, delicadeza e imprecisão. Tais qualidades me lembram a personagem Capitu do grande Machado de Assis. Sua infelicidade me marcou desde o dia em que a conheci, vista pelos olhos do medo, da insegurança e do ciúme, três irmãos gêmeos do seu marido Bentinho, o Dom Casmurro.

Num rasgo de audácia, diria que a inércia está para o medo, assim como o amor está para a coragem. E, com isso, não quero menosprezar o medo nem banalizar o amor. Estou convicto de que o medo é muito mais cotidiano do que o amor, que tende a desaparecer diante das exigências de uma vida sempre frágil, insegura e claudicante, como a humana.

Maquiavel, filósofo italiano (1469-1527), dizia que o ódio e o medo precisam ser menos alimentados do que o amor. Aqueles são mais perenes, e as pessoas são a eles mais fiéis. O amor, mais delicado e impreciso, às vezes erroneamente tomado como imaterial, precisa ser lembrado que existe a toda hora.

Como me chamou a atenção recentemente um brilhante aluno meu na PUC-SP, leio Capitu com a dor da inocente Desdêmona, personagem da peça "Otelo", de Shakespeare.

O sentimento que tomou conta de mim desde a primeira vez que li "Dom Casmurro" foi uma imensa tristeza de ver como Bentinho, o Dom Casmurro, destruiu Capitu por conta da inércia de seu sintoma: o medo e a insegurança.

Acho que é mais fácil ver na vida a geometria precisa das razões para termos medo e insegurança do que o risco da incerteza que a presença do amor abre em nossa alma. Os mesmos detalhes que levaram Bentinho a construir sua teoria de que Capitu o traiu com o corajoso Escobar me levaram a sentir piedade diante de tamanha violência contra ela.

Na ordem das razões, como se fala em filosofia, a vida tende à inércia do medo e da insegurança. Ambas são matematicamente demonstráveis em seus "argumentos". Ao servi-las, nos sentimos "em casa". Em nome de ambas, podemos viver cem anos. Mesmo que elas nos destruam, como no caso de Dom Casmurro.

O espírito de finesse é, antes de tudo, um atributo do amor por seu "objeto". Exige delicadeza e leveza no trato. Sobrevive em meio à incerteza e pede a presença de uma vontade capaz de correr riscos, às vezes mesmo risco de morte.

Vejo o amor como uma força sutil que combate a inércia da vida. Inércia essa que se acomoda bem à desconfiança, ao medo e as rotinas desses "afetos tristes". Vista por olhos mais doces para com seus olhos de ressaca e sua obliquidade, talvez vejamos uma Capitu encantada pelas coisas e pela vida. Qualidade quase sempre "insuportável" numa mulher para espíritos mais afeitos ao medo.


O Brasil tem mais de 620 mil presidiários ... atrás de EUA, China e Rússia



Perdas e danos

Em dez anos, Lei de Drogas superlotou presídios e foi incapaz de reduzir as redes de tráfico



Militares na entrada da Vila do João, no Rio de Janeiro.  AFP

Há dez anos o Brasil aprovava um novo marco legal para o combate às drogas. A Lei 11.343/2006 nascia com a perspectiva de intensificar penas para o crime de tráfico e reduzir a criminalização dos usuários. Seu efeito, porém, mostrou-se desastroso: cadeias superlotadas, mais mulheres nas prisões e criminalização da população negra e pobre. Por outro lado, não há nenhum indicador de que as redes de tráfico tenham sido coibidas.
De 2005 até dezembro de 2014, segundo dados do Ministério da Justiça, apopulação carcerária teve um salto vertiginoso de 111,4%, ultrapassando a marca de 620 mil presos. Isso colocou o Brasil na vergonhosa posição de quarto país com a maior população carcerária do mundo, atrás apenas dos EUA, China e Rússia.


Em 2005, o porcentual de pessoas incriminadas por tráfico de drogas correspondia a 11% da população carcerária. Em 2014, segundo dados do Infopen, esse número alcançou 27%. Se considerarmos apenas as mulheres, o impacto foi ainda mais cruel: 64% das presas no Brasil respondiam por tráfico de drogas.
O grande responsável por essa desastrosa situação foi o aumento da pena mínima de três para cinco anos, mesmo para pequenos traficantes. Soma-se a isso a relutância dos juízes em aplicar a diminuição de pena para réus primários e a insistência no encarceramento, muito embora oSupremo Tribunal Federal já tenha decidido que a equiparação a crime hediondo não impede a aplicação de penas alternativas, como ocorre para outros crimes não violentos como o furto.
O resultado é uma distorção racista e classista, já enraizada na cultura brasileira, mas bastante escancarada no sistema prisional: embora não existam dados sociodemográficos específicos dos presos por tráfico de drogas, o perfil geral da população prisional brasileira é composto majoritariamente por negros (61,6%) e de baixa escolaridade (oito em cada dez estudaram, no máximo, até o ensino fundamental). O foco da atuação policial no combate à venda de drogas no varejo e ao transporte feito por "mulas" faz com que um contínuo fluxo de jovens desempregados sejam levados ao sistema prisional mesmo sem praticar qualquer ato violento, enquanto as grandes organizações têm seu complexo sistema de comércio e corrupção inalterado.

Política antidrogas vem promovendo um violento massacre às populações mais vulneráveis.

A lógica militar de combate às drogas faz com que 90% das prisões por tráfico sejam em flagrante e por pequenas quantidades. Esta pessoa provavelmente passará todo o processo no regime fechado de prisão por suposto "perigo à ordem pública" - pautado não na violência da pessoa, mas na ideia abstrata do "inimigo traficante" produzida pela mídia. A guerra às drogas é a grande responsável por manter em prisão provisória, ou seja, sem julgamento definitivo, 40% dos atuais presos do Brasil.
Em uma década, o Brasil acumulou conhecimento e dados suficientes para deixar claro que sua política antidrogas vem promovendo um violento massacre às populações mais vulneráveis e tornado cada vez mais insustentável o sistema prisional. Existe uma demanda crescente dentro e fora do país para a revisão da abordagem proibicionista e tratamento da questão dentro de seu devido lugar, que é a saúde pública.
Nesse sentido, o STF (Supremo Tribunal Federal) tem em suas mãos uma oportunidade histórica. Ainda nesse semestre deve ser retomado o julgamento sobre o Recurso Extraordinário nº 635.659, da Defensoria Pública de São Paulo, que discute a descriminalização do porte de drogas para consumo pessoal.
Esperamos que os ministros do Supremo assumam para a si a responsabilidade de corrigir essa distorção, deixando de punir usuários e abrindo caminho para uma política de drogas menos violadora, menos encarceradora e menos seletiva.
Jessica Carvalho Morris e Henrique Apolinário, respectivamente diretora-executiva e assessor do programa de Justiça da ONG Conectas Direitos Humanos.

Quando a verdade é afastada da conversa... / Valentina de Botas



Valentina de Botas: A moralização segundo a GH do Petrolão

A contínua defesa do indefensável por meios vis faz o sofrimento ensaiado dessa Gleisi Hoffmann reafirmar a substância autoritária da súcia lulopetista e respectivos discípulos

Por: Augusto Nunes  

Quando Gleisi Hoffmann questionou a moral do Senado para julgar Dilma Rousseff e admitiu que é investigada, me lembrei de que, no organograma da operação Custo Brasil deflagrada pela Polícia Federal, a senadora acusada de receber 1 milhão de reais em propina do petrolão é designada pelas inicias GH. Então, pensei na mulher que ousou desequilibrar-se de si e experimentou a massa repugnante expulsa da barata espremida na porta do armário do quarto da empregada e, então, saber de si. Atenção, o si não é eu: eu é somente – sem ser pouco – a moldura limitante do si.
Frequentemente, nos livros de Clarice Lispector, o banal deflagra acontecimentos internos que transformam as personagens que se (re)descobrem. Em “A paixão segundo GH”, tudo se dá quando ela entra no quarto da empregada depois de seis meses que esta se demitira. A incursão desconcertante pela linguagem simultânea à incursão pelo apartamento, até silenciar pensamento e código plasmados no eu como invólucro do qual o ser se liberta, culmina no nauseante ato finalmente indizível para que o ser seja.
Não bastava excluir as palavras e sepultá-las no silêncio sobretudo porque o silêncio cava palavras, portanto era necessário suspender o fluxo da linguagem/pensamento naquela ação nojenta e desestabilizadora. Essa refundação do ser no desfazimento da linguagem continua no livro “Água viva” publicado em 1973, nove anos depois de “A paixão…”, assim:  “(…) atrás do pensamento não há palavras: é-se, nesse terreno do é-se, sou puro êxtase cristalino; é-se, sou-me, tu te és”.
Mas não tente fazer isso em casa, por favor. Se você está mais ou menos organizado, quase resolvido, confortável com um mínimo de bagunça que a cabeça da gente precisa para funcionar (a minha, ao menos), então relaxe, aceite, agradeça reverente e aproveite a dádiva das inquietudes. Nada desse exibicionismo moderninho de sair da zona de conforto, a não ser que ela incomode como incomodava GH com toda aquela comodidade de uma vida que a impedia de se sentir viva. Do contrário, fique onde está, pois só você sabe o quanto andou até chegar aí.
Em GH, a tradução da angústia em náusea num trajeto fundindo alma e corpo, ou seja, o sofrimento de se desmanchar, refazer-se e descobrir-se no que se é revela-se como paixão em alusão ao martírio de Cristo como ato de amor em que o divino se revela – amor pela vida/existência, reconhecendo-a como Graça concedida ao inumano (a barata) e ao humano que talvez sejam ou participem de uma coisa só: o divino feito real num quartinho dos fundos.
Imaginei que no intervalo entre a fala da senadora e o nariz arrebitado a níveis estonteantes da canastrice para o documentário ficcional que os defensores de Dilma encenam, a GH do Petrolão teria a coragem de se transformar no que é, admitindo o que fez. Achei que, num impulso a que o sofrimento ou o amor impelem, ela reconheceria o lulopetismo como barata finalmente esmagada pelas leis e por um país enojado, com as antenas movidas ao ritmo agônico do fim, com a massa nojenta exposta que a senadora deglutiria reacomodando as próprias vísceras e libertando-se na epifania do invólucro vigarista rompido.
Não, mas, de certa forma, sim: a contínua defesa do indefensável por meios vis no vil espetáculo no Senado faz o sofrimento ensaiado dessa GH reafirmar a substância autoritária da súcia lulopetista e respectivos discípulos que jamais reconhecerão a legitimidade de nenhum juiz, instituição ou lei para os julgar. Como se, na sustentação do embuste, GH reafirmasse a porcaria que ela e o que defende compõem: um embuste.
Moral do Senado para julgar? Ora, para GH, moralização é subordinar as leis do país às do bioma lulopetista. Como no pensamento mágico, em que as palavras são mais potentes do que apenas substituir a coisa que nomeiam no discurso e passam a ser a própria coisa esgotando a realidade porque se transfiguram nela, numa prestidigitação em que a palavra “cachorro” morde, Dilma é honesta porque assim ela se diz e Lula é a alma mais honesta deste país porque assim ele se declara: se os lulopetistas dizem, assim é, não importa o que estabeleçam todas as leis.
Mas a palavra, coitadinha, não diz nada, quem diz é o acordo tácito entre quem fala e quem ouve. Na vida que temos para tocar, essa potência termina logo aqui, no discurso – o terreno onde a palavra deita e rola, faz e acontece. Então, assim como viver é melhor do que sonhar, pois, como disse Woddy Allen, sonhar é essencial e bom, mas é na vida vivida que se pode comer aquele bife, é lastimável que tanta potencialidade se esgote no discurso: falar que fará não é fazer, falar o que se é não é ser. Em pessoas de bem, isso pode ser só triste hesitação ou autoengano; nas farsantes, é só farsa mesmo.
A farsa lulopetista é, portanto, a expressão da incompatibilidade com o Estado de Direito Democrático porque o pior fenômeno da história da política brasileira é impermeável às leis, por isso a GH do petrolão grita, com seu sal insípido, a antonímia à civilização.
Não pretendi aproximar a magnífica Clarice Lispector da crônica de vida e morte do lulopetismo, os paralelos imperfeitos que tracei apenas forneceram a profilaxia de que preciso quando falo da súcia que ainda se impõe como tema. Penso que a vida é Graça, sim; é imensa; com assuntos infinitos e a política, pelo menos essa coisa abjeta em que ela se tornou sob o lulopetismo, nem é o meu preferido; e mesmo que por algum milagre todos os meus defeitos fossem eliminados, eu ainda seria esta mulher imperfeita que vê até no catastrófico lulopetismo coisas positivas para o Brasil, como a extinção do jeca soteriológico e a desmoralização da estúpida concepção esquerzoide de Estado viabilizada no gangsterismo de Estado.
Nas próximas horas, ainda seremos submetidos à grotesca encenação de Dilma Rousseff no Senado, esfregando na nossa cara que rouba até o protagonismo de um sofrimento que é todo do Brasil. Mas, em seguida, com uma pá de lixo de cabo bem comprido, recolheremos essa barata ao lixo e a cada dia, enquanto cerzirmos o país, ela sumirá mais um pouco das nossas falas, do nosso pensamento e das nossas vidas.

15 canções da história do Jazz / Revista Bula

http://www.revistabula.com/5433-as-15-maiores-cancoes-da-historia-do-jazz/
Clique, veja e ouça as músicas selecionadas



AS 15 MAIORES CANÇÕES DA HISTÓRIA DO JAZZ


Os sites Jazz24 e NPR Música fizeram uma enquete mundial para eleger as melhores canções de jazz em todos os tempos. Mais de 1500 canções foram citadas por cerca de 10 mil participantes. No topo da lista aparece “Take Five”, composição escrita por Paul Desmond e apresentada pelo The Dave Brubeck Quartet, no álbum “Time Out”, de 1959. “Take Five” foi o primeiro single de jazz da história a vender 1 milhão de cópias. O segundo lugar da lista ficou com “So What”, de Miles Davis, gravada no álbum “Kind of Blue”, também de 1959. Em terceiro lugar aparece “Take The a Train”, composta por Billy Strayhorn e gravada por Duke Ellington, no álbum “Uptown”, de 1952. A cantora brasileira Astrud Gilberto aparece na 9º posição com a canção “The Girl from Ipanema”, do álbum “Getz/Gilberto”, lançado em 1964 pelo violonista brasileiro João Gilberto e pelo saxofonista americano Stan Getz, com participação especial de Tom Jobim ao piano e Astrud Gilberto nos vocais de algumas faixas.
A lista traz ainda uma galeria de lendas como Thelonious Monk, Billie Holiday, John Coltrane, Benny Goodman, Charles Mingus e Weather Report.

Take Five, Dave Brubeck (1920 — 2012)

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So What, Miles Davis (1926 — 1991)

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