Postagem em destaque

NOTÍCIAS DE BRASÍLIA

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

"... Palavras iguais ditas por pessoas diferentes têm valor diferente", John Fields


Como? Eu e Renan achamos que a soma dos quadrados dos catetos é igual ao quadrado da hipotenusa? E agora?Resultado de imagem para imagem de triangulo irregular
O exibicionismo, na área do direito, de investigação, de polícia e afins nunca dá em boa coisa. Não será ele a fazer A ou B mais culpados ou menos. Mas pode, sim, atrapalhar. E muito!




Por: Reinaldo Azevedo 21/09/2016 às 4:51



Chega a ser engraçado! Alguns e algumas meliantes morais estão associando nas redes sociais as opiniões de Renan Calheiros (PMDB-AL) sobre a Lava Jato às minhas. Por quê? O presidente do Senado afirmou o seguinte nesta terça: “Eu acho que a Lava Jato é um avanço civilizatório, mas a Lava Jato tem a responsabilidade de separar o joio do trigo, acabar com esse exibicionismo, fazer denúncias que sejam consistentes. Acabar com o exibicionismo que nós vimos agora no episódio do ex-presidente Lula e vimos em outros episódios porque isso, ao invés de dar prestígio ao Ministério Público, isso retira prestígio do Ministério Público”.


Venham cá: se o Renan disser que a soma dos quadrados dos catetos é igual ao quadrado da hipotenusa, a gente faz com ele o quê? Concorda? Diz que um político atolado em acusações não tem o direito de citar o teorema de Pitágoras? Investiga para tentar chegar às suas intenções secretas?


Eu também acho que os procuradores têm de parar com o exibicionismo e têm de se abster de fazer política — é o caminho mais seguro para que os culpados sejam punidos. Será, então, que eu e Renan falamos movidos pelas mesmas intenções?


Eu não sou investigado. Renan é personagem, se não esqueci nenhum, de 11 inquéritos. É possível que as razões por que ele critica a Lava Jato sejam distintas das minhas, não é mesmo? Mas isso diria respeito às suas intenções. No que se refere, como diria Dilma, ao fato em si, dizer o quê? O exibicionismo, na área do direito, de investigação, de polícia e afins nunca dá em boa coisa. Não será ele a fazer A ou B mais culpados ou menos. Mas pode, sim, atrapalhar. E muito!


Tal opinião, diga-se, não está na boca só de Renan, não! Fiquem certos: quando um político experiente como ele vocaliza algo assim, é porque já percebeu que “o tema pegou”, especialmente nos meios jurídicos.

A força-tarefa precisa saber que não será o exibicionismo a condenar este ou aquele, mas as provas. E a prudência. Até porque, como se sabe, exceção feita ao caso de prisão preventiva, a primeira instância não manda ninguém para passar uma longa temporada na cadeia.

Questão de Madureza, jovens promotores!

http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/como-eu-e-renan-achamos-que-a-soma-dos-quadrados-dos-catetos-e-igual-ao-quadro-da-hipotenusa-e-agora/

Madrugada criminosa na Câmara Federal

http://noblat.oglobo.globo.com/geral/noticia/2016/09/manobra-na-camara-para-anistiar-caixa-dois-envolveu-psdb-e-pt.html

terça-feira, 20 de setembro de 2016

Mais do mesmo... Lula vira réu ! / Jornal Nacional

Edição do dia 20/09/2016
20/09/2016 21h31 - Atualizado em 20/09/2016 22h00

Moro aceita denúncia e Lula e dona Marisa se tornam réus na Lava Jato

Casal e mais 6 são acusados de corrupção e lavagem de dinheiro.
Força-tarefa diz que Lula recebeu vantagem indevida da OAS.






















O ex-presidente Lula se tornou, pela segunda vez, réu na Lava Jato. Ele, dona Marisa Letícia e mais seis pessoas vão responder pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.


A força-tarefa afirma que Lula recebeu vantagem indevida da OAS nos casos do triplex em Guarujá e no armazenamento de bens pessoais.

O ex-presidente Lula agora é réu na Lava Jato e terá de ficar frente a frente com o juiz Sérgio Moro para ser interrogado em Curitiba.
Ao aceitar a denúncia, Sérgio Moro fez, como de costume, um breve resumo do esquema de desvio de dinheiro da Petrobras, e relembrou que ex-executivos da OAS, entre eles o ex-presidente da empresa Léo Pinheiro, já foram condenados na Lava Jato.
O juiz Sérgio Moro ressaltou ainda que, nessa fase do processo, basta analisar se há justa causa e que a decisão de aceitar a denúncia não significa que os réus sejam culpados.
Segundo Moro, “tais ressalvas são oportunas pois o juiz não esquece que entre os acusados está um ex-presidente da República e, por conta disso, a aceitação da denúncia pode levar a celeumas, confusões de toda a espécie”.
Ainda segundo Moro, essas confusões devem acontecer fora do processo. E que durante o trâmite da ação penal o ex-presidente poderá exercer livremente a sua defesa e caberá à acusação produzir a prova acima de qualquer dúvida razoável de suas alegações.
Sobre a denúncia de corrupção e lavagem de dinheiro, Sérgio Moro lembrou a alegação do Ministério Público Federal que “o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva teria participado conscientemente do esquema criminoso, inclusive tendo ciência de que os diretores da Petrobras utilizavam seus cargos para recebimento de vantagem indevida em favor de agentes políticos e partidos políticos”.
Mas não se referiu ao ex-presidente como chefe do esquema de corrupção na Petrobras como afirmou o procurador Deltan Dallagnol ao apresentar a denúncia na semana passada.
Moro também afirmou que, ao contrário do que se esperaria da narrativa, o Ministério Público Federal não imputou ao ex-presidente o crime de associação criminosa.
A omissão, segundo o juiz, encontra justificativa plausível, pois esse fato está em apuração no Supremo Tribunal Federal, Brasília, que envolveria agentes que detém foro por prerrogativa de função.
Moro lembra que na denúncia do Ministério Público Federal estaria o recebimento de vantagem indevida da OAS através de dinheiro desviado de obras nas refinarias de Abreu e Lima, em Pernambuco, e Getúlio Vargas, no Paraná. O valor total da propina foi de R$ 87 milhões.
Segundo as investigações, a OAS pagou mais de R$ 3 milhões a Lula ao reformar e decorar o triplex de Guarujá e ao bancar o armazenamento de bens do ex-presidente.
Sobre o triplex em Guarujá, Sérgio Moro faz um resumo sobre a transação do imóvel desde que ele ainda estava sob responsabilidade da Bancoop e a transferência para a construtora OAS. Moro também apontou uma série de trocas de mensagens, indícios e delações para afirmar que “há razoáveis indícios de que o imóvel em questão teria sido destinado, ainda em 2009, pela OAS ao ex-presidente e a sua esposa, sem a contraprestação correspondente, remanescendo, porém, a OAS como formal proprietária e ocultando a real titularidade. Quanto às reformas e benfeitorias, há indícios de que se destinariam ao ex-presidente e à sua esposa também sem a contraprestação correspondente”.
O juiz Sérgio Moro também fez um breve relato sobre o armazenamento de bens pessoais do ex-presidente.
Segundo Moro, “relaciona a denúncia o custeio da armazenagem às propinas acertadas no esquema criminoso da Petrobras, o que revestiria o pagamento pela OAS dessas despesas de caráter criminoso. Não se trataria, portanto, de mera doação por desprendimento, mas de benefício recebido quid pro quo”, ou seja, em troca de algo.
Dona Marisa Letícia, mulher de Lula, também está entre os réus. No despacho desta terça-feira (20), Moro lamentou a imputação realizada contra dona Marisa Letícia e completou: “muito embora haja dúvidas relevantes quanto ao seu envolvimento doloso, especificamente se sabia que os benefícios decorriam de acertos de propina a sua participação específica nos fatos e a sua contribuição para a aparente ocultação do real proprietário do apartamento é suficiente por ora para justificar o recebimento da denúncia”.
Moro afirma ainda que, “por ora, o fato de que grande parte, talvez a maior parte, do faturamento do grupo OAS decorresse de contratos com a Petrobras, aliado ao comprovado envolvimento do grupo OAS no esquema criminoso que vitimou a Petrobras, tornam esses mesmos contratos uma provável causa e fonte dos supostos benefícios concedidos pelo grupo OAS, sem aparente contraprestação financeira, ao ex-presidente, como o apartamento no Guarujá e o custeio do armazenamento dos bens recebidos durante o mandato presidencial, o que, em tese, pode caracterizá-los como vantagem indevida em um crime de corrupção”.
E afirma que o argumento de que as supostas vantagens indevidas “recebidas pelo ex-presidente possam aparentar ser desproporcionais à magnitude do esquema, não justificaria a rejeição da denúncia, já que isso não descaracteriza o ilícito. E que é oportuno ainda não olvidar que há outras investigações em curso sobre supostas vantagens recebidas pelo ex-presidente”.

Além Lula, dona Marisa, Paulo Okamoto e Léo Pinheiro, outras quatro pessoas passaram a ser réus nessa ação.
O ex-presidente Lula é investigado pela Lava Jato em Curitiba também pelas reformas no sítio em Atibaia que o ex-presidente afirma não ser dele. Lula já é réu numa outra ação que está na Justiça Federal em Brasília, acusado de tentar atrapalhar as investigações da Lava Jato.
A defesa de Paulo Okamoto afirmou que as denúncias não tem provas ou justa causa e não poderia ter sido recebida; que não há corrupção ou vantagem ilícita no pagamento para a conservação de um acervo de ex-presidente; e que vai recorrer.

O Partido dos Trabalhadores e as defesas de Léo Pinheiro, Agenor Franklin e Fabio Yonamine não quiseram se manifestar.

O advogado de Roberto Moreira Ferreira afirmou que o próprio juiz Moro ressalva que há dúvidas consideráveis quanto ao dolo do cliente dele; e que Roberto Ferreira nunca teve qualquer envolvimento no esquema.

O JN não conseguiu contato com a defesa de Paulo Gorgulho.
Em Nova York, o advogado do ex-presidente Lula, Cristiano Zanin, criticou a decisão do juiz Sérgio Moro.
“Essa decisão não surpreende, diante do histórico de violações às garantias fundamentais já ocorridas e praticadas por esse juiz de Curitiba”, disse.

Notícias de levantar os cabelos vêm de Brasília / coluna de Claudio Humberto

COLUNA DE CLÁUDIO HUMBERTO

20 DE SETEMBRO DE 2016
A crítica do ministro Gilmar Mendes ao comportamento de Ricardo Lewandowski no conchavo do “fatiamento” do impeachment”, abriu uma crise no Supremo Tribunal Federal (STF). O desabafo de Gilmar, que preside o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), pode levar o STF a rever o acordo tácito de não deliberar sobre o fatiamento para não desautorizar Lewandowski, ainda que os ministros critiquem a medida.
  •  
  •  
  •  
Lewandowski se queixou a colegas das declarações de Gilmar, para quem “cada um faz de sua biografia o que quiser”.
  •  
  •  
  •  
Além de Gilmar Mendes, o ministro Celso de Mello, decano do STF, já havia criticado publicamente o “fatiamento” do impeachment.
  •  
  •  
  •  
Gilmar já havia chamado de “bizarro” o fatiamento: a Constituição vincula o impeachment à perda de direitos políticos por 8 anos.
  •  
  •  
  •  
Os ministros combinam que o STF não seria instância de recurso do impeachment, até porque é órgão julgador e não 

O apresentador de TV Roberto Justus parece levar a sério a lorota de que seria o “Donald Trump brasileiro”, porque certa vez protagonizou a versão brasileira do programa “Aprendiz”, imitação do show televisivo protagonizado pelo candidato republicano à presidência dos Estados Unidos. Pior é que Justus parece se orgulhar da comparação: ele estaria tentando se viabilizar, acredite, como candidato a presidente.
  •  
  •  
  •  
Justus tem assumido posições políticas. Antes do impeachment, disse que se Dilma voltasse ao cargo seria “a maior tragédia” para o País.
  •  
  •  
  •  
Por considerá-lo politicamente ingênuo, “bobo”, um ex-sócio de Roberto Justus acha que ele seria “uma tragédia” comparável à de Dilma.
Roberto Justus tentou conversar com o presidente Michel Temer, mas só foi recebido por assessores, no Planalto.
  •  
  •  
  •  

  •  
  •  
  •  
A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), investigada por corrupção tanto quanto o seu líder, o seu marido e tantos outros aliados seguiu à risca a orientação: apareceu no Senado vestindo vermelho. De vergonha?
  •  
  •  
  •  
O senadores petistas Ângela Portela (RR), Gleisi Hoffmann (PR), Humberto Costa (PE), Jorge Viana (AC) e Lindbergh Farias (RJ) ainda respondem a ações no Supremo Tribunal Federal (STF).
  •  
  •  
  •  
Roberto Justus tentou conversar com o presidente Michel Temer, mas só foi recebido por assessores, no Planalto.
  •  
  •  
  •  
O jornal financeiro inglês Financial Times, concluiu que “as acusações contra o ex-presidente Lula não têm motivação política”, mesmo com o “timing” da denúncia do MPF logo após o impeachment.
  •  
  •  
  •  

...o tour de Lula para apoiar candidatos a prefeito do PT começa pelo Nordeste, mas tem tudo para terminar em Curitiba.