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domingo, 9 de outubro de 2011

A diferença de tratamento judicial entre o público e o privado

Em poucos dias a empresa fabricante do Todinho foi fiscalizada, autuada e deverá receber multa por um acidente, possivelmente, fabril, mecânico. O produto exibia uma acidez notável que indicava a presença de  soda cáustica. Cada consumidor foi identificado. Foram 29 pessoas. Agora cada atingido está sendo cuidado por médicos, por iniciativa da empresa privada Pepsico que dará acompanhamento clínico correspondente ao transtorno que o Todinho impôs.

Em outro episódio, público, com um vídeo que prova o malfeito intencional, orgânico, cultural uma deputada federal Jaqueline Roriz recebe propina e guarda o dinheiro em sua bolsa: 50 mil reais. A cena foi mostrada em rede nacional de TV. Pelo ato indecoroso foi sugerido perda de mandato. Em seu julgamento pela Câmara de Deputados ela recebeu uma indulgência e permanece no seu cargo público de deputada...


Na mesma cidade, Brasília,  a deputada regional Eurides Brito tem o mesmo comportamento. Recebe sua parcela de mensal por um trabalho extracurricular e irregular do ponto de vista do funcionalismo público e embolsa 30 mil reais. 
Hoje só o You Tube tem registro desses atos indignos de um Legislador

Os atos das deputadas fizeram mais estragos na consciência moral de milhões de  brasileiros do que a correção médica do Todinho e seus inocentes consumidores  
Nota-se que o tratamento judicial é diferenciado

http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/empresa-recebe-autuacao-por-toddynho-alterado/n1597262275044.html

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