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sábado, 14 de janeiro de 2012

A Copa do Mundo de Futebol e as Olimpíadas de 2016 estão mexendo com as ideias e os valores amalucados dos nossos dirigentes políticos....

Governo acha que reforma do estádio para Copa deixará administração "difícil"

Governo do RJ quer privatizar Maracanã para Rio-2016; piscina pode virar estacionamento

O governo fluminense exige que duas quadras do ginásio do Maracanãzinho estejam disponíveis para o aquecimento de atletas durante os Jogos. Essas quadras, inclusive, têm que cumprir todas as especificações do COI (Comitê Olímpico Internacional), segundo o edital.
O documento determina também que as empresas ou pessoas físicas interessadas em administrar o Maracanã incluam em sua proposta um projeto de construção de um estacionamento com espaço para pelo menos 2.000 carros na área do complexo esportivo. Para isso, o governo abre a possibilidade para que o administrador do complexo ponha abaixo a pista de atletismo Célio de Barros e o parque aquático Júlio Delamare, e os construa em um outro terreno a no máximo 5 km de distância do estádio.
Outra exigência é a reforma do Maracanãzinho para que o ginásio possa receber grandes shows e eventos musicais. A manutenção dos direitos sobre as cadeiras cativas do estádio e de uso das tribunas de honra por autoridades também tem que ser garantida....
O edital para concessão do estádio, inclusive, cita essas reformas como uma das justificativas para a privatização. No documento, o governo informa que tem feito vários investimentos no Maracanã. Com isso, o estádio ganhará equipamentos de última geração e que a operação deles pela administração direta estadual será “difícil”.
De acordo com o edital, companhias ou pessoas físicas interessadas em assumir o controle do Maracanã têm que manifestar seu interesse por escrito ao governo do Rio de Janeiro até o final deste mês. Depois disso, elas terão dois meses para elaborar estudos que cumpram todos os requisitos do edital sobre a concessão.
O edital informa que o governo não está obrigado a conceder a administração do estádio aos que se propuserem a assumi-la. O documento também não traz uma previsão de data sobre quando o governo se manifestará sobre as propostas.

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