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segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Morre um revolucionário do esporte, Santafé !!! - Campos dá adeus a Hélvio Santafé Folha da Manhã Online

Cultura e Lazer - Campos dá adeus a Hélvio Santafé Folha da Manhã Online


Cultura e Lazer

Campos dá adeus a Hélvio Santafé

O escritor, cronista e técnico esportivo Hélvio Pessanha Guimarães Santafé, mais conhecido como Hélvio Santafé, faleceu na manhã deste domingo (14), em decorrência de uma parada cardiorrespiratória, após seis dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital dos Plantadores de Cana. Hélvio, que tinha 89 anos, se sentiu mal na segunda-feira (8) e foi encaminhado a uma unidade de saúde do município, onde recebeu atendimento e foi liberado. O mal-estar, entretanto, continuou, levando-o a ser hospitalizado na terça-feira (9). O velório teve início na tarde de domingo (14), no ginásio do Automóvel Clube, e o sepultamento ocorre na manhã de desta segunda-feira (15), no Cemitério do Caju.
Hélvio Santafé é autor dos livros “Ídolos do nosso esporte: A história esportiva de Campos” (1997), “Atafona vento nordeste” (1999), “Brummell, o society que vivi” (2002) e “Os bares do pontal” (2011), entre outros. Campista apaixonado por Atafona, estudou no Colégio Bittencourt e no Liceu de Humanidades de Campos. Formou-se em Educação Física pela Universidade do Brasil e cursou Economia na Escola Técnica de Campos e no Colégio Plínio Leite, em Niterói. Conhecido como primeiro colunista social de Campos, foi, também, professor de educação física.
No esporte, Hélvio se destacou como técnico de diferentes modalidades. Passou por times de futebol como o Goytacaz, o Americano, o Rio Branco, o Sapucaia e o Cambaíba e, durante muitos anos, comandou o time do Exército Brasileiro em Campos. Também treinou o time de natação do Automóvel Clube e times de basquete.
De acordo com o sobrinho, Cézar Guimarães, a perda é “irreparável”.
— Ele estava com a saúde fragilizada. Não lidava bem com a morte do filho, Hélvio Pessanha Guimarães Santafé Júnior, ocorrida no ano passado. Mas, diferente do filho, que teve um destino trágico, aqui lidamos, infelizmente, com a ordem natural das coisas — afirmou.
A.N.

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