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sábado, 2 de setembro de 2017

Notícias horrorosas de Brasília... / coluna de Cláudio Humberto

02 DE SETEMBRO DE 2017
Caiu como uma bomba na cúpula petista o acordo de delação para que Guido Mantega, ex-ministro de Lula e Dilma entregasse documentos sobre contratos do BNDES com a JBS/J&F. Líderes do partido estão à beira do colapso antecipando revelações. É que Mantega, além de presidir o BNDES, foi ministro do Planejamento de Lula, e depois ministro da Fazenda nos governos Lula e Dilma. Mantega também é apontado pela Odebrecht como operador da propina a partir de 2011.
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A delação de Mantega tem o potencial de ser tão avassaladora quanto a de Antonio Palocci, a quem teria substituído a frente do esquema.
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O petista ainda precisa explicar a operação das contas criadas no exterior e abastecidas pela empreiteira Odebrecht para Lula e Dilma.
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Mantega já externou sua insatisfação por ser investigado e já se disse sentir humilhado. “A minha vida virou um inferno”, afirmou.
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No centro da Lava Jato, Mantega presidiu o Conselho de Administração da Petrobras de 2010 a 2015 e também vai contribuir para o caso.
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Subjugado ao “pensamento único”, próprio de regimes autoritários, o Senado censurou um livro que questiona a política de cotas, demolindo suas justificativas. A censura ocorreu após a Secretaria de Editoração pedir “às instâncias de direção” avaliação de “conteúdo e conveniência” do livro Escravidão e Leis no Brasil. Era dezembro de 2016 e Renan Calheiros presidia o Senado. A censura chegou por escrito ao autor, Ibsen Noronha, admirado jurista brasileiro e professor em Coimbra.
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O coordenador de edições técnicas do Senado justificou a censura em carta: o “entendimento político” foi de que o livro não é “conveniente”.
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O “elevado grau de conhecimento do autor”, o “apuro” e a “clareza da exposição didática” foram destacados na carta de censura do Senado.
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Após a censura, também justificada pela “elevadíssima radicalização ideológica” no País, a editora Petrus publicou o livro de Ibsen Noronha.
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O procurador Ivan Marx, que pediu a absolvição de Lula na acusação de obstrução à Justiça, é o mesmo que o denunciou por tráfico de influência a serviço da Odebrecht em Angola. Ele também investiga a suposta conta de US$150 milhões da JBS para Lula e Dilma.
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Notas oficiais de genuíno corporativismo defenderam a decisão que garantiu liberdade ao tarado que ejaculou no pescoço de passageira de ônibus, em São Paulo. O sujeito já foi preso 16 vezes por atos assim.
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Há exatos dois anos, o então presidente da Câmara, Eduardo Cunha, desdenhava de um gesto de Dilma, levando o aliado Leonardo Picciani para seu governo. Dois meses depois, Cunha aceitaria o impeachment.
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O Paraná Pesquisas apurou que 35% dos brasileiros acima de 45 anos preferem que o PSDB continue apoiando Michel Temer. No cômputo geral, 55,6% acham que os tucanos devem abandonar o governo.
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Apesar da baixa popularidade do presidente Michel Temer e da permanência no partido de tipos como Renan Calheiros, o PMDB ainda é o partido com o maior número de filiados: 2,4 milhões
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Em 2014, consultado o Censo Escolar, o Tribunal de Contas da União (TCU) já verificava quantitativo “extremamente elevado” de professores públicos fora da sala de aula. São quase meio milhão de casos.
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A pelegada ligada aos bancários espalha que o governo vai privatizar o Banco do Brasil. E chama de “desmonte” a reestruturação destinada a reduzir custos e privilégios e a melhorar a eficiência do BB. Tudo lorota.
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As aparições de Lula diante de reduzidas plateias no Nordeste, e ser recebido em Campina Grande (PB) aos gritos de “Lula, ladrão, seu lugar é na prisão”, mostram que o reinado do petista parece no fim.
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...a CBF precisa explicar a “volta de Dunga” à Seleção no primeiro tempo contra o Equador, dia 31, em Porto Alegre.
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